«Em Ferrol estava a salvação da República, escreve Manuel Domingues Benavides (Ponte Areias) na Esquadra a Mandam os Cabos, (...) Perdeu-se Ferrol e se perderam a Galiza e a Espanha. (...) Há que fazer memória e não perdé-la. (...) A tripulação do Cervera [350 homens] é exterminada quase toda, o mesmo que a do Espanha [400 homens] (...) As tripulalações do Torpedeiro 2 e do Torpedeiro 7 [31+31] são afuziladas (...) afuzila-se os combatentes das Brigadas de Instrução [1.000] (...) Os operários do Arsenal são obrigados a assistir aos afuzilamentos na Ponta do Martelo (...) As músicas militares acompanham os condenados a morte e tornam das execuções com alegres passo-dobres. (...) A repressão estende-se ao campo. Os mortos não cabem nos cemitérios. Têm de cavar valas comuns de cinco metros nas que se emborca os afuzilados sem relogio nem carteira (...)
Mas a morte militar e fascista [encontrou] o seu melhor servidor, Victoriano Suances, capitão da Guarda Civil, que determinava os passeáveis sob a supervisão de Luis Castro Arizcun e os conduzia num camião denominado A Rondalha (...) Uns assassinos os falangistas, e os senhores dos casinos de cavalheiros, e a Guarda Civil, e os párocos rurais, e os ex-presidiários, e o Tércio, e os mouros, e as senhoras do Comité de senhoras, e os senhoritos, e os bispos, e os arzebispos, e os sacristães... e até o Papa que os abençoava. (...) Na Escola de Máquinas havia uma piscina. Victoriano Suances afogava nela as mulheres para DENUNCIAREM os seus maridos [e os falangistas entre risos abafaram @s do Circo Feijóo] (...) o melhor auxiliar de Suances foi um guarda civil de Minho (...) Rendueles, auditor da Marinha, caiu morto de repente aquando firmava a sua 469 sentença de morte (...)
ESSES MISERÁVEIS QUE TUDO ESQUECEM E PEDEM ESQUECIMENTO PORQUE ASPIRAM A QUE TAMBÉM SE ESQUEÇAM AS SUAS MISÉRIAS [E OS SEUS GENOCÍDIOS] (...) A Rondalha de Suances continuou a fazer viagens. Nessa hora não houve diferenças. Os mortos morriam todos pela mesma CAUSA: [A REPÚBLICA ESPANHOLA E A REPÚBLICA FEDERATIVA DA GALIZA E PORTUGAL] (...)
Ferrol a base melhor acondicionada da Península, era o centro de operações da Esquadra franquista. E A NAZI MANDAVA NELA (...) os alemães controlavam a central de rádio da Base e intervinham nas discussões de Estado Maior (...) Um navio para fornecer submarinos, os cruzadores Koenisberg, Kalsrüe e Kóhln e quatro destrutores, todos do III Reich, se alternavam em aguas ferrolanas (...) FERROL SUBMETIDO À GESTAPO e aos falangistas, contava os seus mortos e via-os aumentar (...)»
Se és uma vítima deles ou um familiar lembra que o Tribunal Militar de Nuremberga em 1945 condenou os Hitler, Göering, etc., por CRIMES CONTRA A PAZ, CRIMES DE GUERRA E CRIMES CONTRA A HUMANIDADE que os cometeram por toda a Europa EXCEPTO os perpetrados contra a República espanhola e a sua população. Lembra que o relato de Manuel D. Benavides relativo a Ferrol é estensível a toda a Galiza. A Europa dos 25 não pode estar SILENCIANDO eternamente o genocídio franquista com a decissiva intervenção da Alemanha, da Itália, o Portugal salazarista e outrem; TODOS OS PAÍSES TÊM DE ASSUMIR AS SUAS RESPONSABILIDADES HISTÓRICAS; temos o direito de CONHECER A VERDADE. QUEREMOS O RECONHECIMENTO, A BIOGRAFIA E O RESSARCIMENTO DAS VÍTIMAS: PORQUE É UM ACTO DE JUSTIÇA. O crime de GENOCÍDIO não prescreve: portanto É DE JUSTIÇA JULGAR E CONDENAR OS CARRASCOS DO GENOCÍDIO FRANQUISTA.
Ferrol, quarta-feira, 5 de Julho de 2006
COMISSÃO PARA A REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL
Mas a morte militar e fascista [encontrou] o seu melhor servidor, Victoriano Suances, capitão da Guarda Civil, que determinava os passeáveis sob a supervisão de Luis Castro Arizcun e os conduzia num camião denominado A Rondalha (...) Uns assassinos os falangistas, e os senhores dos casinos de cavalheiros, e a Guarda Civil, e os párocos rurais, e os ex-presidiários, e o Tércio, e os mouros, e as senhoras do Comité de senhoras, e os senhoritos, e os bispos, e os arzebispos, e os sacristães... e até o Papa que os abençoava. (...) Na Escola de Máquinas havia uma piscina. Victoriano Suances afogava nela as mulheres para DENUNCIAREM os seus maridos [e os falangistas entre risos abafaram @s do Circo Feijóo] (...) o melhor auxiliar de Suances foi um guarda civil de Minho (...) Rendueles, auditor da Marinha, caiu morto de repente aquando firmava a sua 469 sentença de morte (...)
ESSES MISERÁVEIS QUE TUDO ESQUECEM E PEDEM ESQUECIMENTO PORQUE ASPIRAM A QUE TAMBÉM SE ESQUEÇAM AS SUAS MISÉRIAS [E OS SEUS GENOCÍDIOS] (...) A Rondalha de Suances continuou a fazer viagens. Nessa hora não houve diferenças. Os mortos morriam todos pela mesma CAUSA: [A REPÚBLICA ESPANHOLA E A REPÚBLICA FEDERATIVA DA GALIZA E PORTUGAL] (...)
Ferrol a base melhor acondicionada da Península, era o centro de operações da Esquadra franquista. E A NAZI MANDAVA NELA (...) os alemães controlavam a central de rádio da Base e intervinham nas discussões de Estado Maior (...) Um navio para fornecer submarinos, os cruzadores Koenisberg, Kalsrüe e Kóhln e quatro destrutores, todos do III Reich, se alternavam em aguas ferrolanas (...) FERROL SUBMETIDO À GESTAPO e aos falangistas, contava os seus mortos e via-os aumentar (...)»
Se és uma vítima deles ou um familiar lembra que o Tribunal Militar de Nuremberga em 1945 condenou os Hitler, Göering, etc., por CRIMES CONTRA A PAZ, CRIMES DE GUERRA E CRIMES CONTRA A HUMANIDADE que os cometeram por toda a Europa EXCEPTO os perpetrados contra a República espanhola e a sua população. Lembra que o relato de Manuel D. Benavides relativo a Ferrol é estensível a toda a Galiza. A Europa dos 25 não pode estar SILENCIANDO eternamente o genocídio franquista com a decissiva intervenção da Alemanha, da Itália, o Portugal salazarista e outrem; TODOS OS PAÍSES TÊM DE ASSUMIR AS SUAS RESPONSABILIDADES HISTÓRICAS; temos o direito de CONHECER A VERDADE. QUEREMOS O RECONHECIMENTO, A BIOGRAFIA E O RESSARCIMENTO DAS VÍTIMAS: PORQUE É UM ACTO DE JUSTIÇA. O crime de GENOCÍDIO não prescreve: portanto É DE JUSTIÇA JULGAR E CONDENAR OS CARRASCOS DO GENOCÍDIO FRANQUISTA.
Ferrol, quarta-feira, 5 de Julho de 2006
COMISSÃO PARA A REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL
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