PARA
TODOS POR IGUAL? Vejam que não. NUNCA uma mulher pode exercer o seu direito
LEGAL ao aborto no Hospital Arquiteto Marcide. A metade da população da área
sanitária tem PROIBIDO esse direito. Por que? Porque um fato de HIPÓCRITAS,
alegados defensores da VIDA, da sua boa VIDA, desde Perez de Mendanha pela
direita até Ferro pela esquerda, declararam-se OBJETORES e durante décadas se
veem negando a cumprir a lei do aborto VIOLANDO O DIREITO de cerca de cem mil
mulheres da área sanitária, dentre elas as suas próprias companheiras de
trabalho no H. A. Marcide. Para as mulheres, relativamente ao aborto, a
sanidade nem pública nem gratuita nem universal em A. Marcide.
As
entidades integrantes da Plataforma convocante desta manifestação não se querem
inteirar dos sofrimentos e danos causados a muitas mulheres da área sanitária
de Ferrol obrigadas a viajar para exercerem esse direito ao aborto, daí que não
reivindiquem o exercício desse direito em Arquitecto Marcide. Daí que na tabela
reivindicativa OCULTEM justo isto: o aborto, um direito legal conculcado à
metade da população que são mulheres.
Temos
de DENUNCIAR uma e outra vez a falta de COERÊNCIA de BNG-CIG ao integrar nas
suas fileiras o ginecólogo Ferro a VIOLAR o direito ao aborto das suas
companheiras de partido e sindicato para além da população feminina da área.
Não podemos CALAR o contraditório que resulta ouvir-lhes a Esquerda Unida,
PSOE, etc. grandes discursos em favor dos direitos das mulheres particularmente
ao aborto e não reivindicar o exercício desse direito em Arquiteto Marcide. Que
podemos dizer da Marcha Mundial das Mulheres a permitirem, sem o DENUNCIAR, um
status causado pelos objetores que IMPEDE às mulheres exercer esse direito em
A. Marcide. Ou os sindicatos CCOO-UGT, ou... Imaginam uma situação em que os
cirurgiões se declarassem objetores e deixassem de operar em A. Marcide? Ou os
anestesistas? Ou...?
Tudo
acontece, em nossa opinião, pela falta de DEMOCRACIA. O primeiro que tínhamos
que reivindicar e conseguir é a ELEIÇÃO DEMOCRÁTICA, pelos pacientes-utentes e
pessoal sanitário, da DIRIGÊNCIA de A. Marcide, centros de saúde... e esta
governar às ordens das pessoas que a elegeram.
ACABAR
COM A TIRANIA do partido governante que IMPÕE tipos como Facio... Quem é Facio?
É rico, é pobre? É democrata, é tirano? Ou é da aristocracia mega-médica que se
LUCRA derivando recursos públicos para a privada? Por que temos que estar
mantendo com os nossos impostos um Hospital Geral onde realiza consultas
PRIVADAS a máfia médica falangista? Por que não funciona o H. Naval na sua
totalidade ou encerram o Nóvoa Santos? Será devido a que o financiamento
público do H. Geral deixa de ser investido no Naval e Nóvoa Santos? Por que não
ocupamos o H. Geral? Não o pagamos nós? TORNEMOS PÚBLICO O H. GERAL!
Nós
achamos que entre mentres não governem os hospitais e a rede de saúde os
pacientes-utentes, não haverá DEMOCRACIA e os nossos direitos à seguridade,
bem-estar, saúde e VIDA NUNCA estarão garantidos, daí a importância de nos
organizarmos nos próprios hospitais, centros de saúde... fazendo assembleias
neles, elaborando tabelas reivindicativas, exigindo conhecer as contas, em que
se investe o nosso dinheiro, mobilizando-nos em defesa da VIDA, da nossa vida,
exigindo dos médicos, pessoal sanitário e autoridades sanitárias uma saúde
pública que não nos mate, um habitat que não nos mate: encarcerar os assassinos
que tudo poluem com substâncias venenosas ou cancerígenas, a terra, o mar, o
ar, a agua, os alimentos... tudo com as denuncias e estudos dos médicos
certificando a letalidade das ditas substâncias em pacientes concretos: morte
por cancro devido ao amianto, às dioxinas, furanos, arsénicos, linhas de alta-tensão,
«lodos tóxicos», etc. A solução integral está na DEMOCRACIA SOCIALISTA com a
derrocada do CAPITALISMO a meio da INSURREIÇÃO.
Em Ferrol, Quinta-Feira, 27 de
Junho de 2013
COMISSÃO PARA A
REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL
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