A
raPPosa no carreiro vinha em sentido contrário à operária e também ao
proletário. «Prietas» as filas, no raposeiro ressoava o canto das gamas de
vozes em harmonia com o gregoriano canto e o tenor Vence destaca-se, eleva-se,
sublima-se num agudo e sustido apelo para o Raposo Maior do Reino a quere-lo
INSUBMISSO e não quer VENCE A GALIZA INSUBMISSA.
As
vozes do raP[S]O[E]so que tem vergonha, da raPPosa Roda-a-bola-em-Angola que diz que vai «loitar pola
Galicia», da raPPosa «MINTIROSA» com discurso «proletário» [embora estas duas
últimas, na verdade, eram porcos pendurados pelo que seria o presunto, eram
porcos que fingiam serem raPPosas], a voz do raposo da construção naval militar
para Turquia e Qatar, muito perigoso raposo, a voz do raposo valedor do povo, a
voz do GRANDE raposo a lhe botar a culpa aos bancos, «banqueiros a prissão»
bradava, as vozes todas das raPPosas e raP[S]O[E]sos harmonizavam na peça de
que o Raposo Maior do Reino fosse ter com o Raposo Maior do Império para SALVAR
galinhas, galinheiro e Setor Naval.
O
raposo Vence ao pretender INSUBMISSO o Raposo Maior do Reino, na verdade,
queria-o SALVAR do seu afundimento provocado pela GALINHA INSUBMISSA E A GALIZA
INSUBMISSA que o acusavam de narcopresidente, narcointendente, narcosilente, narconãocomparecente,
acusavam-no a ele e ao Raposo Maior da Autonomia que diz que mesmo andavam no
banco HSBC com todo o podricalho mundial.
E
GALINHAS E GALIZAS revoltadas contra a raPPosa muitas coitas lhe criavam,
tantas, que mesmo o raposo valedor do povo prognoticava que o concerto não
acabaria de imediato, o gregoriano canto do raposeiro teria mais harmonias e
durante mais tempo para SALVAR galinhas, galinheiro e Setor Naval.
E
A GALINHA VELHA que nem para caldo servia e a GALINHA CHOCA e a GALIZA VELHA e
a GALIZA VIÇOSA E MOÇA que durante muito mais de três décadas RESISTIRAM o
raP[S]O[E]so, a raPPosa e o raposeiro UNIVERSAL conheciam o RABO DO RAPOSO e
não se confiavam...
E
eis que, de repente, a que vinha em sentido contrário no carreiro era a
formiga, e a formiga atómica, que com o canto da Vila Morena e o que Faz Falta
anunciava que o IMPERIALISMO E O COLONIALISMO NÃO PASSARÃO; a formiga no
carreiro vinha em sentido contrário na Santa Companha do Zeca Afonso a anunciar
FASCISMO NUNCA MAIS E SOCIALISMO a meio da INSURREIÇÃO.
Ortigueira, Sábado, 13
de Julho de 2013
COMISSÃO PARA A
REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL
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