segunda-feira, 22 de janeiro de 2007

PROCESSO DE PAZ (distribuidos 400 panfletos na porta da Bazan-Ferrol à entrada ao trabalho, antes das 6,45 h. em quinta-feira, 18 de janeiro de 2007)

Conceito reiterado por Zapatero na entrevista que publica El País em Domingo, 14 de Janeiro de 2007, relativa ao atentado de ETA contra a T-4 do aeroporto de Baralhas en Madrid da bilhonária em defice empresa pública AENA.
Que é um Processo de Paz?: Um periodo de tempo durante o qual os representantes dos bandos em GUERRA reunidos em território neutral, com mediadores ou não, DIALOGAM com o objectivo de atingir um acordo que acabe com a GUERRA e que dá passo a um TRATADO DE PAZ.
Processos de Paz no mundo; destacaremos três:
1.- O que dá lugar ao Tratado de Lisboa de 13 de Fevereiro de 1668 em que a Espanha reconhecia a INDEPENDÊNCIA de Portugal sem a Galiza depois da actuação coaligada da França, a Inglaterra e a Espanha para afastar Castelo Melhor (filho), paladim da unidade galego-portuguesa e principal obstáculo aos seus desejos de impedir uma Galiza unida a Portugal com a independência, até o extremo de «o Conselho de Estado conferir plenos poderes ao Embaixador Británico, em Madrid, para vir tratar, em Lisboa, da elaboração RÁPIDA do Tratado de Paz, perpétua, entre Portugal e a Espanha», em Dezembro de 1667.
2.- A Conferência de Postdam, perto de Berlim, 16 de Julho até 2 de Agosto de 1945, que remata a II Guerra Mundial e inícia a hegemonia nuclear dos EUA desde 6 de Agosto de 1945 em Hiroshima até a actualidade embora o Processo de Nuremberga que julga e condena o III Reich excepto pelos crimes cometidos contra a República espanhola. Achamos de interesse realçar a Carta do Atlântico assinada em 14 de Agosto de 1941 por Rooselvet e Churchill para lha aplicar aos actuais EUA e UK que em benefício da paz futura e da segurança geral, é essencial DESARMAR (ponto nº 8).
3.- Em 23 de Janeiro de 1973, o acordo para cessar a GUERRA em Viet Nam e o restabelecimento da PAZ, foi assinado em Paris; em dia 26 uma Conferência Internacional com representantes de doze governos e o Secretário Geral da ONU levanta acta dos acordos que no dia 27 são ratificados pelos EUA, a República Democrática do Viet Nam, o Governo Revolucionário Provissório Socialista do Viet Nam e a Administração de Saigom. Tudo acontece depois de em 8 de Maio de 1972, Nixon declarar na TV: «Temos de fazer uma eleição dificil entre três opções: a retirada IMEDIATA das tropas norteamericanas, continuar as negociações ou uma acção militar decissiva fazer cessar a guerra» e escolher a acção militar decissiva que remata entre o 12 e o 29 de Dezembro de 1972 com um maciço ataque aéreo dos EUA que fracassa estrondosamente. Em Dezembro de 1974 as forças vietnamitas decidem lançar uma ofensiva que acaba em 1 de Maio de 1975 produzindo nos EUA a denominada «Síndrome do Viet Nam», doença da que não se recuperaram a teor do que estamos a ver no Iraque e perto do Irão.
Processo de Paz no Reino da Espanha?: a) A nossa proposta de Constituição da República Federativa da Galiza e Portugal, foi censurada, silenciada, furtada à cidadania, proibido o seu debate público. Na Galiza, ASTANO, incéndios, poluição da Brenntag, furacão Gordon, chuvas, OPA ENDESA, FENOSA, etc., etc., isso é a PAZ do PP e ZP?. b) As democráticas, consensuadas, quase UNÁNIMES, concordantes com a legalidade espanhola, europeia e universal propostas de PAZ do Parlamento e o governo vasco, do Parlamento e o governo catalão foram «CEPILLADAS» sob ameaça pública de intervenção militar alentada pelo PP e El-Rei que derrocou o governo e o presidente da Generalitat com o concurso de ZP e CiU. c) Em 29 de Junho de 2006, ZP anúncia o iníco do DIÁLOGO no Parlamento espanhol, demorando três meses em responder o cessar-fogo da ETA para EVITAR, segundo os desejos do PP, a constituição da mesa de partidos antes do verão; passou o verão, o outono, o inverno chegou e aconteceu o que dois de cada três «espanhóis» esperavam acontecesse.
d) A Resolução do Parlamento europeu de 25 de Outubro de 2006 em favor da PAZ NA ESPANHA para além de derrotar estrondosamente o PP-PPE criou-lhe a ZP uma cobardia tão louca que, acompanhado do PNB e outras ervas, em muito pouco tempo, recuou às posições golpistas de AZNAR, televisadas às 14,45 do 11 de Março de 2004, a sete horas da sua grande escusa para o PP «obter uma VITÓRIA como nunca antes tivera» em 14-M e que a cidadania que não assistiu à manifestação do 13 de Janeiro teve que tragar lançadas desde a boca de Almudena Grandes, o Grande PP de CCOO e outrem a afirmarem na TV como as terroristas na fugida «perdian la ropa interior» sem que a sensibilidade feminista da Maite e as paritárias se visse alterada.
Brian Crowley que cominara o PPE proclamando que a PAZ faz-se com os INIMIGOS, não com os amigos e que encorajou as principais forças democráticas da Espanha para UNIDAS encontrar uma solução para TODOS os povos da Espanha (a Galiza também), com certeza definiu mais e melhor do que ZP podia assimilar e este recuou. Nós encorajamos Brian Crowley e outrem para organizados em BRIGADAS INTERNACIONAIS DE PAZ virem a todas as nações e povos da Espanha para as populações UNIDAS se MOBILIZAR em favor da PAZ e contra os Senhores da GUERRA que suportam o edifício da Monarquia espanhola.
40 anos de guerra da ETA contra os «DEMÓCRATAS»? ou 70 anos de guerra do nazismo e adláteres contra as nações e a população da Espanha?
A ETA não começou nenhuma guerra em 1966; a guerra foi iniciada em 1936 pelo ataque, invasão e ocupação das forças armadas da Alemanha e a Itália para derrocar a República e instalar um regime títere encabeçado por Franco que derrogou todas as leis e instituições republicanas para impor outras vigorantes na actualidade das quais a monarquia de Juan Carlos I é a mais brutal por ter sido a monarquia rejeitada pela VONTADE POPULAR per onmia secula seculorum, amem.
Em rigor histórico, ETA continua a resistência armada ao franquismo, um regime condenado pela ONU, de muitos homens e mulheres nomeadamente na Galiza que defendiam a República e o socialismo que o franquismo com Fraga VITIMOU. A vítima mais conhecida de ETA, o nazista Almirante Carrero Blanco dirigiu o massacre perpetrado pelo Canárias, o Baleares, o Cervera e outrem contra a população civil, 100.000 pessoas, que fugiam de Málaga pela estrada para Almeria?, celebrou o Almirante o bombardeamento à população civil de Almeria do Deutschland e outras unidades nazis? Desenhou o atentado contra o Jaime I que custou 300 mortos?, etc., etc. Foi julgado e condenado por algum Tribunal pelos crimes que cometeu? Algum Tribunal julgou e condenou ex-oficiais das SS, GESTAPO, do III Reich pelas mantanzas na Galiza, Navarra, no Jarama, em Sesenha, Morata de Tajunha, em Brunete, em Madrid, em Belchite, em Teruel, no Ebro, etc.? Algum Tribunal julgou e condenou o general italiano Roatta, o Conde Ciano, Mussolini, o Papa, etc. pelas atrocidades cometidas em Málaga, Guadalajara, Malhorca, o Mediterrâneo, Bilbo, Santander, Gijão, etc.? Para além de não ficarem impunes os crimes do Almirante, a ETA eliminou o sucessor de Franco e a garantia da UNIDADE do franquismo na sua continuidade sem Franco num contexto de insurreições operárias e populares que a dita «Trasição Democrática» cortou com graves e grandes perdas do conquerido nas lutas e até hoje.
A continuidade e IMPUNIDADE do franquismo perpetuada na «Reconciliação» pelos apoiantes dos «Pactos da Moncloa» e outrem significou e significa para a Galiza embora o maciço rechaço estatutário, o massacre, a tirania, o despotismo do governo de muitos mais do que o Fraga, envolvido, para além doutros, nos crimes de Almirón e a Triple A argentina. Significa, na actualidade, um sistema político onde qualquer tirana pode, através dum golpe de estado, caso Comunidade de Madrid, chegar «democraticamente» ao governo, como Hitler em 1933, e IMPUNES.
A continuidade do franquismo é tão grande e grossa como o PP ao que há que julgar e condenar por se negar a julgar e condenar as atrocidades do franquismo de onde nunca sairam embora o título de «demócratas» que lhes foi outorgado como outorgaram e outorgam o título de «terroristas» aos de ASTANO e qualquer trabalhador que lute pelo seu, e isso durante cerca de trinta anos de massacre «democrático» das classes trabalhadoras com centenas de milhares de VÍTIMAS que nem à categoria de estatística chegam no Reino da Espanha, Reino e Rei imposto por Franco e os nazis. O caso de Ferrol é paradigma: o Decénio (1936-1946) de José Mª González-Lhanos embora as grossas MENTIRAS, estabelece que Bazan, Astano e FENYA foram criadas por militares espanhóis nazistas por e para o III Reich de Adolf Hitler e até a actualidade em regime de campo de concentração subsidiário da Thynsen e da Krupp, herdeiros estes do Krupp julgado e condenado em Nuremberga.
A escusa do comunismo e o terrorismo foi e é empregue profussamente para o III Reich atacar a Humanidade como os EUA e Bush que tomaram o relevo para atacar o Iraque e agora o Irão: EVITÉMO-LO!!!. No Reino da Espanha a escusa de ETA serviu e serve para alimentar e justificar a conspiração, a sabotagem e o golpismo de tudo o que representa o PP, sempre ajudado e favorecido pelo PSOE: a escusa dos TIRANOS que combatem o «terrorismo» para LEGALIZAR a sua tirania contra TODA a população. «Por Espanha e pela PAZ», os do golpe de estado de Casado em Março de 1939 acabaram com o que restava da República para a entregar ao «Arriba Espanha» de Franco; para os casadistas o inimigo não era Franco, eram os que combatiam contra Franco. Levamos trinta anos invertidos: o inimigo não é a monarquia imposta por Franco e o seu regime, o inimigo é quem a combater em favor da República ou das Repúblicas como ETA. Lhamazares na defesa do estado defende a monarquia, defende a unidade da Espanha, defende as leis, as instituições e tudo o que de franquismo e nazi-fascismo o estado abrange mesmo o que tolera em Sesenha.
VIDA, LIBERDADE, PAZ?: o direito à VIDA é universal, é para Carlos e Diego Armando, para De Juana Chãos, para Milosevich, para Sadam Husseim e os seus irmãos, é para as 977 vítimas operárias do Reino da Espanha em 2006 pelas que CCOO-UGT nunca convocam manifestações porque apenas alcançam a categoria de estatística. Em três anos e meio ETA matou duas pessoas; no mesmo periodo mais de 3.500 pessoas morreram por trabalhar; nos ditos acidentes de tránsito, no mesmo periodo, morreram mais de 15.000 pessoas; o sistema de saúde mata um significativo número de pessoas; as mulheres assassinadas, etc., etc., definem um quadro de VIOLÊNCIA ESTRUCTURAL onde o direito à VIDA é violado pelo funcionariado e os governos do estado cujo primeiro dever é implementar políticas públicas de PROTECÇÃO DA VIDA do operariado e da cidadania: juram cumprir e FAZER CUMPRIR a lei. Quantas das vítimas foram indemnizadas com 240.000 € mais 80.000?
LIBERDADE é o direito da população das nações e os povos, de LIVRE determinação, Independência, Desenvolvimento.
LIBERDADE é o direito de INSURREIÇÃO contra toda forma de opressão.
PAZ: no território a sul dos Pirinéus a GUERRA foi o dominante e pelas mesmas questões que hoje dirimimos, a Vida, a Liberdade e a Paz das nações. A Independência do sul da Galiza, Portugal, custou muito mais do que 28 anos de guerra (1640-1668) e a Catalunha que por esse mesmo tempo se insurreccionava foi derrotada, e o Reino de Navarra, Canárias, etc. Às «Cortes de los Reinos y las Províncias de la Corona de Castilla» que desde os Reis Católicos reconheciam nações, súbditas mas nações, sucedem-lhes períodos que só com o ataque, invasão e ocupação dos 100.000 Filhos de São Luis de 1.833 eliminam tal reconhecimento que emerge com a República Federal de Pi i Margall e as Repúblicas Federativas frustradas pela força militar da Monarquia que em 14 de Abril de 1931 a VONTADE POPULAR rechaça para sempre e mais uma vez a GUERRA DA MONARQUIA, uma minoria de fanáticos, impõem o regime franquista e este Juan Carlos I: MONARQUIA É GUERRA. PAZ é República Federal e/ou Repúblicas Federativas. GUERRA é o 12 % dos Orçamentos Gerais do Estado de 2007 para despesas militares face o 8 % do PIB para investir na Galiza. PAZ é República Federativa da Galiza e Portugal.
Numa palavra, o inimigo não é ETA nem a Independência nem o Socialismo; os inimigos são os que sustentam e dirigem a força militar da monarquia e os conspiradores, sabotadores e golpistas do PP. Eis o diagnóstico e o remédio que os derrota, a INSURREIÇÃO.
(Em Ferrol, terça-feira, 16 de Janeiro de 2007)
COMISSÃO PARA A REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL

2 comentários:

Anónimo disse...

ESTAS NA MESMA ONDA QUE OS QUE PECHARON ASTANO: SEPI-PSOE-CCOO-UGT O FINAL QUITACHE A CARETA. AGORA XA SABEMOS QUEN CHE PAGA POIS TI NON TRABALLAS EN NADA. CA TUA CANTINELA ESTAS FAVORECENDO OS INTERESES DO SUR DE ESPANHA. FAS COMO IZQUIERDA UNIDA NON A REGASIFICADORA EN MUGARDOS PERO SI A REGASIFICADORA EN GIJON. VEUSECHE O PLUMEIRO. AI QUE OBEDECER O QUE CHE PAGA. LOXICO NUNCA TRABALLACHE, E ANTES QUE TRABALLAR VENDES A QUEN SEA.

Anónimo disse...

POR CERTO¡¿ QUEN PAGA OS PANFLTOS QUE REPARTES. MOITOS CARTOS TES PARA SER UN PARADO DE LONGA DURACION(35 ANOS NO PARO DOS 56 ANOS DE EDAD QUE TES)