segunda-feira, 7 de agosto de 2006

REPARTIDO ILHA DE SÃO SIMÃO 23 DE JULHO 2006

PROPOMOS-VOS:
a) ABAIXO ASSINADO:
As pessoas abaixo assinadas no «ANO DA MEMÓRIA» dirigimo-nos à opinião pública e os organismos e instituições pertinentes, locais, nacionais, estaduais, europeus e internacionais, para DIZER:

  1. O golpe dos militares espanhóis encabeçados por Franco, cujos efeitos perduram todavia hoje, tinha por objectivo derrocar a República, EXTERMINAR a sua população e ESPOLIAR as suas riquezas.
  2. O golpe, seguindo os planos de Mola, foi de IMEDIATO E ESTRONDOSAMENTE derrotado, labor no que se significaram os cabos ferrolanos da Armada republicana.
  3. O êxito dos militares espanhóis golpistas foi graças a Hitler, Mussolini e Salazar cuja DECISSIVA INTERVENÇÃO, Azaña e Negrin denunciaram repetidamente como uma INVASSÃO ESTRANGEIRA, MERCENÁRIA E CLANDESTINA.
  4. Isto propiciou a Alemanha estender a invassão e ocupação doutros países DESENCADEIANDO a II Guerra Mundial, cometendo CRIMES que foram julgados e condenados pelo Tribunal Militar de Nuremberga excepto pelos cometidos contra a República espanhola nomeadamente os perpetrados na Galiza, sobretudo, em Ferrol.
  5. Os cabos ferrolanos republicanos «Vitoriosos no mar, derrotados em terra», condensa a chave da DERROTA de Ferrol e portanto da Galiza, onde desde o 20 de Julho de 1936 a resistência da população ao golpe é maciça, SEM ARMAS, abafada em poucos dias no MASSACRE, no GENOCÍDIO e no ESPÓLIO.
  6. O número e a identidade das VÍTIMAS DO GENOCÍDIO, todavia hoje não é bem conhecido, daí a necessidade da EXUMAÇÃO das valas comuns nos cemitérios e fora deles e as pertinentes provas de ADN, tudo competência e dever da estrutura judicial.
  7. O reconhecimento, biografia e ressarcimento das VÍTIMAS é, pois, um acto de JUSTIÇA, também como a identificação, reconhecimento, julgamento e condena dos CARRASCOS é tarefa obrigada da Justiça porque o CRIME DE GENOCÍDIO nunca prescreve.
  8. O ESPÓLIO a que foram submetidas as VÍTIMAS, cujos efeitos perduram todavia hoje, precisa o ressarcimento individual das famílias mas, sobretudo, o ressarcimento COLECTIVO porque o principal ESPÓLIO foi a LIBERDADE E A DEMOCRACIA que no quadro da República Federal Hespanhola com direito de Autodeterminação e da Confederação Ibérica com Portugal, tinha na Galiza a forma concreta, como projecto futuro IMEDIATO, da REPÚBLICA FEDERATIVA DA GALIZA E PORTUGAL.

(Galiza, segunda-feira, 25 de Julho de 2006)

b) UM ENCONTRO PARA CONVOCAR MANIFESTAÇÃO SOB AS PREMISAS ANTEDITAS E/OU OUTRAS, EM COMPOSTELA, NA ESTÁTUA DE ROSALIA, ÀS 19 H. DO 25 DE JULHO DE 2006.
CONTACTA-NOS: gzsgalizasolidaria@hotmail.com
COMISSÃO PARA A REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL

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