A inferiorização
do povo galego é a inferiorização das suas lutas de libertação nacional: é um
travão ideológico que IMPEDE de facto qualquer desenvolvimento da luta que
ponha em perigo o poder monárquico espanhol na Galiza.
Os primeiros e
principais INTOXICADORES com esta ideia são os poderes monárquicos espanhóis
particularmente os média com campanhas de permanente RACISMO contra nós e
permanente e radical CENSURA das nossas lutas (Corcoesto): os seus letais
efeitos evidenciaram-se no massacre anunciado de Angróis.
Contribuem para o
mesmo bascos e catalães cujo capital financeiro a espoliar à Galiza junto com o
espanhol produz os mesmos monumentos de RACISMO E CENSURA contra «gallegos»,
significante associado nos seus média a qualificativos negativos e a fascismo,
franquismo, GAL...
Interiorizam esta
ideia na Galiza muitas pessoas, entidades e instituições; o caso do BNG é
paradigmático: «IRRELEVÂNCIA POLÍTICA da Galiza», «FALTA DE PESO POLÍTICO da
Galiza face Catalunha e Euskadi», «Em Euskadi e na Catalunha o nacionalismo tem
uma MAIOR vertebração social e fortaleza histórica mais assentada e...
cumpriram outras funções dentro do Estado espanhol», «o papel dos deputados é
transladar e dar solução aos problemas do povo galego»...
A irrelevância e
a falta de peso político é a da dirigência do BNG e não apenas pela sua miséria
ideológica NEGANDO que a relevância e peso político da Galiza reside na sua
organização e mobilização em favor da UNIDADE NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL e
que a vertebração social e a fortaleza histórica da luta por essa UNIDADE
sentou no chão o poder monárquico espanhol pondo-o em perigo, sempre, de
desaparecer.
Daí que o «papel»
dos deputados e as deputadas galegas não seja translado nem solução dos
problemas do povo galego, o seu labor fulcral é organizar e mobilizar as
classes trabalhadoras que assumirão a sua libertação nacional aquando a
dirigência do BNG e não apenas ASSUMA, e
deixe de FALSIFICAR, o pensamento de Castelão no Sempre em Galiza: A UNIDADE
NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL.
O labor fulcral
de deputados e deputadas é fazer em Lisboa, na Assembleia da República da
Galiza Sul, muito mais do que estão a fazer em Madrid, no Congresso espanhol. O
labor fulcral da dirigência do BNG e não apenas não é o debate EU sim, EU não,
É CONSEGUIR CANDIDATURAS GALEGO-PORTUGUESAS AO PARLAMENTO EUROPEU rompendo a
circunscrição espanhola, coisa que tinham que fazer bascos e catalães e os
irlandeses a inglesa: IMPOR a circunscrição nacional própria ultrapassando
fronteiras.
A atividade
fulcral dos deputados e as deputadas galegas é conseguir que a Comunidade dos
Países de Língua Portuguesa defenda o direito de autodeterminação da Galiza
como defendeu o do Timor Leste com os resultados conhecidos. Isso é que é
relevância e peso político da Galiza. Porque em Euskadi e na Catalunha o
nacionalismo tem um MAIOR FINANCIAMENTO a conta do que nos ROUBAM a nós os seus
capitalistas financeiros incluindo Juan Luis Arregui Ciarsolo de ENCE que fez o
maior EUCALIPTAL em Portugal.
Eis o fulcro de
TUDO na Galiza: Portugal. Em Sábado, 19 de Outubro marcharemos pelo Emprego,
por Abril, para Salvar à Galiza, contra a exploração e o empobrecimento, na
Galiza e em Portugal: em Compostela, na ponte do Infante no Porto e na ponte 25
de Abril em Lisboa. Nem as convocantes CIG e CGTP contam uma da outra e outra
da uma embora em 20 de Setembro estivera a Comunidade SINDICAL dos Países de
Língua Portuguesa reunida em Lisboa para Educação no Desenvolvimento e a CIG a
participar sem que a bandeira da Galiza aparecesse no cartaz anunciador em que
apareciam as bandeiras das oito repúblicas da dita Comunidade: «minha mãe tinha
vergonha da gente que vem da Feira»... Vergonha não é o que sente o governo
português de Passos Coelho ao querer PROIBIR a passagem da Marcha por Abril
pela ponte 25 de Abril, é MEDO do governo espanhol do PP que tenta EVITAR o
impacte da EVIDENTE E COINCIDENTE MOBILIZAÇÃO PROLETÁRIA GALEGO-PORTUGUESA que
nós saudamos e apelamos para a GALIZA UNIDA estar em Compostela em Sábado, 19 de
Outubro. Mobilização proletária galego-portuguesa que tem de alastrar para os
estaleiros navais de Ferrol, Vigo, Viana do Castelo, Setúbal com ASTANO E
LISNAVE por bandeira.
O Concelho de
Rio-Torto convoca uma Assembleia Nacional da Galiza contra a política do PP
para matar doentes e incapazes e nós concordando com a convocatória colocamos a
questão de se o labor fulcral dos deputados e deputadas de AGE, BNG, PSOE, o
seu dever de UNIR À GALIZA, não é convocar no Parlamento de Compostela uma
Assembleia Nacional da Galiza para a defesa dos direitos proletários e
nacionais da Galiza com a derrocada do PP. Com certeza que é o que cumpre e
urge, imitando a Assemblea Nacional Catalana, o que Feijó não quer, para acabar
com a INFERIORIZAÇÃO DA GALIZA exercendo o direito e o dever da
INSURREIÇÃO.
Em Ferrol, quinta-feira, 17 de Outubro de 2013
Em Ferrol, quinta-feira, 17 de Outubro de 2013
COMISSÃO
PARA A REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL
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