Não
pode haver capitalismo sem desemprego como sem proletariado não pode
haver capitalismo. Qualquer pessoa que abra O Capital de Marx
encontrará estas ideias e muitas outras para alumiar as cabeças no
tempo que estamos a viver: ler O Capital de Carlos Marx é um dever
INESCUSÁVEL.
Se
o capitalismo tomar a forma de EXPLORAÇÃO COLONIAL UNIVERSAL como é
o caso da Galiza o desemprego acentua-se, não tem qualquer limite, é
infinito, é um saco sem fundo, como o fascismo do PP e o
colaboracionismo da dita oposição sindical e política. É só
ALERTAR acerca da entrega às máfias norte-americanas (como foi EVO
Banco obsequiado às máfias SIONISTAS norte-americanas) de Nova
Galicia Banco que suporta o 40 % do financiamento da economia galega:
se a máfia recetora de NGB deixar de financiar a economia da Galiza
em muito pouco tempo passaríamos de cerca de 300.000 para meio
milhão ou 600.000 pessoas sem emprego: COMERÍAMO-NOS UNS AOS
OUTROS...
Hoje
estamos a mobilizar-nos em Compostela convocados pela CIG para SALVAR
À GALIZA, contra o desemprego e também em Portugal estão a se
mobilizar convocados pela CGTP para Marchar por Abril e contra a
exploração e o empobrecimento, que produz o desemprego. Na Ponte do
Infante no Porto e na Ponte 25 de Abril em Lisboa; nesta cidade o
governo de Passos Coelho PROIBIU a marcha a pé pela ponte. Chama a
atenção que nem a CIG informe acerca de Portugal nem a CGTP acerca
da Galiza. Continuamos VIRADOS DE COSTAS: nem União Operária
Galaico-Portuguesa, nem povos irmãos, A FRATERNIDADE, nem
internacionalismo proletário...
Há
muito tempo que se vem definindo Portugal como «o país colonizador,
COLONIZADO», «a posição periférica de Portugal no seio do
sistema capitalista» «Portugal a periferia de um centro que tem a
dívida externa como principal mecanismo de PODER». Qual CENTRO? O
Reino da Espanha que, em nossa opinião, está a COLONIZAR não
apenas Portugal mas também as repúblicas que integram a CPLP,
Brasil, Angola, Moçambique para EVITAR uma Galiza integrada na CPLP.
Tudo, achamos, cria um quadro onde a Comunidade SINDICAL dos Países
de Língua Portuguesa, em que a CIG é membro de pleno direito, pode
ser uma possante alavanca para o combate contra o desemprego
capitalista que se está a desenvolver na Galiza, em Portugal, na
Europa e no mundo inteiro. A CIG está na melhor posição para
conseguir que a CSPLP-CPLP defendam o direito de autodeterminação e
independência da Galiza, acabando com a RIGOROSA PROIBIÇÃO que a
Espanha impõe a Portugal e à CPLP em tudo o relativo à defesa dos
direitos da Galiza; posição da CIG que tem de obrigar às ditas
forças soberanistas a trilhar as vereias que marcou Castelão: UNIR
as duas Galizas deslocadas, UNIR A GALIZA COM PORTUGAL. Obrigar
deputados e deputadas a defenderem, diz que, a Galiza nos parlamentos
de Compostela e Madrid o façam com mor intensidade na Assembleia da
República da Galiza Sul, na CPLP, no Parlamento Europeu e na ONU
particularmente as pessoas desempregadas. Forçar CANDIDATURAS
galego-portuguesas ao Parlamento Europeu, rompendo a circunscrição
espanhola, eliminando a fronteira que não é – o mesmo deviam
fazer bascos, catalães e irlandeses com a inglesa.
Porque
o DESEMPREGO na Galiza e Portugal é fundamentalmente devido à
RIGOROSA PROIBIÇÃO DE CONTRATAR E CONSTRUIR TRANSPORTE MARÍTIMO EM
BENEFÍCIO DOS INTERESSES norte-americanos de lhe dar o monopólio à
Coreia do Sul para manter a sua GUERRA contra o COMUNISMO da Coreia
do Norte. Convidamos a entrar nas web de Samsung (Hyundai ou Daewoo)
Heavy Industries e comparar os estaleiros navais coreanos com os
galego-portugueses: tudo o desenvolvimento por eles alcançado em
três décadas foi sobre a ruína dos nossos particularmente ASTANO e
LISNAVE e agora, com o Reino da Holanda como aríete, todos, desde o
rio Návia até ao Guadiana. Daí a importância que nós entendemos
tem a luta contra a PROIBIÇÃO DE CONSTRUIR BARCOS em
Ferrol-Vigo-Viana do Castelo-Setúbal, luta sob a bandeira de
ASTANO-LISNAVE. Porque esta PROIBIÇÃO arrasta ao abismo a JUVENTUDE
galego-portuguesa, com estudos universitários ou sem eles,
forçando-a ao ÊXODO SECULAR DA EMIGRAÇÃO E A ESCRAVATURA; em
nossa opinião não há mais alternativa do que um posto de combate
contra o CAPITALISMO COLONIAL ESPANHOL criando o mais forte e UNIDO
exército proletário galego-português, a começar por criarmos a
Assembleia Nacional da Galiza, imitando à Catalana embora mais
carregada de proletariado, o que Feijó não quer, e a Assembleia
Nacional da Galiza e Portugal: a juventude galego-portuguesa não tem
mais futuro que se virar, se revirar, o reviralho, para UNIR À
GALIZA E PORTUGAL em República SOCIALISTA exercendo o direito
reconhecido nas leis internacionais e no artigo 7.2 da Constituição
da Galiza Sul, exercendo o DEVER DA INSURREIÇÃO.
Em Compostela,
Sábado, 19 Outubro 2013
COMISSÃO PARA A
REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL
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