Por muito que a Galiza fosse qualificada de filha
impudica da Espanha, por muito que Castelão no Sempre em Galiza combatesse o
secular RACISMO espanhol contra os galegos, por muito que o RACISMO contra nós
seja institucional (deputada Rosa Diez-presidente ZP, presidente da
Generalitat, presidente do governo basco), por muito que Aznar, presidente do
governo espanhol, proclamasse que «LADRAMOS nuestro resentimiento por las
esquinas», por muito que o fedor RACISTA seja capaz de produzir a
monstruosidade do Alvia e as suas VÍTIMAS e três da Audiência Provincial de A
Crunha garantir a IMPUNIDADE dos culpáveis de RENFE-ADIF, NUNCA, NINGUÉM, é
capaz de se instalar na mentalidade e ideologia dos inimigos do povo galego, da
Galiza, para saber qual o conceito que têm de nós e que inspira TODOS os seus
atos ou inações contra nós.
A sentença do Prestige parte da consideração de o povo
galego ser IMBECIL, CRETINO e que se merece tudo o que lhe chove ou lhe
dilúvia, parte da consideração de que o povo galego é passivo e que não se
REBELARÁ contra nada do que lhe botem. Ideias TODAS permanentemente INOCULADAS
nas mentes e nos corações dos galegos e das galegas, INTOXICAÇÃO que produz uns
efeitos LETAIS em termos do auto-aniquilamento que nos fazem padecer. Em
quadros como este onde as agressões contra o proletariado, o povo galego e a
Galiza não têm qualquer limite é da maior importância COMBATER a ideologia, as
atitudes e os factos, sobretudo a falta deles, dos que se proclamam DEFENSORES
do povo galego para a cada pouco, permanentemente, atraiçoar a CAUSA E O
COMBATE dos condenados da Terra, o povo galego, contra um poder COLONIAL tão
UNIVERSAL como o do «rabo» que mostra o petroleiro Prestige, rabo, com certeza,
que OCULTA Portugal a derrotar as MENTIRAS de Rajoy com a VERDADE do Augusto
Ezequiel do Instituto Hidrográfico português.
COMBATER significa contar VERDADES elementares: se se
passaram onze anos e se a sentença garante IMPUNIDADE AOS RACISTAS capitaneados
por Aznar-Rajoy-Fraga do PP, os continuadores do franquismo, tudo foi devido ao
«LETARGO ATIVO» que a dirigência do BNG DECRETARA para a Plataforma Cidadã
«Nunca Mais», quer dizer, MATAR «Nunca Mais» e a MOBILIZAÇÃO do povo galego que
atingira em 1 de dezembro de 2002 as 300.000 pessoas em Compostela segundo Le
Monde. Todo um processo que permanece OCULTO, como OCULTAM a Reconversão de
ASTANO, para que não se veja a traição do BNG em «Nunca Mais» e na Conselharia
de Indústria com Fernando Blanco. Em 21 de novembro de 2002, reivindicar
«ASTANO construir petroleiros de casco DUPLO» foi assumido por «Nunca Mais» a
proposta nossa. Se nós fomos DENUNCIAR O CRIME do Prestige ao Alto Comissionado
dos Direitos Humanos da ONU em Genebra, a dirigência do BNG foi a Bruxelas com
um vasto relatório elaborado por Xavier Vence dos danos causados à Galiza pelo
petroleiro, relarório que justamente OCULTA, OMITE a questão de «ASTANO
construir petroleiros de casco DUPLO», trinta anos de danos permanentes à
Galiza, trinta anos sem construir um barco propiciando a navegação de
petroleiros mono casco de mais de vinte anos, sucata letal para a VIDA das
nossas costas.
A INDIGNAÇÃO do povo galego e não só causada pela
sentença do Prestige não tira do seu LETARGO a «Nunca Mais» que se limitou a
uma convocatória de mobilização em cada cidade. Não se lhes ocorre convocar uma
Assembleia Nacional da Galiza para uma grão manifestação em domingo, 1 de
dezembro de 2013 em Compostela e não se lhes ocorre porque o primeiro que
fizeram para MATAR «Nunca Mais» foi matar o seu espírito, o espírito de «Nunca
Mais»: a Assembleia Nacional da Galiza que sempre tinha como resultado GRANDES
MOBILIZAÇÕES, uma grande recuperação da autoestima do povo galego e da estima
que nos tinham os forâneos. O espírito de «Nunca Mais» é muito superior ao
espírito de Rio Torto que transforma uma Assembleia Nacional da Galiza numa
Iniciativa Galega. O espírito de «Nunca Mais» na Assembleia Nacional da Galiza
teve uns resultados ÓTIMOS para UNIR o povo galego e achegar a liberdade da
Galiza, a UNIÃO com Portugal, a mobilização, a solidariedade e a autoestima até
ao «LETARGO» decretado pela dirigência do BNG. Eis porque todo o tempo estamos
a reivindicar o espírito de «Nunca Mais» materializado na Assembleia Nacional
da Galiza, pessoas, entidades e instituições, sem excluir ninguém, para a
DERROCADA dos banqueiros e os seus governos do PP a meio da INSURREIÇÃO.
Em
Ferrol, sexta-feira, 15 de novembro de 2013
COMISSÃO
PARA A REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL
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