domingo, 4 de junho de 2017

GALIZA UNIDA PORTUGAL Distribuídas 500 folhas em Vila Real durante a Cimeira Portugal-Espanha em domingo, 28, 29 e 30 de maio de 2017. António Costa, Primeiro Ministro, apanhou em mão uma folha às 10h00 da terça-feira, 30 de maio perto da Câmara Municipal de Vila Real.

GALIZA UNIDA PORTUGAL
Acabar a fronteira que afasta a Galiza de Portugal é elementar para democracia, economia e progresso. Acabar a fronteira foi tarefa secular da política portuguesa pretendendo «UNIFICAR A GALIZA». Em palavras de Oliveira Martins relativas à separação de Portugal (1109-1385): «Desde que a Galiza fora dividida pela política em duas, aquém e além Minho… a tendência permanente e o princípio claramente definido da política portuguesa é UNIFICAR A GALIZA… constituindo um Estado homogéneo». Na Guerra da Independência de Portugal contra a Espanha (1640-1668) foi um golpe de Estado contra Castelo Melhor que EVITOU a Independência de Portugal com a Galiza, da GALIZA UNIFICADA, isto é, da Galiza unificada com Portugal, do aquém e do além Minho.
No XXI século, com avanços democráticos formais nos direitos dos povos e das nações, a fronteira que DIVIDE a Galiza e Portugal é mais um anacronismo VIOLENTAMENTE contrário à DEMOCRACIA e aos direitos dos povos do além e do aquém-Minho. A Revolução do 25 de Abril, «o povo é quem mais ordena», ordenou reconhecer a Independência do que foram as colónias escravas de Portugal exceto o Timor-Leste que depois de grandes lutas conquistara a Independência mesmo com a ajuda da CPLP em que a Galiza e o Timor-Leste iam de mãos dadas a reclamarem o direito à Autodeterminação.
Eis, em nossa opinião, o que deveria ser a questão principal da Cimeira Portugal-Espanha: O reconhecimento do Reino da Espanha do direito à Autodeterminação da Galiza defendido pela República portuguesa que o reconhece na Constituição no artigo 7.3. O governo português apoiado pelo povo galego-português, os povos e as Repúblicas que integram a CPLP tem de reclamar da Espanha uma NEGOCIAÇÃO, auspiciada pelo Secretário-geral da ONU, para a Galiza independente se UNIR com Portugal e acabar com uma anacrónica e FEUDAL fronteira e GUERRAS que levam séculos DANIFICANDO os povos do aquém e do além-Minho que podem e devem exercer o direito a uma DEMOCRÁTICA INSURREIÇÃO.                       
Em Vila Real, segunda-feira, 29 de maio de 2017

COMISSÃO PARA A REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL