quinta-feira, 15 de março de 2018

Amador e Daniel SEMPRE! Distribuídas 400 folhas às 13h00-14h30 da quinta-feira, 9 de março de 2018 na porta da Bazan


Amador e Daniel SEMPRE!
Tem de ser a palavra de ordem de uma faixa para encabeçar uma manifestação de UNIDADE da classe operária e de UNIÃO sindical que encha em 10 de março as ruas de Ferrol e da Galiza da disposição de combate que sentimos nas manifestações do Dia Internacional da Mulher Proletária. Mesmo com o conhecimento do talante despótico e chulo, machista, de que se ornaram o Comité de Empresa e CCOO-UGT de Bazan para ESMAGAR, de fura-greves contra cento e cinquenta valiossíssimas proletárias a se manifestarem na porta da Rua Taxonera dos estaleiros navais.
Continuamos no ano 2018 sem o combate pertinente para conhecer e castigar os culpáveis do massacre contra a classe operária perpetrado pela polícia franquista em 10 de março de 1972. Organizar-nos para exigir o conhecimento e castigo dos culpáveis é tarefa a fazer passado cerca de meio século, para impedir a IMPUNIDADE do que apontou à cabeça e assassinou e dos que ordenaram um por um, o massacre…
O combate da Galiza para comemorar o «10 de Março» tem a importância e atualidade do combate ao franquismo que hoje nos TIRANIZA acompanhado do NARCOTRÁFICO E TERRORISMO DE ESTADO do Rajoy-Feijó-Farinha. Se Franco cometeu genocídio fuzilando «SEPARATISTAS, ROJOS E MAÇONS», hoje, inúmeros, dentre os que destacam não apenas Rajoy, mas também Rivera de Cidadãos e Pedro Sanchez do PSOE têm na boca acabar com os SEPARATISMOS emulando Franco, Hitler, Mussolini e Salazar, sejam quais forem os separatistas. Quer sejam catalães, quer sejam bascos (mais um assassinado, Xabier Rey, no cárcere de extermínio de Puerto III) quer sejam galegos, os separatistas têm de ser EXTERMINADOS porque assim o determinou Ábalos do PSOE e os TABERNÁRIOS sem querer saber como a GESTAPO entregou Companys a Franco para fuzilá-lo. Entregaria-o algum dos que se alojou na «Escola Obreira» para genocidar pelas terras sem ventura do Franquismo a começar por Ferrol? Manifestar solidariedade com o povo catalão e o seu direito à independência e com os seus representantes eleitos, encarcerados ou no exílio é elementar. Mesmo acrescenar que o juiz Lharena e os aparelhos coercitivos do aparelho de Estado monárquico e El-Rei, têm de ser dissolvidos e desmembrados para evitar que possa encarcerar e degredar a todo o que está vivo na Galiza Sul, Portugal cuja Constituição não apenas não contempla a Rebelião como crime, mas também o estabelece como um direito e mesmo dever no seu artigo 7.3: Contra todas as formas de opressão de Rajoy-Feijó-Farinha, a INSURREIÇÃO.
Em Ferrol, sexta-feira, 10 de março de 2018
COMISSÃO PARA A REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL

AVANTE O «DEMÓNIO» DA LUTA DA MULHER PROLETÁRIA. Distribuídas 400 folhas às 13h00-14h30 da quarta-feira, 7 de março de 2018 na porta da Bazan rua Taxonera. 400 às 20h00 da quinta, dia 8 na manifestação feminista em Ferrol


AVANTE O «DEMÓNIO» DA LUTA DA MULHER PROLETÁRIA
E cada coisa no seu sítio. É uma falácia falar de igualdade em havendo latifundiárias e capitalistas (Igreja, militares, Bancos). O capitalismo do ano 2018 continua a ser um sistema social para produzir riqueza com duas classes fundamentais, a burguesia e o proletariado que produz a riqueza toda. Falar de igualdade e de igualdade mulher-homem é uma falácia se não se está a falar de acabar com o capitalismo para construir uma sociedade socialista e uma sociedade sem classes, comunista. Falar de igualdade e de igualdade mulher-homem sem querer tomar o poder para a implementar é a mesma falácia.
O contido de classe do 8 de março e a sua comemoração é nitidamente proletário porque foram proletárias, mulheres, as massacradas pelo patrão, homem e burguês; e porque o dia de luta internacional fora instituído por Clara Zetkim, Rosa Luxemburgo e Alexandra Kolontai no contexto de reunião internacional do marxismo revolucionário para a Revolução Socialista Mundial.
Estas verdades básicas não podem ser ocultadas para favorecer os diferentes disfarces da burguesia, dos capitalistas, cujo feminismo só é para beneficiar a burguesia e a exploração capitalista. E como estamos num contexto concreto, a Galiza, todas as alegadas «sensibilidades» feministas das mulheres do PSOE, e dos homens encabeçados por F. González, só serviram para o que já padecemos, o aniquilamento da classe operária muito particularmente o das mulheres pertencentes a essa classe e muito mais particularmente a Galiza onde à exploração capitalista soma-se a espoliação colonial. O tripé que esmaga a mulher galega: capitalismo-colonialismo-homem. As feministas do PSOE reivindicam mais mulheres nos Conselho de Administração, mas não querem reivindicar cinco mil e um empregos para mulheres em ASTANO A CONSTRUIR BARCOS com dez mil empregos. Isso é que não. Na própria reivindicação do PSOE fica nítido o carácter de classe burguês e não negamos a contradição homem-mulher na burguesia capitalista. Podemos imaginar as operárias a fazerem greve para mais mulheres no Conselho de Administração da empresa onde são exploradas? O feminismo na Galiza leva quarenta anos sem ter um carácter de classe nítido, esclarecido, evidente, porque estavam e estão muito longe das massas trabalhadora galegas, do ingente número de mulheres que trabalha na economia [RE] productiva e ao estarem tão longe não podem ver que o trabalho reproductivo das mulheres capitalistas o realizam mulheres proletárias cujos interesses como mulheres burguesas e proletárias SÃO ANTAGÓNICOS porque não pode haver igualdade entre a LATIFUNDIÁRIA-CAPITALISTA (Ana Botin, Koplovitch) não apenas com as mal ditas trabalhadoras «domésticas» como também com as empregadas, proletárias, dos seus bancos, empresas e terras.
Reivindicar República Feminista para ocultar República Socialista é favorecer o capitalismo. Ir contra o machismo para ocultar que a essência da violência machista reside justamente no Estado em que se organizam as capitalistas e o Patriarcado é ocultar o inimigo de classe e o Patriarcado que não é um abstracto. E no nosso contexto, um Reino da Espanha criado durante séculos na mais assanhada fúria violenta contra mulheres pobres, contra pobres em geral, contra as nações como a galega Domada e Castrada, ainda hoje, é DESPISTAR a luta pela democracia socialista e a igualdade mulher-homem. Porque o nosso contexto é o de TIRANIA FRANQUISTA NARCOTRAFICANTE TERRORISTA encabeçada por Rajoy-Feijó-Farinha cujo alvo principal é o proletariado e as nações submetidas particularmente contra as mulheres trabalhadoras: uma política permanente cujos resultados são inúmeros assassinatos, violações, vejações, humilhações, exploração de mulheres pobres ou proletárias. Crimes calculados, favorecidos, promovidos, executados pelos aparelhos coercitivos do Estado monárquico para as permanentes campanhas de intoxicação mediática com resultados demolidores no estado de ánimo da população, que a inibem da luta e favorecem o fascismo.
Não nos cansaremos de repetir que, em nossa opinião, o feminismo proletário tem de estar com as proletárias onde elas estão, onde trabalham, no trabalho do fogar, nos Centros de Saúde e hospitais para o aborto ser realizado no seu hospital de referência, nos quarteis, nos Arsenais, nos centros militares, nas escolas, liceus, universidades para a educação afectivo, sexual, reproductiva e de igualdade mulher-homem ser uma questão clara como a luz do dia. Numa palavra, o feminismo proletário tem de ser de massas, mas não de livraria. O feminismo proletário tem de fazer combate ideológico permanente contra as teóricas do feminismo burguês de língua inglesa: autoras a negarem mesmo a luta das classes e muitas outras ideias próprias do nazi-fascismo. E no nosso caso concreto, a Galiza, a UNIÃO das operárias galegas e portuguesas tem de ser uma tarefa urgente e permanente para conquistarmos a igualdade, a liberdade e a fraternidade na UNIÃO nacional da Galiza e Portugal, acabarmos com a exploração capitalista e colonial a meio da INSURREIÇÃO.                 
Em Ferrol, quinta-feira, 8 de março de 2018
COMISSÃO PARA A REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL