segunda-feira, 7 de agosto de 2006

DIA INTERNACIONAL DA MULHER PROLETÁRIA 2006


DIA INTERNACIONAL DA MULHER PROLETÁRIA
O Dia Internacional da Mulher Trabalhadora, nem proletária, nem operária, nem obreira, comemora os assassinatos pelo patrão das proletárias, operárias, obreiras em COMBATE pela sua dignidade, em favor do SOCIALISMO e assim o determinou o Movimento Obreiro Internacional.
Para comemorar a data o presidente da Junta, todo determinado, anuncia um PROTOCOLO CONTRA A VIOLÊNCIA DE GÉNERO e, nada determinado, não anunciará, para comemorar o Dia da Classe Operária da Galiza, UM PROTOCOLO CONTRA A VIOLÊNCIA PATRONAL, porventura, a sua e a do seu partido: a última, dois adolescentes DESEMPREGADOS, quase tratados como DELINQUENTES, mortos no TRABALHO clandestino de apanhar percebes, entrementres o bandido ex-operário da Bazan, Bastida aparece na TVG, onde falam de «Mercado Negro»!!!... e censuram que os colonialistas espanhóis de MAESSA negam o emprego dentre outras muitas coisas por falares Galego..., uma TVG cheia da miséria colonial espanhola com cunhas e nepotismo...
O vice-presidente da Junta e de Bem-Estar Social, anuncia medidas de IGUALDADE real efectivas (entre homens e mulheres) através da construção de vivendas sociais por empresas às que se lhes exigirá, por lei, a METADE do quadro de pessoal feminino, não sabemos se galego, para além de 600 € mensais durante um ano para «mulheres maltratadas». Tudo bem, concordamos, só que não percebemos por que é que não apelam para a cidadania da Galiza se mobilizar em favor de que a METADE do quadro de pessoal de um ASTANO com construção naval convencional, NORMALIZADO, (por que é que não criam um estaleiro naval público da Junta? Proíbe-lho a lei?), já sabem, mais de 10.000 postos de trabalho, sejam soldadoras, armadoras, «tubeiras», etc., quer dizer, proletárias, operárias, obreiras. Nós não acertamos a imaginar o IMENSO progresso para Ferrol e para a Galiza termos mais de 5000 mulheres a trabalhar nos estaleiros navais CONTRIBUINDO para a CULTURA proletária e feminista, a do SOCIALISMO, e sendo mais prosaicos, possuidoras de uma AUTONOMIA pessoal que tornaria desnecessário os 600 € e todas as tribulações e sofrimentos que os polícias, julgados e outrem submetem às mulheres pobres, muitas assassinadas sob a indiferença, passividade, CONSENTIMENTO de polícias e
juíz@s.
A memória histórica clama que El-Rei Juan Carlos I e Felipe González assinaram o Decreto de Reconversão Naval para Astano, cujos efeitos multiplicados, 32 anos depois, perduram a dia de hoje e que pessoas, entidades e instituições CONTINUAM a defendê-lo por activa e por passiva, talvez pelos remorsos que lhes produz a sua CORRUPÇÃO económica, ideológica ou moral. A mesma memória histórica lembra as MOBILIZAÇÕES PROLETÁRIAS das mulheres de ASTANO que superaram as dos homens e, porventura por isso, foram PROIBIDAS e eliminadas pelo Comité de Empresa, os sindicatos, os maridos e as próprias feministas porque, diz que, estavam a defender o posto de trabalho do marido...
Rajoy, Aznar, Bush, John Negroponte, Condoleezza Rice, UNÂNIMES, em atacar, invadir e ocupar o Iraque para assassinar, massacrar, crianças, MULHERES E VELHAS com mísseis... NI UNA MÁS!!!
Aznar, naquele Março berlinês, aquando a NATO inicia o ataque contra os Balcãs, destaca-se como Senhor das Guerras Capitalistas, Imperialistas, Colonialistas no coração da Europa para acabar com o COMUNISMO, a escusa de Adolf Hitler para DOMINAR O MUNDO, e afirma a violação de mulheres como arma de guerra profusamente empregue pelos ianques no Viet Nam... das ameaças do Sr. Aznar de guerra de genocídio contra a população nomeadamente as mulheres... NI UNA MÁS!!!
Ou nos imediatos dias seguintes a quando o Sr. Aznar, com grande projecção mediática, representava com aclamação feminina «lo bien puestos que los tenia... los cojones», uma vereadora do PP é fuzilada pelo seu marido sem que ninguém acuse o Sr. Aznar de apologia da VIOLÊNCIA MACHISTA, DE GÉNERO, etc. O Sr. Aznar é um «DEMOCRATA» reconhecido em todos os média...
A ORIGEM (RAIZ) DE TODAS AS VIOLÊNCIAS É A VIOLÊNCIA DA CLASSE DOMINANTE PERPETRADA, SOBRETUDO, PELOS CORPOS ARMADOS E O APARELHO COERCITIVO DO ESTADO ESPANHOL e os outros estados.
As mulheres do PP (todas) estão politicamente alinhadas e defendem o ataque, invasão e ocupação do Iraque por forças militares estrangeiras, nas que se integram mulheres que também torturam, cujo alvo é a população civil nomeadamente crianças, mulheres e velhas iraquianas e estariam encantadas de o Irão ou a Síria serem atacados mesmo com ataque nuclear.
Dois seres humanos percorrem o mundo, um homem denominado Bush e uma mulher chamada Condoleezza Rice, representantes do grupo que hegemoniza o poder sobre o universo, ordenando e ameaçando guerras de genocídio em qualquer lugar do planeta contra a população civil nomeadamente as mulheres, a última ameaça, ontem, contra o Irão, e nuclear: Donald Runsfeld e Condoleezza Rice.
As mulheres do PP (todas) defendem a UNIDADE DA ESPANHA e o golpe militar de 1936 que massacrou as mulheres galegas, e o do 23 de Fevereiro de 1981, teremos que lembrar os testículos de ouro oferecidos a Tejero em Ferrol pelas mulheres golpistas?.
John Negroponte e todas as agentes femininas sob as suas ordens com décadas de «guerra suja» e esquadrões da morte massacraram e massacram crianças, mulheres e velhas dos países atacados, a Humanidade... e porventura Olof Pälme e Vieira de Melo?...
Eliminar a análise de classe e a luta das classes na questão da mulher por muita especificidade que tenha, que tem, é a mesma doutrina do nacional-socialismo ou do fascismo que negam a existência e a luta das classes e a brutalidade VIOLENTA da dominação..
É impossível afastar da questão da mulher o Imperialismo, o Colonialismo, o Racismo e muitos outros dos males que as classes dominantes fazem padecer à Humanidade nomeadamente a da Galiza, submetida ao RACISMO contumaz que projectam os média espanhóis, vejam: Angels Barceló (SER): «los gallegos som muy indecisos»; Maite Soroa (GARA): «templar gaitas»; anúncio publicitário na TV de Páginas Amarelas da Telefónica ridiculizando trabalhadora galega e à Galiza; governo galego cala...
Nestas últimas décadas, em África, Ássia, América, combatendo o Imperialismo, o Colonialismo e o Racismo, emergiram mulheres, grandes dirigentes femininas-feministas, cujo pensamento e, sobretudo, obra, estão pouco menos que proscritos no Movimento Feminista, ideologicamente hegemonizado, não pelo eurocentrismo mas pela anglo fonia traduzida ao espanhol (tendo tanto do anterior no Português, língua da Galiza), cuja análise da questão da mulher chega mesmo a eliminar a análise das classes e da luta das classes entre as mulheres, equiparando, «do ponto de vista do CONTRATO e como ESPOSAS», Condoleezza Rice com qualquer mulher pobre africana porque «ultrapassa as classes sociais e as raças»; comparamos as mulheres por renda, posição política, etc.?....
Isto, na nossa opinião, é uma fonte de grande hipocrisia exercida pelo PP e, sobretudo, pelo governo do PSOE que utilizam verniz feminista para ocultar a sua essência contrária ao proletariado (sem distinção de sexo: 32 anos sem ASTANO são referente), ao socialismo e à livre determinação das nações, hipocrisia da que se contagia o BNG incapaz de reivindicar e afirmar que a luta proletária das mulheres de ASTANO é o referente de COMBATE para o futuro da Galiza livre UNIDA com Portugal.
Em Ferrol, quarta-feira, 8 de Março de 2006
COMISSÃO PARA A REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL

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