domingo, 11 de novembro de 2012

 N I M O (distribuídas 500 folhas às 5h30-6h55 da Terça-Feira, 30 de Outubro de 2012 na porta da BAzan rua Taxonera)


Ânimo embora o Presidente do Comité de Empresa, Inácio Naveiras, não chame para a barricada-lume-ocupar o Arsenal com Manuel Garat Caramé. Ânimo para em 14 de Novembro conseguirmos Greve Geral na Europa. Ânimo para pôr em prática a máxima de Carlos Marx «PROLETARIADO de todos os países, UNI-VOS!». Ânimo para derrubar as fronteiras que DIVIDEM o proletariado. Ânimo para começar derrubando a fronteira que DIVIDE a Galiza de Portugal. Ânimo embora a «PLURALIDADE» de Sermos Galiza CENSURE um comentário a um artigo de Paco Rodríguez como o que se segue: «O principal danificado foi o povo galego. Mais de dous milhões de pessoas que não votaram o PP para as que a democracia não existe. Existe na Galiza continuidade franquista. Continuidade e franquismo que a insurreição do proletariado derrota, Ferrol e Vigo unidos e estes unindo à Galiza.

Internacionalismo proletário, com certeza, mas por que no Padornelo e não no além-Minho? por que não União Operária Galaico-Portuguesa?

Aconteceu que o PP rebentou o Concelho de Ourense? Como incidiu em o PP restar votos ao PSOE e BNG? Aconteceu «acarrejar» votos e outras endemias consentidas, não combatidas? Por que é que ninguém analisa a FRAUDE ELEITORAL, o «pucheiraço», secular e atual na Galiza? Por que o debate e não o combate?

Galego individualista, resignado, desconfiado, falto de consciência coletiva como povo, não valermos por nós próprios, soa ao RACISMO ao que nos submetem todos, mesmo bascos e catalães, raças superiores a nós em termos de soberanismo e independentismo. Por que é que ninguém compara integralmente processos e resultados eleitorais entre a Galiza e o País Basco ou a Catalunha?

A solução imediata está no trabalho até ficar sem fôlegos para que o 14 de Novembro haja, bem-haja, Greve Geral na Europa. Queremos ver a dirigência política às 5h30 a distribuir panfletos por todas as fábricas da Galiza, não um dia para a foto, muitos! Nós dizemos avante, temos vento a favor!

Sem esquecermos que a Assembleia Nacional da Galiza criada e a combater daria melhores resultados do que na Catalunha. ENCORAJAMOS!»

Ânimo para EXIGIR criar a Assembleia Nacional da Galiza a defender os nossos direitos como classe e nacionais, os do proletariado da NACIONALIDADE HISTÓRICA que somos e que nos reconhece a lei incluindo o direito de livre determinação, o direito a decidir do POVO GALEGO, direito reconhecido no Pacto Internacional pelos Direitos Civis e Políticos, no Pacto Internacional pelos Direitos Económicos, Culturais e Sociais, Pactos Universais assinados e ratificados por El-Rei, mesmo de faca na bocaça que tem; direitos reconhecidos no artigo 7.3 da Constituição da Galiza Sul.

Ânimo para conseguirmos a felicidade da Iolanda Dias, criando a Assembleia Nacional da Galiza e mobilizando o povo galego para a Galiza, felizmente, participar no câmbio de modelo de Estado, República Socialista da Galiza e Portugal, porque foi o povo catalão mobilizado pela Assemblea Nacional Catalana o que conseguiu o que a Iolanda, o seu partido, nacionalistas, sindicatos e outros DIVISIONISTAS se negam a conseguir: UNIR O POVO GALEGO na Assembleia Nacional da Galiza e não a Aliança Social Galega, ASOGA DO POVO GALEGO, que nega os nossos direitos nacionais.

Ânimo embora Laura Ruiz, Alberto Pradilha, António Alvárez-Solis e GARA, como os madrilenos, procuram e encontram, sempre encontram, o mais abjeto, miserável e ruim da Galiza para o proclamarem como o mais genuíno dos galegos, de TODOS, que somos assim, aumentando o seu RACISMO contra nós e diminuindo a nossa autoestima. O jornal GARA é ótimo aquando fala dos direitos nacionais de catalães, escoceses, quebequenses, palestinianos, etc. mas aquando de «gallegos» se tratar apenas RACISMO (imbecis, escuros, não nos entendem, não!).

Ânimo para compreendermos que a tomada do poder pelas massas trabalhadoras na Galiza não virá por por umas eleições porque estão PPre-determinadas: Rueda reconhecia no mês de Agosto o «desgaste e desplome» eleitoral do PP. Que fazer? Simplesmente lograr que o PSOE e BNG percam mais votos do que nós, pensaram, e atacaram no Concelho de Ourense (não Lugo, retificamos), nos votos nulos, brancos, na abstenção, etc. conseguindo a DERROTA MORAL, O DESÂNIMO, nos setores mais combativos do povo galego, acrescentada pelas FALSAS EXPECTATIVAS criadas por uns e outros a respeito da perda da MAIORIA ABSOLUTA DO PP que teve uma D'Hontiana e abafante VITÓRIA A MEIO DA FRAUDE ELEITORAL ou «pucheiraço», coisas que não deve confundir Iolanda Dias nem a derrocada dos governos a meio da INSURREIÇÃO.
Em Ferrol, Terça -Feira, 30 de Outubro de 2012

COMISSÃO PARA A REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL

Sem comentários: