sábado, 2 de novembro de 2013

CAPITALISMO É DESEMPREGO (distribuídas 1000 folhas às 12h00 na manifestação da CIG contra o desemprego, 800 assistentes, em Compostela )


 

Não pode haver capitalismo sem desemprego como sem proletariado não pode haver capitalismo. Qualquer pessoa que abra O Capital de Marx encontrará estas ideias e muitas outras para alumiar as cabeças no tempo que estamos a viver: ler O Capital de Carlos Marx é um dever INESCUSÁVEL.

Se o capitalismo tomar a forma de EXPLORAÇÃO COLONIAL UNIVERSAL como é o caso da Galiza o desemprego acentua-se, não tem qualquer limite, é infinito, é um saco sem fundo, como o fascismo do PP e o colaboracionismo da dita oposição sindical e política. É só ALERTAR acerca da entrega às máfias norte-americanas (como foi EVO Banco obsequiado às máfias SIONISTAS norte-americanas) de Nova Galicia Banco que suporta o 40 % do financiamento da economia galega: se a máfia recetora de NGB deixar de financiar a economia da Galiza em muito pouco tempo passaríamos de cerca de 300.000 para meio milhão ou 600.000 pessoas sem emprego: COMERÍAMO-NOS UNS AOS OUTROS...

Hoje estamos a mobilizar-nos em Compostela convocados pela CIG para SALVAR À GALIZA, contra o desemprego e também em Portugal estão a se mobilizar convocados pela CGTP para Marchar por Abril e contra a exploração e o empobrecimento, que produz o desemprego. Na Ponte do Infante no Porto e na Ponte 25 de Abril em Lisboa; nesta cidade o governo de Passos Coelho PROIBIU a marcha a pé pela ponte. Chama a atenção que nem a CIG informe acerca de Portugal nem a CGTP acerca da Galiza. Continuamos VIRADOS DE COSTAS: nem União Operária Galaico-Portuguesa, nem povos irmãos, A FRATERNIDADE, nem internacionalismo proletário...

Há muito tempo que se vem definindo Portugal como «o país colonizador, COLONIZADO», «a posição periférica de Portugal no seio do sistema capitalista» «Portugal a periferia de um centro que tem a dívida externa como principal mecanismo de PODER». Qual CENTRO? O Reino da Espanha que, em nossa opinião, está a COLONIZAR não apenas Portugal mas também as repúblicas que integram a CPLP, Brasil, Angola, Moçambique para EVITAR uma Galiza integrada na CPLP. Tudo, achamos, cria um quadro onde a Comunidade SINDICAL dos Países de Língua Portuguesa, em que a CIG é membro de pleno direito, pode ser uma possante alavanca para o combate contra o desemprego capitalista que se está a desenvolver na Galiza, em Portugal, na Europa e no mundo inteiro. A CIG está na melhor posição para conseguir que a CSPLP-CPLP defendam o direito de autodeterminação e independência da Galiza, acabando com a RIGOROSA PROIBIÇÃO que a Espanha impõe a Portugal e à CPLP em tudo o relativo à defesa dos direitos da Galiza; posição da CIG que tem de obrigar às ditas forças soberanistas a trilhar as vereias que marcou Castelão: UNIR as duas Galizas deslocadas, UNIR A GALIZA COM PORTUGAL. Obrigar deputados e deputadas a defenderem, diz que, a Galiza nos parlamentos de Compostela e Madrid o façam com mor intensidade na Assembleia da República da Galiza Sul, na CPLP, no Parlamento Europeu e na ONU particularmente as pessoas desempregadas. Forçar CANDIDATURAS galego-portuguesas ao Parlamento Europeu, rompendo a circunscrição espanhola, eliminando a fronteira que não é – o mesmo deviam fazer bascos, catalães e irlandeses com a inglesa.

Porque o DESEMPREGO na Galiza e Portugal é fundamentalmente devido à RIGOROSA PROIBIÇÃO DE CONTRATAR E CONSTRUIR TRANSPORTE MARÍTIMO EM BENEFÍCIO DOS INTERESSES norte-americanos de lhe dar o monopólio à Coreia do Sul para manter a sua GUERRA contra o COMUNISMO da Coreia do Norte. Convidamos a entrar nas web de Samsung (Hyundai ou Daewoo) Heavy Industries e comparar os estaleiros navais coreanos com os galego-portugueses: tudo o desenvolvimento por eles alcançado em três décadas foi sobre a ruína dos nossos particularmente ASTANO e LISNAVE e agora, com o Reino da Holanda como aríete, todos, desde o rio Návia até ao Guadiana. Daí a importância que nós entendemos tem a luta contra a PROIBIÇÃO DE CONSTRUIR BARCOS em Ferrol-Vigo-Viana do Castelo-Setúbal, luta sob a bandeira de ASTANO-LISNAVE. Porque esta PROIBIÇÃO arrasta ao abismo a JUVENTUDE galego-portuguesa, com estudos universitários ou sem eles, forçando-a ao ÊXODO SECULAR DA EMIGRAÇÃO E A ESCRAVATURA; em nossa opinião não há mais alternativa do que um posto de combate contra o CAPITALISMO COLONIAL ESPANHOL criando o mais forte e UNIDO exército proletário galego-português, a começar por criarmos a Assembleia Nacional da Galiza, imitando à Catalana embora mais carregada de proletariado, o que Feijó não quer, e a Assembleia Nacional da Galiza e Portugal: a juventude galego-portuguesa não tem mais futuro que se virar, se revirar, o reviralho, para UNIR À GALIZA E PORTUGAL em República SOCIALISTA exercendo o direito reconhecido nas leis internacionais e no artigo 7.2 da Constituição da Galiza Sul, exercendo o DEVER DA INSURREIÇÃO.
 
Em Compostela, Sábado, 19 Outubro 2013

COMISSÃO PARA A REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL

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