sábado, 2 de novembro de 2013

A INFERIORIZAÇÃO DA GALIZA (distribuídas 500 folhas às 5h30-7h10 da quinta-feira, 17 de outubro de 2013 na porta da Bazan rua Taxonera)


 

A inferiorização do povo galego é a inferiorização das suas lutas de libertação nacional: é um travão ideológico que IMPEDE de facto qualquer desenvolvimento da luta que ponha em perigo o poder monárquico espanhol na Galiza.

Os primeiros e principais INTOXICADORES com esta ideia são os poderes monárquicos espanhóis particularmente os média com campanhas de permanente RACISMO contra nós e permanente e radical CENSURA das nossas lutas (Corcoesto): os seus letais efeitos evidenciaram-se no massacre anunciado de Angróis.

Contribuem para o mesmo bascos e catalães cujo capital financeiro a espoliar à Galiza junto com o espanhol produz os mesmos monumentos de RACISMO E CENSURA contra «gallegos», significante associado nos seus média a qualificativos negativos e a fascismo, franquismo, GAL...

Interiorizam esta ideia na Galiza muitas pessoas, entidades e instituições; o caso do BNG é paradigmático: «IRRELEVÂNCIA POLÍTICA da Galiza», «FALTA DE PESO POLÍTICO da Galiza face Catalunha e Euskadi», «Em Euskadi e na Catalunha o nacionalismo tem uma MAIOR vertebração social e fortaleza histórica mais assentada e... cumpriram outras funções dentro do Estado espanhol», «o papel dos deputados é transladar e dar solução aos problemas do povo galego»...

A irrelevância e a falta de peso político é a da dirigência do BNG e não apenas pela sua miséria ideológica NEGANDO que a relevância e peso político da Galiza reside na sua organização e mobilização em favor da UNIDADE NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL e que a vertebração social e a fortaleza histórica da luta por essa UNIDADE sentou no chão o poder monárquico espanhol pondo-o em perigo, sempre, de desaparecer.

Daí que o «papel» dos deputados e as deputadas galegas não seja translado nem solução dos problemas do povo galego, o seu labor fulcral é organizar e mobilizar as classes trabalhadoras que assumirão a sua libertação nacional aquando a dirigência do BNG e não apenas ASSUMA, e deixe de FALSIFICAR, o pensamento de Castelão no Sempre em Galiza: A UNIDADE NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL.

O labor fulcral de deputados e deputadas é fazer em Lisboa, na Assembleia da República da Galiza Sul, muito mais do que estão a fazer em Madrid, no Congresso espanhol. O labor fulcral da dirigência do BNG e não apenas não é o debate EU sim, EU não, É CONSEGUIR CANDIDATURAS GALEGO-PORTUGUESAS AO PARLAMENTO EUROPEU rompendo a circunscrição espanhola, coisa que tinham que fazer bascos e catalães e os irlandeses a inglesa: IMPOR a circunscrição nacional própria ultrapassando fronteiras.

A atividade fulcral dos deputados e as deputadas galegas é conseguir que a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa defenda o direito de autodeterminação da Galiza como defendeu o do Timor Leste com os resultados conhecidos. Isso é que é relevância e peso político da Galiza. Porque em Euskadi e na Catalunha o nacionalismo tem um MAIOR FINANCIAMENTO a conta do que nos ROUBAM a nós os seus capitalistas financeiros incluindo Juan Luis Arregui Ciarsolo de ENCE que fez o maior EUCALIPTAL em Portugal.

Eis o fulcro de TUDO na Galiza: Portugal. Em Sábado, 19 de Outubro marcharemos pelo Emprego, por Abril, para Salvar à Galiza, contra a exploração e o empobrecimento, na Galiza e em Portugal: em Compostela, na ponte do Infante no Porto e na ponte 25 de Abril em Lisboa. Nem as convocantes CIG e CGTP contam uma da outra e outra da uma embora em 20 de Setembro estivera a Comunidade SINDICAL dos Países de Língua Portuguesa reunida em Lisboa para Educação no Desenvolvimento e a CIG a participar sem que a bandeira da Galiza aparecesse no cartaz anunciador em que apareciam as bandeiras das oito repúblicas da dita Comunidade: «minha mãe tinha vergonha da gente que vem da Feira»... Vergonha não é o que sente o governo português de Passos Coelho ao querer PROIBIR a passagem da Marcha por Abril pela ponte 25 de Abril, é MEDO do governo espanhol do PP que tenta EVITAR o impacte da EVIDENTE E COINCIDENTE MOBILIZAÇÃO PROLETÁRIA GALEGO-PORTUGUESA que nós saudamos e apelamos para a GALIZA UNIDA estar em Compostela em Sábado, 19 de Outubro. Mobilização proletária galego-portuguesa que tem de alastrar para os estaleiros navais de Ferrol, Vigo, Viana do Castelo, Setúbal com ASTANO E LISNAVE por bandeira.

O Concelho de Rio-Torto convoca uma Assembleia Nacional da Galiza contra a política do PP para matar doentes e incapazes e nós concordando com a convocatória colocamos a questão de se o labor fulcral dos deputados e deputadas de AGE, BNG, PSOE, o seu dever de UNIR À GALIZA, não é convocar no Parlamento de Compostela uma Assembleia Nacional da Galiza para a defesa dos direitos proletários e nacionais da Galiza com a derrocada do PP. Com certeza que é o que cumpre e urge, imitando a Assemblea Nacional Catalana, o que Feijó não quer, para acabar com a INFERIORIZAÇÃO DA GALIZA exercendo o direito e o dever da INSURREIÇÃO.              
 
Em Ferrol, quinta-feira, 17 de Outubro de 2013

COMISSÃO PARA A REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL

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