quinta-feira, 24 de agosto de 2006

MEMÓRIA HISTÓRICA: A IMPORTÂNCIA DE FERROL, A SUA SIGNIFICÂNCIA

O republicanismo e o federalismo têm uma dilatada e DEMOCRÁTICA tradição no mundo e na península Sud-pirenaica face o império dos monarcas vaticanos (elevados ao governo por Deus).
Neste quadro, Ferrol destaca desde antigo, por ser o iniciador da primeira Revolução Irmandinha, alavanca para a segunda Revolução Irmandinha derrocar a MONARQUIA e governar a Galiza (com Ponferrada, Astorga, Póvoa da Seabra, etc.) durante TRÊS ANOS; na história da Europa, do que sabemos, apenas os hussitas e Cronwell, na Inglaterra, foram capazes de derrocar a monarquia, como a Galiza irmandinha de 1467-68-69.
A República Federal espanhola de Pi i Margall surde depois de uma insurreição da cidade de Ferrol contra a monarquia.
O «Valia mais Ferrol que todo Astúrias» de Castelão e o «Vitoriosos no mar, derrotados em terra» relativo aos cabos republicanos da Armada em Ferrol de Manuel Domingues Benavides, não são suficientes para explicar o valor de Ferrol em termos insurreccionais, republicanos, federalistas e socialistas.
VITORIOSOS NO MAR: de Ferrol parte a derrota do golpe militar planeado com concurso nazi por Mola, somente de Ferrol; por que? Porque em 2 de Junho ou Julho (não temos certeza) de 1936, reuniram-se CLANDESTINAMENTE os cabos republicanos na Feira do Dous, em Serantes, e determinaram um plano para derrotar o golpe que eles sabiam IMINENTE. O plano consistia em se ganhar os RADIOTELEGRAFISTAS dos vasos de guerra e unidades para evitar que o «CUERPO GENERAL», todo ele CLANDESTINAMENTE, CONSPIRADOR, SABOTADOR E GOLPISTA, isolasse as dotações dos acontecimentos. Este plano, e não o acaso, a improvisação, etc., é o que IMPLEMENTA Benjamim Balboa, na Estação Central de Rádio da Armada em Madrid, a partir das 6 horas do Sábado, 18 de Julho de 1936 em que se recebe o aviso de Franco de início do golpe, para prender, pistola em mão, o seu golpista chefe superior, o Almirante da Armada, o golpista Salas, tomar o Ministério de Marinha e o cruzador «Libertad» antes das 10 horas desse Sábado, 18 de Julho. O plano dos cabos desenvolvesse durante as horas e os dias seguintes com resultado contrário ao plano de Mola no que «do CONCURSO da Armada não se duvidava» e abater-se-ia a República numa semana rendendo as cidades costeiras baixo ameaça de bombardeamento naval. Os cabos e as dotações da Armada republicana que derrotaram o golpismo, tornam-se heróis populares que isolam Franco em África impedindo o translado das forças mercenárias.
Essa é a razão da reunião em Berlim, o Domingo, 26 de Julho de 1936 de Göering, o ministro da guerra Blommberg e o aviador franquista Arranz: DERROTAR OS CABOS FERROLANOS que comandavam os vasos de guerra republicanos com a CAMUFLADA e melhor aviação nazista do Barão Vermelho, Ritchofen, junto com as forças aeronavais de Mussolini.
Os cabos republicanos e as forças populares COMBATEM O CLANDESTINO ATAQUE, INVASÃO E OCUPAÇÃO DE FORÇAS MERCENÁRIAS E ESTRANGEIRAS. Assentes estas VERDADES, É UMA GRANDE MENTIRA definir o acontecido como GUERRA CIVIL ESPANHOLA; apenas o franquismo e os pseudo-historiadores, setenta anos depois, perpetuam a mentira que tenta ocultar o que o Tribunal de Nuremberga determinou para uma Europa sem nós.
DERROTADOS EM TERRA: a tomada de Ferrol pelo fascismo, a derrota das forças populares republicanas mercê a um SOFISTICADO plano golpista cujo centro de gravidade era o sequestro de Azarola que EVITOU o armamento do operariado da Construtora Naval na tarde do 20 de Julho de 1936, foi DECISIVA não só para se perder a Galiza também para o ataque, invasão e ocupação de forças mercenárias e estrangeiras TRIUNFAR com a derrocada da República e o genocídio e espólio
d@s republican@s.
Ferrol torna-se o enclave de onde partem os ataques nazistas mais eficazes; se Ferrol era «a Base melhor acondicionada da península», Hitler melhorou-a, armando o Canárias, o Baleares, o Espanha com a cobertura dos Koenisberg, Kalsrue, Kholn, cruzadores nazistas com base em Ferrol, etc. A Legião Condor instalada em Ferrol e Vigo, às ordens directas do quartel geral de Franco em Burgos, DETERMINA as «VITÓRIAS» franquistas, a tomada de Málaga, o bombardeamento aeronaval da estrada que a une com Almeria, a queda de Euskadi, Cantâbria, Astúrias, a conquista de Teruel (imediatamente Hitler invade a Áustria), a batalha do Ebro, etc., em definitivo, a DERROTA DA REPÚBLICA e da futura REPÚBLICA FEDERATIVA DA GALIZA E PORTUGAL; se a Legião Condor partiu de Vigo para regressar a Alemanha, este porto tinha importância secundária a respeito de Ferrol onde a GESTAPO dirigia o genocídio das muitas mais de 800 pessoas que aparecem na listagem dos actos do ANO DA MEMÓRIA.
Esta tradição insurrecta, republicana, federalista e socialista explica, na nossa opinião, as recentes décadas de aniquilamento «democrático» que em Ferrol padecemos.
Na actualidade, uma exigência elementar, é a Alemanha, a Itália e Portugal, sobretudo, mas também a França, a Grã Bretanha, os EUA, reconhecer e assumir as suas responsabilidades históricas na derrocada da República e no extermínio e espólio das pessoas republicanas, nomeadamente em Ferrol e na Galiza que foram bases nazistas durante uma década (1936-46).
Tem que haver um novo Tribunal de Nuremberga que julgue e condene por CRIMES CONTRA A PAZ, CRIMES DE GUERRA E CRIMES CONTRA A HUMANIDADE, todas aquelas pessoas, organizações, partidos políticos, sindicatos, empresas, estados, etc. que perpetraram ou ajudaram a perpetrar o GENOCÍDIO E O ESPÓLIO de Ferrol e da Galiza e não só sem qualquer escusa porque o CRIME DE GENOCÍDIO NUNCA PRESCREVE.
Por isso apelamos para as VÍTIMAS e os familiares se organizar e lutar, sobretudo nos organismos internacionais, na ONU, à Conselharia de Cultura, aos governos espanhol e galego para a exumação, reconhecimento, biografia, ressarcimento e recuperação das VÍTIMAS E DO ESPOLIADO, simplesmente porque Ferrol e a Galiza o merecem, simplesmente porque é de JUSTIÇA.
Em Ferrol, terça-feira, 22 de Agosto de 2006
COMISSÃO PARA A REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL

OS DA UNIDADE DA ESPANHA ARRASAM A GALIZA INCENDIANDO

Reconhecer e agradecer a SOLIDARIEDADE com a Galiza arrasada pelo fascismo incendiário, com a população galega que o COMBATE, nos leva a destacar o bombeiro de La Mancha, Jorge Redondo Sánchez, a Portugal com dez vítimas nos seus incéndios, à Catalunha, a Euskal Herria, etc., a todas as pessoas, entidades e instituições cuja presença na Nossa Terra é o melhor testemunho do ECOCÍDIO, uma das formas clássicas (o feudal lume) da GUERRA COLONIAL ESPANHOLA, que dura mais de trinta anos IMPUNE E NÃO RECONHECIDO.
Esta MANIFESTAÇÃO NACIONAL é uma VITÓRIA nossa, da cidadania, uma resposta rápida e intensa a um ataque RÁPIDO E INTENSO, PREMEDITADO, COORDENADO, ESTUDADO, ORGANIZADO no que participaram CENTOS de expertas pessoas dirigidas por UM ESTADO MAIOR, pressumivelmente MILITAR, uma estrutura humana ORGANIZADA que produz danos INCONMENSURÁVEIS, acrescentados aos padecidos durante trinta anos, e que demonstra, na nossa opinião, que a população, a Galiza, está MADURA para reger os seus destinos, para LIVRE, INDEPENDENTE E SOBERANA, DETERMINAR o futuro que mais lhe convém, a UNIÃO com Portugal constituindo a República Federativa da Galiza e Portugal; a união faz a força, a nossa força galego-portuguesa.
Vo-lo REITERAMOS, como vimos fazendo desde o desastre do Prestige, o INIMIGO é o Partido Popular e tudo o que representa, o militarismo, o clericalismo, o semi-feudalismo, a CONSPIRAÇÃO, A SABOTAGEM E O GOLPISMO; os inimigos da Galiza são os da UNIDADE da Espanha, que não duvidam em PROCLAMAR nos média a intervenção das Forças Armadas espanholas aquando periga esta unidade, como têm feito El-Rei, os generais Félix Sanz e Mena Aguado, o lejia González Castellón, oficiais do «Cuerpo General» da Armada e o próprio Tejero, em calculada sequência para «CEPILLAR» o Estatut do Parlament e o Govern da Catalunha; lembrai como os militares, os integrantes dos «Cuerpos y Fuerzas de Seguridad del Estado», familiares, bispos e outrem se manifestaram nos dias 28 de Maio, 4, 11 e 18 de Junho de 2005, convocados pela Associação de Vítimas do Terrorismo, contra a Galiza e para o PP ter a maioria absoluta nas autonómicas de 19 de Junho; foram electoralmente derrotados e a sua sanha, raiba, ressentimento, despeito, ódio contra a Galiza é o LUME. Os sionistas reçam para matar palestianianos, crianças, por VOTAR Hamas; o fascismo COLONIAL espanhol QUEIMA a Galiza por não votar o PP;
quant@s dos que se manifestaram em Junho de 2005 incendeiaram a Galiza?...
O PP, o mesmo que com a maré negra do Prestige, NEGA esta EVIDÊNCIA, ajudado pelo governo espanhol de Zapatero que chega precipitadamente à Galiza cheio de medo de que a INSURREIÇÃO prenda na população e nos envia o Ministro do Interior e o da Defesa para in situ previr e desfazer qualquer conato com forças militares de intervenção rápida, a BRILAT e paraquedistas, desenhadas para abafar insurreições populares, e mesmo com COMPETÊNCIAS policiais..., e falavam de enviar a Legião!!!
Mais uma vez a dirigência político-sindical, sem confiança na população, submissa ao colonialismo espanhol, como em Vigo em 8-11 de Maio de 2006, conseguiu EVITAR o primeiro, e sem o seu controlo, impulso, vendo-se OBRIGADA a convocar esta manifestação nacional em pleno mês de Agosto!!!, como alguns afirmavam como ESCUSA para a não convocar. Convocada como nós a PELEJAMOS, ataque imediato de infámias e mentiras com MNG de ariete, intoxicadas e/ou coincidentes com as tramas fascistas policíaco-judiciárias, sejam quais forem as que nos vigilam as 24 horas do dia, passo prêvio para qualquer agressão. O Sr. Tourinho, a violar o art. 14 da Lei de Normalização Linguística, cultivando o analfabetismo, falando mal espanhol e publicando bandos escritos em galego com a coroa, o cálice e a hóstia da laica «Xunta de Galicia», observou a DETERMINAÇÃO nos olhos de mulheres e homens que combatiam o lume, sem nos dez dias de feroce ataque incendiário apelar a população para se manifestar, organizar, combater, vigilar e prender os que plantam lume; continua a negar a evidência de uma trama organizada face Suárez Canal que afirma a necessidade de acabar com os incendiários profissionais organizados para acabar os incéndios. Apelamos a cidadania e o governo para se dirigir à ONU para que intervenha nesta GUERRA não declarada que dura trinta anos. E não temos mais remédio que proclamar que o REMÉDIO contra toda forma de opressão, os incéndios e os incendiários, é a INSURREIÇÃO. (Compostela, Domingo, 20 de Agosto de 2006). (http://galizaunidaportugal.blogspot.com)
COMISSÃO PARA A REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL

sexta-feira, 11 de agosto de 2006

O PSOE COMO O PP VÊM À GALIZA A SE BURLAR E ESTAFAR @S GALEG@S

Reparem: IMEDIATAMENTE depois da presença do Ministro do Interior, Sr. Rubalcava, na Galiza, começa a vaga de incéndios com os resultados conhecidos, com consequências de morte de três pessoas, pelo de agora.
O Director Geral da Guarda Civil, o catalão do PSC?, Sr. Joan Mesquida, chega à Galiza para declarar através dos média, bem arrodeiado de guarda civís, o contrário do que a realidade evidência.
Chega para DESAUTORIZAR E NEGAR o afirmado pelo Conselheiro do Meio Rural, o presidente da Junta e o Delegado do Governo espanhol relativamente ao TERRORISMO ECOLÓGICO DE BANDAS DE DELINQUENTES ORGANIZADAS, MAFIAS ORGANIZADAS INCENDIÁRIAS.
O Sr. Mesquida entre as 14,30 e as 15,30 horas da terça-feira, 8 de Agosto de 2006 aparece na TVG, TVE1... arrodeiado de muitos integrantes da Guarda Civil que em trinta anos nem investigara nem descobrira os incendiários!!!, serâo eles próprios e/ou os seus protegidos?...
A Ministra de Ambiente, a Sra. Narbona outro tanto: «muito dinheiro para apagar lumes e ZERO para saber por que se produzem», PARA INVESTIGAR QUEM OS PROVOCA?... Segundo a Sra. Ministra «los Cuerpos y Fuerzas de Seguridad del Estado» e o aparelho judicial não cobraram nestes últimos trinta anos...
Acrescenta ela atribuindo a «OS DESPEITADOS (OS RESSENTIDOS) por não serem contratados para apagar lumes como os causantes dos incéndios» o qual nos lembra aquilo de «los gallegos ladram su RESSENTIMIENTO por las esquinas» do Sr. Aznar, lembram?
A Sra. Narbona NEGA de facto a EVIDÊNCIA de um grupo numeroso de seres humanos com objectivos políticos instabilizadores de governos não afins aos franquistas do PP, CLANDESTINO, SEM NOME, organizado, coordenado, comunicado, estruturado, dirigido, fornecido, com meios de transporte, conhecimento muito pormenorizado do terreno e da climatologia, que actua como um exército, sequenciadamente, COM ESTADO MAIOR, contra o dispositivo da extinção do lume VENCENDO-O... Quantos militares e famílias, legias, e outrem dos da UNIDADE DA ESPANHA andam ceivos pelos montes largando «artefactos incendiários»?
Um outro alto cargo do Ministério do Interior diz babalhadas televisivas a respeito para Zaplana tentar justificar as suas responsabilidades e as do seu partido na maré negra do Prestige criticando a ausência de Zapatero de férias na ilha de Lançarote.
Feijóo, Rajoy, Ana Pastor, o Presidente da Deputação da Ponte Vedra saem na TVG, Feijóo com a mangueira na mão, tentando apagar o lume da indignação popular que provocaram em Cambados a beberem vinho alvarinho (DE ESCÁNDALO)...
O alcaide de Rianjo, chorando, afirma a vaga de incéndios ser outra MARÉ NEGRA TERRESTRE COMO A DO PRESTIGE...
MANIFESTO DOS ACTORES E ACTRIZES DA GALIZA (TVG, 14,45 horas, Tossar, Mabel, Tonechos, etc.): Sem pertencer a qualquer partido apelam a população e as instituições para acabar com o lume; APOIARÃO QUALQUER INICIATIVA CIDADÃ.
Nós colocamos as seguintes questões: quantos clubes de alterne há na Galiza? Quantos quarteis da Guarda Civil? Quantos mercenários, sequestradores, torturadores, bufos da Guarda Civil, narco-traficantes, proxenetas, clientes obrigam na Galiza a exercer a prostituição a mulheres? Dezenas de milhares? Quantos guarda civís há na Galiza? Dezenas de milhares? Poderemos descrever e quantificar a estrutura humana, CLANDESTINA, paga com dinheiro público FINAMENTE denominada no Parlamento espanhol FONDO DE REPTIS? Quem a maneja, financia, fornece e protege? O Ministro do Interior com os fundos reservados aprovados pelas suas senhorias? O PP, o PSOE, Botin, Florentino Perez, o Real Madrid?... É esta estrutura humana a que leva trinta anos queimando a Galiza PARA CAUSAR O MAIOR DANO À POPULAÇÃO? POR QUE TANTO SILÊNCIO? PARA TAPAR O PP?...
OS ESPANHÓIS, OBREROS, SOCIALISTAS, DO PARTIDO, NÃO SE EXPLICAM O QUE ACONTECE NA GALIZA como o PP...
Por tudo isto nós APELAMOS A POPULAÇÃO, AS ENTIDADES E AS INSTITUIÇÕES DA GALIZA PARA NOS MANIFESTAR CONTRA OS INCÉNDIOS E OS INCENDIÁRIOS NA ALAMEDA DE COMPOSTELA ÀS 12 HORAS DO SÁBADO, 12 DE AGOSTO DE 2006.
Galiza, quarta-feira, 9 de Agosto de 2006
COMISSÃO PARA A REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL

ESCRITO REGISTADO EM 8 DE AGOSTO DE 2006

São Caetano s/n
Compostela
PRESIDENTE E VICE-PRESIDENTE DA JUNTA DA GALIZA
EX.MOS SENHORES EMÍLIO PERES TOURINHO E ANJO QUINTANA
MANUEL LOPES ZEBRAL, com BI 32.594.383-W, morada em FERROL, CP 15.406, rua Henrique Granados nº 3, 2º Esq., presidente de GALIZA SOLIDÁRIA e representante da COMISSÃO PARA A REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL dirijo-me a Vs. para
DIZER:
Afinal, depois de cerca de três décadas vocês começam a ajustar o DIAGNÓSTICO relativo aos incéndios na Galiza: DELINQUENTES, pessoas organizadas em bandas terroristas para DESTRUIR a flora, a fauna, a VIDA e os bens da população da Galiza.
Atentados terroristas, os incéndios, sem objectivo ECONÓMICO, para CAUSAR O MAIOR DANO à população da Galiza, como a deriva do Prestige de Arsénio Fernández de Mesa y Diaz del Rio dentre os dias 13 e 19 de Novembro de 2002 precedida dos atentados do 5 em Vigo e Redondela ainda hoje sem esclarecer e as ameaças públicas do dito Arsénio ao alcaide de Vigo, Luis Castrilho...
Durante trinta anos vocês negaram a natureza dos incéndios, o seu carácter POLÍTICO anti-democrático e de punição à COLÓNIA, uma guerra permanente contra a população da Galiza.
Lembre o verão de 1989: os incéndios arrasaram a Galiza para lhe dar acesso ao governo aos franquistas representados por Fraga, o qual durante o seu mandato aparece relacionado com as esquadras da morte, o narco-tráfico, a corrupção financeira e a fraude electoral permanente. Lembre o imenso número de franquistas, falangistas, guerrilheiros de Cristo Rey, etc., que na Galiza se integraram no Partido Popular e como funcionários da Junta. Lembre como incendiaram a «pátria chica» do ex-presidente Suárez em Ávila.
«A ACTIVIDADE CRIMINAL DESAFORADA» da vaga de incéndios, Cerdedo, Ames, Compostela, Rois, etc., estará relacionada com a sanha e o ódio que produz nos franquistas, os da UNIDADE DA ESPANHA, as actividades de comemoração na Galiza, nomeadamente em Ferrol, do Ano da Memória por medo a perderem a IMPUNIDADE E O ESPOLIADO?
Agora, com a Galiza incendiada e os cadáveres calcinados de duas mulheres, os dirigentes do PP encabeçados por Rajoy, Feijóo, Fraga, celebram em Cambados com vinho alvarinho em Domingo, 6 de Agosto de 2006, a VITÓRIA da CONSPIRAÇÃO, A SABOTAGEM E O GOLPISMO dos da UNIDADE da Espanha que tão bem representam.
Durante estes últimos setenta anos, durante séculos, o alvo do Militarismo, o Clericalismo e o Semi-feudalismo, suporte da monarquia espanhola, foi a guerra e o massacre, sob diferentes formas, da POPULAÇÃO DA GALIZA por tudo o qual e para ela se organizar e se defender dessa guerra não declarada
URJO:
A vocês e o seu governo à convocar para se MANIFESTAR na Alameda de Compostela às 12 horas do Sábado, 12 de Agosto de 2006.
Com os melhores cumprimentos
Em Ferrol, segunda-feira, 7 de Agosto de 2006
ASSDO: MANUEL LOPES ZEBRAL

segunda-feira, 7 de agosto de 2006

JULGAR E CONDENAR OS CARRASCOS DO GENOCÍDIO FRANQUISTA

«Em Ferrol estava a salvação da República, escreve Manuel Domingues Benavides (Ponte Areias) na Esquadra a Mandam os Cabos, (...) Perdeu-se Ferrol e se perderam a Galiza e a Espanha. (...) Há que fazer memória e não perdé-la. (...) A tripulação do Cervera [350 homens] é exterminada quase toda, o mesmo que a do Espanha [400 homens] (...) As tripulalações do Torpedeiro 2 e do Torpedeiro 7 [31+31] são afuziladas (...) afuzila-se os combatentes das Brigadas de Instrução [1.000] (...) Os operários do Arsenal são obrigados a assistir aos afuzilamentos na Ponta do Martelo (...) As músicas militares acompanham os condenados a morte e tornam das execuções com alegres passo-dobres. (...) A repressão estende-se ao campo. Os mortos não cabem nos cemitérios. Têm de cavar valas comuns de cinco metros nas que se emborca os afuzilados sem relogio nem carteira (...)
Mas a morte militar e fascista [encontrou] o seu melhor servidor, Victoriano Suances, capitão da Guarda Civil, que determinava os passeáveis sob a supervisão de Luis Castro Arizcun e os conduzia num camião denominado A Rondalha (...) Uns assassinos os falangistas, e os senhores dos casinos de cavalheiros, e a Guarda Civil, e os párocos rurais, e os ex-presidiários, e o Tércio, e os mouros, e as senhoras do Comité de senhoras, e os senhoritos, e os bispos, e os arzebispos, e os sacristães... e até o Papa que os abençoava. (...) Na Escola de Máquinas havia uma piscina. Victoriano Suances afogava nela as mulheres para DENUNCIAREM os seus maridos [e os falangistas entre risos abafaram @s do Circo Feijóo] (...) o melhor auxiliar de Suances foi um guarda civil de Minho (...) Rendueles, auditor da Marinha, caiu morto de repente aquando firmava a sua 469 sentença de morte (...)
ESSES MISERÁVEIS QUE TUDO ESQUECEM E PEDEM ESQUECIMENTO PORQUE ASPIRAM A QUE TAMBÉM SE ESQUEÇAM AS SUAS MISÉRIAS [E OS SEUS GENOCÍDIOS] (...) A Rondalha de Suances continuou a fazer viagens. Nessa hora não houve diferenças. Os mortos morriam todos pela mesma CAUSA: [A REPÚBLICA ESPANHOLA E A REPÚBLICA FEDERATIVA DA GALIZA E PORTUGAL] (...)
Ferrol a base melhor acondicionada da Península, era o centro de operações da Esquadra franquista. E A NAZI MANDAVA NELA (...) os alemães controlavam a central de rádio da Base e intervinham nas discussões de Estado Maior (...) Um navio para fornecer submarinos, os cruzadores Koenisberg, Kalsrüe e Kóhln e quatro destrutores, todos do III Reich, se alternavam em aguas ferrolanas (...) FERROL SUBMETIDO À GESTAPO e aos falangistas, contava os seus mortos e via-os aumentar (...)»
Se és uma vítima deles ou um familiar lembra que o Tribunal Militar de Nuremberga em 1945 condenou os Hitler, Göering, etc., por CRIMES CONTRA A PAZ, CRIMES DE GUERRA E CRIMES CONTRA A HUMANIDADE que os cometeram por toda a Europa EXCEPTO os perpetrados contra a República espanhola e a sua população. Lembra que o relato de Manuel D. Benavides relativo a Ferrol é estensível a toda a Galiza. A Europa dos 25 não pode estar SILENCIANDO eternamente o genocídio franquista com a decissiva intervenção da Alemanha, da Itália, o Portugal salazarista e outrem; TODOS OS PAÍSES TÊM DE ASSUMIR AS SUAS RESPONSABILIDADES HISTÓRICAS; temos o direito de CONHECER A VERDADE. QUEREMOS O RECONHECIMENTO, A BIOGRAFIA E O RESSARCIMENTO DAS VÍTIMAS: PORQUE É UM ACTO DE JUSTIÇA. O crime de GENOCÍDIO não prescreve: portanto É DE JUSTIÇA JULGAR E CONDENAR OS CARRASCOS DO GENOCÍDIO FRANQUISTA.
Ferrol, quarta-feira, 5 de Julho de 2006
COMISSÃO PARA A REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL

REPARTIDO ILHA DE SÃO SIMÃO 23 DE JULHO 2006

PROPOMOS-VOS:
a) ABAIXO ASSINADO:
As pessoas abaixo assinadas no «ANO DA MEMÓRIA» dirigimo-nos à opinião pública e os organismos e instituições pertinentes, locais, nacionais, estaduais, europeus e internacionais, para DIZER:

  1. O golpe dos militares espanhóis encabeçados por Franco, cujos efeitos perduram todavia hoje, tinha por objectivo derrocar a República, EXTERMINAR a sua população e ESPOLIAR as suas riquezas.
  2. O golpe, seguindo os planos de Mola, foi de IMEDIATO E ESTRONDOSAMENTE derrotado, labor no que se significaram os cabos ferrolanos da Armada republicana.
  3. O êxito dos militares espanhóis golpistas foi graças a Hitler, Mussolini e Salazar cuja DECISSIVA INTERVENÇÃO, Azaña e Negrin denunciaram repetidamente como uma INVASSÃO ESTRANGEIRA, MERCENÁRIA E CLANDESTINA.
  4. Isto propiciou a Alemanha estender a invassão e ocupação doutros países DESENCADEIANDO a II Guerra Mundial, cometendo CRIMES que foram julgados e condenados pelo Tribunal Militar de Nuremberga excepto pelos cometidos contra a República espanhola nomeadamente os perpetrados na Galiza, sobretudo, em Ferrol.
  5. Os cabos ferrolanos republicanos «Vitoriosos no mar, derrotados em terra», condensa a chave da DERROTA de Ferrol e portanto da Galiza, onde desde o 20 de Julho de 1936 a resistência da população ao golpe é maciça, SEM ARMAS, abafada em poucos dias no MASSACRE, no GENOCÍDIO e no ESPÓLIO.
  6. O número e a identidade das VÍTIMAS DO GENOCÍDIO, todavia hoje não é bem conhecido, daí a necessidade da EXUMAÇÃO das valas comuns nos cemitérios e fora deles e as pertinentes provas de ADN, tudo competência e dever da estrutura judicial.
  7. O reconhecimento, biografia e ressarcimento das VÍTIMAS é, pois, um acto de JUSTIÇA, também como a identificação, reconhecimento, julgamento e condena dos CARRASCOS é tarefa obrigada da Justiça porque o CRIME DE GENOCÍDIO nunca prescreve.
  8. O ESPÓLIO a que foram submetidas as VÍTIMAS, cujos efeitos perduram todavia hoje, precisa o ressarcimento individual das famílias mas, sobretudo, o ressarcimento COLECTIVO porque o principal ESPÓLIO foi a LIBERDADE E A DEMOCRACIA que no quadro da República Federal Hespanhola com direito de Autodeterminação e da Confederação Ibérica com Portugal, tinha na Galiza a forma concreta, como projecto futuro IMEDIATO, da REPÚBLICA FEDERATIVA DA GALIZA E PORTUGAL.

(Galiza, segunda-feira, 25 de Julho de 2006)

b) UM ENCONTRO PARA CONVOCAR MANIFESTAÇÃO SOB AS PREMISAS ANTEDITAS E/OU OUTRAS, EM COMPOSTELA, NA ESTÁTUA DE ROSALIA, ÀS 19 H. DO 25 DE JULHO DE 2006.
CONTACTA-NOS: gzsgalizasolidaria@hotmail.com
COMISSÃO PARA A REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL

CONTRA A PROIBIÇÃO DE ASTANO CONSTRUIR BARCOS

Aquando o estado psicológico da população é favorável para a Galiza se integrar no seu mundo, a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, eis que as agressões dos países imperialistas nas diferentes regiões do mundo alcançam uma intensidade que instabiliza a própria CPLP: as manobras da NATO para tropas espanholas ocupar Cabo Verde e os imediatos acordos com Moratinos sobre inmigração, coincidem no tempo com o golpe de estado promovido pela Austrália para ESPOLIAR o petróleo do Timor-Leste derrocando o governo da marxista-leninista FRETILIN e o seu lider Mari Alkatiri. O comprido braço de Blair e a sua engraçada Majestade a Rainha [da Austrália] chega muito longe. Como os ditos vóos secretos da CIA para SEQUESTRAR, TORTURAR E ASSASSINAR pelo mundo todo com a cumplicidade e participação dos serviços secretos espanhóis ou a espionagem da CIA através da SWIFT, em Bruxelas, desde 2001, dos movimentos finaceiros do mundo todo, o qual pode ser a chave dos mais de 30.000 M de € de benefícios no 2005 da bushana Exxon-Mobil. Neste quadro mundial que deixa pequenito o de Adolf Hitler cumpre realçar a importância do PP e os seus dirigentes: R. Rato, presidente do FMI, Ana Palâcio, Vice-presidenta do Banco Mundial, indigitada pelo cabeça da invassão do Iraque, Paul Wolfowitz e Aznar com Göebbels-Murdoch na News International cobrando desde o verão de 2004, 120.000 €, 20 M de pts., por ano; e isto apenas é o que a CENSURA deixa publicar nos média: INIMIGOS DA PAZ E DISPOSTOS PARA A GUERRA CONTRA O DIREITO DE LIVRE DETERMINAÇÃO OCUPAM LUGARES ESTRATÉGICOS PARA COMETER, IMPUNES, CRIMES CONTRA A PAZ, CRIMES DE GUERRA E CRIMES CONTRA A HUMANIDADE. O mesmo que o SIONISMO israelita militarmente organizado para perpetrar o GENOCÍDIO da população palestiniana, a de GAÇA particularmente CRIANÇAS, com o consentimento de Solana e a UE. Como nos tempos do III Reich, o Vaticano abençoa o GENOCÍDIO, e os que o perpetram, e o governo de ZP pagará os 800.000 € que custa a viagem do Papa Bieito a Valência. Solbes viaja a Compostela e com Tourinho BURLA a população da Galiza ao promenter um investimento de pouco mais de 3.000 M de € até o 2013, quer dizer, a demanda do 8 % do PIB espanhol para INVESTIR na Galiza é respondida com BURLA, ESTAFA; desde que tomara posse o goveno de ZP, a BURLA, A ESTAFA contra a população da Galiza é o que singulariza a Solbes, a Ministra de Fomento, Montilla, etc. O Ministro de Indústria, por pouco tempo, candidato público à presidência da Generalitat, na sua suinha brutalidade contra a Galiza por REBELDE abstencionista e porque ASTANO encerrado é o que «los gallegos se merecen», é PARADIGMA. Vimos DENUNCIANDO desde 30 de Julho de 2004 o governo de ZP que CONTINUA o labor de Aznar de ACABAR com os estaleiros navais PÚBLICOS, CIVÍS E GALEGOS em favor dos PRIVADOS, MILITARES E ESPANHÓIS (Florentino Perez), num labor de COLONIAGEM da mesma traça que o aplicado em África: agora até B. Couce e F. Varela, bardos do COLONIALISMO, anunciam que nos estaleiros navais da Ria de Ferrol não trabalhará operariado galego, por não qualificado!!!; isto AFIRMAM qualificados MISERÁVEIS DO PSOE no seu racista labor de apartheid contra a população galega. Florentino Perez, financiado por Botin, através de Duró-Felguera, Maessa e muita outra coisa, é o principal ariete do COLONIALISMO ESPANHOL contra ASTANO como estaleiro naval PÚBLICO, CIVIL E GALEGO e contra muita outra coisa da Galiza.
Nas mobilizações do Convénio cumpre realçar a dimensão SOCIO-POLÍTICA, abandonada pelos sindicatos, do que é preciso REIVINDICAR: ACABAR COM A PROIBIÇÃO DE ASTANO CONSTRUIR BARCOS; Ferrol é uma cidade MILITAR E MILITARIZADA contra a classe operária e a sua mobilização: na quinta-feira, 15 de Junho de 2006, aquando entravais, acabando o paro-manifestação, pela porta de Taxonera da Bazan, a cem metros, enchiam dous auto-carros com uma companhia da ESENGRA com cetme, quatro carregadores e machete, por acaso...
Ferrol é a cidade da Galiza onde o massacre e o genocídio franquista atingiu mais dimensão e cumpre PROCLAMAR a necessidade de lhe dar VOZ ÀS VÍTIMAS e os familiares como aconteceu o passado Sábado no Cantão de Molins, a pouco mais de cem metros donde os ASSASSINOS da Falange, dentre os que se distinguiu Alfredo Arcos (A.A.), tinham a sua sede dentro do Arsenal; o acto organizado por Medúlio tem que ser repetido e ampliado, sobretudo, porque o BNG, e não apenas, apela permanentemente a Castelão para CENSURAR A UNIÃO DA GALIZA E PORTUGAL através da República Federativa da Galiza e Portugal pela que ele CLAMAVA no Sempre em Galiza... No quadro mobilizador dos estaleiros navais proclamar a necessidade da UNIÃO PROLETÁRIA E LIVREDETERMINISTA como remédio é um dever, o mesmo dever que exercermos o direito de INSURREIÇÃO. (Ferrol, quinta-feira, 29 de Junho de 2006)
COMISSÃO PARA A REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL

DIA DA PÁTRIA: REPÚBLICA FEDERATIVA DA GALIZA E PORTUGAL

A GALIZA É UMA NAÇÃO ? Com certeza, com a vantagem acrescentada, a respeito de Euskal Herria e a Catalunha (as três nacionalidades estão truncadas por fronteiras políticas que dificultam a restauração da sua unidade), da existência na Galiza sul da República portuguesa o qual favorece a restauração da UNIDADE das duas Galizas deslocadas, desconjuntadas, apenas aplicando o artigo 7.3 da sua Constituição no que Portugal reconhece o direito dos povos à Autodeterminação e Independência e ao Desenvolvimento bem como o direito de Insurreição contra toda opressão. NADA IGUAL EXISTE PARA EUSKAL HERRIA E A CATALUNHA. Se Castelão viver hoje, não afirmaria a necessidade de um facto violento sobre o Portugal salazarista e aliado de Franco de 1940. REITERARIA que o nosso caso é muito mais simples que o dos bascos e catalães: Castelão celebraria a Revolução dos Cravos e a sua Constituição actual; Castelão celebraria a constituição da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa e lutaria para a Galiza se nela integrar. Castelão lutaria pela INSTAURAÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DA GALIZA E PORTUGAL contra a feudal Monarquia borbónica IMPOSTA pelo genocídio de Franco com o concurso DECISIVO de Hitler e a bênção vaticana; genocídio CELEBRADO na Oferenda e no culto à PATRANHA do Apostolo: o Vaticano sequestra a VERDADE de Prisciliano para manter o eixo dos «Cruzados», Roma-Compostela-Jerusalém.
O presidente da Junta CELEBRA GENOCÍDIO ESPANHOL... e o resto CENSURAM o pensamento ESTRATÉGICO de Castelão, negando a luta da Galiza para se UNIR com a República portuguesa, negando a luta da Galiza para se integrar na Comunidade dos Países de Língua Portuguesa. Nem sequer se qualifica de RACISMO o exercido contra a população da Galiza: F. Rodrigues usa o termo racista espanhol «DENIGRAR», em galego é «DENEGRIR», rebaixar à condição de «negro», contra o RACISMO da Real Academia Espanhola sobre os tontos, tatos, etc. galegos; às galegas acrescentam-lhes outros componentes (a «Reme» outra Dolores Vazquez ?)...
Quão actual a afirmação de Castelão «Valia mais Ferrol que todo Astúrias»: Ferrol foi, é e será o aríete da luta contra o COLONIALISMO espanhol; essa é a razão de décadas arrasando-o, humilhando-o, reduzindo-o, esvaziando-o; o exército proletário de ASTANO acabado, o da Bazan reduzido a um terço e o ataque de Florentino Perez já conseguiu ou conqueriu ? o despedimento do quadro de pessoal INTEIRO da Nervión (a corrupção de Mar Bella multiplicada nas piratas Companhias Auxiliares) porque o presidente do Comité de Empresa acompanhou a DENÚNCIA pública do genocídio perpetrado pela Armada espanhola no Ferrol de 1936, tornado base nazi até 1946; é UM DEVER DENUNCIAR os profissionais do sindicalismo nacional-socialista espanhol prontos a IMPEDIREM A INSURREIÇÃO da Galiza como fizeram em Vigo depois do massacre operário do 8 de Maio: não querem que se repita a INSURREIÇÃO do Ferrol UNIDO a Vigo de Março de 1972 que derrotou o franquismo e propiciou o 25 de Abril porque as condições políticas são outras e favoráveis à UNIÃO da Galiza com Portugal; querem uma Galiza ocupada, submissa e submetida ao fascismo INCENDIÁRIO do Partido Popular e tudo o que representa, A CONSPIRAÇÃO, A SABOTAGEM, O GOLPISMO E O GENOCÍDIO: é só ver Aristegui e Moragas exercendo de Göering e Göebels, defendendo o genocídio SIONISTA-norte-americano. Para distrair as derrotas no Iraque que lhe afundem os índices de popularidade e com o objectivo de ganhar as próximas eleições de Novembro, Bush acirra o seu cão SIONISTA contra as crianças palestinianas e contra a encerrada população civil, as crianças, do Líbano, desencadeando uma ESCALADA de ataques, invasões e ocupações que visam a Síria e o Irão, financiada com os benefícios que lhe produzirá a calculada elevação do preço do petróleo. Pouco mais de três meses antes das «VITÓRIAS» novembrinas já conseguiu três estratégicas derrotas: a) Que a presidenta do Alto Comissionado para os Direitos Humanos da ONU qualifique de CRIMES DE GUERRA E CRIMES CONTRA A HUMANIDADE os cometidos pelos sionistas por ele armados; b) Ter que vetar Kofi Annan e a proposta de IMEDIATO cessar-fogo; c) A indignação da opinião pública mundial cujas manifestações OBRIGARÃO os governos ao que não querem fazer: deixar de ajudar ao genocídio de Israel. Nós apelamos para lhes aplicar o do Tribunal Militar de Nuremberga para acabar com o IV Reich SIONISTA-NORTE-AMERICANO-UE.
A luta pela PAZ E O DESARMAMENTO tem que ser permanente, SALVA VIDAS: se houvermos reagido nos fins de Junho teríamos EVITADO muitos dos assassinatos perpetrados até hoje: O MUNDO PRECISA INSURREIÇÃO. (Galiza, Dia da Pátria, terça-feira, 25 de Julho de 2006)
COMISSÃO PARA A REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL

OCUPEMOS O CONCELHO AGORA

Aznar, mais uma vez, reaparece para ATACAR o direito de Livre Determinação e o anúncio de ZP de negociar com ETA; e aparece acompanhado de mais de setenta pessoas mortas; aparece acompanhado da SABOTAGEM ? do PP ao metro de Valência com 42 vítimas, mais trinta nos caiucos que se dirigiam a Canárias e mais três nas valas da fronteira em Melilha, todos pontos muito sensíveis para o governo de ZP. Como se à voz de Aznar, o Estado Maior da CONSPIRAÇÃO, A SABOTAGEM E O GOLPISMO activasse acções de muito forte impacte mediático cujos efeitos políticos IMEDIATOS são eficaces para benefício do PP: ZP regressa apressadamente da Índia, a reunião PSE-Batasuna é mais uma vez adiada, apaga o eco mediático da viagem de Tourinho a Portugal, viagem institucional onde o presidente da Galiza tem encontros com o primeiro ministro e o presidente da República portuguesa para além de três ministros do governo português o qual encabrunha o racismo espanhol do PP e não apenas até o paroxismo...
Acompanha Aznar o EXERCÍCIO DE CINISMO do Director do CNI no Congresso espannhol negando a sua colaboração e participação nos vóos secretos da CIA para SEQUESTRAR, TORTURAR E ASSASSINAR; Também Aznar negou a sua participação nos golpes de estado na Guiné Ecuatorial e na Venezuela, na maré negra do Prestige, no atentado do 11-M, na negociação com ETA, etc. porque a equação é muito fácil AZNAR + PP = MENTIRA. A dimensão da MENTIRA determina-a a negativa do PP encabeçado por Mayor Oreja a CONDENAR O GOLPE E O REGIME FRANQUISTA na resolução aprovada pelo Parlamento Europeu: Borrell qualifica a mal dita «guerra civil» espanhola como a primeira batalha da II Guerra Mundial; só que a II Guerra Mundial acabou com o Tribunal Militar de Nuremberga condenando por CRIMES CONTRA A PAZ, CRIMES DE GUERRA E CRIMES CONTRA A HUMANIDADE os nazistas alemães do III Reich e outros regimes nazistas, o austríaco e o checoeslovaco, EXCEPTO os nazistas espanhóis encabeçados por Franco às ordens de Hitler e Mussolini e setenta anos depois os efeitos mais patentes do franquismo, a Monarquia, perduram. AS VÍTIMAS DO GENOCÍDIO FRANQUISTA, a República espanhola e a República Federativa da Galiza e Portugal e centos de milhares de seres humanos, continuam sem ser recuperadas, reconhecidas e ressarcidas; e não só isso, as famílias das VÍTIMAS que ousamos proclamar PUBLICAMENTE isto, somos de IMEDIATO reprimidos; assim como os SIONISTAS castigam a população palestiniana, às crianças!!!, por votar Hamas, os NAZISTAS espanhóis encabeçados por Aznar e o PP castigam o operariado da Nervión (MONESA) por votar um presidente do Comité de Empresa que em Sábado, 24 de Junho PUBLICAMENTE, perante o deputado Francisco Rodríguez, acompanhou a DENÚNCIA DO GENOCÍDIO FRANQUISTA perpetrado pela Armada espanhola na «Escolhera e na Ponta do Martelo» em Ferrol: apenas uma semana demoraram para os DESPEDIR a tod@s. No seu discurso, os sindicalistas, atribuem estes e outros despedimentos a razões económicas e NUNCA POLÍTICAS; alguém pode pensar a sério que a MAFIA dos construtores arguidos em Marbella, com fortes interesses em Madrid, não são sicários, subordinados, imitadores, às ordens de Florentino Perez e ACS ? Quem leva as plataformas petrolíferas de ASTANO para as construir em Cádiz, a Duró Felguera de Florentino Perez ? Que Companhias Auxiliares se levam o grosso dos contratos de trabalho, Maessa, outras que virão ? Estamos a falar de ACS e Florentino Perez ? Quem tem o 35 % das acções de FENOSA ? Florentino Perez financiado por Botin. Qual é a relação de Aznar, Botin e Florentino Perez ? São o trípode do Ku-Klux-Klan espanhol contra a Galiza nomeadamente contra o OPERARIADO DE FERROL. OCUPEMOS O CONCELHO AGORA.
Ferrol, quinta-feira, 6 de Junho de 2006
COMISSÃO PARA A REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL

FERROL COM VIGO CONTRA A PIRATARIA PATRONAL

E O GOVERNO DE ZAPATERO QUE OS PROTEGE: a Vice-presidenta do governo veu o Sábado, 6 de Maio, a Compostela e à Crunha para URGIR Tourinho e Ameijeiras ABRIR CABEÇAS OPERÁRIAS E GALEGAS EM VIGO emulando Aznar, Fraga e Arsénio Fernández de Mesa y Diaz del Rio para os quais na Galiza «LADRAVAMOS NUESTRO RESENTIMIENTO POR LAS ESQUINAS». Mª Teresa Fernández de la Vega, muito feminista, e Zapatero, precoces, apenas demoraram três meses (Conselho de Ministros de 30 de Julho de 2004) em ENCERRAR ASTANO, O PARADIGMA DE DÉCADAS DA PRECARIEDADE NA GALIZA com a colaboração e o consentimento dos sindicatos.
A situação actual do operariado do metal, das Companhias Auxiliares dos estaleiros navais em Ferrol, na província da Crunha, é diferente da de Vigo e da província da Ponte Vedra?. Não vêm REITERANDO os sindicatos A PRECARIEDADE como um dos maiores males que se padecem mesmo com consequências de morte como as acontecidas às quatro pessoas na fragata norueguesa na Bazam; lembremos que até Ferrol chegaram PARA SAIR NA FOTO, muit@s de muita coisa, mesmo o actual presidente da Junta, Sr. Tourinho, a lhe contar aos média que a PRECARIEDADE fora a causa da morte dos quatro e que produzia muitos outros dos ditos «acidentes laborais» cuja dimensão já foi colocada e qualificada perante a ONU como GENOCÍDIO (um milhão de mortos cada ano).
O que DENÚNCIA o operariado EM LUTA em Vigo é diferente do que estamos a sofrer em Ferrol, mesmo durante décadas ou toda a vida?. Que um operário qualquer em Vigo, DENUNCIE actualmente na rádio como PIRATAS os patrões que nos contratam (ou nos negam o trabalho aos «não afectos ao regime» incluídos na preceptiva policiaca listagem), não é a linguagem e os qualificativos empregues em Ferrol, em Astano e Bazam, nas décadas dos 60 e 70 para definir os madrilenos, ou não, da Armada espanhola, engenheiros, directores gerais, inspectores de trabalho, juízes, polícias, etc., que participam do botim de Botin à conta do nosso trabalho, das nossas cabeças abertas, da nossa saúde ou da nossa VIDA?. Quem está detrás dos «eternos» testa-de-ferro, Evaristos, etc. e outras ervas?. Os sindicatos de Vigo, são diferentes dos de Ferrol?. Qual é a ESCUSA dos sindicatos para não convidar o operariado de Ferrol a se MOBILIZAR COMO O DE VIGO?. A CIG luta em favor de que NAVANTIA, governada por Zapatero, cumpra a sentença judicial para que nela ingressem os operários afectados, o qual limitaria a PRECARIEDADE, e por que não reivindica e luta para que ingressem em NAVANTIA todos os das Companhias Auxiliares como lutávamos em Astano e Bazam na década dos 70 com resultados de ÊXITO?.
Depois da INCOMENSURÁVEL DERROTA do proletariado galego, graças aos sindicatos, que significou a dita Reconversão de ASTANO, hoje fechado graças ao presidente Çapateiro, na INTRINCADA actual situação político-jurídica à que estamos submetidos não queda mais remédio que REIVINDICAR E LUTAR pelo mais COMUM E SIMPLES, precariedade, carestia da vida, desemprego, para conseguir a maor participação social e a mor UNIDADE. Por isso REITERAMOS o direito e, sobretudo, o DEVER DE MOBILIZAR-NOS EM FERROL COMO EM VIGO, A UNIÃO FAZ A FORÇA: não podemos tolerar impassíveis o massacre policiaco contra a cidadania galega; está anunciado que pararão Vigo em quinta-feira, 11 de Maio de 2006.
REALIZAR ASSEMBLEIAS NOS LUGARES DE TRABALHO PARA LOGO EM ASSEMBLEIA GERAL DECIDIR PARAR E NOS MANIFESTAR POR FERROL PARA O PROCLAMAR. (Em Ferrol, segunda-feira, 8 de Maio de 2006)
COMISSÃO PARA A REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL

PARABÉNS PELA MOBILIZAÇÃO DO 11 DE MAIO

Parabéns ao operariado, parabens a todos os homens e mulheres cuja convicção fez possível a greve e manifestação da Bazan por Ferrol em 11 de Maio, particularmente o operariado das Companhias Auxiliares. O contexto no que se desenvolveu a mobilização prova, mostra, que a INSURREIÇÃO na Galiza é possível e mesmo fácil; isto EXPLICA, na nossa opinião, a brutal REPRESSÃO da polícia do 8 de Maio em Vigo: EVITAR, com o concurso e a colaboração activa dos líderes sindicais (CCOO-UGT-CIG), que a INSURREIÇÃO operária se estendesse à Galiza e mesmo mais, porque a situação da população trabalhadora galega e não apenas não está muito longe da ESCRAVATURA graças aos governos sequenciados de Suárez, F. González, Aznar e Zapatero.
Os movimentos políticos que precederam o massacre operário em Vigo, cumpre lembrá-lo, envolvem directamente o governo espanhol de Zapatero e o governo galego: a imprevista viagem o Sábado, dia 6, de Maria Teresa Fernández de la Vega a Compostela e A Crunha, foi para ordenar a Tourinho e Ameixeiras REPRIMIR e acabar a greve em Vigo, só que os média CENSURAM isto embora PROCLAMEM COMO DETERMINANTE a viagem do ministro Montilla à sede da Generalitat para a mudança do govern por Maragall; a URGENTE presença em Lisboa da Vice-presidenta espanhola no dia do massacre, no próprio dia 8, indicia que foi para neutralizar qualquer actividade do Portugal, governamental ou não, favorável à Galiza, facto repetido na história COMUM da Galiza e Portugal.
A nossa liberdade, o nosso bem-estar, presente e futuro, depende do grau de intensidade e da EXTENSÃO da nossa MOBILIZAÇÃO: falando ALTO E CLARO, os efeitos políticos de UMA INSURREIÇÃO POPULAR NA GALIZA que se estendesse a Portugal e mesmo mais, no actual quadro peninsular, europeu e mundial, podem ser pura e simplesmente uma REPÚBLICA do operariado galego-português, UMA REPÚBLICA FEDERATIVA DA GALIZA E PORTUGAL, uma moderna República de operárias e operários, socialista, federal, de PROGRESSO para TODA a população, inserida numa União de Repúblicas Socialista Europeias e mesmo abalar o mundo. Eis onde reside a DIMENSÃO DO CRIME dos profissionais do sindicalismo nacional-socialista espanhol e o dito galego: os que durante décadas tiranizam a democracia operária, os Golpe, Malvido, Aboi, etc., com ingressos mensais garantidos entrementres a CLASSE sofre todas as penúrias do desemprego, emigração, precariedade, doença, mutilação, morte, etc. deram-nos televisivas e maciças lições de como melhor SERVIR OS CONSPIRADORES, SABOTADORES E GOLPISTAS representados pelo PP e os seus consentidores do PSOE, abortando na Praça do Rei em Vigo, UMA INSURREIÇÃO OPERÁRIA E GALEGA QUE SE ESTENDIA PARA TODA A GALIZA e quem sabe até onde... Porventura por isso Beatriz Couce destaca a COERÊNCIA DO BNG na defesa de Astano e as CONTRADIÇÕES DO PSOE, muito mais intensas, com certeza, que as do PP, segundo ela (Voz, 16/05/06)...
Em qualquer caso A LUTA CONTINUA, porque se o DIAGNÓSTICO da situação de Navantia, um ano depois da morte das quatro pessoas, é o PROCLAMADO pelo Presidente do Comité na Praça de Armas, A CONVOCATÓRIA DE GREVE GERAL INDEFINIDA É ELEMENTAR E URGENTE; talvez porque quer que siga morrendo quem entrar a trabalhar é porque a não convoca; porventura por isso não pronunciou a palavra «VIGO», ou Metal da Ponte Vedra, província à cabeça de pessoas mortas por trabalhar na Galiza: na Universidade Proletária da Bazan houve uma Licenciatura em Fraternidade e um «Master» em Solidariedade...
O operariado galego do Metal de Coirós MOBILIZADO, o Convénio do Metal da Ponte Vedra sem assinar e quantas razões mais para vos REITERAR a necessidade e urgência da operária, galega e IMEDIATA INSURREIÇÃO. (Ferrol, quinta-feira, 18 de Maio de 2006)
COMISSÃO PARA A REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL

ZAPLATERO Y YO

«Yo, ESPANHOL com enhe, afirmo que Estatuto de Autonomia de Catalunya, SIM, e que o quer toda a gente excepto uns que o não merecem e uns outros... que mais querem?». Isto algo ridiculizado, são as razões que Zapatero exprimiu em Girona na sexta-feira que se passou, abrindo a campanha institucional bi-governamental em favor do SIM, os eternos do SIM, ao Estatuto de Autonomia que se submeterá a referendo (ABSTENÇÃO) em Domingo, 18 de Junho, adiantando-se em duas semanas ao início da campanha previsto para o 2 de Junho, lembrando o patético da sua intervenção em Lille (França) dois dias antes da derrota do Tratado Constitucional Europeu que legaliza a guerra preventiva Bushana e o dos seus cânticos de vitória depois do referendo no Reino da Espanha com apenas o 31 % dos votos afirmativos: «Los espanholes hemos hecho história en Europa... el respaldo es muy bueno para Espanha... el apoyo y aliento de los espanholes...». Domingo viaja a Barakaldo para anunciar negociações de PAZ sem direito de Autodeterminação entrementres em Monte Negro, AUSPICIADO PELA UE, 550.000 pessoas exercem o seu direito de LIVRE DETERMINAÇÃO, em palavras de Carles Campuzano, representante da OSCE que avalia, junto com a UE, o processo de SECESSÃO, SEPARATISMO, da Sérvia DETERMINADO por 310.000 votos afirmativos: pequeno mas suficiente «pucheirazo» de Solana? tudo o que seja REDUZIR a Sérvia COMUNISTA... Veremos se a população da Galiza pode exercer esse seu direito...
A realidade do nosso contexto é outra: «cepilhado e cativo o Estatuto vermelho» (de Nação com direito de Autodeterminação) começa o lavado de cêrebro: reaparece Aznar com Bush a bordo do Enterprise (FAES-American Enterprise Institute) com a palavra de ordem de ATACAR desde o interior e desde o exterior, quer dizer, desagregação interna para fracasso externo da Espanha de ZP. E ZP em vez de dissolver o grupo parlamentar do PP, lhe aplicar a lei de partidos para o ILEGALIZAR e julgar Aznar e governo por atentados do 11 de Março de 2004, submete-se aos seus diktados: a) VIOLANDO A SOBERANIA DOS PARLAMENTOS E GOVERNOS VASCO E CATALÃO «CEPILHANDO» os seus Estatutos, em expressão da brutalidade racista espanhola condensada em A. Guerra acompanhado de F. Vazquez. b) Violando o Pacto do Tripartido e expulsando ERC do govern; e a culpa de todo isto não a tem só ZP e o PSOE-CiU (atenção A. Quintana), como afirma Puigcercós, equivoca-se mais uma vez: são os efeitos políticos dos pronunciamentos públicos sequenciados de El-Rei, o general Felix Sanz, o general Mena Aguado, o «lejia» Roberto González Castellón, integrantes do «Cuerpo General» da Armada espanhola, Tejero, em crescente intensidade e explícita AMEAÇA de intervenção do exército, encirrados pelos Acebes, Rajoy, Zaplana, Bono, Ibarra, F. Vazquez, Cacharro Pardo, etc. contra o Estatuto de Nação e o direito de Autodeterminação; em síntese, são os calculados efeitos políticos da actividade CONSPIRADORA, SABOTADORA E GOLPISTA de Aznar e o PP, representando o militarismo, clericalismo e semi-feudalismo MONÁRQUICO em actividade INTERIOR; porque a actividade EXTERIOR proclamada por Aznar com apoio do American Enterprise Institute como fachada de John Negroponte e os seus 100.000 espiões e espiõas com 35.700 milhões de € para a guerra suja que dá para tudo, desde financiar e organizar maciça chegada de africanos em caiucos até espiar portugueses da Galiza na manifestação do 17 de Maio em Compostela, aquando Comité Contra a Tortura da ONU condena EUA e J. Negroponte: Maite, ofensiva diplomática contra a guerra suja dos EUA, Aznar e o PP!!!... Só que o presidente, a vice-presidenta e o ministro do interior têm mais «sensibilidade» para atropelar, esvaziar olhos, partir pernas e abrir cabeças do operariado galego exercendo o seu direito de INSURREIÇÃO em Vigo que para lhe meter mão às MALFEITORIAS à vista de
tod@s, televisivas, do PP, sensibilidade extensível aos apoios parlamentares do PSOE, cegos na procura do VOTO e sem quererem ver a UNIÃO E A MOBILIZAÇÃO PROLETÁRIA E CIDADÃ como a GARANTIA DO VOTO, DA PAZ E DO PROGRESSO no quadro peninsular e não apenas.
Talvez por isso a Conselheira de Sanidade, cega no seu racismo, considera @s
médic@s galeg@s, DESEMPREGAD@S no Portugal ocupado do aquém-Minho, com EMPREGO na Galiza livre do além-Minho, LUSOPATAS SEM TRATAR, aos que lhes há que anunciar com dinheiro público a urgente criação do Serviço de Lusopatia em A. Marcide, porque o RACISMO contra nós, é que não tem cura: SAIBAM que os médic@s e os média NÃO SE EXPLICAM o que acontece na Galiza com as 65 pessoas galegas mortas por insuficiência cardíaca face as 45 espanholas embora AFIRMEM!!! como causa A PREDISPOSIÇÃO GENÉTICA... Não lhes lembra o do pequeno cérebro e pensamento de negr@s e mulheres?. Porventura por isso, por pequeno cérebro e pensamento foi que um homem negro com o «look» dos que chegam nos caiucos apresentou um relatório de denúncia da situação sanitária da Guiné-Bissau na ONU, em 1961: chamava-se AMÍLCAR CABRAL; quarenta e cinco anos depois conhecem alguém de cérebro e pensamento grandes que apresentasse um relatório para denunciar a situação sanitária da Galiza na ONU?. Nós encorajamos a Conselheira para que conte na ONU o que está a acontecer com resultado de mortes e muito enriquecimento na área sanitária de Ferrol e não apenas: «medical cases» julgados em Nuremberga? Exageramos afirmará o eterno e rico? Facio...
A Galiza embora censurada nos RACISTAS média espanhóis tem muito preocupado o governo de Zapatero que não cessa de nos visitar, isso sim, de repente; vejam: Cristina Narbona chega a Vigo em Sábado, 13 de Maio, uma semana depois de a Maite na Galiza, para dizer que sem Plano Geral de Ordenamento Municipal, PGOM, não se pode sanear a Ria de Vigo (e o saneamento das outras que?...); consequência: Pleno Extraordinário do Concelho de Vigo para aprovar o PGOM com os votos do PP-BNG-PG e os contrários do PSOE, na sexta-feira, 19 de Maio, dia no que aparecem juntas a Maite e a Narbona na conferência de imprensa do Conselho de Ministros. Isto, na nossa opinião, é um episódio mais do ESMAGAMENTO COLONIAL ao que submetem a Galiza os governos espanhóis, sejam quais forem: dezenas de milhares de expressões da oposição cidadã ao dito PGOM só servem para mostrar a TIRANIA espanhola quanto à Galiza e mais à Galiza operária, onde o caso ASTANO é paradigma da SANHA racista e colonial espanhola particularmente do PSOE, partido que se enriquecera à conta do financiamento europeu aos Fundos de Promoçaõ de Emprego e não apenas: PSOE-UGT levam de mandadeiras do golpismo 25 anos com uma paranóica actividade CONTRÁRIA à existência e funcionamento de Astano como estaleiro naval, PÚBLICO E GALEGO, sumando-se a esta actividade IU-CCOO, com a indiferença submissa e CONTRÁRIA À MOBILIZAÇÃO na sua defesa de BNG-CIG, e todos aquecendo a ALEGRIA do PP e ajudando à intoxicação de Beatriz Couce através de La Voz de Galicia que só tem por OBJECTIVO desactivar qualquer hipótese da NECESSÁRIA E URGENTE MOBILIZAÇÃO à que nós PERMANENTEMENTE apelamos contra vento e maré porque a DEMANDA de construção naval é tão grande que os estaleiros navais da Coreia do Sul estão SATURADOS e só uma decisão política RACISTA mancomunada do governo espanhol e a Comissão Europeia é a que PROÍBE ASTANO e ROMPER A PROIBIÇÃO apenas é possível de RESOLVER com a mais AMPLA MOBILIZAÇÃO recuperando a PLATAFORMA DE DEFESA DO SECTOR NAVAL DA GALIZA, o resto é todo fume para INTOXICAR.
Em Ferrol, segunda-feira, 22 de Maio de 2006
COMISSÃO PARA A REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL

OS SENHORES DA GUERRA E OS INIMIGOS DA PAZ

Reunidos em Washington Bush e Blair, reduzidos à metade, faltavam Aznar e Durão Barroso, contumazes REITERAM que a GUERRA É BOA e que os massacres da população civil, crianças, mulheres e idosos continuarão, como em My Lai, Som My, Le Bac, no Iraque, etc. A imagem da DERROTA porém é muito difícil de OCULTAR: nós só URGIMOS para que os dos Açores sejam julgados e condenados em Nuremberga por CRIMES CONTRA A PAZ, CRIMES DE GUERRA E CRIMES CONTRA A HUMANIDADE: julgados e condenados os senhores e as senhoras da guerra.
O senhor da guerra, Aznar, a meio do indiscriminado atentado do 11 de Março de 2003 contra a população civil TRABALHADORA para obter a MAIORIA ABSOLUTA NUNCA VISTA, pretendia CONTINUAR E ESTENDER A GUERRA, contra o inimigo interior e exterior, PARA DOMINAR O MUNDO; derrotado por uma INSURREIÇÃO POPULAR que lhe dá o governo a Zapatero, este garante-lhe IMPUNIDADE a ele, o seu governo e o seu partido para seguir o labor de CONSPIRAÇÃO, SABOTAGEM E GOLPISMO; OS INIMIGOS DA PAZ, Aznar, o seu governo e o seu partido têm muito poder no COMBATE nas urnas, NO SEU CAMPO (aparelho armado do Estado, aparelho da justiça, aparelho financeiro-empresarial) e não RESISTEM, nem sequer, a expectativa do INÍCIO DE UMA INSURREIÇÃO operária e cidadã como a de Vigo onde todos coligados na Santa Aliança da guerra preventiva, MASSACRAM proletariado. A leve expectativa de Del Olmo arguir Astarloa e Cia. pelo atentado do 11-M é matada afastando-o e substituindo-o por Teresa Palácios da que os familiares dos militares mortos no Yak-42 afirmam protege a Trilho e a cúpula militar, GOLPISTA por mais sinais, mesmo mediáticos como o general Luis Alejandre Sintes; a ilegalidade do SIM ao Estatut cometida por ZP em Girona e advertida pela Junta Eleitoral Central quer ser ocultada em Barakaldo com o anúncio de negociações de PAZ sem Livre Determinação; a televisiva resposta de Aznar e o American Entreprise Institute dirigidos por J. Negroponte mais 100.000 com 35.700 M. de €, 5,94 bilhões de pts, é a mais brutal e SOFISTICADA guerra suja, INDISCRIMINADA, contra a população civil para esta cheia de TERROR se insurgir contra os governos respectivos: caiucos em Canárias, assaltos a chalés na Catalunha, etc., entrementres Acebes como bom nazi culpa do incêndio do Reichstag perpetrado por eles ao comunista Dimitrov, a mesma táctica de culpar a ETA do atentado do 11-M que também utiliza a nazi AVT, e a Consellera da Generalitat incita a população para investir em empresas de Mayor Oreja: um exército de 70.000 homens e mulheres armados que integram as ditas Companhias de Segurança; e como ninguém aceita a escusa do «LARGO, DURO E DIFÍCIL», eis que Batasuna mostra seis pessoas para negociar a PAZ anunciada por ZP; pois Grande-Marlaska os vai encarcerar com grande alegria de Rajoy, I. del Burgo, Astarloa, etc., GRANDES INIMIGOS DA PAZ e aos inimigos da Paz a Humanidade DETERMINOU-OS, desde o Processo de Nuremberga, COMO GRANDES DELINQUENTES...
Na Galiza, desde a Feira do Sector Naval em Vigo, NAVALIA, o Conselheiro de Indústria acompanhado do Vice-presidente da Junta (BNG), anuncia 50 M de € para criar um Centro de Reparações Navais na Ria de Vigo «que está empachada» com nove PRIVADOS estaleiros navais que facturaram 900 M de € (150.000 M de pts.) e o Conselheiro de Trabalho (PSOE) vai à Crunha a anunciar 5 M de € para novos postos de trabalho; não é preciso explicar que o governo galego anuncia UMA DECLARAÇÃO DE GUERRA CONTRA ASTANO, contra os estaleiros navais da Ria de Ferrol, contra Ferrol e contra da Galiza, sobretudo lembrando que: a) A. Quintana véu a Carança (Ferrol) em 13 de Junho de 2005 para sair na foto de El País criticando com dureza a política de ZP relativa ao feche de ASTANO e que vai LUTAR para... b) «hoje, nem todos os estaleiros navais do planeta juntos podem com a IMENSA E CRESCENTE demanda de construção naval. A demanda de transporte marítimo aumentou um 9,5 % embora a oferta dos estaleiros navais apenas chegou ao 3,9 %, o qual deixa sem ATENDER uma demanda mundial de mais de um 4 %» e, reiteramos, ASTANO FECHADO... Aos CRIMINOSOS espanhóis dos governos do PP-PSOE, suma-se o governo galego e, sobretudo, o BNG: A MENTIRA para obter votos emerge em toda a sua brutalidade CORRUPTA. Aos SENHORES E SENHORAS DA GUERRA CONTRA ASTANO, Eneko Landaburu, Almúnia, etc., suma-se o BNG, entrementres não haja uma REBELIÃO INTERNA, também na CIG: encorajamos Pintos, que os obrigue a RECTIFICAR a meio da pertinente e urgente MOBILIZAÇÃO RECUPERANDO A PLATAFORMA DE DEFESA DO SECTOR NAVAL DA GALIZA. E OS INIMIGOS DA PAZ reunir-se-ão em Ferrol no Clube de Oficiais do Montão, uma das grandes IGNOMÍNIAS pagas com dinheiro público com que orna Ferrol o COLONIALISMO ESPANHOL, às 14,30 horas da sexta-feira, 2 de Junho para, sob a escusa de DESPEDIR o prevaricador Fiscal-Chefe de Ferrol, Alberte Rodrigues Fernandes, o Juiz Decano, titular do nº 6, Alexandre Moran Llordens, determinar como salvar «NUESTRA PÁTRIA» do inimigo português, «separatista, rojo y masón», talvez elaborando listagens nominais dos fuziláveis com a supervisão do Bispo de Mondonhedo-Ferrol...
Em Ferrol, segunda-feira, 29 de Maio de 2006
COMISSÃO PARA A REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL

O CESSAR-FOGO DA ETA E A GALIZA

O anúncio da ETA do CESSAR-FOGO PERMANENTE da quarta-feira, 22 de Março de 2006, abalou o mundo todo: comunicado do Secretário de Estado dos EUA, da República Popular e Socialista da china, da UE projectando a Espanha e Portugal, Durão Barroso-Zapatero-Sócrates, etc.; o impacte mediático universal foi IMENSO como IMENSA A CENSURA dos média espanhóis para os traduzir: o New York Times utiliza a palavra «FIGHTER» na manchette cujo significado não é outro que COMBATENTE e qualquer pessoa próxima definiria, como eles, GUDARI. A MENTIRA dos média espanhóis é tão brutal como o exemplo da web de El País que publica, o mesmo dia, o contrário do dito depois das 9 horas por Carod Rovira na SER relativo ao referendo do Estatuto catalão. Como MENTEM a respeito dos COMUNICADOS, não querem saber ler: Euskal Herria é um território definido e dividido entre o Reino da Espanha e a República da França (País Vasco, Navarra e País Vasco «Francês») e o reconhecimento dos direitos que como POVO lhe correspondem não é outro que o reconhecimento que o artigo 7.3 da vigorante Constituição portuguesa FAZ: PORTUGAL RECONHECE O DIREITO DOS POVOS À AUTODETERMINAÇÃO E INDEPENDÊNCIA E AO DESENVOLVIMENTO, BEM COMO O DIREITO DE INSURREIÇÃO CONTRA TODAS AS FORMAS DE OPRESSÃO. E a Constituição portuguesa não tá feita por «estranhos trapalheiros toalheiros»: É A LEGALIDADE INTERNACIONAL. A mesma legalidade internacional que nos reconheceu a nós como NAÇAÕ: em 1933, em Genebra, a Sociedade da Naçãoes reconhece a Galiza como nação e de não ter sido pelas guerras de agressão nazistas, em 1936 contra da República espanhola, e contra o mundo em 1940-45 com bomba atómica incluída, hoje desfrutariamos do benefício de uma República da Galiza e Portugal UNIDOS e da justiça e a PAZ no universo. E as guerras de agressão nazistas tinham um ALVO, eram GUERRAS DE AGRESSÃO CONTRA O PROLETARIADO E AS SUAS REPÚBLICAS «de trabalhadores de toda classe» caminhando CARA O SOCIALISMO, não cara o sol...
Cumpre AFIRMAR isto aqui e agora, em Astano e bazan, em Ferrol, a dia de hoje, porque é o proletariado, VÓS OUTROS, o que tem que MOTORIZAR o TSUMNAMI SOCIAL do que, com expressão não muito feliz, falou Rafa Díez (LAB) para atingir os ditos objectivos.
E para que o processo seja FÁCIL, CURTO E BRANDO, a UNIVERSAL palavra de ordem de «proletári@s e povos oprimidos UNIDE-VOS» tem que se CONCRETAR NO COMBATE, NA LUTA, NA MOBILIZAÇÃO CIDADÃ, e porque foi ESPOLIADA, a República espanhola, e porque o governo da Fronte Popular era o ponto de partida da nossa, de outras, República da GALIZA E PORTUGAL UNIDOS, é pelo que reriteramos NOS MOBILIZAR EM MADRID, em sexta-feira, 14 de Abril de 2006 em favor da Livre Determinação e duma(s) República(s) de trabalhadores de toda classe cara o socialismo.
E a mensagem da formiga no carreiro para quem quiser ouvir nomeadamente Euskal Herria e a Catalunya: a população da Galiza, o povo galego, o proletariado, onde quer que esteja, da Galiza, não é inferior a qualquer outro, «los gallegos no votamos al PP», porque quando tocou, demos lições de COMBATE ao mundo, como qualquer outro povo, e uma delas significativamente CENSURADA e de muita actualidade devido ao futuro referendo do Estatuto de Autonomia da Catalunha foi o 80 % de rechaço do vigorante Estatuto de Autonomia da Galiza; Sr. Carod, logrará a Catalunha algo assim ? Quais seriam os efeitos políticos de algo assim ?
Em Ferrol, sexta-feira, 24 de Março de 2006
COMISSÃO PARA A REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL

DIA INTERNACIONAL DA MULHER PROLETÁRIA 2006


DIA INTERNACIONAL DA MULHER PROLETÁRIA
O Dia Internacional da Mulher Trabalhadora, nem proletária, nem operária, nem obreira, comemora os assassinatos pelo patrão das proletárias, operárias, obreiras em COMBATE pela sua dignidade, em favor do SOCIALISMO e assim o determinou o Movimento Obreiro Internacional.
Para comemorar a data o presidente da Junta, todo determinado, anuncia um PROTOCOLO CONTRA A VIOLÊNCIA DE GÉNERO e, nada determinado, não anunciará, para comemorar o Dia da Classe Operária da Galiza, UM PROTOCOLO CONTRA A VIOLÊNCIA PATRONAL, porventura, a sua e a do seu partido: a última, dois adolescentes DESEMPREGADOS, quase tratados como DELINQUENTES, mortos no TRABALHO clandestino de apanhar percebes, entrementres o bandido ex-operário da Bazan, Bastida aparece na TVG, onde falam de «Mercado Negro»!!!... e censuram que os colonialistas espanhóis de MAESSA negam o emprego dentre outras muitas coisas por falares Galego..., uma TVG cheia da miséria colonial espanhola com cunhas e nepotismo...
O vice-presidente da Junta e de Bem-Estar Social, anuncia medidas de IGUALDADE real efectivas (entre homens e mulheres) através da construção de vivendas sociais por empresas às que se lhes exigirá, por lei, a METADE do quadro de pessoal feminino, não sabemos se galego, para além de 600 € mensais durante um ano para «mulheres maltratadas». Tudo bem, concordamos, só que não percebemos por que é que não apelam para a cidadania da Galiza se mobilizar em favor de que a METADE do quadro de pessoal de um ASTANO com construção naval convencional, NORMALIZADO, (por que é que não criam um estaleiro naval público da Junta? Proíbe-lho a lei?), já sabem, mais de 10.000 postos de trabalho, sejam soldadoras, armadoras, «tubeiras», etc., quer dizer, proletárias, operárias, obreiras. Nós não acertamos a imaginar o IMENSO progresso para Ferrol e para a Galiza termos mais de 5000 mulheres a trabalhar nos estaleiros navais CONTRIBUINDO para a CULTURA proletária e feminista, a do SOCIALISMO, e sendo mais prosaicos, possuidoras de uma AUTONOMIA pessoal que tornaria desnecessário os 600 € e todas as tribulações e sofrimentos que os polícias, julgados e outrem submetem às mulheres pobres, muitas assassinadas sob a indiferença, passividade, CONSENTIMENTO de polícias e
juíz@s.
A memória histórica clama que El-Rei Juan Carlos I e Felipe González assinaram o Decreto de Reconversão Naval para Astano, cujos efeitos multiplicados, 32 anos depois, perduram a dia de hoje e que pessoas, entidades e instituições CONTINUAM a defendê-lo por activa e por passiva, talvez pelos remorsos que lhes produz a sua CORRUPÇÃO económica, ideológica ou moral. A mesma memória histórica lembra as MOBILIZAÇÕES PROLETÁRIAS das mulheres de ASTANO que superaram as dos homens e, porventura por isso, foram PROIBIDAS e eliminadas pelo Comité de Empresa, os sindicatos, os maridos e as próprias feministas porque, diz que, estavam a defender o posto de trabalho do marido...
Rajoy, Aznar, Bush, John Negroponte, Condoleezza Rice, UNÂNIMES, em atacar, invadir e ocupar o Iraque para assassinar, massacrar, crianças, MULHERES E VELHAS com mísseis... NI UNA MÁS!!!
Aznar, naquele Março berlinês, aquando a NATO inicia o ataque contra os Balcãs, destaca-se como Senhor das Guerras Capitalistas, Imperialistas, Colonialistas no coração da Europa para acabar com o COMUNISMO, a escusa de Adolf Hitler para DOMINAR O MUNDO, e afirma a violação de mulheres como arma de guerra profusamente empregue pelos ianques no Viet Nam... das ameaças do Sr. Aznar de guerra de genocídio contra a população nomeadamente as mulheres... NI UNA MÁS!!!
Ou nos imediatos dias seguintes a quando o Sr. Aznar, com grande projecção mediática, representava com aclamação feminina «lo bien puestos que los tenia... los cojones», uma vereadora do PP é fuzilada pelo seu marido sem que ninguém acuse o Sr. Aznar de apologia da VIOLÊNCIA MACHISTA, DE GÉNERO, etc. O Sr. Aznar é um «DEMOCRATA» reconhecido em todos os média...
A ORIGEM (RAIZ) DE TODAS AS VIOLÊNCIAS É A VIOLÊNCIA DA CLASSE DOMINANTE PERPETRADA, SOBRETUDO, PELOS CORPOS ARMADOS E O APARELHO COERCITIVO DO ESTADO ESPANHOL e os outros estados.
As mulheres do PP (todas) estão politicamente alinhadas e defendem o ataque, invasão e ocupação do Iraque por forças militares estrangeiras, nas que se integram mulheres que também torturam, cujo alvo é a população civil nomeadamente crianças, mulheres e velhas iraquianas e estariam encantadas de o Irão ou a Síria serem atacados mesmo com ataque nuclear.
Dois seres humanos percorrem o mundo, um homem denominado Bush e uma mulher chamada Condoleezza Rice, representantes do grupo que hegemoniza o poder sobre o universo, ordenando e ameaçando guerras de genocídio em qualquer lugar do planeta contra a população civil nomeadamente as mulheres, a última ameaça, ontem, contra o Irão, e nuclear: Donald Runsfeld e Condoleezza Rice.
As mulheres do PP (todas) defendem a UNIDADE DA ESPANHA e o golpe militar de 1936 que massacrou as mulheres galegas, e o do 23 de Fevereiro de 1981, teremos que lembrar os testículos de ouro oferecidos a Tejero em Ferrol pelas mulheres golpistas?.
John Negroponte e todas as agentes femininas sob as suas ordens com décadas de «guerra suja» e esquadrões da morte massacraram e massacram crianças, mulheres e velhas dos países atacados, a Humanidade... e porventura Olof Pälme e Vieira de Melo?...
Eliminar a análise de classe e a luta das classes na questão da mulher por muita especificidade que tenha, que tem, é a mesma doutrina do nacional-socialismo ou do fascismo que negam a existência e a luta das classes e a brutalidade VIOLENTA da dominação..
É impossível afastar da questão da mulher o Imperialismo, o Colonialismo, o Racismo e muitos outros dos males que as classes dominantes fazem padecer à Humanidade nomeadamente a da Galiza, submetida ao RACISMO contumaz que projectam os média espanhóis, vejam: Angels Barceló (SER): «los gallegos som muy indecisos»; Maite Soroa (GARA): «templar gaitas»; anúncio publicitário na TV de Páginas Amarelas da Telefónica ridiculizando trabalhadora galega e à Galiza; governo galego cala...
Nestas últimas décadas, em África, Ássia, América, combatendo o Imperialismo, o Colonialismo e o Racismo, emergiram mulheres, grandes dirigentes femininas-feministas, cujo pensamento e, sobretudo, obra, estão pouco menos que proscritos no Movimento Feminista, ideologicamente hegemonizado, não pelo eurocentrismo mas pela anglo fonia traduzida ao espanhol (tendo tanto do anterior no Português, língua da Galiza), cuja análise da questão da mulher chega mesmo a eliminar a análise das classes e da luta das classes entre as mulheres, equiparando, «do ponto de vista do CONTRATO e como ESPOSAS», Condoleezza Rice com qualquer mulher pobre africana porque «ultrapassa as classes sociais e as raças»; comparamos as mulheres por renda, posição política, etc.?....
Isto, na nossa opinião, é uma fonte de grande hipocrisia exercida pelo PP e, sobretudo, pelo governo do PSOE que utilizam verniz feminista para ocultar a sua essência contrária ao proletariado (sem distinção de sexo: 32 anos sem ASTANO são referente), ao socialismo e à livre determinação das nações, hipocrisia da que se contagia o BNG incapaz de reivindicar e afirmar que a luta proletária das mulheres de ASTANO é o referente de COMBATE para o futuro da Galiza livre UNIDA com Portugal.
Em Ferrol, quarta-feira, 8 de Março de 2006
COMISSÃO PARA A REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL

DIA DA CLASSE OPERÁRIA DA GALIZA 2006


DIA DA CLASSE OPERÁRIA DA GALIZA
Queremos dedicar este Dia da Classe Operária da Galiza ao José Afonso, cantor da nossa língua, cantor proletário, cantor nosso, cantor em favor do Socialismo, cantor contra o Imperialismo e o Colonialismo, porque como cantor nosso, cantor GALEGO, galego-português e/ou português, dois meses depois da INSURREIÇÃO OPERÁRIA DE FERROL e da Galiza, quer dizer, em 10 de Maio de 1972, cantou em Compostela, pela primeira vez em público, GRÂNDOLA, VILA MORENA, o sinal que anunciou o início da Revolução dos Cravos de 25 de Abril de 1974; porque numa Galiza a ferver de INSURREIÇÃO, ele, o Zeca Afonso e a companheira, a Zélia, também quiseram ferver connosco, a Galiza e Portugal juntos a ferver, PELA LIBERDADE, num ano no que a brutal repressão franquista nem sequer paralisou as lutas da Galiza: é só lembrar a insurreição de Vigo que se seguiu em Setembro de 1972, os despedimentos de ASTANO de 1973 e a imbatível mobilização operária que se seguiu na Galiza até enlaçar com o 25 de Abril de 1974 cuja influência por sua vez determinara peças decissivas para derrocar a tirania franquista que hoje assoma o focinho com muita força e perigo das mãos dadas de Bush e Aznar.
A palavra VITÓRIA na boca de Bush e a presença na TV de John Negroponte significou mais de 500 pessoas mortas no Iraque nuns poucos dias numa guerra muito mais suja que a que os próprios EUA iniciaram no país; agora, num desesperançado intento para evitar retirar as tropas, é a guerra dos «esquadrões da morte» contra a população civil, pretendendo confrontâ-la entre si: os atentados contra as mesquitas lembra a queima das igrejas que os golpistas espanhóis encabeçados por Aznar, ainda hoje, atribuem às «hordas marxistas»; as cerca de vinte pessoas mortas, enforcadas, aparecidas num auto-carro num bairro sunita, lembra as ordens de Mola de deixar os cadáveres nas beiras das estradas para render a população republicana pelo «terror», etc. e tudo acompanhado dos criminosos dos média, transformistas do ataque, invasão e ocupação do Iraque por forças militares estrangeiras, numa GUERRA CIVIL que lembra a mal dita guerra civil espanhola a qual, ainda hoje, oculta um ataque, invasão e ocupação militar da Alemanha e a Itália com ajuda de Portugal; e nestes dias, a brutalidade, atrocidade e crimes dos «esquadrões da morte» ianque-sionistas, dirigidos por John Negroponte às ordens de Bush são trasformados pelos nazistas dos média em «VIOLÊNCIA SECTÁRIA»; «esquadrões da morte» integrados por indivíduos como Hanna Parker, ofical da polícia federal de Alabama de permiso de fim de semana abatido pelos sandinistas na Nicarágua: saber a listagem do funcionariado armado ianque-sionista de permiso, com certeza ajudará, determinará, conhecer os assassinos pagos com dinheiro do trabalho da cidadania. E pagas com esse mesmo dinheiro, os ianques anunciaram atacar o Irão com uma dúzia de bombas atómicas para superar as dez que este é capaz de produzir, A MESMA MENTIRA que a das armas de destruição maciça, mentira que vai provocar uma reunião do Conselho de Segurança da ONU para dar cobertura aos ataques ianques contra do Irão, ou da Síria, onde já atribuem ao próprio presidente do país o assassinato de Rafik Hariri, ordenado por John Negroponte e perpetrado pelos «esquadrões da morte» sionistas.
A mesma táctica empregue pelo PP, atribuindo interesseiramente a ETA o atentado do 11 de Março de 2004, para OCULTAR a sua própria responsabilidade: os informes do CNI, enviados quatro meses e cinco dias antes (6/11/2003) do atentado INDICIAM com muita força a CERTEZA da hipotese do manejo por Aznar e equipa (Astarloa, Acebes, Zaplana, Zarzalejos, Rajoy, Rato...) dos fios da marioneta islamita para orientar e perpetrar o grande atentado que atribuido a ETA permitiria a VITÓRIA ELEITORAL NUNCA VISTA bi-anunciada pelo próprio Aznar para implementar um televisado programa GOLPISTA derrotado como sabemos pela INSURREIÇÃO popular dos dias 12, 13 e 14 de Março, vitória popular na actualidade com grande retrocesso, e avanço de Aznar, graças ao COLABORACIONISMO de Zapatero e o PSOE com o golpismo militar, clerical e semi-feudal espanhol, tão bem representado pelo PP, e VITORIOSO, setenta anos depois de ter EXTERMINADO a população republicana, a República espanhola e a não nata República Federativa da Galiza e Portugal. Nós achamos pertinente celebrar a UNIÃO PROLETÁRIA E DOS POVOS OPRIMIDOS em Madrid, na sexta-feira, 14 de Abril de 2006: milhões de pessoas em favor da Livre Determinação e Independência e das Repúblicas territorialmente integradas da Catalunya, de Euskal Herria, da Galiza unida com Portugal e das Ilhas Canárias.
Neste 10 de Março os governantes nada anunciarão porque a causa do proletariado não da votos, o proletariado DA BENEFÍCIOS. Este Dia da Classe Operária da Galiza temos que proclamar o Zeca Afonso como o símbolo da UNIÃO proletária da Galiza com Portugal, que estimule uma NOVA REVOLUÇAÕ que faça dona à Galiza dos seus recursos, livre do colonialismo seja espanhol seja alemão seja europeu: o ESPÓLIO da nossa energia eléctrica, do nosso alumínio, dos nossos estaleiros navais (ASTANO) tem que se acabar com a mobilização da cidadania exercendo o direito de INSURREIÇÃO.
«NA CURVA DA ESTRADA HÁ COVAS FEITAS NO CHÃO, E EM TODAS FLORIRÃO ROSAS DUMA NAÇÃO» (Zeca Afonso)
Em Ferrol, Dia da Classe Operária da Galiza, sexta-feira, 10 de Março de 2006
COMISSÃO PARA A REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL

DIA DAS LETRAS GALEGAS 2006


DIA DAS LETRAS GALEGAS: COMEMORAÇÃO OU CENSURA?
Nós dedicamos este Dia das Letras Galegas ao proletariado viguês, de «galego seseante», EM LUTA. Para além da RETÓRICA GALEGUISTA, NACIONALISTA, a comemoração do Dia das Letras Galegas é a GUERRA contra as pessoas, entidades e instituições que proclamamos na teoria e na prática a ESSÊNCIA da população da Galiza, quer dizer, a sua IDENTIDADE E UNIDADE com Portugal, a IDENTIDADE E UNIDADE do Galego e o Português. É a guerra contra a UNIÃO NO PORTUGUÊS NA GALIZA, contra a GALIZA UNIDA NA UNIDADE ESTRATÉGICA COM PORTUGAL. Comemora-se para censurar, ocultar, o fulcro do pensamento estratégico e a prática de
muit@s que para além de INDIVIDUALIDADES «destacadas», agiram colectivamente, organizadamente, representavam os interesses, pensamento e projectos de futuro da IMENSA maioria da população galega. É a CENSURA do fulcro do pensamento estratégico de Castelão e do Partido Galeguista: «Portugal (a Galiza do além-Minho)», pâg. 231, SeGZ, Akal; do projecto de futuro de Castelão, do PG e da Frente Popular: A REPÚBLICA FEDERATIVA DA GALIZA E PORTUGAL. É a censura da premissa fundamental dos vultos da nossa literatura que UNÂNIMES consideram a Galiza com Portugal, nação ÚNICA e o Galego e o Português como UM e o MESMO idioma: Castelão, António Vilar Ponte, Murguia, Francisco Tettamancy, Vicente Risco, Otero Pedraio, João Vicente Biqueira que deixara escrito «o Galego tem-se que ESCREVER COM A ORTOGRAFIA DO PORTUGUÊS», de Eduardo Pondal, de cujo poema que dá letra ao Hino Nacional é CENSURADO o verso que apela para a UNIÃO da Galiza e Portugal, ainda hoje: «verbo da grão Camões, fala de Breogão», etc. CENSURA-SE A LITERATURA GALEGA dita medieval, a Literatura Galego-Portuguesa, uma das mais SINGULARES E VITAIS do mundo, e a sua ORTOGRAFIA é assanhadamente APAGADA, apenas porque mostra a UNIDADE E IDENTIDADE da Galiza e Portugal. CENSURAM-SE as pessoas que integram as populações de VASTAS áreas da Galiza actual cuja fala natural, o «galego seseante» do Decreto Filgueira, é puro e simples Português e individualidades como o ferrolano ERNESTO GUERRA DA CAL de dimensão e reconhecimento LUSÓFONO E UNIVERSAL, sairá na TVG?. O próprio Decreto 173/1982 de 17 de Novembro, o anti-obreiro Decreto Filgueira, CENSURA E PROÍBE a nossa língua e condena ao mais abjecto ANALFABETISMO toda a população da Galiza como se vem demonstrando nestes últimos 24 anos. Derrogar este Decreto é um direito e, sobretudo, UM DEVER da população, das suas organizações e instituições. Censuram-se as entidades surdidas nestas últimas décadas e a história recente do COMBATE da população da Galiza em favor dos seus direitos individuais e colectivos, singularizado pela ECLOSÃO da demanda de Português, língua da Galiza ou instituições como a República portuguesa e a sua Constituição ou a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa que representa todo o mundo lusófono incluída a Galiza (200 milhões de pessoas). Censura-se a presença e o reconhecimento como lusófona da Galiza no Acordo Ortográfico da Lusofonia em 1990, a presença, combate e reconhecimento da Galiza na reunião da ONU na Copenhaga em 1995, a presença e reconhecimento à Galiza, através do proletariado VÍTIMA da Reconversão de Astano, na constituição da CPLP em 1996, a presença da Galiza CONVIDADA ESPECIAL COM VOZ no Conselho de Ministros da CPLP em 1997, a demanda de Autodeterminação da Galiza colocada a Kofi Annan e recolhida na Declaração de Lisboa de 12 de Agosto de 1998 a implementar pela ONU, as campanhas com apoio EXPLÍCITO, assinado, de milhares de pessoas mesmo cargos públicos, votados por centenas de milhares delas em favor de uma Resolução da ONU que reconheça o direito de Livre Determinação, Independência e Soberania da Galiza; silencia-se a luta UNIDA da Galiza e Portugal em favor da Independência do Timor Leste depois da VITÓRIA do referendo de 1999 auspiciado pela ONU; à censura e silenciamento acrescenta-se o apartheid e o veto dos esperáveis colegas «REINTEGRACIONISTAS» e não apenas que condenam e abandonam a luta da Galiza nos termos que se desenvolve nos foros internacionais. Censura-se que a iniciativa pública de COMBATE na Galiza em 15 de Novembro de 2002 contra a maré negra do Prestige foi em língua portuguesa, que Portugal foi a VERDADE informativa face a PATRANHA da Espanha e de Portugal chegaram as primeiras Brigadas de SOLIDARIEDADE, a presença, reconhecimento e combate da Galiza na 59ª Sessão da Comissão dos Direitos Humanos e no Alto Comissionado para os Direitos Humanos da ONU em 2003 e na 61ª Sessão da CDH da ONU em 2005 para, dentre outras coisas, o Português, língua da Galiza, ser língua OFICIAL da ONU porque é de justiça. Censura-se a história COMUM da Galiza e Portugal, o «Manual Galego-Português de História» de Manuel Lopes Zebral, por que a Conselharia de Cultura não compra trezentos exemplares para distribuir pela Galiza?. O significante Portugal está interdito na boca d@s polític@s galeg@s se não é para se somar à incontinência racista dos média (TVG) contra a Galiza do além-Minho e contra o Portugal do aquém-Minho. F. Rodríguez e Beiras UNIDOS no silêncio e a censura aquando em foros públicos é-lhes colocada a questão da UNIÃO da Galiza e Portugal tão bem arrazoada no SeGZ sob o qual prometeram... Nós levamos décadas proclamando a necessidade e urgência da UNIÃO galego-portuguesa na República Federativa da Galiza e Portugal, simplesmente repetindo o que o Movimento de Libertação Nacional vem afirmando durante séculos particularmente desde Novembro de 1918 em Lugo. A negativa do governo galego a SOLICITAR o ingresso da Galiza na CPLP, para além de continuar a Fraga, furta-lhe à população galega IMENSOS BENEFÍCIOS de toda ordem mesmo económicos. Nesta COMBATIVA E IMPRESCINDÍVEL manifestação, censuram-se pessoas que levamos décadas sofrendo a REPRESSÃO por razão de língua até nos reduzir à INDIGÊNCIA, sem emprego, sem ingressos, sem casa; exemplo: Fiscal-Chefe de Ferrol, Alberto Rodrigues Fernandes, sem ter COMPETÊNCIA, PREVARICANDO, age para encarcerar Manuel Lopes Zebral (MLZ) pelo crime de INJÚRIAS por qualificar de RACISTA a juiza Saborit que no exercício das suas funções nega-se a cumprir a lei para galeguizar nome e apelidos, a casar em galego, etc.; outro exemplo: Oscar Mateo Sancho, Representante e Chefe de Obra em Ferrol de MAESSA, empresa de Florentino Perez, exige-lhe a MLZ falar espanhol e perante a negativa «TU NUNCA VAS A TRABAJAR EN ESTA EMPRESA!!!»; apresentada queixa por DISCRIMINAÇÃO, RACISMO e vulneração de direitos (artigo 314 do Código Penal sp) fica reduzida a julgamento de FALTAS por COACÇÕES. Perante tudo isto, o que fazer? Submeter-nos à CENSURA OU ROMPER A CENSURA? Romper a censura, com certeza. Como?: ALFABETIZANDO-NOS E ALFABETIZANDO com a nossa secular ORTOGRAFIA, a do Português; seguindo o exemplo de LUTA do proletariado viguês ultrapassando os profissionais do sindicalismo nacional-socialista espanhol e o dito galego e exercendo os nossos direitos reconhecidos no artigo 7.3 da Constituição da Galiza do além-Minho: «Portugal reconhece o direito dos povos à Autodeterminação e Independência e ao Desenvolvimento bem como, contra toda forma de opressão, o direito de INSURREIÇÃO». (Na Galiza, Dia das Letras Galegas, quarta-feira, 17 de Maio de 2006)
COMISSÃO PARA A REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL

O CONTRIBUTO DE ANTÓNIO GIL


III SEMINÁRIO DE POLÍTICAS LINGUÍSTICAS
"25 ANOS DE ATIVIDADE CÍVICA, INVESTIGAÇÃO E DISCUSSÃO SOBRE A LÍNGUA NACIONAL:
O CONTRIBUTO DE ANTÓNIO GIL"
AUTOR: MANUEL LOPES ZEBRAL
OBJECTIVOS:
1) Fornecer informação da obra de AGH, particularmente a sua relevância para as políticas linguísticas.
2) Analisar a situaçaõ linguística atual da Galiza e da lusofonia com a perspectiva dos últimos 25 anos.
O significante «políticas» visualiza-se no CENTRO mesmo do título do evento; nos objectivos do evento é de RELEVÂNCIA e mesmo UNIVERSAL porque atinge a lusofonia; acrescentado com outros significantes que nos levam o pensamento para o que o comum das pessoas entendem como «política»: umas poucas pessoas integradas (ou não) em instituições com capacidade para DECIDIR E LEGISLAR (ou não) questões que como a da LÍNGUA, atingem todas as pessoas com ou sem direito a votar, desde que nascem até morrerem, crianças, adultos ou idosos.
A obra de AGH é de relevância política: o seu próximo livro intitular-se-á «TEMAS DE LINGUÍSTICA POLÍTICA», depois de 25 anos (ou mais) de ACTIVIDADE CÍVICA em favor da Língua NACIONAL dum DEMOCRATA ingénuo BOICOTADO pelos adversários isolacionistas e a INCOMPREENSÃO dos ESPERÁVEIS colegas «REINTEGRACIONISTAS» (palavrão de dezaoito letras) no SILÊNCIO, como ausência de discurso e respostas aos problemas da língua da Galiza, o Português, no SILÊNCIO como a CENSURA que caracteriza as TIRANIAS e as DITADURAS, no SILÊNCIO ERGUEITO contra a CENSURA tiránica da(s) DITADURA(S) que PROIBE(M) a nossa língua e condena(m) gerações, passadas, presentes e futuras, de seres humanos ao mais ABJECTO, DEGRADANTE, TRAUMATIZANTE E DANINHO ANALFABETISMO.
A obra de AGH é de relevância política quer na História da Sociolinguística: lusismo, ortografia como identificador nacional, língua e nação quer no relativo ao Ordenamento Jurídico espanhol quer na análise do Discurso Isolacionista quer no relativo à língua e o nacionalismo (POLÍTICO) galego: partidos políticos e o idioma da Galiza.
E a relevância política da obra de AGH, na nossa opinião, tem os alicerces no significado histórico, actual e futuro da Galiza, Portugal, a lusofonia e o seu relacionamento entre sí e com o resto do mundo: em 1990, ele e José Luís Fontenla Rodrigues representaram a Galiza em Portugal (Lisboa) no Acordo Ortográfico da lusofonia (Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal e São Tomé e Príncipe), um facto do maior relevo quer linguístico quer político: afirma a língua da Galiza como Português e a Galiza acompanha a vontade UNITÁRIA das sete Repúblicas soberanas, algumas de recente Independência, de língua oficial portuguesa; um facto marcante, na nossa opinião, do que seria, do que foi, a década dos anos noventa ou, se se quiser, os dezasseis anos que se passaram.
Durante estes últimos dezasseis anos ECLODIU totalizantemente a demanda de Português, língua da Galiza, como NUNCA antes acontecera na Nossa Terra e não poucas pessoas, entidades e instituições ASSUMIRAM E PROCLAMARAM na Galiza, em Portugal, na lusofonia, na Espanha, na União Europeia e na ONU esta VERDADE e agiram com determinação para os direitos linguísticos da população da Galiza serem respeitados, e para além de muita coisa, começou, começamos a fazer DOCÊNCIA em Português e a repressão das autoridades académicas espanholas na Galiza continuou a crescer, podendo afirmar que o primero lustro dos anos noventa foi singularizado pelos EXPEDIENTES, DESPEDIMENTOS, etc. a docentes que na rede pública de ensino utilizávamos o Português, questão linguística que de IMEDIATO se tornou POLÍTICA e jurídica, desde os níveis mais próximos até os mais longínquos, desde os mais locais até os mais universais.
Neste primeiro lustro dos anos noventa, a obra teórica e prática de AGH foi mesmo decissiva para, no esmagador desequilíbrio das forças em favor do Reino da Espanha, obtermos algumas VITÓRIAS, sobretudo, a de INSTALAR o Português, língua da Galiza, nas fortalezas estratégicas do Estado, o ensino e a justiça.
E como o desequilíbrio das forças em favor do Reino da Espanha continuava a nos ESMAGAR, eis que cientes e determinados levamos e COLOCAMOS a questão da Galiza na Cimeira da ONU de Março de 1995 em Copenhaga (Dinamarca): Jesus Peres Bieites e eu, Manuel Lopes Zebral, acreditados como representantes de GALIZA SOLIDÁRIA, da que AGH é o actual Secretário, mesmo fomos detidos, encarcerados e indemnizados pela polícia dinamarquesa pela ousadia de COLOCAR a questão da Galiza nas portas da Organização das Nações Unidas. No seguinte ano Felipe González perde as eleições em favor de José Mª Aznar.
Cinco anos mais tarde de a Galiza, através de António Gil Hernández e de José Luís Fontenla Rodrigues, ser reconhecida como lusófona nos Acordos Ortográficos de Lisboa de 1990, a Organização das Nações Unidas, o mundo todo, recebe, em Português, Inglês e Dinamarquês, através da TV, da rádio, etc., as DEMANDAS de liberdade da Galiza esmagadas pelo Reino da Espanha o qual não é pouco...
Como pouca não foi a resposta do Reino da Espanha, CONSUMANDO O DESPEDIMENTO do ensino e não só dos dois ditos, Bieites e Zebral: a SOLIDARIEDADE e não apenas do DEMOCRATA ingénuo acompanhou-nos.
E mergulhados neste COMBATE com VÍTIMAS, nós, a vontade UNITÁRIA das sete Repúblicas soberanas de língua oficial portuguesa frutifica para nascer a COMUNIDADE DOS PAÍSES DE LÍNGUA PORTUGUESA, nascimento que teve lugar em Lisboa em 17 de Julho de 1996 com a assistência de José Ramos Horta do Timor Leste e um grupo de pessoas, dentre elas Manuel Lopes Zebral, da Galiza.
A consideração que, através de nós, recebe a Galiza da CPLP é do maior relevo: fomos convidados OFICIALMENTE pelo Ministro dos Negócios Estrangeiros da República portuguesa, Sr. Jaime Gama, para assistir ao acto constitutivo da CPLP e uma vez esta constituída, a delegação da Galiza fomos recebidos pelo Presidente do Conselho de Ministros (Portugal), o Secretário Executivo (Angola) e o Secretário Executivo Adjunto (São Tomé e Príncipe).
Na sua Declaração Constitutiva, a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, afirma que a Língua Portuguesa «Constitui, entre os respectivos Povos, um vínculo histórico de um PATRIMÓNIO COMUM resultante de uma convivência secular que deve ser valorizada» e que «É um meio privilegiado de difusão da criação cultural entre os Povos que falam português e de projecção internacional dos seus valores culturais numa perspectiva aberta e universal»; também marca o propósito de «Contribuir para o reforço dos laços humanos, a SOLIDARIEDADE E A FRATERNIDADE entre TODOS os Povos que têm a Língua Portuguesa como um dos fundamentos da sua IDENTIDADE específica».
A amizade mútua, a concertação político-diplomática e a cooperação são os objectivos da CPLP, definidos no artigo 1º dos seus Estatutos.
No ano seguinte, a Galiza foi CONVIDADA ESPECIAL COM VOZ no Conselho de Ministros da CPLP, reunido em Salvador, capital do Estado da Bahia (Brasil), nos dia 17 e 18 de Julho de 1997, para aprovar resoluções acerca do Estatuto de Observador e do direito de Autodeterminação dos povos que na Cimeira de Praia (Cabo Verde) em 16 e 17 de Julho de 1998 foram reafirmadas em favor do Timor Leste, ficando a Galiza sem os ditos reconhecimentos devido à INGERÊNCIA dos governos espanhol e galego do Partido Popular no Conselho de Ministros de Salvador da Bahia.
Para o estudo e difusão da obra de AGH tem importância realçar os anteriores factos porque essa IMENSA PERDA para a Galiza do não reconhecimento LEGAL da CPLP motivou uma campanha explicativa a meio de um panfleto no que ele CONTRIBUI para o redigir e espalhar que a seguir reproduzimos:
A GALIZA E A CPLP: O SONHO DO GALEGUISMO
1. A COMUNIDADE DOS PAÍSES DE LÍNGUA PORTUGUESA (CPLP), criada em Lisboa em 17 de Julho de 1996, com a presença da Galiza, veio cumprir um dos ideais sonhados por galeguistas como Murguia, Castelão, Biqueira... Os 20.000.000 de galego-falantes de Murguia, em 1891 ou os 60.000.000, de Castelão, em 1931, são hoje 200.000.000.
2. Sete estados, Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal e São Tomé e Príncipe, de língua oficial portuguesa, integram a CPLP.
3. A Galiza foi tratada como o foi Timor Leste. Convidada oficialmente à constituição da CPLP, foi recebida por Jaime Gama, Presidente do Conselho de Ministros da CPLP, e por Marcolino Moco, Secretário Executivo da Comunidade.
4. Tinha sido pedida a pertença da Galiza à CPLP, antes e depois de esta se constituir, tanto por Docentes Contra a Repressão Linguística, quanto por assistentes ao V Congresso Internacional da Língua Portuguesa, da A.Ga.L. (Vigo, Novembro de 1996). Também, recentemente, pelo Movimento de Defesa da Língua.
5. Esses pedidos receberam resposta: “Está a estudar-se a pertença da Galiza à CPLP”.
6. A Galiza foi convidada especial com voz na Reunião do Conselho de Ministros da CPLP realizada em 17 e 18 de Julho de 1997 na cidade de Salvador do Estado da Bahia, no Brasil. Os Ministros de Relações Exteriores ou dos Negócios Estrangeiros dos Sete discutiram a pertença da Galiza e acharam pertinente adiar a decisão embora aprovaram o Estatuto de Observador que integra o Timor Leste na CPLP como membro acolhido ao dito Estatuto. A Fraguicida pressão espanhola impediu pelo momento a pertença legal da Galiza ao seu espaço natural: a Comunidade Afro-Luso-Brasileira.
7.- Para o avanço dos interesses da Galiza perante a Comunidade Internacional, tem importância estratégica a sua presença na CPLP. Portanto, cumpre solicitarmos, individualmente ou em grupos, que a Galiza faça parte da COMUNIDADE DOS PAÍSES DE LÍNGUA PORTUGUESA.
Pré-encha a grelha seguinte:
D./Dna. ................................................................................................................................................................................... (Bilhete de Identidade nº ............................ ), SOLICITO QUE A GALIZA SEJA ADMITIDA NA CPLP.
Assdo.: Data:
Envie-se ao Excm.º Sr. MARCOLINO MOCO, Secretário Executivo da CPLP.- Rua São Caetano, 32 (A LAPA), 1200-LISBOA. Ou a DOCENTES CONTRA A REPRESSÃO LINGUÍSTICA, Aptdo 880, 15780-COMPOSTELA, ou à ASSOCIAÇÃO DE AMIZADE GALIZA-PORTUGAL, Aptdo 4488, 15080 CORUNHA, ou
à A. R. ALTO MINHO, Aptdo. 289, 27080-LUGO.
E também é certo que se a Galiza não esteve na Cimeira de Praia, ESTEVE nas Conferências Internacionais e Festival Mundial da Juventude que deram lugar à conhecida como Declaração de Lisboa de 12 de Agosto de 1998 da Conferência Internacional de Ministros Responsáveis pela Juventude auspiciada pela ONU para esta IMPLEMENTAR o direito de Autodeterminação dos povos.
A solidariedade e a fraternidade dos Povos de Língua Portuguesa, da CPLP, da Galiza, foi decisiva para a INDEPENDÊNCIA do Timor Leste depois da VITÓRIA do referendo de Agosto de 1999, hoje uma das oito Repúblicas que integram a Comunidade e um país com voz e voto no seio das Nações Unidas.
Ultimava-se assim em favor do Timor Leste um dos três lemas da Revolução dos Cravos conhecidos como as Três «Dês»: «DESCOLONIZAR, DEMOCRATIZAR, DESENVOLVER». A Galiza fica à espera...
O referendo de Independência do Timor Leste é marcante da nossa vulnerabilidade, não sermos capazes de organizar pessoas para TRABALHAR UNIDAS na tarefa de integração da Galiza na CPLP: uma NUTRIDA E ESPERANÇOSA Comissão Para a Reunificação Nacional da Galiza e Portugal fica muito diminuída nas suas expectativas de crescente e encorajador trabalho. O Reino da Espanha esmaga, desacredita e desorganiza a dissidência por qualquer meio com as subsequentes perdas quer organizativas quer pessoais; a perda pessoal de maior sofrimento para mim foi a de Jesus Sanches Sobrado cuja doença inabilita para a Galiza o seu IMENSO E ESCLARECEDOR CONTRIBUTO.
AGH está connosco aquando os esperáveis colegas «REINTEGRACIONISTAS» nos condenam ao «Apartheid» e nos abandonam, condenando e abandonando a luta da Galiza nos termos nos que se desenvolvia produzindo um atraso do que todavia hoje não nos recuperamos embora a reiterada e facilitadora posição da CPLP: «Se o governo galego o SOLICITAR, a Galiza será admitida de IMEDIATO».
António está connosco nos momentos mais difíceis até o extremo de uma pessoa afirmar da sua obra, não a teórica, a humana, a solidária: «o que o António faz não tem preço»...
O lustro que se passou foi para nós o de manter a chama da RESISTÊNCIA, submetido(s) ao mais abjecto, multipolar e multipartidista «Apartheid»: o sistema de dominação espanhol, os partidos políticos e os sindicatos do sistema agem permanentemente para erradicar qualquer leve expectativa de resistência e de combate e quando este rebenta sem o seu controlo «ENCAUZAN», como no caso da INSURREIÇÃO popular da Galiza contra o «PPrestige»; durante o processo mobilizador, no nosso caso desde o 14 de Novembro de 2002, a iniciativa de COMBATE, e em língua portuguesa, foi nossa, até o extremo de a Comissão Para a Reunificação Nacional da Galiza e Portugal ser reconhecida OFICIALMENTE como co-fundadora da Plataforma Cidadã «Nunca Mais», Portugal ser a VERDADE informativa da maré negra face as nazistas MENTIRAS da Espanha que negavam a sua existência, de Portugal chegar, para se alojar em Gandario, as PRIMEIRAS ondas das pessoas SOLIDÁRIAS connosco: A SOLIDARIEDADE com a Galiza falava a nossa língua através dos média e através de dezenas de milhares de panfletos, mesmo em Madrid, através das bandeiras galega e portuguesa UNIDAS, simbolizando a IDENTIDADE e portanto UNIDADE que a ultrapassar a CENSURA fomos capazes de mostrar através dos vídeos eleitorais do BNG.
Tem importância DIDÁCTICA realçar que a NÓS-UP-AMI,etc. foi-lhes negada a entrada na Plataforma Cidadã «Nunca Mais» submetidas ao mesmo «Apartheid» que essas organizações ou notáveis e influentes integrantes delas praticam no que diz respeito de quem subscreve e as organizações que representa, SISTEMÁTICA E PERMANENTEMENTE POR
EL@S VETADAS; E ACHAMOS QUE ESTE É O PRINCIPAL IMPEDIMENTO PARA A UNIÃO NO PORTUGUÊS NA GALIZA E A GALIZA UNIDA NA UNIDADE ESTRATÉGICA COM PORTUGAL.
Falta um trabalho cronológico de analise da INSURREIÇÃO e os seus efeitos desde as nossas posições de encorajar as mobilizações contra a maré negra e contra a invasão do Iraque para derrotar eleitoralmente o golpismo de Aznar e Fraga.
Contudo, estamos em Genebra em Abril de 2003, na 59ª Sessão da Comissão dos Direitos Humanos da ONU acreditados pela Associação Americana de Juristas para denunciar o governo espanhol e galego do Partido Popular pela violação dos direitos humanos de toda a população da Galiza com a maré negra do «Prestige»; também tivemos um encontro registado em DOCUMENTO de Galiza Solidária-Comissão Para a Reunificação Nacional da Galiza e Portugal com a Secretária da Grupo de Trabalho para Pessoas Desaparecidas ou Forçadas do Alto Comissionado Para os Direitos Humanos da ONU, denunciado casos de pessoas genocidadas em Ferrol pelos GOLPISTAS franquistas dirigidos pela GESTAPO.
Dois anos depois, outra vez em Genebra em Abril de 2005, assistimos à 61ª Sessão da Comissão dos Direitos Humanos da ONU acreditados pela Federação Sindical Mundial para apresentar diferentes queixas contra o Reino da Espanha por violar os direitos civis e políticos da população da Galiza para além de EXIGIR o Português como língua oficial das Nações Unidas.
No mês de Maio, estamos em Lisboa apresentando escritos nas embaixadas da Alemanha, a Itália, a França, a Grã-Bretanha e os Estados Unidos de América para reconhecerem as suas responsabilidades históricas na mal dita «guerra civil» espanhola de 1936, pedirem perdão e restituírem a República e a frustrada República Galego-Portuguesa, informando disto nas embaixadas do Brasil e da China cuja primeira secretária nos recebeu durante meia hora; ao Ministro dos Negócios Estrangeiros da República portuguesa se lhe encoraja para Portugal convocar as potências com as ditas responsabilidades históricas no intuito de arranjar a República da Galiza Unida com Portugal sem sermos por ele recebidos. A Ministra da Cultura também não nos recebeu embora justificasse por ausência. Fomos recebidos durante meia hora em 18 de Maio de 2005 pelo Secretário Executivo Adjunto da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, informando-lhe de todo o trabalho desenvolvido na cidade de Genebra, e reiterando-lhe a solicitude de integração da Galiza na CPLP acolhendo-se ao Estatuto de Observador, a resposta é, mais uma vez, a mesma: «Se o governo galego o SOLICITAR a Galiza será admitida de IMEDIATO»; e no que diz respeito da integração de Galiza Solidária, responde que devemos esperar até depois da Cimeira de Luanda prevista para 19 e 20 de Julho de 2005.
Tudo faz parte da obra de AGH, que como Secretário de Galiza Solidária tem assumido realizar determinadas tarefas especificadas nos Estatutos, dentre as quais levantar actas destas e doutras CÍVICAS ACTIVIDADES nas que nos envolvemos em concordância com os princípios que regem Galiza Solidária-Comissão Para a Reunificação Nacional da Galiza e Portugal, um dos quais a INTEGRAÇÃO da Galiza no seu mundo que não é outro que a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa.
E porque pensamos que este novo governo galego PSOE-BNG não pode fazer o mesmo que o anterior do Partido Popular é pelo que lhe EXIGIMOS SOLICITAR O INGRESSO DA GALIZA NA CPLP COM ESTATUTO DE OBSERVADOR porque seria admitida de IMEDIATO e os benefícios para a população galega seriam, também, IMEDIATOS E IMENSOS, mesmo para ultrapassar o grande travão que impede combate para DESCOLONIZAR, DEMOCRATIZAR E DESENVOLVER A GALIZA: A DIVISÃO, O MINIFÚNDIO, O INFÚNDIO cuja solução é a UNIÃO NO PORTUGUÊS NA GALIZA E A GALIZA UNIDA NA UNIDADE ESTRATÉGICA COM PORTUGAL.
TUDO ISTO, E MESMO MAIS, FAZ PARTE DO CONTRIBUTO DE AGH
E eu quero acabar mostrando que dentre os «TEMAS DE LINGUÍSTICA POLÍTICA» há um que pela sua ATROZ, BRUTAL E GENOCÍDA CONOTAÇÃO pode servir para referenciar o que está a acontecer com o Português, esmagada língua da Galiza face o esmagador Espanhol. Devemos refletir acerca da consideração que da língua alemã se fazia no programa do Partido Nacional-Socialista dos Trabalhadores Alemão ou do Partido Nacional-Socialista Obreiro Alemão (as duas traduções são possíveis):
23.- Nós demandamos uma campanha legal contra quem propalar deliberadamente MENTIRAS políticas e as espalhar através da imprensa. Com vistas a fazer possível a criação de uma imprensa alemã, nos demandamos:
a) Todos os editores e os seus auxiliares, ajudantes ou assistentes dos jornais publicados em língua alemã SERÃO CIDADÃOS ALEMÃES.
b) Jornais não-alemães só serão publicados com expressa autorização do Estado: não podem ser publicados em língua alemã.
c) Toda influência [ou interesse] financeiro que de qualquer modo afecte os jornais alemães, estará PROIBIDA por lei aos não alemães e exigimos que a punição para quem transgredir esta lei seja a imediata supressão do jornal e a expulsão dos não germanos do Reich [Reino ou Império].
Jornais transgressores contra a BEM-ESTAR COMUM (COMMON WELFARE) serão suprimidos. Nós exigimos acções legais contra aquelas tendências na arte e na literatura que tenham uma influência quebrantadora sobre a vida do nosso povo e que qualquer organização que atente contra as precedentes demandas seja dissolvida.
Em Ferrol, 28 de Março de 2006