A
Comissão para a Reunificação Nacional da Galiza e Portugal (http://galizaunidaportugal.blogspot.com)
criou-se em Compostela em 16 de Maio de 1998 para colocar a questão da Livre
Determinação, Independência e Soberania da Galiza nos foros internacionais
nomeadamente na ONU sob as premissas: 1. Português, LÍNGUA DA GALIZA 2. Galiza
e Portugal, NAÇÃO ÚNICA. FOI UMA CRIAÇÃO DA JUVENTUDE GALEGA, do mais avançado
da juventude galega em termos IDEOLÓGICOS e mesmo políticos. FOI CONSTRUÍDA
PELA JUVENTUDE DA GALIZA em concordância com a TRADIÇÃO histórica do nosso
pensamento mais avançado, mais REVOLUCIONÁRIO, mais marxista, mais PROLETÁRIO,
mais de classe, pensamento que inspira e cria a UNIÃO OPERÁRIA
GALAICO-PORTUGUESA, caso único... FOI FUNDADA POR UM GRUPO DE PESSOAS JOVENS
CONTRARIANDO O AMORFISMO POLÍTICO E A SUBMISSÃO IDEOLÓGICA AO BRUTAL
COLONIALISMO ESPANHOL E ÀS SUAS BURDAS PATRANHAS, tudo perfeitamente instalado
naquela altura e hoje em partidos políticos e sindicatos ditos nacionalistas
que nos seus programas políticos e sindicais submetiam e submetem o conceito de
Castelão «Portugal, a Galiza do além-Minho» à mais abjeta CENSURA muito daninha
para a luta da Galiza pela SOBERANIA. FOI ESTABELECIDA graças ao esclarecimento
IDEOLÓGICO do mais avançado da mocidade dita INDEPENDENTISTA. Independentismo
que reagiu VIOLENTAMENTE explicitando a sua vontade e agindo para EXTERMINAR o
pensamento que inspirou e inspira esta Comissão: A UNIDADE NACIONAL DA GALIZA E
PORTUGAL. Não foi possível porque não se pode EXTERMINAR a ideia que durante
séculos inspirou, hegemonizou a luta de classes e as lutas de libertação
nacional na Galiza e Portugal, na Península, na Europa; mesmo o abafamento e a
escravatura, a Doma e Castração da Galiza, possibilitaram a acumulação de
capital que o capitalismo precisava para ser construído segundo relata Carlos
Marx e desde o Tratado de Tordesilhas até hoje somos COLÓNIA UNIVERSAL em
identidade com Portugal.
Quinze
anos depois esta Comissão está aqui, nesta manifestação para a GALIZA UNIDA E
LIVRE. Não saudamos nada, não celebramos nada, APENAS pretendemos, com
conhecimento de causa, encorajar a inteligência, o vigor e o COMBATE da
juventude para romper a CENSURA, todas as CENSURAS, que proíbem a informação, o
estudo, o debate e a proclamação de que o melhor do nosso pensamento político e
não só foi, é e será arredor da luta pela UNIDADE NACIONAL DA GALIZA E
PORTUGAL.
REBELAMO-NOS,
em 1998 e agora, contra a brutalidade do império espanhol ao que acompanha a
língua para mais e mais nos ESPOLIAR de tudo o que temos e somos sobretudo a
ESPOLIAÇÃO IDEOLÓGICA E POLÍTICA, a ESPOLIAÇÃO da ideia «Galiza e Portugal,
NAÇÃO ÚNICA», a ESPOLIAÇÃO POLÍTICA de iniciativas de UNIÃO OPERÁRIA
galego-portuguesa, de iniciativas POLÍTICAS galego-portuguesas, de agrupações
políticas galego-portuguesas, de alianças POLÍTICAS galego-portuguesas, de
feminismo das proletárias galego-portuguesas contra as burguesas e o
patriarcado, de atividades políticas galego-portuguesas nas Juntas de
Freguesia, nos Concelhos, no Parlamento galego e espanhol, na Assembleia da
República, no Parlamento europeu, na Comunidade dos Países de Língua
Portuguesa, nos foros internacionais e na ONU. REBELAMO-NOS, em 1998 e agora,
contra as «esfinges» instaladas na referência permanente a Castelão e o Sempre
em Galiza sempre a NEGAREM, na teoria e na prática, o fulcro do pensamento
POLÍTICO de Castelão e do Sempre em Galiza «também é seguro que a Galiza e
Portugal juntar-se-ão algum dia», quer dizer, A UNIÃO NACIONAL DA GALIZA E
PORTUGAL. REBELAMO-NOS contra «lusismos, reintegracionismos» e outros
significantes e significados que ocultem, falsifiquem, neguem galego,
galego-português e/ou português; reivindicamos ALFABETIZAÇÃO, União no
Português na Galiza, o ferrolano-galego-português Ernesto Guerra Da Cal, com
passaporte português concedido por motivos POLÍTICOS; apelamos para SOLICITAR
passaporte português por motivos políticos, «somos portugueses porque somos
galegos». REBELAMO-NOS CONTRA A GALIZA DIVIDIDA, contra os divisores,
necessitamos a GALIZA UNIDA, a Assembleia Nacional da Galiza, pessoas,
entidades e instituições, sem excluir ninguém, que impede, dificulta Juárez e
os serviços secretos e de inteligência espanhóis CRIMINALIZAR, teriam de o
fazer com o povo galego, muito mais difícil. Alertamos contra Romasanta Pavón
(A. Escanho) e Garat Caramé (Arsenal Militar) em Ferrol, prontos ao GENOCÍDIO
para EXTERMÍNIO do povo galego insurrecto. Estamos certos de que um significativo número
de pessoas jovens que aqui se estão a manifestar concordam com as ideias que
inspiraram Castelão e o Sempre em Galiza, que inspiram esta Comissão,
continuaremos outros quinze, quarenta ou sessenta e seis anos sem a juventude
galega e a juventude portuguesa ROMPER IDEOLÓGICA, ORGANIZATIVA E POLITICAMENTE
a fronteira que divide o proletariado galego e português, a Galiza e Portugal,
ou surdirão grupos de IRREDUTÍVEIS «quatro pinguins» capazes de bater,
imbatíveis, os serviços espanhóis de inteligência e os seus relatórios acerca
do dito nacionalismo galego desde Branhas até hoje e o perigo latejante de
UNIDADE NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL? UNIR-SE-ÃO grupos de jovens galegos e
portugueses para defender, como reconhece Portugal (art. 7.3 CP), o direito à
autodeterminação e independência da Galiza e ao desenvolvimento bem como,
contra toda forma de opressão, o direito à INSURREIÇÃO para abrir caminho ao
SOCIALISMO? Publicitará a juventude portuguesa e galega que o afastamento da
Galiza de Portugal provem da falta de estudo da nossa TRADIÇÃO e da falta de
PLANO POLÍTICO dos que nos têm governado como escrevera Teófilo Braga?
Escreverá a juventude galego-portuguesa a História das Ideias Republicanas
Galego-Portuguesas? Proclamará a juventude galega e portuguesa que «nosso caso
É MUITO MAIS SIMPLES que o dos bascos e catalães» para UNIR a Galiza com
Portugal, como escrevera e reivindicara Castelão? PRIORIZARÁ a juventude galega
e portuguesa a sua UNIDADE ideológica, política e organizativa sobre as
alianças com bascos e catalães que INFERIORIZAM ou mesmo negam os direitos
nacionais da Galiza (vejam gara.net e seu RACISMO contra nós)? Contribuirá a
juventude galego-portuguesa para a derrocada do capitalismo financeiro representado
pelo megabanco JPMorgan cuja GUERRA contra o proletariado galego-português,
contra a Galiza, Portugal e a sua Constituição «garante de direitos operários»
e contra os países do sul da Europa está explicitada, foi proclamada? Nós
proclamamos a nossa confiança, esperança na juventude e a encorajamos para o
COMBATE num mundo emprenhado de revolução SOCIALISTA, nós proclamamos como
proclamara Lenine em 1917 ao regressar a Petrogrado: «a REVOLUÇÃO SOCIALISTA
MUNDIAL está a ponto de estalar». REVOLUÇÃO SOCIALISTA GALEGO-PORTUGUESA a meio
da INSURREIÇÃO.
Em
Compostela, Dia da Pátria, 25 de Julho de 2013
COMISSÃO PARA A
REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL
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