quinta-feira, 25 de julho de 2013

UMA CRIAÇÃO DA JUVENTUDE DA GALIZA (distribuídas 970 folhas às 20h00 da quarta-feira, 24 de Julho de 2013 na manifestação da juventude UNIDA em Compostela, ao tempo, às 20h40, o massacre nos caminhos de ferro com 79 vítimas)


 
A Comissão para a Reunificação Nacional da Galiza e Portugal (http://galizaunidaportugal.blogspot.com) criou-se em Compostela em 16 de Maio de 1998 para colocar a questão da Livre Determinação, Independência e Soberania da Galiza nos foros internacionais nomeadamente na ONU sob as premissas: 1. Português, LÍNGUA DA GALIZA 2. Galiza e Portugal, NAÇÃO ÚNICA. FOI UMA CRIAÇÃO DA JUVENTUDE GALEGA, do mais avançado da juventude galega em termos IDEOLÓGICOS e mesmo políticos. FOI CONSTRUÍDA PELA JUVENTUDE DA GALIZA em concordância com a TRADIÇÃO histórica do nosso pensamento mais avançado, mais REVOLUCIONÁRIO, mais marxista, mais PROLETÁRIO, mais de classe, pensamento que inspira e cria a UNIÃO OPERÁRIA GALAICO-PORTUGUESA, caso único... FOI FUNDADA POR UM GRUPO DE PESSOAS JOVENS CONTRARIANDO O AMORFISMO POLÍTICO E A SUBMISSÃO IDEOLÓGICA AO BRUTAL COLONIALISMO ESPANHOL E ÀS SUAS BURDAS PATRANHAS, tudo perfeitamente instalado naquela altura e hoje em partidos políticos e sindicatos ditos nacionalistas que nos seus programas políticos e sindicais submetiam e submetem o conceito de Castelão «Portugal, a Galiza do além-Minho» à mais abjeta CENSURA muito daninha para a luta da Galiza pela SOBERANIA. FOI ESTABELECIDA graças ao esclarecimento IDEOLÓGICO do mais avançado da mocidade dita INDEPENDENTISTA. Independentismo que reagiu VIOLENTAMENTE explicitando a sua vontade e agindo para EXTERMINAR o pensamento que inspirou e inspira esta Comissão: A UNIDADE NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL. Não foi possível porque não se pode EXTERMINAR a ideia que durante séculos inspirou, hegemonizou a luta de classes e as lutas de libertação nacional na Galiza e Portugal, na Península, na Europa; mesmo o abafamento e a escravatura, a Doma e Castração da Galiza, possibilitaram a acumulação de capital que o capitalismo precisava para ser construído segundo relata Carlos Marx e desde o Tratado de Tordesilhas até hoje somos COLÓNIA UNIVERSAL em identidade com Portugal.

Quinze anos depois esta Comissão está aqui, nesta manifestação para a GALIZA UNIDA E LIVRE. Não saudamos nada, não celebramos nada, APENAS pretendemos, com conhecimento de causa, encorajar a inteligência, o vigor e o COMBATE da juventude para romper a CENSURA, todas as CENSURAS, que proíbem a informação, o estudo, o debate e a proclamação de que o melhor do nosso pensamento político e não só foi, é e será arredor da luta pela UNIDADE NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL.

REBELAMO-NOS, em 1998 e agora, contra a brutalidade do império espanhol ao que acompanha a língua para mais e mais nos ESPOLIAR de tudo o que temos e somos sobretudo a ESPOLIAÇÃO IDEOLÓGICA E POLÍTICA, a ESPOLIAÇÃO da ideia «Galiza e Portugal, NAÇÃO ÚNICA», a ESPOLIAÇÃO POLÍTICA de iniciativas de UNIÃO OPERÁRIA galego-portuguesa, de iniciativas POLÍTICAS galego-portuguesas, de agrupações políticas galego-portuguesas, de alianças POLÍTICAS galego-portuguesas, de feminismo das proletárias galego-portuguesas contra as burguesas e o patriarcado, de atividades políticas galego-portuguesas nas Juntas de Freguesia, nos Concelhos, no Parlamento galego e espanhol, na Assembleia da República, no Parlamento europeu, na Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, nos foros internacionais e na ONU. REBELAMO-NOS, em 1998 e agora, contra as «esfinges» instaladas na referência permanente a Castelão e o Sempre em Galiza sempre a NEGAREM, na teoria e na prática, o fulcro do pensamento POLÍTICO de Castelão e do Sempre em Galiza «também é seguro que a Galiza e Portugal juntar-se-ão algum dia», quer dizer, A UNIÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL. REBELAMO-NOS contra «lusismos, reintegracionismos» e outros significantes e significados que ocultem, falsifiquem, neguem galego, galego-português e/ou português; reivindicamos ALFABETIZAÇÃO, União no Português na Galiza, o ferrolano-galego-português Ernesto Guerra Da Cal, com passaporte português concedido por motivos POLÍTICOS; apelamos para SOLICITAR passaporte português por motivos políticos, «somos portugueses porque somos galegos». REBELAMO-NOS CONTRA A GALIZA DIVIDIDA, contra os divisores, necessitamos a GALIZA UNIDA, a Assembleia Nacional da Galiza, pessoas, entidades e instituições, sem excluir ninguém, que impede, dificulta Juárez e os serviços secretos e de inteligência espanhóis CRIMINALIZAR, teriam de o fazer com o povo galego, muito mais difícil. Alertamos contra Romasanta Pavón (A. Escanho) e Garat Caramé (Arsenal Militar) em Ferrol, prontos ao GENOCÍDIO para EXTERMÍNIO do povo galego insurrecto.  Estamos certos de que um significativo número de pessoas jovens que aqui se estão a manifestar concordam com as ideias que inspiraram Castelão e o Sempre em Galiza, que inspiram esta Comissão, continuaremos outros quinze, quarenta ou sessenta e seis anos sem a juventude galega e a juventude portuguesa ROMPER IDEOLÓGICA, ORGANIZATIVA E POLITICAMENTE a fronteira que divide o proletariado galego e português, a Galiza e Portugal, ou surdirão grupos de IRREDUTÍVEIS «quatro pinguins» capazes de bater, imbatíveis, os serviços espanhóis de inteligência e os seus relatórios acerca do dito nacionalismo galego desde Branhas até hoje e o perigo latejante de UNIDADE NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL? UNIR-SE-ÃO grupos de jovens galegos e portugueses para defender, como reconhece Portugal (art. 7.3 CP), o direito à autodeterminação e independência da Galiza e ao desenvolvimento bem como, contra toda forma de opressão, o direito à INSURREIÇÃO para abrir caminho ao SOCIALISMO? Publicitará a juventude portuguesa e galega que o afastamento da Galiza de Portugal provem da falta de estudo da nossa TRADIÇÃO e da falta de PLANO POLÍTICO dos que nos têm governado como escrevera Teófilo Braga? Escreverá a juventude galego-portuguesa a História das Ideias Republicanas Galego-Portuguesas? Proclamará a juventude galega e portuguesa que «nosso caso É MUITO MAIS SIMPLES que o dos bascos e catalães» para UNIR a Galiza com Portugal, como escrevera e reivindicara Castelão? PRIORIZARÁ a juventude galega e portuguesa a sua UNIDADE ideológica, política e organizativa sobre as alianças com bascos e catalães que INFERIORIZAM ou mesmo negam os direitos nacionais da Galiza (vejam gara.net e seu RACISMO contra nós)? Contribuirá a juventude galego-portuguesa para a derrocada do capitalismo financeiro representado pelo megabanco JPMorgan cuja GUERRA contra o proletariado galego-português, contra a Galiza, Portugal e a sua Constituição «garante de direitos operários» e contra os países do sul da Europa está explicitada, foi proclamada? Nós proclamamos a nossa confiança, esperança na juventude e a encorajamos para o COMBATE num mundo emprenhado de revolução SOCIALISTA, nós proclamamos como proclamara Lenine em 1917 ao regressar a Petrogrado: «a REVOLUÇÃO SOCIALISTA MUNDIAL está a ponto de estalar». REVOLUÇÃO SOCIALISTA GALEGO-PORTUGUESA a meio da INSURREIÇÃO.            
Em Compostela, Dia da Pátria, 25 de Julho de 2013

COMISSÃO PARA A REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL

 

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