segunda-feira, 19 de novembro de 2012

BALANÇO DA GREVE GERAL (distribuídas 500 folhas às 5h30-7h00 da Segunda-Feira, 19 de Novembro de 2012 na porta da Bazan rua Taxonera)



Que a Greve Geral do 14 de Novembro e, sobretudo, o meio milhão de pessoas que se manifestaram na Galiza, foi um ÊXITO, achamos que é uma grande VERDADE. Como é uma INDIGNANTE VERDADE a crueldade, o abuso, a sanha, e a brutalidade da VIOLÊNCIA policial abrindo cabeças INDISCRIMINADAMENTE e batendo IMPUNEMENTE a pessoas completamente indefesas. Também é VERDADE que os governos de Rajoy e do PP proclamaram que abrir cabeças é o NORMAL, que está bem. VERDADE confirmada no próprio dia da Greve Geral pelo Comissário de Economia da UE, Olli Rehm a avaliar o governo de Rajoy proclamando o bem que o está a fazer. Reparem que as imagens que chegaram de Lisboa, de Roma confirmaram que a União Europeia do CAPITAL FINANCEIRO através dos seus representantes da Comissão Europeia considera o bom que é abrir cabeças para EVITAR que o povo OCUPE os centros de poder para desde eles ORDENAR fazer o que lhe cumpre às massas trabalhadoras. É VERDADE que a CGTP avaliou a Greve Geral como a maior de sempre em Portugal e assim poderíamos concluir que embora seja VERDADE que as Greves Gerais e mobilizações europeias do 14 de Novembro abrem um novo tempo em que a luta tem que ser a do proletariado europeu UNIDO, também é VERDADE que o 15 de Novembro o proletariado europeu UNIDO NÃO TINHA O PODER porque não ocupara em dia 14 os centros desde onde o poder se exerce. Que fizeram os sindicatos às ordens dos lugar-tenentes da classe capitalista para a tomada do poder ser VERDADE? NADA! Nas duas semanas anteriores à Greve Geral não distribuíram um panfleto, não colaram um cartaz, não fizeram megafonia, numa palavra, não fizeram a pertinente campanha de AGITAÇÃO porque não queriam que em dia 14 o proletariado tomasse o poder. Que fizeram os dirigentes políticos ditos de esquerda e nacionalistas? NADA! Nem sequer VERBORREIA em favor da Greve Geral. Fizeram VERBORREIA duns contra os outros da que muito se beneficiam os nazistas do PP: «quanto mais se matem entre eles, melhor para nós», clamam alegres; em resumo, nem dirigentes políticos, nem sindicatos estiveram um dia às 5h30 na porta das fábricas para distribuir panfletos porque não queriam que a Greve Geral se tornasse INSURECIONAL. Não queriam que às 00h00 do dia 14 houvesse milhares de pessoas a integrarem os MERITÓRIOS piquetes, não queriam criar um estado de ânimo de VITÓRIA, de assalto ao poder nas massas trabalhadoras galegas e a resposta que estas deram acudindo às manifestações DERROTOU a sua passividade e INAÇÃO demonstrando-lhes que querem, estão prontas para a derrocada dos governos de Feijó e Rajoy, para tomarem o poder.

A chave da tomada do poder na Galiza e não apenas está em Ferrol particularmente no Arsenal Militar. Os sindicatos, TODOS, ao avaliarem ao 100 % o sucesso da ferrolana Greve Geral estão a OMITIR que no Arsenal Militar desde antes das 7h00 milhares de pessoas estavam a desenvolver as suas atividades sem participarem na Greve Geral porque os sindicatos, TODOS, tinham determinado que não houvesse piquetes nas portas, TODAS, do Arsenal Militar, piquetes que convidassem os militares a participarem na greve sem desenvolver qualquer atividade e a participar na manifestação. Assitiríamos à queda dos governos de Feijó e Rajoy se em 14 de Novembro se paralisassem atividades no Arsenal Militar de Ferrol e as fardadas soldadas, marinheiras, cabas primeiras, sargentas primeiras, tenentas de navio, capitãs de fragata assistissem de criança no colo à «desparramada» manifestação ferrolana abandonando o serviço e destino, desertando do Arsenal? Temos óptica para contar cem mil a se manifestarem em Ferrol e a não temos para contar dez mil em Lisboa, praças, sargentos e oficiais das forças armadas portuguesas pela derrocada do Passos Coelho quatro dias antes da Greve Geral? Qual a mensagem que estavam a transmitir os militares portugueses ao se manifestarem em Sábado, dia 10 de Novembro? Seria a de Greve Geral INSURRECCIONAL, dito um novo 25 de Abril, uma outra Revolução dos Cravos? E os cravos vermelhos no Parlamento galego em dia 16 nas mãos de algunse e algumas? Seriam os que lhes sobejaram do Dia dos Defuntos ou seriam os que anunciam o Dia da VIDA da Galiza UNIDA a Portugal?

Temos que confessar que saímos DERROTADOS aquando às 5h20 na Pç de Armas bradamos aos cento e cinquenta piqueteiros e piqueteiras, ARSENAL MILITAR, piquetes no Arsenal Militar. Só aconteceu que ao fechar os piquetes as duas portas da Bazan, a entrada ao Arsenal foi CAÓTICA com grandes caravanas de milhares de pessoas controladas uma a uma nas portas do dique e da Pç Velha. Só podemos constatar que durante uns minutos antes das 8h00 distribuímos panfletos apelando à INSURREIÇÃO que foram apanhados por MILITARES das classes baixas. Colocamos a questão de quais os resultados de piquetes nas portas do Arsenal como houve nas portas do Concelho? Respondemos que os resultados seriam a tomada do poder das massas trabalhadoras a meio da INSURREIÇÃO.
Em Ferrol, Segunda-Feira, 19 de Novembro de 2012

COMISSÃO PARA A REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL

domingo, 18 de novembro de 2012

INSURREIÇÃO! (distribuídas 2.000 folhas às 12h00 na manifestação em Ferrol da Quarta-Feira, 14 de Novembro de 2012, Greve Geral)


 

INSURREIÇÃO é o que cumpre para acabar com um poder DELINQUENTE, CRIMINOSO, O CAPITALISMO FINANCEIRO.

INSURREIÇÃO é um direito e sobretudo um DEVER para acabar com o CAPITALISMO, a fonte de todas as formas de opressão.

INSURREIÇÃO porque o CAPITALISMO FINANCEIRO para além de CRIMINOSO é o governo, A TIRANIA de uma pequena MINORIA contra a imensa MAIORIA da população, as massas trabalhadoras.

INSURREIÇÃO porque o TRABALHO é a fonte de TODA riqueza, riqueza que produzem as massas com o seu TRABALHO para ser ROUBADA, ESPOLIADA pelos CAPITALISTAS FINANCEIROS.

INSURREIÇÃO porque no XXI século experimentamos cerca de cem anos de SOCIALISMO, DE DEMOCRACIA SOCIALISTA em que a riqueza produzida pelo TRABALHO foi DISTRIBUÍDA entre as massas trabalhadoras, emprego, terra, vivenda, saúde, ensino, cultura, ciência, TUDO para o POVO TRABALHADOR.

INSURREIÇÃO porque a liberdade dos povos, a liberdade nacional, o direito de LIVRE DETERMINAÇÃO, a Independência dos povos foi DECRETADA nos dez primeiros dias que abalaram o mundo, nos dez primeiros dias de SOCIALISMO.

INSURREIÇÃO porque a esperteza SOCIALISTA que hoje possuímos é muito superior à desses DEZ DIAS (7-17) de Novembro de 1917.

INSURREIÇÃO para evitar que essa MINORIA de abjetos milionários norte-americanos destrua o mundo e parte do sistema planetário a meio de guerras, guerras nucleares e guerras siderais.

INSURREIÇÃO para o povo galego ser LIVRE e dono da sua riqueza, para que o direito de LIVRE DETERMINAÇÃO da Galiza, a INDEPENDÊNCIA da Galiza permita ao povo galego decidir LIVREMENTE A UNIÃO com Portugal numa República Socialista da Galiza e Portugal.

INSURREIÇÃO para UNIR o povo galego na Assembleia Nacional da Galiza, condição imprescindível para a VITÓRIA DA LIBERDADE NACIONAL DA GALIZA.

INSURREIÇÃO para UNIR o povo galego e português a meio da UNIÃO OPERÁRIA GALEGO-PORTUGUESA condição basilar para uma República Socialista da Galiza e Portugal.

INSURREIÇÃO para DERROTAR O DIVISIONISMO E OS DIVISIONISTAS políticos e sindicais que se emperram em sumir o povo galego no PESSIMISMO e na DERROTA.

INSURREIÇÃO para DERROTAR a arma eleitoral e os eleitoreiros que se emperram na FRAUDE ELEITORAL ou a não COMBATEM para VITÓRIA do nacional-socialismo e o falangismo de Rajoy-Feijó, cada dia mais agressivos e audazes na PATRANHA E NA VIOLÊNCIA.

INSURREIÇÃO para os promotores e assinantes galegos do manifesto em favor da LIVRE DETERMINAÇÃO E INDEPENDÊNCIA da Catalunha, promoverem e assinarem um manifesto em favor da LIVRE DETERMINAÇÃO E INDEPENDÊNCIA DA GALIZA para criarmos a Assembleia Nacional da Galiza e UNIR À GALIZA contra a Aliança Social Galega, ASOGA do povo galego.

INSURREIÇÃO para uma outra Revolução dos Cravos na Galiza e Portugal particularmente no Arsenal Militar de Ferrol. OCUPEMOS O ARSENAL MILITAR DE FERROL. Os piquetes de greve nas portas TODAS do Arsenal Militar de Ferrol para paralisar atividades, para CONVIDAR os militares exercerem os seus direitos democráticos nomeadamente o direito à greve em 14 de Novembro. Para a aliança operária, camponesa, de soldados e marinheiros trazer o SOCIALISMO A MEIO DA INSURREIÇÃO.
Em Ferrol, Quarta-Feira, 14 de Novembro de 2012

COMISSÃO PARA A REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL

 

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

GREVE GERAL INSURRECIONAL NECESSÁRIA E URGENTE 2012 (distribuídas 500 folhas às 5h30-7h05 da Segunda-Feira, 12 de Novembro de 2012 na porta da Bazan rua Taxonera)


 

A necessidade e urgência da GREVE GERAL INSURRECIONAL apresentam-se uma e outra vez nos assassinatos de pobres produzidos pelo sistema CAPITALISTA baseado na delinquência permanente e sem qualquer limite de bancos, banqueiros e o poder político que os serve. Três pessoas induzidas à morte, ao suicídio, em três territórios diferentes dos submetidos pelo Reino da Espanha, porque lhes ESPOLIARAM dos seus meios de VIDA E SUBSISTÊNCIA, emprego e morada. Os despejos são uma CRIMINOSA e reconhecida na lei, forma de lhe acabar a VIDA a qualquer pobre; portanto DERROGAR as leis que o permitem e ERRADICAR da lei a figura do despejo é elementar REIVINDICAR e não se está a fazer e os despejos não são a raiz do questão, a raiz da questão é a VIOLAÇÃO do direito dos pobres a uma vivenda DIGNA e a VIOLAÇÃO da parte dos poderes públicos do seu DEVER de comprar solo e construir suficientes vivendas ditas SOCIAIS. Uma questão que em Ferrol e na Galiza tem história.

História que começa no verão de 1977 em que se OCUPARAM mais de quatrocentas vivendas destinadas aos que lhes abrem a cabeça aos pobres aquando protestam. O relatório dessa história permite ver a CORREÇÃO dos objetivos dessa luta e a sua EFICÁCIA para conseguir vivendas para DESPOSSUÍDOS trabalhadores não apenas em Ferrol como também em toda a Galiza. Até ao ano 1995 e mesmo depois a Junta da Galiza a meio do Instituto Galego da Vivenda e o Solo não teve mais remédio que comprar solo e construir vivendas mesmo no rural em lugares nunca sonhados. Em 1995 começaram a promover e executar despejos contra pobres das 398 de Carança porque não queriam deixar-se ROUBAR, introduziram ILEGALMENTE a hipoteca dos bancos em algum grupo de vivendas em Esteiro e assim aos poucos foram acabando com os logros dessa luta em favor de uma vivenda DIGNA para trabalhadores no meio de uma IMENSA CORRUPÇÃO do Feijó, conselheiro, e outros seus colegas e governos do PP na Junta. Essa história relata a CORRUPÇÃO dos sindicatos UGT-CCOO a promoverem cooperativas de vivendas como ARÍETE contra a vivenda SOCIAL construída pelos poderes públicos exercidos pelo PSOE e não apenas em cumprimento do artigo 47 da CE e do Estatuto de Autonomia galego e mesmo a CORRUPÇÃO pessoal de algum dirigente como Tojo que qualquer dia contará as suas misérias e privilégios na matéria. Essa história relata como partidos políticos ditos de esquerdas, alguns mesmo da esquerda nacionalista radical, estiveram durante décadas e na atualidade a DESACREDITAR, DESPRESTIGIAR E EMPORCAR A LIMPA LUTA da ocupação de vivendas em Carança, a eficácia dos seus resultados, mais de MIL vivendas para DESPOSSUÍDOS trabalhadores, e marcar um precedente que OBRIGOU os poderes públicos a encher a Galiza de vivendas para pobres, sempre em número insuficiente.

LIMPA E SOLITÁRIA LUTA contra os despejos do Cuinha e o Feijó às ordens do falangista Fraga com a passividade e/ou colaboração mesmo de ditos militantes da esquerda nacionalista radical. LIMPA E SOLITÁRIA LUTA nunca reconhecida pelos partidos e sindicatos a não ser para se posicionar contra dela. Não podemos evitar atribuir-lhe ao BNG no governo da Junta três erros de grosso calibre: reconhecer alegadas representantes das vivendas que ajudaram aos falangistas do PP nos seus despejos, que introduziram na sua Lei da Vivenda a figura do despejo (Teresa Táboas- Encarna Otero) e por último, o seu Delegado Provincial da Vivenda, o Sr. Bascuas, consumar o despejo, como represália por motivos políticos dos falangistas do PP, de uma pessoa desempregada e sem qualquer ingresso durante uma década.

Numa palavra, a colaboração da dita oposição de partidos e sindicatos ditos de esquerda foi determinante para que PP, bancos e banqueiros pudessem perpetrar o CRIME DE LESA HUMANIDADE que é despejar da sua morada CENTENAS DE MILHARES DE FAMÍLIAS nos territórios abafados pelo Reino, CRIME em que estão a participar hoje o poder político, bancos, banqueiros e juízes; juízes que podem declarar INCONSTITUCIONAL O DESPEJO e ANULAR a sua aplicação por ser CONTRÁRIO ao artigo 47 da CE, declarar INCONSTITUCIONAIS todas as leis em que aparece e aos que assinam essas leis, o Chefe do Estado e o presidente do governo, quer dizer, El-Rei e Rajoy. Todo esse DESPOTISMO, toda essa TIRANIA, todo o CINISMO que empregam autoproclamando-se mais DEMOCRATAS do que ninguém tem que levar o PP e adláteres ao DESASTRE, a dar com os seus ossos no cárcere. Para isso é preciso o governo do proletariado, das massas trabalhadoras, é preciso a derrocada dos seus governos com a Greve Geral de 14 de Novembro a exercermos o DEVER DA INSURREIÇÃO.
Em Ferrol, Segunda-Feira, 12 de Novembro de 2012

COMISSÃO PARA A REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL

domingo, 11 de novembro de 2012

GREVE GERAL PARA DEMOCRACIA NO ARSENAL (distribuídas 100 folhas às 7h20-8h00 na porta do Arsenal Pç Velha e 400 folhas às 13h00-14h25 na porta da Bazan rua Taxonera a 6ª F, 9/11/12)



 

Da degradação das condições de vida a que estão a ser forçadas as massas trabalhadoras, perda de emprego, redução de salário, sistema de saúde e ensino e uma interminável lista, não podem ser excluídos os militares particularmente as classes mais baixas, sem se puderem reunir nas dependências, quartéis, bases, arsenais, barcos atracados ou a navegar para, simplesmente, falar das questões que lhes afetam como militares e como cidadãos ou cidadãs em exercício dos seus direitos democráticos que lhes são negados ou limitados. Estamos a falar da liberdade sindical incluindo o direito à greve, liberdade de expressão, reunião, manifestação, eleição democrática dos mandos e muita outra coisa.

A ELIMINAÇÃO da paga do Natal reduz o salário anual na sua catorzeava parte; catorzeava parte que não lhe é reduzida nem aos bancos nem aos banqueiros, tudo o contrário; ao funcionariado e ao quadro de pessoal de Navantia, sem pertencerem ao funcionariado, a esses é que se lhes REDUZ O SALÁRIO ANUAL. Nisso, como em muita outra coisa, sem negarmos as contradições existentes, a sorte dos militares particularmente os das classes de mais baixa economia, é muito parecida à das massas trabalhadoras e, na nossa opinião, tinham que reagir UNIDOS contra os poderes políticos e financeiros que estão em guerra aberta e declarada contra tudo e contra tod@s para ACUMULAR CAPITAL E FINANCIAR MAIS GUERRAS.

A convocatória para dia 14 de Novembro de Greve Geral, que tinha que alastrar a toda Europa, está forçada pela intensa e acelerada degradação das condições de vida das massas trabalhadoras da que não estão excluídos os militares nomeadamente as classes de mais baixa economia; daí a necessidade de participarem na dita Greve Geral em dia 14. Nós apelamos para paralisar atividades no Arsenal Militar de Ferrol em dia 14 para que haja, bem-haja, DEMOCRACIA dentro dos muros da VERGONHA que dividem a cidade de Ferrol.

Nós, desde a Galiza, marcamos como referente as atividades, associações e as mobilizações que estão a desenvolver em Portugal os militares organizados na Associação de Praças (www.apracas.pt), na Associação Nacional de Sargentos (www.ans.pt) e na Associação de Oficiais das Forças Armadas (www.aofa.pt) porque o relacionamento da Galiza com Portugal teve em geral, e o dos militares em particular uma grande significância em Ferrol e na Marinha e não apenas. É só lembrar a influência do Movimento das Forças Armadas e a Revolução dos Cravos no nosso dito câmbio democrático.

A aliança, a união de marinheiros e soldados com obreiros e camponeses tem significado IMENSOS avanços democráticos para a Humanidade sempre exercendo o direito reconhecido no artigo 7.3 da Constituição portuguesa, o direito à INSURREIÇÃO. Apelamos para participar na Greve Geral em 14 de Novembro exercendo o direito à INSURREIÇÃO.

Em Ferrol, Sexta-Feira, 9 de Novembro de 2012

COMISSÃO PARA A REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL

A PATRANHA DO FEDERALISMO VERSUS INDEPENDÊNCIA (distribuídas 500 folhas às 5h30-6h55 da Quarta-Feira, 7 de Novembro de 2012 na porta da Bazan rua Taxonera)


 

O Federalismo nos territórios peninsulares a sul dos Pirenéus e  nos insulares mediterrâneos e atlânticos defendido nos programas políticos de partidos de âmbito galego e não galego enunciava-se como a União LIVRE de Repúblicas Confederadas Ibéricas, união baseada no direito a decidir, no direito de LIVRE DETERMINAÇÃO, dos povos galego-português, basco, catalão, canário, açoriano, madeirense, povos que em exercício desse direito podem decidir ou determinar a separação, secessão ou independência, podem querer criar uma república própria, um novo estado na UE como o povo catalão (o povo é quem mais ordena) ORDENOU em milionário número convocado pela Assemblea Nacional Catalana.

O Federalismo é um constructo de UNIÃO de nações baseado na liberdade nacional, baseado na liberdade dos povos das nações UNIDAS, e os povos não têm liberdade se não têm INDEPENDÊNCIA, os povos para decidir LIVREMENTE têm que ter INDEPENDÊNCIA, se a não tiverem não podem decidir em LIBERDADE. O Federalismo é um constructo de nações INDEPENDENTES, é um constructo que determinam os povos das nações com INDEPENDÊNCIA, povos que se reconhecem entre si LIVRES E IGUAIS E RENUNCIAM À GUERRA, sejam quais forem as suas formas, para resolver quaisquer conflitos. Proclamam a AMIZADE E A COOPERAÇÃO, A SOLIDARIEDADE NACIONAL, como jeito de se relacionar uns com os outros.

Portanto INDEPENDÊNCIA primeiro, federalismo depois

O MANIFESTO DOS «FEDERALISTAS» publicado em El País É UMA PATRANHA, uma MENTIRA MUITO GRANDE resultado de somar muitas MENTIRAS com a gravidade de as pessoas a assinarem o dito Manifesto, catedráticos, magistrados, historiadores... saberem do EXTERMÍNIO franquista de, primeiro, SEPARATISTAS, segundo, VERMELHOS e terceiro, MAÇÕES, exterminados por defender a União LIVRE de Repúblicas Confederadas Ibéricas, a união da República da Galiza-Portugal, da República Basca, da República Canária, da República Catalã, da República da Espanha, exterminados para EVITAR esse constructo federal baseado na INDEPENDÊNCIA dos povos para decidir essa UNIÃO. Exterminados por Franco com a decisiva ajuda de Hitler, Mussolini, Salazar e as ditas potências ocidentais, UK, EUA, a França, a Suíça.... Sabem e negam que os governos do Reino da Espanha PROIBIRAM referendos promovidos pelo governo basco, IMPEDIRAM Estatuto de Autonomia do povo catalão, o Parlament, o governo da Generalitat e o President, o derrocado Pascual Maragall, sabem e negam esses governos espanhóis IMPOREM na Galiza durante três décadas um Estatuto de Autonomia MINORITÁRIO referendado apenas por uma de cada cinco pessoas votantes o qual NÃO é uma vergonha para o honorável Jordi Pujol e outros.

Sabem e negam que o Pacto Internacional pelos Direitos Civis e Políticos e o Pacto Internacional pelos Direitos Económicos, Sociais e Culturais são UNÂNIMES ao afirmar que TODOS os povos têm o direito de LIVRE DETERMINAÇÃO para estabelecerem LIVREMENTE a sua CONDIÇÃO POLÍTICA, o seu DESENVOLVIMENTO económico, social e cultural, para dispor LIVREMENTE das suas riquezas e recursos naturais, para não serem privados dos seus próprios meios de subsistência (ASTANO), que esses Pactos, UNÂNIMES, proclamam que os Estados Parte nos Pactos, o Reino da Espanha dentre eles, PROMOVERÃO O EXERCÍCIO DO DIREITO DE LIVRE DETERMINAÇÃO E RESPEITARÃO esse direito em concordância com a Carta das Nações Unidas.

Portanto, Rajoy e El-Rei TÊM O DEVER DE PROMOVER O EXERCÍCIO DESSE DIREITO na Catalunha,

na Galiza, em Euskadi, em Canárias e de O RESPEITAR em concordância com a Carta das Nações Unidas.

Vejam que manifestantes (um deles Carlos Solchaga que tinha que estar preso por CRIMES CONTRA A HUMANIDADE) e Manifesto querem CONFUNDIR povo catalão com Mas e CiU, querem CONFUNDIR os povos para que se MATEM entre eles, a base sobre a que se construiu a FALSIFICAÇÃO HISTÓRICA denominada Espanha, a morte e o extermínio de uns povos contra os outros, morte e extermínio capitaneados pela classe dominante e a sua eterna monarquia. Querem EVITAR que os povos das nações UNIDAS capitaneados pelo PROLETARIADO de todos os países UNIDO acabe com a sua CONFUSÃO, AS SUAS CLASSES DOMINANTES, O CAPITAL FINANCEIRO ESPANHOL-BASCO-CATALÃO, A SUA MONARQUIA E A SUA ESPANHA, UNA, GRANDE, LIVRE para instaurar a União de Repúblicas Socialistas a Sul e a Norte dos Pirenéus, objetivo que temos que proclamar para a Greve Geral Europeia em 14 de Novembro, objetivo que alcançaremos a meio da INSURREIÇÃO.
Em Ferrol, Quarta-Feira, 7 de Novembro de 2012

COMISSÃO PARA A REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL

GREVE GERAL EUROPEIA 2012 (distribuídas 500 folhas às 5h30-6h55 da Segunda-Feira, 5 de Novembro de 2012)


Se no Dia da Pátria apelávamos para o COMBATE alertando de que CONTEMPORIZAR COM O PP É A MORTE DA GALIZA, hoje, a DEZ dias da GREVE GERAL do 14 de Novembro, podemos afirmar que a sua CONVOCATÓRIA constitui uma VITÓRIA do proletariado que obrigou os lugar-tenentes da classe capitalista à não ADIAR para depois do mês de Dezembro como anunciaram Tojo e Mendez no mês de Setembro após uma escalada de submissão e adesão à Merkel-Rajoy-El-Rei que dava VERGONHA.

Se a CONVOCATÓRIA É UMA VITÓRIA DO PROLETARIADO, a realização da Greve Geral na Europa precisa da maior CONVICÇÃO E AGITAÇÃO para ultrapassar que LAB no País Basco a não convoque e que na Grécia a convocatória seja para 6 e 7 de Novembro. Temos que encorajar o proletariado galego, português e europeu para participar na Greve Geral, temos que tentar conseguir que na Galiza a ÚNICA VOZ A OUVIR seja a de TOD@S À GREVE GERAL, UMA ÚNICA E POSSANTE VOZ que apague a voz dos do eterno DEBATE PARA MATAR O COMBATE, a dos Beiras, Iolanda Diaz, Guilherme e Pachi Vazquez... dirigentes dos sindicatos CIG-UGT-CCOO; TODOS ELES UNÂNIMES, TÊM O DEVER de não falar PUBLICAMENTE MAIS QUE DA GREVE GERAL; qualquer outra palavra que DESVIE o trabalho em favor da Greve Geral é uma TRAIÇÃO aos interesses do proletariado, o próprio e o europeu: É CONTEMPORIZAR COM O PP QUE É A MORTE DA GALIZA. O que cumpre é que sindicatos e partidos promovam maciços comités de greve geral para que durante os dez dias que faltam para o 14 de Novembro a distribuição de panfletos, cartazes, megafonia, assembleias á entrada do trabalho... seja o quotidiano, logrando a maior participação de filiados e não filiados, das massas trabalhadoras.

Se não são horas de depressão, se são horas de se PÔR EM PÉ, o que cumpre é os dirigentes políticos e sindicais DAREM EXEMPLO distribuindo panfletos às 5h30 nas portas das fábricas, empapelando os parlamentos, apelando nos média para criar COMITÉS UNITÁRIOS para a Greve Geral e à participação neles do maior número de pessoas. Que deem exemplo, CALADINHOS, que CALEM a sua puta VERBORREIA e trabalhem em silêncio pelo seu POVO a sofrer o que sofrem as massas trabalhadoras cuja vida é a morte a «câmara lenta», uma gritante realidade que CLAMA INSURREIÇÃO, a tomada do poder por essas massas trabalhadoras e construir o SOCIALISMO. Os dirigentes políticos e sindicais têm que estar em dia 14 nos piquetes nas portas do Arsenal Militar de Ferrol.

Temos que encorajar os sindicatos ingleses para anunciar Greve Geral em dia 14, os italianos para que a Greve Geral seja de 24 h, os sindicatos bascos para que a convoquem e participem, os gregos para que convoquem em 14 de Novembro, os sindicatos franceses, alemães para que cumpram com o seu dever de convocá-la; os da Bélgica, a Holanda, a Dinamarca, a Noruega, a Suécia, a Finlândia, a Áustria, a Suíça, a todos apelamos para em 14 de Novembro haver Greve Geral Europeia; a todos apelamos para que ARDAM as redes de comunicação, para que aconteça o que aconteceu em 15 de Setembro em Portugal, a que as redes ardam, se fundam, se tornem líquidas e gasifiquem; o vento do 14 de Novembro tem de ser maior do que o vento do furacão Sandy que levantou um trem nos EUA.

Temos que PROCLAMAR QUE A GUERRA NA EUROPA É EVITÁVEL, ao contrário que Vasco Lourenço, é só transformar a Greve Geral do dia 14 em INSURREIÇÃO para a tomada do poder das massas trabalhadoras a começar por Portugal cujo direito e dever de INSURREIÇÃO proclama a sua Constituição.

Temos que conseguir que a Aliança Social Galega, deixe de ser ASOGA, para se tornar ASSEMBLEIA NACIONAL DA GALIZA a defender os interesses de classe do proletariado galego e os direitos nacionais da Galiza, uma NACIONALIDADE HISTÓRICA QUE ASOGA SE NEGA A RECONHECER embora lho reconheça a lei: o direito a decidir do povo galego, o direito de livre determinação da Galiza.

Na Galiza, em Portugal, na Europa e no mundo não temos outra saída que o SOCIALISMO, a tomada do poder pelas massas trabalhadoras ocupando os centros de poder (o Arsenal Militar de Ferrol) a meio da INSURREIÇÃO.                         
Em Ferrol, Domingo, 4 de Novembro de 2012

COMISSÃO PARA A REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL

PROPOSTA ENTREGUE EM MÃO AS PESSOAS ASSISTENTES À REUNIÃO DA ALIANÇA SOCIAL GALEGA ÀS 16H30 DA QUARTA-FEIRA, 31 DE OUTUBRO DE 2012. NEM SEQUER TOMARAM CONTA DA PROPOSTA VERBAL FEITA DE INCLUIR NO MANIFESTO A DEFESA DA LIVRE DETERMINAÇÃO DA GALIZA.


ASSEMBLEIA NACIONAL DA GALIZA

Vimos por este meio propor de criarmos a ASSEMBLEIA NACIONAL DA GALIZA para a defesa dos interesses de classe do proletariado galego particularmente o DESEMPREGADO e a defesa dos direitos nacionais da Galiza reconhecidos nas leis espanholas e internacionais (Pacto Internacional pelos Direitos Civis e Políticos, Pacto Internacional pelos Direitos Económicos, Sociais e Culturais, artigo 7.3 da Constituição portuguesa).

ASSEMBLEIA porque é DEMOCRACIA; NACIONAL porque a Galiza tem reconhecido na lei a categoria de NACIONALIDADE HISTÓRICA, quer dizer, uma NAÇÃO COM MUITA HISTÓRIA; e da GALIZA porque esse é o nome da nossa nação.

ASSEMBLEIA NACIONAL DA GALIZA aberta a TODAS as pessoas (qualquer pessoa, desempregada ou as do «prestígio social»), entidades (partidos políticos, sindicatos, associações da vizinhança, ecologistas, qualquer entidade, de qualquer dimensão, legalizada ou não, que associe pessoas para qualquer atividade) e instituições (Concelhos, Deputações, etc.); aberta significa SEM EXCLUIR NINGUÉM com escusa dimensional, ideológica, política, económica, etc. exceto o nazi-fascismo.

ASSEMBLEIA NACIONAL DA GALIZA, um ponto de encontro para FALAR e se assim for acordado AGIR na defesa do proletariado, das massas trabalhadoras, da cidadania e da NAÇÃO.

ASSEMBLEIA NACIONAL DA GALIZA organizada HORIZONTALMENTE em base a equipas de TRABALHO, promovendo TODAS as iniciativas, nos diferentes TEMAS, áreas ou o que se decidir.

AUTOFINANCIADA em base às contribuições das integrantes PROPORCIONAIS à sua capacidade: de cada quem segundo as suas possibilidades, RESPEITANDO, PRIORIZANDO as pessoas DESEMPREGADAS.

ASSEMBLEIA NACIONAL DA GALIZA, DEMOCRÁTICA, os acordos por UNANIMIDADE; caso a não haver, a MAIORIA DA ANAGA, como tal MAIORIA DA ANAGA, e assim publicitado, pode e DEVE AGIR em base ao acordo maioritário. A PORTA-VOZIA DA ANAGA decide-se em cada Assembleia, evitando que as forças maioritárias HEGEMONIZEM antidemocraticamente. É só estudar experiências organizativas recentes e não recentes para aplicar resultados positivos e evitar resultados negativos (a Plataforma Cidadã Nunca Mais é a mais destacada mas não é a única, nascimento, desenvolvimento e desaparição).

Simplesmente dizer que muito antes de na Catalunha criarem a Assemblea Nacional Catalana, nós na Galiza estávamos permanentemente a propor SOCIALMENTE o mesmo que estamos a propor aqui hoje, com a certeza de que se criarmos a ASSEMBLEIA NACIONAL DA GALIZA, se UNIRMOS O POVO GALEGO, os resultados para o operariado galego e para a Galiza seriam muito superiores aos da Catalunha apenas por uma DEMOCRÁTICA E EVIDENTE razão: a existência da República portuguesa, a existência de Portugal.                                 
Em Compostela, Quarta-Feira, 31 de Outubro de 2012
COMISSÃO PARA A REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL

 N I M O (distribuídas 500 folhas às 5h30-6h55 da Terça-Feira, 30 de Outubro de 2012 na porta da BAzan rua Taxonera)


Ânimo embora o Presidente do Comité de Empresa, Inácio Naveiras, não chame para a barricada-lume-ocupar o Arsenal com Manuel Garat Caramé. Ânimo para em 14 de Novembro conseguirmos Greve Geral na Europa. Ânimo para pôr em prática a máxima de Carlos Marx «PROLETARIADO de todos os países, UNI-VOS!». Ânimo para derrubar as fronteiras que DIVIDEM o proletariado. Ânimo para começar derrubando a fronteira que DIVIDE a Galiza de Portugal. Ânimo embora a «PLURALIDADE» de Sermos Galiza CENSURE um comentário a um artigo de Paco Rodríguez como o que se segue: «O principal danificado foi o povo galego. Mais de dous milhões de pessoas que não votaram o PP para as que a democracia não existe. Existe na Galiza continuidade franquista. Continuidade e franquismo que a insurreição do proletariado derrota, Ferrol e Vigo unidos e estes unindo à Galiza.

Internacionalismo proletário, com certeza, mas por que no Padornelo e não no além-Minho? por que não União Operária Galaico-Portuguesa?

Aconteceu que o PP rebentou o Concelho de Ourense? Como incidiu em o PP restar votos ao PSOE e BNG? Aconteceu «acarrejar» votos e outras endemias consentidas, não combatidas? Por que é que ninguém analisa a FRAUDE ELEITORAL, o «pucheiraço», secular e atual na Galiza? Por que o debate e não o combate?

Galego individualista, resignado, desconfiado, falto de consciência coletiva como povo, não valermos por nós próprios, soa ao RACISMO ao que nos submetem todos, mesmo bascos e catalães, raças superiores a nós em termos de soberanismo e independentismo. Por que é que ninguém compara integralmente processos e resultados eleitorais entre a Galiza e o País Basco ou a Catalunha?

A solução imediata está no trabalho até ficar sem fôlegos para que o 14 de Novembro haja, bem-haja, Greve Geral na Europa. Queremos ver a dirigência política às 5h30 a distribuir panfletos por todas as fábricas da Galiza, não um dia para a foto, muitos! Nós dizemos avante, temos vento a favor!

Sem esquecermos que a Assembleia Nacional da Galiza criada e a combater daria melhores resultados do que na Catalunha. ENCORAJAMOS!»

Ânimo para EXIGIR criar a Assembleia Nacional da Galiza a defender os nossos direitos como classe e nacionais, os do proletariado da NACIONALIDADE HISTÓRICA que somos e que nos reconhece a lei incluindo o direito de livre determinação, o direito a decidir do POVO GALEGO, direito reconhecido no Pacto Internacional pelos Direitos Civis e Políticos, no Pacto Internacional pelos Direitos Económicos, Culturais e Sociais, Pactos Universais assinados e ratificados por El-Rei, mesmo de faca na bocaça que tem; direitos reconhecidos no artigo 7.3 da Constituição da Galiza Sul.

Ânimo para conseguirmos a felicidade da Iolanda Dias, criando a Assembleia Nacional da Galiza e mobilizando o povo galego para a Galiza, felizmente, participar no câmbio de modelo de Estado, República Socialista da Galiza e Portugal, porque foi o povo catalão mobilizado pela Assemblea Nacional Catalana o que conseguiu o que a Iolanda, o seu partido, nacionalistas, sindicatos e outros DIVISIONISTAS se negam a conseguir: UNIR O POVO GALEGO na Assembleia Nacional da Galiza e não a Aliança Social Galega, ASOGA DO POVO GALEGO, que nega os nossos direitos nacionais.

Ânimo embora Laura Ruiz, Alberto Pradilha, António Alvárez-Solis e GARA, como os madrilenos, procuram e encontram, sempre encontram, o mais abjeto, miserável e ruim da Galiza para o proclamarem como o mais genuíno dos galegos, de TODOS, que somos assim, aumentando o seu RACISMO contra nós e diminuindo a nossa autoestima. O jornal GARA é ótimo aquando fala dos direitos nacionais de catalães, escoceses, quebequenses, palestinianos, etc. mas aquando de «gallegos» se tratar apenas RACISMO (imbecis, escuros, não nos entendem, não!).

Ânimo para compreendermos que a tomada do poder pelas massas trabalhadoras na Galiza não virá por por umas eleições porque estão PPre-determinadas: Rueda reconhecia no mês de Agosto o «desgaste e desplome» eleitoral do PP. Que fazer? Simplesmente lograr que o PSOE e BNG percam mais votos do que nós, pensaram, e atacaram no Concelho de Ourense (não Lugo, retificamos), nos votos nulos, brancos, na abstenção, etc. conseguindo a DERROTA MORAL, O DESÂNIMO, nos setores mais combativos do povo galego, acrescentada pelas FALSAS EXPECTATIVAS criadas por uns e outros a respeito da perda da MAIORIA ABSOLUTA DO PP que teve uma D'Hontiana e abafante VITÓRIA A MEIO DA FRAUDE ELEITORAL ou «pucheiraço», coisas que não deve confundir Iolanda Dias nem a derrocada dos governos a meio da INSURREIÇÃO.
Em Ferrol, Terça -Feira, 30 de Outubro de 2012

COMISSÃO PARA A REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL

DEMOCRACIA NA GALIZA? (distribuídas 500 folhas às 5h30-6h55 da Quinta-Feira, 25 de Outubro de 2012 na porta da Bazan rua Taxonera)

Se na Galiza 653.934 pessoas votaram o PP e 2.040.043 o não votaram eis que a Cospedal, o Feijó, Carlos Negreira e o PP concluem e proclamam que a cidadania apoiou os «recortes». Eis a vontade popular e o povo é quem mais ordena para o PP. É o mesmo conto que o referendo do Estatuto de Autonomia em que quatro de cada cinco votantes galegos não lhe deram o SIM. A democracia na Galiza para o PP é o governo da MINORIA, quer dizer, a TIRANIA FRANQUISTA. Tirania que se manifesta uma e outra vez; desta feita tentando encarcerar pessoas que em 9 de Fevereiro de 2009 saíram a defender a nossa língua contra RACISTAS INTERIORES DO PP E FORÂNEOS, como a Rosa Díez a emular os Camisas Pardas de Hitler, em manifestação contra nós e a nossa IDENTIDADE, RACISTAS que tinham que estar todos presos e os seus partidos ILEGALIZADOS.

É uma vergonha que nenhuma análise política sequer colocasse a questão de quantos votos logrou o PP restar ao PSOE e BNG ao rebentar o Concelho de Ourense com a demissão do alcaide e outros concelheiros graças à concertada ação da juíza Pilar de Lara e o seu «amado esposo», dirigente provincial do PP em Lugo, JUSTO ANTES DA CAMPANHA ELEITORAL. Eis a singularidade da Galiza em termos de agressão do fascismo que não pode tolerar qualquer governo que não seja o do PP. Aconteceu no Pais Basco um ataque contra o Concelho de Donosti presidido por Bildu, ou contra qualquer outro presidido pelo PNB? Acontecerá tal na Catalunha agora que está próxima a campanha eleitoral?

No entanto o CAPITALISMO FINANCEIRO espanhol de mãos dadas com o catalão e o basco representados pelo PP-PSOE-CiU-PNB excrementam pela boca do Mas o seu RACISMO POLÍTICO contra a Galiza reduzindo-a a uma categoria inferior à nação basca e a catalã mesmo comparando-a com Murça e Castela-Leão, tentando vãmente tirar-lhe os seus direitos, os mesmos que os da nação basca e catalã, que como NACIONALIDADE HISTÓRICA, uma nação com muita história, lhe correspondem.

Levamos três eleições autonómicas em que a agressão contra a DEMOCRACIA na Galiza é de grosso calibre sem que uns e outros (PSdG-PSOE, BNG, AGE, CCOO, UGT, CIG) não façam outra coisa que não seja promover o DIVISIONISMO permanente do POVO GALEGO e as suas organizações. Não querem UNIR O POVO GALEGO na Assembleia Nacional da Galiza, preferem a Aliança Social Galega, reduzindo a Galiza ao que Mas excrementava. Nem sequer o mimetismo da Catalunha lhes leva a imitar a Assemblea Nacional Catalana que mobilizou dous milhões de pessoas em 11 de Setembro em favor dos seus direitos nacionais.

Na Galiza, graças ao PNB e CiU e outros que apoiaram a reforma franquista, NUNCA houve DEMOCRACIA; levamos suportando franquismo desde 1936 até 2012; tudo devido a que na Galiza qualquer concessão DEMOCRÁTICA, a qualquer governo DEMOCRÁTICO se lhe coloca de IMEDIATO a questão de Portugal e a sua UNIDADE com a Galiza.

Eis onde reside, na nossa opinião, a chave que explica TUDO o relativo a nós em termos políticos, financeiros, económicos e sobretudo militares (vejam a necessária SOLIDARIEDADE com a nação catalã contra qualquer espanhola intervenção militar): na EXISTÊNCIA da República portuguesa, na existência da Galiza Sul LIVRE integrada na Comunidade dos Países de Língua Portuguesa que defendera a Autodeterminação do Timor Leste, hoje um país com VOZ E VOTO NA ONU.

Eis é onde reside o HISTÓRICO perigo português, em que desde a Assembleia Nacionalista de Lugo em Novembro de 1918 proclamaram que a Galiza e Portugal são NAÇÃO ÚNICA e que o Galego é a mesma língua que o Português, questões assumidas pelo Partido Comunista no seu Congresso de 1932 em Sevilha e que ninguém hoje pode obviar em termos DEMOCRÁTICOS: a união nacional galego-portuguesa.

LEMBRANÇAS para que uns e outros que agora estão a afirmar grandiloquências com alegria e pesar, COMBATIVAMENTE APLIQUEM UNIDOS E UNINDO À GALIZA contra o fascismo na Assembleia Nacional da Galiza e que em 14 de Novembro a Greve Geral seja a tomada do poder pelo proletariado e as massas trabalhadoras europeias a meio da INSURREIÇÃO.        
Em Ferrol, Quinta-Feira, 25 de Outubro de 2012

COMISSÃO PARA A REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL

A LUTA CONTINUA (distribuídas 500 folhas às 5h30-6h50 da Segunda-Feira, 22 de Outubro de 2012 na porta da Bazan rua Taxonera)


Em quaisquer condições, com a VITÓRIA OU A DERROTA DA FRAUDE ELEITORAL DO RAJOY QUE ANTECIPA O RESULTADO O DIA ANTERIOR ÀS ELEIÇÕES: 41 PARA O PP, 34 PARA O RESTO porque sabe que vai empregar todos os meios, preside o governo espanhol e controla o galego, para esmagar a DEMOCRACIA na Galiza a meio da FRAUDE ELEITORAL. A LUTA CONTRA A FRAUDE ELEITORAL que lhe der maioria absoluta ao PP «por uns poucos votos», (NÃO LHE RECONHECER A VITÓRIA AO PP), É UM DEVER INESCUSÁVEL do BNG, PSdeG-PSOE, AGE, CIG, CCOO, UGT, do povo galego, do povo português e do resto dos povos do Reino, da Europa e do Planeta. Eis como nessa luta podemos criar o exército proletário galego, UNIDO E DETERMINADO e o exército proletário galego-português.
A LUTA CONTINUA com a Greve Geral do 14 de Novembro de 2012, Greve Geral que tem de ultrapassar os limites da Confederação Europeia de Sindicatos. É preciso alastrar a greve geral a TODA a União Europeia e não só. A greve geral tem de ser mais do que galego-portuguesa e «ibérica». Temos de lutar para a Grécia, a Irlanda, a Itália, a Grã-Bretanha, a França, a Alemanha, etc., exigir aos seus sindicatos, fazer Greve Geral em 14 de Novembro e não por SOLIDARIEDADE mas por próprio interesse do proletariado: O SOCIALISMO, A UNIÃO EUROPEIA PROLETÁRIA face A UNIÃO EUROPEIA DE CAPITALISTAS; a União de Repúblicas Socialistas Europeias face a União Europeia de Monarquias e Repúblicas de CAPITALISTAS. A greve geral na Alemanha contra a Merkel é do maior interesse para o proletariado alemão e para o proletariado europeu.
Pôr em prática a máxima de Carlos Marx «PROLETARIADO de todos os países, UNI-VOS» para derrubar as fronteiras que DIVIDEM o operariado a começar pela fronteira que DIVIDE a Galiza e Portugal como preconizava a União Operária Galaico-Portuguesa é hoje um DEVER PERENTÓRIO, individual e coletivo do proletariado e as suas organizações EXIGINDO aos seus dirigentes que cumpram esse DEVER.
A LUTA CONTINUA para a VITÓRIA DA DEMOCRACIA PROLETÁRIA, O SOCIALISMO, A MEIO DA GREVE GERAL NA EUROPA E DA INSURREIÇÃO.
Em Ferrol, Segunda-Feira, 22 de Outubro de 2012
COMISSÃO PARA A REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL