O
perigo para a Espanha UNA, GRANDE E LIVRE, durante séculos, veu da
existência de Portugal, a Galiza sul INDEPENDENTE, veu da
Independência de Portugal. E se assim foi durante séculos, é-o
também no presente e será também no futuro. Isso, Portugal, torna
à Galiza e a sua luta de libertação nacional e social, como o
primeiro e mais lacerante perigo para a existência da UNIDADE da
Espanha, da sua monarquia e sobretudo do seu MERCADO.
Afirmamos
esta VERDADE contra a falsa CATEGORIZAÇÃO, produto do miserável,
ignorante e insolidário chovinismo de nação avassalada, que estão
a fazer bascos e catalães, sempre em superioridade, na sua luta de
libertação nacional, SOBRE A GALIZA e o povo galego numa sorte de
RACISMO e inferiorização assumida por muito do melhor que temos em
primeira linha de COMBATE pela nossa liberdade nacional e social.
Agora,
Otegui «descobre» que os bascos têm muitas lições a aprender da
Catalunha; da Galiza não manifesta ter nada a aprender embora nós
já tenhamos reiteradamente protestado contra a dirigência política
e sindical galega e não só pela sua CRIMINOSA negativa a CRIAR a
Assembleia Nacional da Galiza mesmo muito antes de que fosse criada a
Assemblea Nacional Catalana, a UNIÃO DO POVO CATALÃO, que «por
arte de magia» foi capaz de mobilizar não menos de 1,6 milhões de
pessoas; e reparem na «magia» das palavras: uma outra ASSEMBLEIA,
desta feita de docentes, foi capaz de mobilizar ESPANTOSAMENTE uma
outra parte da UNIÃO DO POVO CATALÃO em Maiorca. E levamos anos e
anos e anos repetindo o mesmo contra os piores cegos que não querem
ver que na Galiza desde que criamos a Plataforma Cidadã «Nunca
Mais» eramos os melhor posicionados para criar a Assembleia Nacional
da Galiza, a UNIÃO DO POVO GALEGO, para ultrapassar a mobilização
de 300.000 pessoas de 1 de dezembro de 2002, vão lá onze perdidos
anos pela RADICAL negativa da dirigência política e sindical
galega, nomeadamente o BNG, sempre prontos para o pacto com o
inimigo, o fascismo que aninha no PP, e sempre a sabotar a criação
da Assembleia Nacional da Galiza, a UNIÃO DO POVO GALEGO, e a sua
MACIÇA MOBILIZAÇÃO, a sua MOBILIZAÇÃO NACIONAL.
Mobilização
nacional CONTRA OS INCÊNDIOS que sabotaram IMPEDINDO-A de facto.
Desde o 30 de agosto em que alguns apeláramos para em 22 de setembro
levantar à Galiza contra a política incendiária e os incendiários
encabeçados pelo Feijó, a dirigência do BNG encabeçada por Vence
SABOTOU esta hipótese cometendo o CRIME de elevar ao Olimpo dos
Deuses Celtas o calcinado Monte Pindo sobre o arrasamento
INCENDIÁRIO, a paisagem luar, tornar à Idade de Pedra, à Galiza,
matando, portanto, a mobilização nacional da Galiza com a
mobilização local de Carnota-Monte Pindo. Nós apelamos para todas
aquelas pessoas e organizações que assistiram aos trabalhos feitos
em 30 de agosto, reuniões de 11 de Setembro (local CIG-Compostela),
13 de Setembro (local SLG-Compostela) e trabalhos e reuniões
posteriores até à manifestação de 29 de setembro para fazerem
analise do acontecido e difundí-lo na manifestação prevista para 6
de outubro em Compostela que nós pretendemos vãmente maior do que
as catalãs.
E
passando da defesa da Galiza contra a GUERRA INCENDIÁRIA para a
defesa da Galiza contra a GUERRA IDEOLÓGICA à que nos submetem com
INFERIORIZAÇÃO assumida na primeira linha do nosso COMBATE, temos
de dizer COM FIRMEZA que isso acontece pelo abandono da questão
fulcral, da questão ESTRATÉGICA: A UNIDADE NACIONAL DA GALIZA E
PORTUGAL.
Não
podemos dizer que a Galiza NÃO é questão de Estado e a Catalunha e
Euskal Herria SIM porque estamos a falsificar muita coisa e a perder
muita mais; perdemos a nossa auto-estima, a nossa capacidade de
combate, a confiança em nós próprios e no proletariado e no povo
galego, perdemos o combate UNIDO da Galiza e Portugal, perdemos a
estima e a confiança do proletariado e do povo português mesmo das
suas instituições... E a perda é ainda muito maior porque estamos
a perder a força que nos dá a Comunidade dos Países de Língua
Portuguesa, COMUNIDADE e língua portuguesa que não têm bascos nem
catalães.
Força
ESTRATÉGICA demonstrada porque a Galiza e o Timor Leste foram os
únicos países que receberam da CPLP o reconhecimento e o trato que
VISAVA para a INDEPENDÊNCIA. Conseguida no caso do Timor Leste e
ABAFADA por Aznar-Alonso Dezcallar-Fraga para a Galiza no próprio
seio da CPLP em 1997 (18 de Julho). Força ESTRATÉGICA demonstrada
em 1980 com as Normas Ortográficas da Comissão de Linguística da
Junta da Galiza presidida por Carvalho Calero, Capitão-Mor do
PORTUGUÊS na Galiza nomeado pelo Mariscal da Galiza livre, Portugal,
Ernesto Guerra da Cal, ABAFADA em 23 de fevereiro de 1981 junto com a
força PROLETÁRIA ESTRATÉGICA DE ASTANO: revejam e analisem a
sequência temporal Estatuto dos 16-Estatuto dos
6-referendo-golpe-eleições autonómicas: abafamento do permanente
perigo português da Galiza e até hoje.
Força
ESTRATÉGICA que o inimigo, o falangismo espanhol, DIMENSIONA com a
GUERRA DE DESPRESTÍGIO a que nos submete com a colaboração
necessária do feminismo de canhoneira e outras gamas de ditos
feminismo, independentismo, nacionalismo, parlamentarismo e
sindicalismo: passamos na sequência das três últimas décadas de
«violadores» a «maltratadores» e de «maltratadores» para
«pederastas», tudo por defender a proletária UNIDADE NACIONAL DA
GALIZA E PORTUGAL, O SOCIALISMO E A INSURREIÇÃO.
Em Ferrol,
quarta-feira, 2 de outubro de 2013
COMISSÃO
PARA A REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL
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