quinta-feira, 25 de janeiro de 2007

COMPORTAR-NOS COMO UMA NAÇAO LIVRE (distribuidos 400 às 5,45 h. da quinta-feira, 25 de janeiro de 2007 na porta da Bazan)

Não é a mensagem que transmitem no caso do Estatuto de Autonomia e, sobretudo, no caso de ASTANO, o presidente da Junta de Galiza, o Vice-presidente, o Conselheiro de Indústria, o BNG e o PSOE com grande alegria dos conspiradores, sabotadores e golpistas do PP, REITERANDO PATRANHAS já ensaiadas desde há muitos anos contra ASTANO; mais uma vez TODOS UNIDOS CONTRA ASTANO com uma sanha digna de melhor causa se a empregassem contra os inimigos da Galiza porque a sanha contra ASTANO e Ferrol, também é SANHA CONTRA A GALIZA.
Este panfleto, que quer ser a VOZ VÍTIMAS da Reconversão, é o Davide contra o Goliat dos média (La Voz do filho predilecto!!!, Diario de Ferrol, El País, etc.) que nesta QUESTÃO DE ESTADO, que alcança a El-Rei, que dura décadas, que é ASTANO, servem o seu Amo como vêem fazendo desde «Astano, um gigante com os pés de barro» de F. Varela publicado em La Voz em 1984.
MENTE Martínez Robles, presidente de uma SEPI integrada no Ministério de Economia e Fazenda onde um EXPERTO ex-Comissário de Assuntos Económicos da Comissão Europeia guarda SILÊNCIO, como guardam silêncio o Ministro de Trabalho, o Ministro de Indústria, o Presidente Zapatero, a Vice-presidenta Mª Teresa Fernández de la Vega e El-Rei, culpável –e culpáveis– da situação de ASTANO.
O investimento de AENA, com o concurso do Ministério de Fomento, em Madrid entre 1985 e 2004, foi o 54,32% do total no estado, Madrid às ordens ministeriais recebe muito do investimento que nos corresponderia à Galiza, o qual demonstra a discriminação à que nos submetem, sobretudo porque ASTANO, no contexto actual de demanda mundial de construção de transporte marítimo, com os pertinentes investimentos, POSTO A TRABALHAR, daria BENEFÍCIOS os próximos quinze anos e mesmo mais.
González Vinhas de Barreras ameaça com se ir embora para o Viet Nam, a China, a Índia; por que não para a Coreia do Sul ou a Rússia?.
A participação da Junta de Galiza no projecto de ESTALEIROS NAVAIS DA GALIZA-FENE DIRIGIDO E GERIDO pelo próprio operariado FACILITARIA MUITÍSSIMO E VIABILIZARIA o projecto ESTRATÉGICO que é ASTANO para a Galiza SE COMPORTAR COMO UMA NAÇÃO LIVRE, não escrava.
MENTE Fernando Blanco a respeito dos seus COMPROMISSOS, e não é o ÚNICO. Os compromissos do Conselheiro de Indústria, os do Vice-presidente Anjo Quintana e os do BNG foram feitos públicos na página 24 de El País e La Voz em 14 de Junho de 2005 (revejam a hemeroteca): «Quintana defendió...una empresa PÚBLICA GALLEGA para potenciar el sector naval [Astano e Bazan] y la implicación de antiguos trabajdores en el diseño de esas políticas»; Instituto Galego de Desenvovimento sediado em Ferrol; Quintana em FIMO, 800 pessoas, Ana Vérez, Angela Bugalho, F. Blanco-Endesa: «JURO perante vós que não volverá haver outra reconversão»; Quintana, que criticou duramente Zapatero, lhe reclamou as competências para a Junta de Galiza gerir os estaleiros navais PÚBLICOS de Astano e Bazan. É uma pena, é uma vergonha MAS MENTEM. Eis o nosso repto: se tendes uma pinga de AMOR PELA VERDADE E PELA NAÇÃO, Ana Vérez, Angela Bugalho, F. Blanco e todas as pessoas que assististedes ao mitim da FIMO em 13 de Junho de 2005, FAZEI PÚBLICO o compromisso que ali se tomou porque RECTIFICAR É DE SÁBIOS E SÁBIAS.
COMPORTAR-NOS COMO UMA NAÇÃO LIVRE É EXERCERMOS O DIREITO DE INSURREIÇÃO.
(
http://galizaunidaportugal.blogspot.com) Em Ferrol, quarta-feira, 24 de Janeiro de 2007
COMISSÃO PARA A REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL

ASTANO: OFERTA OPERÁRIA E MENTIRAS NAZISTAS (distribuidos 320 panfletos às 13,30 h. na Bazan em segunda-feira, 23 de Janeiro de 2007)

Catorze mil pessoas que trabalharam e/ou trabalham em ASTANO e BAZAN, a razão de um milhão de pesetas por pessoa de crédito a fundo perdido concedido pelos organismos pertinentes, OFERTAM OITENTA E QUATRO MILHÕES DE EUROS para criarem uma cooperativa denominada Estaleiros Navais da Galiza-Fene que construiria todo o que ASTANO construiu e todo o relativo ao actual transporte marítimo cuja demanda mundial sem atender ultrapassa o 4 % o qual garantiria carga de trabalho até o ano 2050 com benefícios.
A OFERTA duplica financeiramente a de González Vinhas de Barreras e quanto a postos de trabalho a muliplica por 20, para além de, dirigida e gerida pelo operariado (sem sindicatos, obviamente) conseguiria romper a concorrência desleal da Coreia do Sul financiada pelo FMI e consentida pela OCDE, obrigaria Neelie Kroes e a Comissão Europeia a romper os limites da construção naval na UE, Ferrol e a Galiza nos safariamos do ESPÓLIO ao que nos submeteram e submetem os sucessivos governos espanhóis e galegos e obrigariamos ao Conselheiro de Indústria, Fernando Blanco, e o governo galego a ASSUMIR AS SUAS RESPONSABILIDADES e a deixar as MENTIRAS de corte nacional-socialista, as mesmas de Fraga; Fernando Blanco não pode ofertar para investir em ASTANO 50 milhões de euros como ofertara para instalar na Ria de Vigo um Centro de Reparações Navais.
O Conselheiro de Indústria CONTINUA a política dos sucessivos governos de Suárez, F. González, Aznar e Zapatero de ESPOLIAR os MELHORES RECURSOS da Galiza, a capacidade secular de construção naval e a riqueza que produz. O Conselheiro de Indústria quer safar Zapatero e Mª Teresa Fernández de la Vega das suas responsabilidades DIRETAS neste ESPÓLIO desviando-as para a SEPI.
O Conselheiro de Industria, ao estilo de Hitler e Franco, CENSURA, CORTA O FILME da Reconversão de ASTANO no que respeita às VÍTIMAS, que foram muitas mais e casos mais DRAMÁTICOS do que o do «Grande Tito», de ASCON, assassinado pelo Decreto de Rerconversão Naval 27/84 de Felipe González e El-Rei. A nossa mensagem continua sendo a mesma: contra toda forma de opressão o direito de INSURREIÇÃO.
(http:/galizaunidaportugal.blogspot.com). Em Ferrol, terça-feira, 22 de Janeiro de 2007
COMISSÃO PARA A REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL

segunda-feira, 22 de janeiro de 2007

LINHAS DE ALTA TENSÃO: SAÚDE E VIDA

(Distribuidos 320 panfletos na entrada da Bazan-Ferrol.)
As linhas denominadas de Meia e Alta Tensão (LMT e LAT), desde 1.000 até 765.000 voltios MATAM e produzem graves DOENÇAS a todas as pessoas que tenham que viver perto ou estejam submetidas aos campos eléctricos e magnéticos que induzem. MATAM em muito pouco tempo, aos 6 ou 9 anos de exposição, ou mesmo menos tempo, por CANCROS diferentes, particularmente LEUCÉMIA, porque alteram o ADN das pessoas afectando principalmente crianças, meninos, mulheres grâvidas, as pessoas de mais de cinquenta anos e as pessoas doutras idades.
Viver submetido aos campos eléctricos e/ou magnéticos induzidos pelas LMT/LAT é impossível porque a electricidade natural dos nossos corpos é radicalmente modificada produzindo toda classe de alterações das funções vitais, desde o sono até à digestão: viver perto das LMT/LAT é UMA FORMA DE TORTURA que em muito pouco tempo se torna doença grave e morte.
A Organização Mundial da Saúde, a União Europeia, diferentes países industrializados, Estados Unidos da América, Japão, Rússia, Suecia, Dinamarca, França, etc. ALERTAM DO PERIGO para as pessoas ao estarem submetidas aos campos eléctricos e magnéticos e para a legislação RESTRINGIR com rigor, sobretudo em áreas urbanas, as LMT/LAT; COMO EXEMPLO PODEMOS CITAR A RECOMENDAÇÃO de uma Comissão de Expertos da União Europeia feita ao Reino da Espanha para MODIFICAR, AUMENTANDO-AS, AS DISTÂNCIAS das LMT/LAT ÀS VIVENDAS.
Num dos relatórios informativos difundidos pela Associação de Vizinhos de ALUCHE,
www.avaluche.com, rua Quero, nº 69; MADRID CP 28024; telefone 91-7194329, intitulado REDES DE ALTA TENSÃO EM ÁREAS URBANAS, afirma-se que para o caso de linhas SUBTERRÁNEAS (…) não se reduz a intensidade do campo magnético e apenas são anulados os campos eléctricos a nível do solo e RECOMENDA SEREM ADOPTADAS MEDIDAS DE PRECAUÇÃO NUMA FAIXA DE 30 METROS APARTIR DO EIXO DA LINHA DE ALTA TENSÃO DE 132.000 VOLTIOS EM ÁREAS URBANAS.
Na Av. de Santa Marinha do Vilar FENOSA com o concurso do Concelho iniciou obras para a instalação subterránea de uma linha de 132.000 voltios ao Porto Exterior e uma outra de 15.000 à Cabana com distâncias às paredes das vivendas de 3 e 5 metros respectivamente, distâncias às que a acção dos campos electromagnéticos induzidos é letal.
INFORME-SE ASSISTINDO À CONFERÊNCIA DO DR. CARLOS PINHEIRO NO LOCAL DA ASSOCIAÇÃO DE VIZINHOS DE SANTA MARINHA ÀS 20 HORAS DA TERÇA-FEIRA, 26 DE DEZEMBRO DE 2006. (Em Ferrol, quarta-feira, 21 de Dezembro de 2006).
COMISSÃO PARA A REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL

MOBILICEMOS A GALIZA COM A SUA ASSEMBLEIA NACIONAL (distribuidos 320 panfletos na Bazan-Ferrol às 13,30 h. da sexta-feira, 19 de janeiro de 2007 )

Que derrote os da conspiração, a sabotagem e o golpismo do PP que querem deixar a Galiza sem Estatuto, que querem continuar a tirania FRANQUISTA que nos impuseram com o Estatuto de 1980 embora o maciço rechaço da população: um 80 %.
Que derrote a resignação e o derrotismo do «não pode ser (...) não chegamos a onde tinhamos que chegar, etc.» de Tourinho que dum dia para outro passa de não querer sinalar culpáveis a afirmar, zangado, que a culpa é toda do PP e do Sr. Feijó. A Lei de Simbolos contem o poema do Hino Galego do bardo Eduardo Pondal que canta a NAÇÃO galego-portuguesa no verbo da grão Camões (Português), (igual que a), fala de Breogão para chamar (À UNIDADE) os bons filhos do Luso, afastados irmãos de nós, etc. Isto é o que Feijó e outrem CENSURAM para NEGAR a identidade galego-portuguesa cantada por Pondal e que a dia de hoje segue PROIBIDA.
Que derrote os climas políticos de Madrid e outras ESCUSAS para NÃO NOS COMPORTAR COMO UMA NAÇÃO. Anjo Quintana, caras amigas, caros amigos do BNG e outrem, que derrote as ESCUSAS PARA NÃO NOS COMPORTAR COMO DIRIGENTES NACIONAIS QUANDO A NAÇÃO NOS RECLAMA.
COMPORTAR-SE COMO UMA NAÇÃO, COMPORTAR-NOS COMO DIRIGENTES NACIONAIS é convocar urgentemente pessoas, entidades e instituições, SEM EXCLUIR NINGUÉM, para constituir a ASSEMBLEIA NACIONAL DA GALIZA que no IMEDIATO MOBILICE a cidadania na defesa dos direitos que como NAÇÃO nos correspondem, exprimidos no artigo 7.3 da Constituição portuguesa: o direito dos povos à Autodeterminação e Independência e ao Desenvovimento também como contra toda forma de opressão, O DIREITO DE INSURREIÇÃO.
Em Ferrol, sexta-feira, 19 de Janeiro de 2007
COMISSÃO PARA A REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL

PROCESSO DE PAZ (distribuidos 400 panfletos na porta da Bazan-Ferrol à entrada ao trabalho, antes das 6,45 h. em quinta-feira, 18 de janeiro de 2007)

Conceito reiterado por Zapatero na entrevista que publica El País em Domingo, 14 de Janeiro de 2007, relativa ao atentado de ETA contra a T-4 do aeroporto de Baralhas en Madrid da bilhonária em defice empresa pública AENA.
Que é um Processo de Paz?: Um periodo de tempo durante o qual os representantes dos bandos em GUERRA reunidos em território neutral, com mediadores ou não, DIALOGAM com o objectivo de atingir um acordo que acabe com a GUERRA e que dá passo a um TRATADO DE PAZ.
Processos de Paz no mundo; destacaremos três:
1.- O que dá lugar ao Tratado de Lisboa de 13 de Fevereiro de 1668 em que a Espanha reconhecia a INDEPENDÊNCIA de Portugal sem a Galiza depois da actuação coaligada da França, a Inglaterra e a Espanha para afastar Castelo Melhor (filho), paladim da unidade galego-portuguesa e principal obstáculo aos seus desejos de impedir uma Galiza unida a Portugal com a independência, até o extremo de «o Conselho de Estado conferir plenos poderes ao Embaixador Británico, em Madrid, para vir tratar, em Lisboa, da elaboração RÁPIDA do Tratado de Paz, perpétua, entre Portugal e a Espanha», em Dezembro de 1667.
2.- A Conferência de Postdam, perto de Berlim, 16 de Julho até 2 de Agosto de 1945, que remata a II Guerra Mundial e inícia a hegemonia nuclear dos EUA desde 6 de Agosto de 1945 em Hiroshima até a actualidade embora o Processo de Nuremberga que julga e condena o III Reich excepto pelos crimes cometidos contra a República espanhola. Achamos de interesse realçar a Carta do Atlântico assinada em 14 de Agosto de 1941 por Rooselvet e Churchill para lha aplicar aos actuais EUA e UK que em benefício da paz futura e da segurança geral, é essencial DESARMAR (ponto nº 8).
3.- Em 23 de Janeiro de 1973, o acordo para cessar a GUERRA em Viet Nam e o restabelecimento da PAZ, foi assinado em Paris; em dia 26 uma Conferência Internacional com representantes de doze governos e o Secretário Geral da ONU levanta acta dos acordos que no dia 27 são ratificados pelos EUA, a República Democrática do Viet Nam, o Governo Revolucionário Provissório Socialista do Viet Nam e a Administração de Saigom. Tudo acontece depois de em 8 de Maio de 1972, Nixon declarar na TV: «Temos de fazer uma eleição dificil entre três opções: a retirada IMEDIATA das tropas norteamericanas, continuar as negociações ou uma acção militar decissiva fazer cessar a guerra» e escolher a acção militar decissiva que remata entre o 12 e o 29 de Dezembro de 1972 com um maciço ataque aéreo dos EUA que fracassa estrondosamente. Em Dezembro de 1974 as forças vietnamitas decidem lançar uma ofensiva que acaba em 1 de Maio de 1975 produzindo nos EUA a denominada «Síndrome do Viet Nam», doença da que não se recuperaram a teor do que estamos a ver no Iraque e perto do Irão.
Processo de Paz no Reino da Espanha?: a) A nossa proposta de Constituição da República Federativa da Galiza e Portugal, foi censurada, silenciada, furtada à cidadania, proibido o seu debate público. Na Galiza, ASTANO, incéndios, poluição da Brenntag, furacão Gordon, chuvas, OPA ENDESA, FENOSA, etc., etc., isso é a PAZ do PP e ZP?. b) As democráticas, consensuadas, quase UNÁNIMES, concordantes com a legalidade espanhola, europeia e universal propostas de PAZ do Parlamento e o governo vasco, do Parlamento e o governo catalão foram «CEPILLADAS» sob ameaça pública de intervenção militar alentada pelo PP e El-Rei que derrocou o governo e o presidente da Generalitat com o concurso de ZP e CiU. c) Em 29 de Junho de 2006, ZP anúncia o iníco do DIÁLOGO no Parlamento espanhol, demorando três meses em responder o cessar-fogo da ETA para EVITAR, segundo os desejos do PP, a constituição da mesa de partidos antes do verão; passou o verão, o outono, o inverno chegou e aconteceu o que dois de cada três «espanhóis» esperavam acontecesse.
d) A Resolução do Parlamento europeu de 25 de Outubro de 2006 em favor da PAZ NA ESPANHA para além de derrotar estrondosamente o PP-PPE criou-lhe a ZP uma cobardia tão louca que, acompanhado do PNB e outras ervas, em muito pouco tempo, recuou às posições golpistas de AZNAR, televisadas às 14,45 do 11 de Março de 2004, a sete horas da sua grande escusa para o PP «obter uma VITÓRIA como nunca antes tivera» em 14-M e que a cidadania que não assistiu à manifestação do 13 de Janeiro teve que tragar lançadas desde a boca de Almudena Grandes, o Grande PP de CCOO e outrem a afirmarem na TV como as terroristas na fugida «perdian la ropa interior» sem que a sensibilidade feminista da Maite e as paritárias se visse alterada.
Brian Crowley que cominara o PPE proclamando que a PAZ faz-se com os INIMIGOS, não com os amigos e que encorajou as principais forças democráticas da Espanha para UNIDAS encontrar uma solução para TODOS os povos da Espanha (a Galiza também), com certeza definiu mais e melhor do que ZP podia assimilar e este recuou. Nós encorajamos Brian Crowley e outrem para organizados em BRIGADAS INTERNACIONAIS DE PAZ virem a todas as nações e povos da Espanha para as populações UNIDAS se MOBILIZAR em favor da PAZ e contra os Senhores da GUERRA que suportam o edifício da Monarquia espanhola.
40 anos de guerra da ETA contra os «DEMÓCRATAS»? ou 70 anos de guerra do nazismo e adláteres contra as nações e a população da Espanha?
A ETA não começou nenhuma guerra em 1966; a guerra foi iniciada em 1936 pelo ataque, invasão e ocupação das forças armadas da Alemanha e a Itália para derrocar a República e instalar um regime títere encabeçado por Franco que derrogou todas as leis e instituições republicanas para impor outras vigorantes na actualidade das quais a monarquia de Juan Carlos I é a mais brutal por ter sido a monarquia rejeitada pela VONTADE POPULAR per onmia secula seculorum, amem.
Em rigor histórico, ETA continua a resistência armada ao franquismo, um regime condenado pela ONU, de muitos homens e mulheres nomeadamente na Galiza que defendiam a República e o socialismo que o franquismo com Fraga VITIMOU. A vítima mais conhecida de ETA, o nazista Almirante Carrero Blanco dirigiu o massacre perpetrado pelo Canárias, o Baleares, o Cervera e outrem contra a população civil, 100.000 pessoas, que fugiam de Málaga pela estrada para Almeria?, celebrou o Almirante o bombardeamento à população civil de Almeria do Deutschland e outras unidades nazis? Desenhou o atentado contra o Jaime I que custou 300 mortos?, etc., etc. Foi julgado e condenado por algum Tribunal pelos crimes que cometeu? Algum Tribunal julgou e condenou ex-oficiais das SS, GESTAPO, do III Reich pelas mantanzas na Galiza, Navarra, no Jarama, em Sesenha, Morata de Tajunha, em Brunete, em Madrid, em Belchite, em Teruel, no Ebro, etc.? Algum Tribunal julgou e condenou o general italiano Roatta, o Conde Ciano, Mussolini, o Papa, etc. pelas atrocidades cometidas em Málaga, Guadalajara, Malhorca, o Mediterrâneo, Bilbo, Santander, Gijão, etc.? Para além de não ficarem impunes os crimes do Almirante, a ETA eliminou o sucessor de Franco e a garantia da UNIDADE do franquismo na sua continuidade sem Franco num contexto de insurreições operárias e populares que a dita «Trasição Democrática» cortou com graves e grandes perdas do conquerido nas lutas e até hoje.
A continuidade e IMPUNIDADE do franquismo perpetuada na «Reconciliação» pelos apoiantes dos «Pactos da Moncloa» e outrem significou e significa para a Galiza embora o maciço rechaço estatutário, o massacre, a tirania, o despotismo do governo de muitos mais do que o Fraga, envolvido, para além doutros, nos crimes de Almirón e a Triple A argentina. Significa, na actualidade, um sistema político onde qualquer tirana pode, através dum golpe de estado, caso Comunidade de Madrid, chegar «democraticamente» ao governo, como Hitler em 1933, e IMPUNES.
A continuidade do franquismo é tão grande e grossa como o PP ao que há que julgar e condenar por se negar a julgar e condenar as atrocidades do franquismo de onde nunca sairam embora o título de «demócratas» que lhes foi outorgado como outorgaram e outorgam o título de «terroristas» aos de ASTANO e qualquer trabalhador que lute pelo seu, e isso durante cerca de trinta anos de massacre «democrático» das classes trabalhadoras com centenas de milhares de VÍTIMAS que nem à categoria de estatística chegam no Reino da Espanha, Reino e Rei imposto por Franco e os nazis. O caso de Ferrol é paradigma: o Decénio (1936-1946) de José Mª González-Lhanos embora as grossas MENTIRAS, estabelece que Bazan, Astano e FENYA foram criadas por militares espanhóis nazistas por e para o III Reich de Adolf Hitler e até a actualidade em regime de campo de concentração subsidiário da Thynsen e da Krupp, herdeiros estes do Krupp julgado e condenado em Nuremberga.
A escusa do comunismo e o terrorismo foi e é empregue profussamente para o III Reich atacar a Humanidade como os EUA e Bush que tomaram o relevo para atacar o Iraque e agora o Irão: EVITÉMO-LO!!!. No Reino da Espanha a escusa de ETA serviu e serve para alimentar e justificar a conspiração, a sabotagem e o golpismo de tudo o que representa o PP, sempre ajudado e favorecido pelo PSOE: a escusa dos TIRANOS que combatem o «terrorismo» para LEGALIZAR a sua tirania contra TODA a população. «Por Espanha e pela PAZ», os do golpe de estado de Casado em Março de 1939 acabaram com o que restava da República para a entregar ao «Arriba Espanha» de Franco; para os casadistas o inimigo não era Franco, eram os que combatiam contra Franco. Levamos trinta anos invertidos: o inimigo não é a monarquia imposta por Franco e o seu regime, o inimigo é quem a combater em favor da República ou das Repúblicas como ETA. Lhamazares na defesa do estado defende a monarquia, defende a unidade da Espanha, defende as leis, as instituições e tudo o que de franquismo e nazi-fascismo o estado abrange mesmo o que tolera em Sesenha.
VIDA, LIBERDADE, PAZ?: o direito à VIDA é universal, é para Carlos e Diego Armando, para De Juana Chãos, para Milosevich, para Sadam Husseim e os seus irmãos, é para as 977 vítimas operárias do Reino da Espanha em 2006 pelas que CCOO-UGT nunca convocam manifestações porque apenas alcançam a categoria de estatística. Em três anos e meio ETA matou duas pessoas; no mesmo periodo mais de 3.500 pessoas morreram por trabalhar; nos ditos acidentes de tránsito, no mesmo periodo, morreram mais de 15.000 pessoas; o sistema de saúde mata um significativo número de pessoas; as mulheres assassinadas, etc., etc., definem um quadro de VIOLÊNCIA ESTRUCTURAL onde o direito à VIDA é violado pelo funcionariado e os governos do estado cujo primeiro dever é implementar políticas públicas de PROTECÇÃO DA VIDA do operariado e da cidadania: juram cumprir e FAZER CUMPRIR a lei. Quantas das vítimas foram indemnizadas com 240.000 € mais 80.000?
LIBERDADE é o direito da população das nações e os povos, de LIVRE determinação, Independência, Desenvolvimento.
LIBERDADE é o direito de INSURREIÇÃO contra toda forma de opressão.
PAZ: no território a sul dos Pirinéus a GUERRA foi o dominante e pelas mesmas questões que hoje dirimimos, a Vida, a Liberdade e a Paz das nações. A Independência do sul da Galiza, Portugal, custou muito mais do que 28 anos de guerra (1640-1668) e a Catalunha que por esse mesmo tempo se insurreccionava foi derrotada, e o Reino de Navarra, Canárias, etc. Às «Cortes de los Reinos y las Províncias de la Corona de Castilla» que desde os Reis Católicos reconheciam nações, súbditas mas nações, sucedem-lhes períodos que só com o ataque, invasão e ocupação dos 100.000 Filhos de São Luis de 1.833 eliminam tal reconhecimento que emerge com a República Federal de Pi i Margall e as Repúblicas Federativas frustradas pela força militar da Monarquia que em 14 de Abril de 1931 a VONTADE POPULAR rechaça para sempre e mais uma vez a GUERRA DA MONARQUIA, uma minoria de fanáticos, impõem o regime franquista e este Juan Carlos I: MONARQUIA É GUERRA. PAZ é República Federal e/ou Repúblicas Federativas. GUERRA é o 12 % dos Orçamentos Gerais do Estado de 2007 para despesas militares face o 8 % do PIB para investir na Galiza. PAZ é República Federativa da Galiza e Portugal.
Numa palavra, o inimigo não é ETA nem a Independência nem o Socialismo; os inimigos são os que sustentam e dirigem a força militar da monarquia e os conspiradores, sabotadores e golpistas do PP. Eis o diagnóstico e o remédio que os derrota, a INSURREIÇÃO.
(Em Ferrol, terça-feira, 16 de Janeiro de 2007)
COMISSÃO PARA A REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL