segunda-feira, 7 de agosto de 2006

PARABÉNS PELA MOBILIZAÇÃO DO 11 DE MAIO

Parabéns ao operariado, parabens a todos os homens e mulheres cuja convicção fez possível a greve e manifestação da Bazan por Ferrol em 11 de Maio, particularmente o operariado das Companhias Auxiliares. O contexto no que se desenvolveu a mobilização prova, mostra, que a INSURREIÇÃO na Galiza é possível e mesmo fácil; isto EXPLICA, na nossa opinião, a brutal REPRESSÃO da polícia do 8 de Maio em Vigo: EVITAR, com o concurso e a colaboração activa dos líderes sindicais (CCOO-UGT-CIG), que a INSURREIÇÃO operária se estendesse à Galiza e mesmo mais, porque a situação da população trabalhadora galega e não apenas não está muito longe da ESCRAVATURA graças aos governos sequenciados de Suárez, F. González, Aznar e Zapatero.
Os movimentos políticos que precederam o massacre operário em Vigo, cumpre lembrá-lo, envolvem directamente o governo espanhol de Zapatero e o governo galego: a imprevista viagem o Sábado, dia 6, de Maria Teresa Fernández de la Vega a Compostela e A Crunha, foi para ordenar a Tourinho e Ameixeiras REPRIMIR e acabar a greve em Vigo, só que os média CENSURAM isto embora PROCLAMEM COMO DETERMINANTE a viagem do ministro Montilla à sede da Generalitat para a mudança do govern por Maragall; a URGENTE presença em Lisboa da Vice-presidenta espanhola no dia do massacre, no próprio dia 8, indicia que foi para neutralizar qualquer actividade do Portugal, governamental ou não, favorável à Galiza, facto repetido na história COMUM da Galiza e Portugal.
A nossa liberdade, o nosso bem-estar, presente e futuro, depende do grau de intensidade e da EXTENSÃO da nossa MOBILIZAÇÃO: falando ALTO E CLARO, os efeitos políticos de UMA INSURREIÇÃO POPULAR NA GALIZA que se estendesse a Portugal e mesmo mais, no actual quadro peninsular, europeu e mundial, podem ser pura e simplesmente uma REPÚBLICA do operariado galego-português, UMA REPÚBLICA FEDERATIVA DA GALIZA E PORTUGAL, uma moderna República de operárias e operários, socialista, federal, de PROGRESSO para TODA a população, inserida numa União de Repúblicas Socialista Europeias e mesmo abalar o mundo. Eis onde reside a DIMENSÃO DO CRIME dos profissionais do sindicalismo nacional-socialista espanhol e o dito galego: os que durante décadas tiranizam a democracia operária, os Golpe, Malvido, Aboi, etc., com ingressos mensais garantidos entrementres a CLASSE sofre todas as penúrias do desemprego, emigração, precariedade, doença, mutilação, morte, etc. deram-nos televisivas e maciças lições de como melhor SERVIR OS CONSPIRADORES, SABOTADORES E GOLPISTAS representados pelo PP e os seus consentidores do PSOE, abortando na Praça do Rei em Vigo, UMA INSURREIÇÃO OPERÁRIA E GALEGA QUE SE ESTENDIA PARA TODA A GALIZA e quem sabe até onde... Porventura por isso Beatriz Couce destaca a COERÊNCIA DO BNG na defesa de Astano e as CONTRADIÇÕES DO PSOE, muito mais intensas, com certeza, que as do PP, segundo ela (Voz, 16/05/06)...
Em qualquer caso A LUTA CONTINUA, porque se o DIAGNÓSTICO da situação de Navantia, um ano depois da morte das quatro pessoas, é o PROCLAMADO pelo Presidente do Comité na Praça de Armas, A CONVOCATÓRIA DE GREVE GERAL INDEFINIDA É ELEMENTAR E URGENTE; talvez porque quer que siga morrendo quem entrar a trabalhar é porque a não convoca; porventura por isso não pronunciou a palavra «VIGO», ou Metal da Ponte Vedra, província à cabeça de pessoas mortas por trabalhar na Galiza: na Universidade Proletária da Bazan houve uma Licenciatura em Fraternidade e um «Master» em Solidariedade...
O operariado galego do Metal de Coirós MOBILIZADO, o Convénio do Metal da Ponte Vedra sem assinar e quantas razões mais para vos REITERAR a necessidade e urgência da operária, galega e IMEDIATA INSURREIÇÃO. (Ferrol, quinta-feira, 18 de Maio de 2006)
COMISSÃO PARA A REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL

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