sábado, 23 de março de 2013

CARTA A XAVIER VENCE E ÀS PESSOAS INTEGRANTES DO CONSELHO NACIONAL DO BNG enviada por e-mail em Sábado, 23 de Março de 2013


 
Caro amigo Xavier Vence:

Li com atenção o seu discurso para clausurar a XIV Assembleia Nacional do BNG. Escrevo-lhe porque julgo que a Assembleia Nacional do BNG com mais de duas mil pessoas pode, tem de se tornar a Assembleia Nacional não do BNG mas da Galiza, tem de se tornar Assembleia Nacional da Galiza com centenas de milhares mesmo milhões de pessoas MOBILIZADAS na defesa da liberdade nacional da Galiza cujo reconhecimento legal, como você sabe, é o de NACIONALIDADE HISTÓRICA, temos Estatuto de Autonomia PORQUE somos uma nacionalidade histórica, aliás, assim reconhecido na Constituição do denominado Reino da Espanha que tem assinado e ratificado, portanto integrado nas leis espanholas, o Pacto Internacional pelos Direitos Civis e Políticos e o Pacto Internacional pelos Direitos Económicos, Sociais e Culturais que obrigam o Chefe do Estado e o governo do Reino a reconhecer e mesmo promover o exercício do direito de livre determinação da Galiza e de respeitar esse direito em concordância com as disposições da Carta dos Povos das Nações Unidas.

A NACIONALIDADE HISTÓRICA que a Galiza é, tem reconhecido nas leis internacionais e espanholas o direito de livre determinação e o seu exercício mesmo promovido pelo Reino da Espanha, de estabelecer livremente a sua condição política, o seu desenvolvimento económico, social e cultural. Para lograr os seus fins o povo galego pode dispor livremente das suas riquezas e recursos naturais embora as obrigas derivadas da cooperação económica baseada no princípio do benefício recíproco também como do direito internacional. Em caso nenhum poderá privar-se ao povo galego dos seus meios de subsistência como, desculpe-me começar por aqui, durante décadas se leva privando ao PROLETARIADO ferrolano e galego do seu próprio meio de subsistência denominado ASTANO, estaleiros navais da Ria de Ferrol em Fene aos que se lhes priva desde 30 de Junho de 1983 de CONSTRUIR BARCOS da parte dos governo europeu, espanhol e galego.

Começar por ASTANO é, para mim, INEVITÁVEL ao afirmar que o dito TRI-GOVERNO leva mais de três décadas a VIOLAR OS DIREITOS do proletariado, o povo galego e a Galiza, direitos reconhecidos nas leis espanholas e internacionais. Portanto o proletariado, o povo galego e a Galiza têm o DEVER inescusável de CONSEGUIR o cumprimento dos direitos que nos reconhecem as leis espanholas e universais. Tarefa que requer a UNIDADE da classe operária e a UNIDADE sindical, tarefa que requer a UNIÃO do povo galego e a GALIZA UNIDA. Eis donde surde a necessidade e urgência de tornar a Assembleia Nacional do BNG em Assembleia Nacional da Galiza. Por que Assembleia Nacional da Galiza e não outra denominação? Porque é democrática, assembleária, aberta, igualitária, livre, fraterna e sobretudo está em CONCORDÂNCIA com a denominação histórica com que o povo galego se dotou para organizar a sua UNIDADE e lutar pela sua liberdade nacional referenciada, como você cita, na Assembleia Nacionalista de Lugo que começa em 17 de Novembro de 1918, justo um ano depois da VITÓRIA democrática da Humanidade nos que se denominaram Dez Dias que Abalaram o Mundo, a revolução soviética, e eu não posso menos do que acrescentar a sua importância e atualidade realçando a proposta de António Vilar Ponte, assumida pela dita Assembleia, em que se formulavam princípios como os que se seguem:

1.       A liberdade e a independência de Portugal consideramo-la os galegos como a nossa mesma liberdade e independência e estaremos dispostos decote a erguermo-nos violentamente contra os que quisessem esnaquiçar aquela.

2.       Galiza considera o Português como o Galego nacionalizado e modernizado…

3.       Galiza considera que ela com Portugal forma NAÇÃO COMPLETA talhada pelo fatalismo histórico.

4.       Os nacionalistas galegos têm de acordar dirigirem-se ao governo português com o objeto de que ele na Conferência de Paz dentro da Liga das Nações se faça intérprete do nosso desejo de autonomia integral (verdadeira independência).

Mais uma vez peço desculpas pela extensão das citações só que considero um dever esclarecer e contribuir para uma mobilização viva e debatedora, combate acompanhado do inevitável debate, porque o proletariado, o povo galego e a Galiza não podem esperar, não pode ser «uma andaina de longo prazo», temos o dever de SALVAR VIDAS das pessoas a integrarem as organizações políticas, sindicais, sociais, ecologistas, feministas, do estudantado, de jovens, culturais, desportivas, vizinhais, redes sociais, religiosas, dos média, associações profissionais, empresariais, clubes de todo tipo e pessoas integrantes do povo galego, uma a uma, porque a morte, a fome, a miséria e o desemprego são um realidade e uma letal ameaça de presente e futuro imediato nomeadamente em Ferrol com cerca de duas mil pessoas despedidas dos estaleiros navais em muito pouco tempo, e quanto antes comecemos o COMBATE SOBERANISTA antes alcançaremos a SOBERANIA que salva vidas das pessoas mais vulneráveis, cerca ou mais de 300.000 pessoas galegas desempregadas e emigradas, submetidas de repente a uma brutal e letal CARÊNCIA.

Veja que é uma questão de EMERGÊNCIA das pessoas a integrarem o povo galego, é uma questão de EMERGÊNCIA NACIONAL, portanto é urgente o BNG PUBLICAMENTE marcar uma reunião em regímem de auto convocatória, sem excluir ninguém, para pessoas, entidades e instituições (concelhos, deputações…) para constituirmos a Assembleia Nacional da Galiza baseada em mobilizar para conseguir exercer os direitos que  nos reconhecem as leis espanholas e internacionais. Veja que ninguém se pode negar a defender o cumprimento da lei sob pena de ficar à margem e contra o povo galego. Se o PSdeG-PSOE ou EU assumirem o dito, exclui-los-emos por serem de obediência de Madrid? Não assumiu o PS da Catalunha a defesa do direito a decidir do povo catalão?

Veja que é uma EMERGÊNCIA maior da que a da maré negra do Prestige que levou o BNG a anunciar uma reunião em Compostela em regímem de auto convocatória para pessoas, entidades e instituições em 21 de Novembro de 2002 em que tive a honra de participar representando a Comissão para a Reunificação Nacional da Galiza e Portugal, para constituirmos a Plataforma Cidadã «Nunca Mais» e lograr a maior mobilização da história recente da Galiza em 1 de Dezembro de 2002.

Lembre que a Comissão para Estudar a Reforma do Estatuto de Autonomia, durante o governo do BNG-PSdeG-PSOE, citou mais dum cento de pessoas e entidades galegas das que a IMENSA maioria se pronunciaram PUBLICAMENTE em favor da autodeterminação da Galiza sem que houvesse a iniciativa de as UNIR, organizar e mobilizar para vencer a resistência do PP e não apenas.

Repare que a Plataforma Cidadã «Querermos Galego» foi capaz de encher a Praça do Obradoiro com pessoas a defendererem a nossa língua contra o RACISMO do PP até que em 5 de Fevereiro de 2011 assinaram Guilherme Vazquez, Afonso Rueda e os três sindicatos maioritários aquele manifesto e tudo foi esboroado exceto o governo do PP.

Veja que não estamos sós, que a iniciativa que tiveram junto com Amaiur e ERC no Parlamento espanhol de apresentar uma Proposição de Lei em favor do exercício do direito de livre determinação da Galiza, a Catalunha e Euskal Herria acompanha e enche de contido e razão a constituição da Assembleia Nacional da Galiza. O contido da Proposição de Lei está em concordância com o que nós estamos a URGIR sabendo que o BNG não é tudo mas é muito.

Considere que não estamos sós, acompanham-nos todos os países que usam a nossa língua e as suas variantes, oito repúblicas soberanas e de recente independência que constituíram a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, repúblicas e CPLP experientes em soberania, livre determinação e independência, tendo que realçar o trabalho da CPLP em favor da autodeterminação do Timor Leste que determinou a sua independência. Tudo esse trabalho em favor do Timor Leste da CPLP, desde a sua criação em Julho de 1996, foi acompanhado por nós e através de nós a CPLP reconhecia os direitos nacionais da Galiza até que um ataque combinado dos governos de Aznar e Fraga esteve a ponto de REBENTAR A CPLP pelo perigo que representávamos não apenas nós mas a Galiza e os seus imprescritíveis direitos nacionais.

Que não estamos sós, nós podemos afirmar depois do trabalho que estivemos a fazer em Genebra os anos 2004 e 2006, acreditados por diferentes organizações, Associação Americana de Juristas e FSM, na ONU em favor da soberania, livre determinação e independência da Galiza.

Estabeleça a proporcionalidade pertinente entre a mobilização promovida pela Assemblea Nacional Catalana em 11 de Setembro de 2012 e a capacidade de mobilização do povo galego através da constituição da Assembleia Nacional da Galiza, com certeza mais humilde. Já sabe que os humildes não temos nem autoconfiança nem, e sobretudo, autofinança. Qualquer pessoa desempregada ou pensionista teria muitas dificuldades ou não poderia pagar os quarenta Euros que a Assembleia Nacional Catalana estabelece para ter direito ao voto.

A luta das classes existe, com certeza e podemos afirmar que foi a luta do proletariado mundial particularmente a aliança obreira-campesina-soldados-marinheiros a meio da INSURREIÇÃO que determinou Vladimir Illich Ulianov, Lenine e Iosif Dzhugaskvili, Estaline DECRETAREM o direito dos povos da Rússia à livre autodeterminação até à sua separação e constituição de estados independentes. A meio de uma INSURREIÇÃO e não de uma MAIORIA eleitoral, aliás, impossível na Galiza sem ACABAR COM A FRAUDE ELEITORAL DO PP.

Direito de INSURREIÇÃO reconhecido à Galiza e aos povos no preâmbulo da Carta dos Povos das Nações Unidas também como no artigo 7.3 da Constituição da República portuguesa: Portugal reconhece o direito dos povos (à Galiza) à autodeterminação e independência e ao desenvolvimento bem como à INSURREIÇÃO contra todas as formas de opressão.

Esse direito de REBELIÃO, DE REVOLTA, do povo galego, o seu exercício não é, nem pode ser espontâneo, «até que a gente se rebele», a gente está REBELADA, só que o povo galego precisa VER, OUVIR, SENTIR, CHEIRAR o seu Estado Maior UNIDO E DETERMINADO que o conduza para a VITÓRIA e isso só pode ser com a Assembleia Nacional da Galiza, livre de estilos, modais e talantes próprios de fascistas ou nazis, impróprios no nosso campo, que nós levamos anos e no presente a sofrer, vexame, humilhação, ameaças, mesmo violência, que cumpre ERRADICAR.

Numa palavra, assuma, assumam, este repto da Assembleia Nacional da Galiza com coragem. MARQUEM REUNIÃO. MARQUEM REUNIÃO NO SEQUESTRADO PARLAMENTO GALEGO. Nós encorajamos e urgimos com a sabedoria das classes trabalhadoras galegas: «TRABALHO FEITO NÃO TEM PRESSA».

Com os melhores cumprimentos

segunda-feira, 11 de março de 2013

DIA DA CLASSE OPERÁRIA DA GALIZA 2013 (distribuídas 600 folhas às 11h30-12h30 do Domingo, 3 de Março de 2013 nas duas manifestações)



Este 10 de Março em que comemoramos a INSURREIÇÃO operária de Ferrol que alastra ao proletariado de Vigo e a toda a Galiza, insurreição que esteve a ponto de ser ARMADA (faltam investigadores que contem os movimentos quartelários ordenados por Carrero Blanco e o basco coronel São Martim, cujos arquivos permanecem SECRETOS a dia de hoje, e o confronto de posições a respeito havidas dentro das clandestinas e UNITÁRIAS Comissões Obreiras), insurreição que teve um forte impacte em Portugal desde onde viera o AMOR E A SOLIDARIEDADE da Zélia e o Zeca Afonso a cantar em Compostela, em 10 de Maio de 1972, o Grândola, Vila Morena, este 10 de Março em que comemoramos tanta coisa, significa-se pela jornada de luta convocada pela Confederação Europeia de Sindicatos. A primeira vez na história em que esta nossa comemoração atinge nível europeu, numa Europa emprenhada de INSURREIÇÃO, com sintomas tão encorajantes como as manifestações dos militares em Portugal que estão a proclamar uma e outra vez a necessidade e urgência de uma outra Revolução dos Cravos, de um novo 25 de Abril não apenas para Portugal mas para a Europa TODA.

Neste 10 de Março de 2013, quatro décadas depois dos assassinatos a sangue fria de Amador e Daniel e do metralhamento INDISCRIMINADO da manifestação operária da Bazan com dezenas de VÍTIMAS, estes CRIMES da Polícia Nacional e dos que lhes deram as ORDENS permanecem IMPUNES simplesmente porque nem partidos nem sindicatos, TODOS, têm qualquer interesse em esclarecer os factos, tudo o contrário. Nós levamos reivindicando agir para, como em Gasteiz-Vitória ou no dito Domingo Sangrento na Irlanda, em Ferrol se esclareça o acontecido para acabar com a IMPUNIDADE DOS CRIMES FRANQUISTAS.

A recente assembleia em Almada, perto da ruída LISNAVE, de quinhentos militares, praças, sargentos, oficiais, almirantes e generais, na reserva e em ativo, e o apoio à Revolução, «se houver condições», e para que as haja, torna imperioso o trabalho em Ferrol com os militares nomeadamente soldad@s e marinheir@s para a causa da DEMOCRACIA, para a causa da INSURREIÇÃO, para estarem do lado do proletariado e do campesinado galego nesta GUERRA DE EXTERMÍNIO contra nós e contra a Galiza que estão a perpetrar os «quatro milionários norte-americanos» através de Olli Rehn-Goldman Sachs, Durão Barroso-Bush, TODA a Comissão Europeia e o Partido Popular do Rajoy-Feijó. GUERRA DE EXTERMÍNIO tão acentuada como o facto de perdermos população ou o facto de TRIPLICAREM as pessoas desempregadas desde 2008 até hoje: mulheres e homens galegos CONDENADOS À MORTE por fome e inanição. GUERRA DE EXTERMÍNIO praticada contra o proletariado e o povo galego por Olli Rehn-Rajoy-Feijó em que cada segundo que se passa tomam medidas mais e mais LETAIS contra nós portanto quanto antes os derroquemos, antes EVITAREMOS os danos com resultado de morte aos que, sem piedade, nos submetem.

Nós estamos a falar claramente de o proletariado e o povo galego TOMAREM O PODER com a derrocada do Feijó e seus LADRAS, tomarem o poder para GOVERNAR a Galiza, proletariado e povo galego representados por Comités de Empresa (Conferência Nacional de Comités de Empresa JÁ!), sindicatos, cooperativas, sindicatos e organizações campesinas, Confrarias e sindicatos de pescadores, associações da vizinhança, sindicatos e organizações de soldad@s e marinheir@s, representações das paróquias e comarcas, concelhos, quer dizer, pessoas, entidades e instituições, TUDO organizado EM CONFERÊNCIA DEMOCRÁTICA que criaria a Assembleia Nacional da Galiza para a INSURREIÇÃO.                                              
Em Ferrol, Domingo, 10 de Março de 2013

COMISSÃO PARA A REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL

DIA INTERNACIONAL DA MULHER PROLETÁRIA 2013 (distribuídas 500 folhas às 5h30-6h50 da Sexta-Feira, 8 de Março de 2013 na porta da Bazan, rua Taxonera)


Rosalia de Castro escreveu em Compostela em 30 de Março de 1880: «sentimo-nos inferiores àquelas obscuras e valorosas heroínas, as nossas mulheres, as dos nossos aldeões e marinheiros arrebatados pela emigração e El-Rei, que vivem e morrem levando a cabo feitos maravilhosos por sempre ignorados, cheios de milagres de amor e de abismos de perdão. Histórias dignas de ser cantadas por poetas com forças maiores do que as minhas. Quere-as maiores quem haja de cantar-nos tão singela como dolorosa EPOPEIA. Eis o que eu desejo: agarimo para quem sofre e ama esta querida terra da Galiza». Em Folhas Novas, o amor de Rosália de Castro pelas mulheres proletárias galegas, em nossa opinião, tem valor UNIVERSAL E IMORTAL e nós queremos resgatar neste 8 de Março o seu sentimento; também o seu pensamento: Rosália-Murguia-Pondal defendiam a UNIÃO nacional da Galiza e Portugal.

Levamos três anos tentando realçar o CONTUNDENTE caráter de classe e de COMBATE da comemoração, o caráter marxista e proletário da sua origem na II Internacional que propugnava junto com a III Internacional criada por Lenine uma GALEGO-PORTUGUESA República Socialista. Tentamos realçar que o objetivo da comemoração é ENCORAJAR a luta exclusiva das mulheres PROLETÁRIAS E UNIR FORÇAS EM FAVOR DO SOCIALISMO.

A quatro anos de se cumprir um século da grandiosa manifestação de MULHERES PROLETÁRIAS em 1917 que precedeu à tomada do Palácio de Inverno (Hermitage) em São Petersburgo e inaugurou o Socialismo na União de Repúblicas Socialistas Soviéticas e no mundo, pensamos que este 8 de Março tem que servir para proclamar que a ÚNICA ALTERNATIVA REALISTA ao Capitalismo, com as suas guerras mesmo nucleares de genocídio da população CIVIL (mulheres, crianças e idosos) e ESPOLIAÇÃO, é o SOCIALISMO COM LIBERDADE, IGUALDADE, FRATERNIDADE, PAZ, AMOR E SOLIDARIEDADE.

Esta comemoração tem que servir para URGIR UNIR FORÇAS EM FAVOR DO SOCIALISMO. Pensamos que desde o feminismo proletário, desde a organização de mulheres dos sindicatos, o COMBATE ao feminismo BURGUÊS é uma condição sem a qual UNIR FORÇAS EM FAVOR DO SOCIALISMO não será possível. Ficará a DIVISÃO proletária que o Capitalismo promove como arma ESTRATÉGICA permanente e acentuada para se perpetuar e EVITAR O SOCIALISMO. O feminismo burguês que tem nome e apelidos, o promovido pelas mulheres do PSOE e não apenas, chegou até extremos inauditos como o da Carmo Chacón e o seu feminismo de canhoneira e Viva Espanha! A sua perniciosa influência foi tão intensa e grave entre o feminismo proletário que este abandonou a luta em favor do aborto LIVRE E GRATUITO nos Hospitais públicos para destacadas feministas criarem clínicas PRIVADAS DE PAGO para mulheres burguesas de tal maneira que durante décadas e ainda hoje É IMPOSSÍVEL para milhões de mulheres exercerem o seu direito RECONHECIDO NA LEI para abortarem em Hospitais públicos. Um notável exemplo dentre muitos outros é o Hospital Arquiteto Marcide onde NUNCA uma mulher pode abortar porque uma banda de delinquentes a integrar o Serviço de Ginecologia estão a VIOLAR o direito legal de cerca de cem mil mulheres da Área Sanitária de Ferrol com a singularidade de que um dos notáveis da CIG, o ginecólogo Ferro, é um dos integrantes da banda sem que nem BNG, nem CIG, nem organização de mulheres, nem qualquer outra reajam contra isto. As mulheres da CIG têm de expulsar o ginecólogo Ferro!

Nós reivindicamos EMPREGO para as mulheres. Reivindicamos e EXIGIMOS do governo de Feijó financiamento para um Plano de Desenvolvimento da Zona Deprimida de Ferrol baseado em recuperar ASTANO CONSTRUIR BARCOS, em que a METADE dos postos de trabalho que se criassem FOSSEM PARA MULHERES PROLETÁRIAS. Eis como nós entendemos e defendemos a PARIDADE e as QUOTAS, começar pela DEMOCRACIA ECONÓMICA para as mulheres proletárias: UM EMPREGO.

Consideramos que este 8 de Março tem de ser para a tomada do Parlamento e governar o povo galego desde o seu direito a decidir, mulheres e homens, igualdade, erradicar a letal violência contra as mulheres: abolir a prostituição. Decidir que a Galiza não pode perder população, somos menos que em 2008, devido à GUERRA DE EXTERMÍNIO que nos está a fazer o PP ao que urge derrocar, daí apelarmos para «Proletárias de todos os países, UNI-VOS!» para derrubar as fronteiras que DIVIDEM o proletariado a começar pela fronteira que DIVIDE as proletárias galegas e portuguesas: UNIR FORÇAS EM FAVOR DO SOCIALISMO na Galiza e Portugal, na Europa e no Mundo para INSURREIÇÃO.      
Em Ferrol, Sexta-Feira, 8 de Março de 2012

COMISSÃO PARA A REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL

PROPOMOS ASSEMBLEIA NACIONAL DA GALIZA (distribídas 1000 folhas às 12h00 do Domingo, 3 de Março de 2013 em Compostela na manifestação soberanista convocada por 14 organizações)


Aquando estamos a propor criarmos a Assembleia Nacional da Galiza, julgamos estar em concordância com a tradição democrática e de luta do proletariado, do povo galego e da Galiza pela sua liberdade NACIONAL. Desde a Assembleia Nacionalista de Lugo iniciada em 17 de Novembro de 1918, a um ano do remate dos DEZ DIAS que abalaram o mundo, a revolução soviética, as diferentes assembleias durante a República espanhola (1931-36) e as duas experiências mais recentes a dita Plataforma Cidadã «Nunca Mais», onde o cheiro ao alcatrão tornou a palavra «assembleia» em «plataforma» e a Plataforma «Queremos Galego», onde foi imposto o pagamento de uma quota que excluía pobres estabelecendo mais votos para as entidades que tiverem mais dinheiro, o princípio foi a UNIÃO do povo galego, a GALIZA UNIDA para a luta. Lograva-se a UNIÃO, organizavam-se pessoas (qualquer pessoa), entidades (qualquer organização, associação) e entidades (concelhos, deputações). Esta UNIÃO, a GALIZA UNIDA em 21 de Novembro de 2002 foi a alavanca da resposta combativa do povo galego em 1 de Dezembro de 2002 que dou a volta ao mundo e mudou o RACISTA conceito que se tinha e se tem, ainda hoje, de nós, perpetuado em «gallegos en la escalera» de El País de Jurjo Lobato.

Proletariado e povo galego, classes trabalhadoras galegas e mesmo burguesia que estão a sofrer uma GUERRA DE EXTERMÍNIO como nunca nestas últimas décadas; o segmento do capital financeiro mundial e europeu mais nacional-socialista, racista, chauvinista tem à Galiza como alvo, singular alvo, numa GUERRA DE EXTERMÍNIO contra o proletariado mundial e os povos TODOS, UMA GUERRA DE EXTERMÍNIO MUNDIAL E NUCLEAR.

Nesta horrorosa expectativa, lograrmos a GALIZA UNIDA na Assembleia Nacional da Galiza não é só possível, necessário e urgente, a sua criação será uma possante alavanca para, a meio da mobilização, atingir a sua liberdade nacional, a independência para governar os seus recursos financeiros e energéticos, a riqueza produzida pelo trabalho proletário, os seus recursos naturais, num quadro onde é o proletariado o que tem mais interesse objetivo na existência das empresas do que os seus proprietários, os amos, os patrões, a sabotarem a produção e as suas próprias empresas ajudados pelos governos do PP. Contribuirá para EVITAR A GUERRA MUNDIAL NUCLEAR na medida em que, com o proletariado mundial e os povos das nações UNIDAS, derrotemos os «quatro milionários norte-americanos» representados pelo Bush com a Bíblia e o Corão numa mão e um míssil nuclear na outra; contribuirá, como o povo galego, virando-lhe as costas ao Papa hitleriano, «desolada Compostela», contribuiu para a histórica derrota da Monarquia Vaticana, suportada e financiada por Mussolini, Hitler e a CIA. Para isso contribuímos alguns e algumas com o nosso humilde combate. Combate proclamado há 95 anos em Lugo, em Assembleia em que ser nacionalista significava estar dispostos a pegar em armas para defender a Independência de Portugal como se fosse a nossa própria Independência. Combate, luta que continua, como aconteceu ontem na Galiza Sul, militares incluídos, e acontecerá no Dia da Classe Operária da Galiza Norte em que nos mobilizaremos as duas Galizas UNIDAS e com toda a Europa unidas. Apenas nos resta dar os parabéns às entidades convocantes desta manifestação e apelar para constituirmos a Assembleia Nacional da Galiza seguindo o modelo de «Nunca Mais» para a defesa mobilizadora do direito a decidir do proletariado e o povo galego, da nacionalidade histórica. Nós desde a nossa pouquidade contribuímos e contribuiremos para o socialismo e a liberdade nacional da Galiza a meio da INSURREIÇÃO. Em Compostela, Domingo, 3 de Março de 2013

COMISSÃO PARA A REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL