segunda-feira, 1 de julho de 2013

A NECESSIDADE E URGÊNCIA DE CRIARMOS A ASSEMBLEIA NACIONAL DA GALIZA (distribuídas 1000 folhas às 12h00 do Domingo, 2 de Junho de 2013 na manifestação em Compostela contra a mina d'ouro de Corcoesto)


 

A necessidade e urgência de criarmos a Assembleia Nacional da Galiza vêm determinadas pelo que está a acontecer com esta manifestação contra o envenenamento da população galega com as substâncias que se libertarão através do dito Plano Mineiro do narcopresidente Feijó e a Junta da Galiza. É uma questão de VIDA OU MORTE da população civil como muitas outras que nos torna a todas as pessoas galegas VÍTIMAS DAS CRIMINOSAS E GENOCÍDAS políticas do PP. Num tal ensejo é precisa a UNIÃO DO POVO GALEGO, DE TODAS AS VÍTIMAS, e as suas organizações para a derrocada do PP, para salvarmos à Galiza, à Nação galega, cujo direito de autodeterminação está reconhecido nas leis internacionais, portuguesas e espanholas. A UNIÃO DO POVO GALEGO e as suas organizações é criarmos a ASSEMBLEIA NACIONAL DA GALIZA que integraria pessoas (qualquer pessoa), entidades (qualquer organização, associação legalizada ou não) e instituições (concelhos, deputações), SEM EXCLUIR NINGUÉM, para salvar a nacionalidade histórica que a Galiza é implementando o seu direito a decidir com a DERROCADA DO PP.

Isto evitaria a permanente DIVISÃO em que estamos embaçados fomentada pelo PP e o sistema monárquico espanhol com o seu ESTÉRIL E DANINHO parlamentarismo em que está atrapalhada a dita oposição política e mesmo sindical ou associativa numa VÃ E SUICIDA luta pelo voto que aniquila a UNIÃO DO POVO GALEGO, A SUA MOBILIZAÇÃO e eleva ao governo, graças a Deus, ao fascismo do PP.

Esta manifestação contra a mina d’ouro de Corcoesto e o que vem atrás não pode ter uns convocantes CENSURADOS E SUPLANTADOS  por uns oportunistas apoiantes a se fazerem donos de iniciativas que não são da sua propriedade. Um caso extremo é o da UPyD, um grupo de pessoas organizadas para exercerem RACISMO contra galegos e galegas em sentido pejorativo: têm que ser expulsos desta manifestação e de qualquer iniciativa mobilizadora do povo galego.

Outro caso não menos extremo é o dos partidos e sindicatos ditos da oposição a seguir a mesma metodologia que a empregue pelos infiltrados do PP, ditos representantes das Plataformas de Preferentes e Subordinadas: à convocatória de uma manifestação NACIONAL em Compostela respondem convocando à mesma hora e o mesmo dia, por exemplo, em Ferrol como é este o caso. Não podemos mais do que qualificar de Burla Branca kukluxkaneira o apelo do dito poeta Cortiças à população galega a participar em Ferrol entre as 11h00 e as 14h00 pendurando roupa na vala de Navantia, tudo convocado pela Burla Negra que quer salvar Ferrol e Navantia acompanhada de partidos e sindicatos ditos da oposição que por sua vez convocam em Compostela às 12h00 do mesmo dia. Os partidos e sindicatos que convocam em Ferrol pretendem ESVAZIAR a manifestação de Compostela: a própria militância e filiação tinha que os DESAUTORIZAR e a mais de um envia-lo prà sua casa a DIVIDIR o pão que se comem a conta de outras pessoas.

Patxi Vázquez, Beiras, Xavier Vence, Iolanda Dias, Aguión, Suso Seixo… não podem estar permanentemente nesse jogo sujo, miserável, nazi do discurso radical e defensor da UNIDADE do povo ou do proletariado galego no entanto SABOTAM, como neste caso e muitos outros, a UNIDADE. Eis o que nunca fazem: a UNIDADE MOBILIZADORA do proletariado dos estaleiros navais de Ferrol e Vigo. NUNCA UNEM o proletariado galego, o empregado e o não empregado. Convocam em 12 de Junho greve comarcal em Ferrol mas, por definição, a NÃO convocam em Vigo. NUNCA UNEM os Comités de Empresa da Galiza em Assembleias ou Conferências. É paradigma o caso do Xavier Vence que em 31 de Maio apoia a convocatória, NÃO CONVOCA, da mobilização internacional (de origem português, será isso?) para Sábado, 1 de Junho e relativamente à greve comarcal do dia 12 em Ferrol frisa que «deveria ser mais um passo cara à Greve Geral na Galiza» e também não convoca porque a culpa é de outros para além de pretender construir a UNIDADE [eleitoral] como a casa, pelo telhado. A UNIDADE CONSTRÓI-SE pela base convocando e falando com pessoas, entidades e instituições para criarmos a Assembleia Nacional da Galiza, a união do povo galego, união que clamam até os penedos dos nossos montes com a dor das suas feridas e destruição, BRADOS do nosso povo ABAFADOS pelo cinismo, o comodismo e os ingressos mensais em catorze pagas, da «nossa dirigência» que não passou nem passa fome, frio ou calor. E reparem que a UNIÃO DO POVO GALEGO na Assembleia Nacional da Galiza não chega. Eis o que faz falta: UNIR O POVO GALEGO-PORTUGUÊS na Assembleia Nacional da Galiza e Portugal para a DERROCADA DO CAPITALISMO a meio da INSURREIÇÃO.              
 
Em Compostela, Domingo, 2 de Junho de 2013

COMISSÃO PARA A REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL

 

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