segunda-feira, 11 de março de 2013

DIA DA CLASSE OPERÁRIA DA GALIZA 2013 (distribuídas 600 folhas às 11h30-12h30 do Domingo, 3 de Março de 2013 nas duas manifestações)



Este 10 de Março em que comemoramos a INSURREIÇÃO operária de Ferrol que alastra ao proletariado de Vigo e a toda a Galiza, insurreição que esteve a ponto de ser ARMADA (faltam investigadores que contem os movimentos quartelários ordenados por Carrero Blanco e o basco coronel São Martim, cujos arquivos permanecem SECRETOS a dia de hoje, e o confronto de posições a respeito havidas dentro das clandestinas e UNITÁRIAS Comissões Obreiras), insurreição que teve um forte impacte em Portugal desde onde viera o AMOR E A SOLIDARIEDADE da Zélia e o Zeca Afonso a cantar em Compostela, em 10 de Maio de 1972, o Grândola, Vila Morena, este 10 de Março em que comemoramos tanta coisa, significa-se pela jornada de luta convocada pela Confederação Europeia de Sindicatos. A primeira vez na história em que esta nossa comemoração atinge nível europeu, numa Europa emprenhada de INSURREIÇÃO, com sintomas tão encorajantes como as manifestações dos militares em Portugal que estão a proclamar uma e outra vez a necessidade e urgência de uma outra Revolução dos Cravos, de um novo 25 de Abril não apenas para Portugal mas para a Europa TODA.

Neste 10 de Março de 2013, quatro décadas depois dos assassinatos a sangue fria de Amador e Daniel e do metralhamento INDISCRIMINADO da manifestação operária da Bazan com dezenas de VÍTIMAS, estes CRIMES da Polícia Nacional e dos que lhes deram as ORDENS permanecem IMPUNES simplesmente porque nem partidos nem sindicatos, TODOS, têm qualquer interesse em esclarecer os factos, tudo o contrário. Nós levamos reivindicando agir para, como em Gasteiz-Vitória ou no dito Domingo Sangrento na Irlanda, em Ferrol se esclareça o acontecido para acabar com a IMPUNIDADE DOS CRIMES FRANQUISTAS.

A recente assembleia em Almada, perto da ruída LISNAVE, de quinhentos militares, praças, sargentos, oficiais, almirantes e generais, na reserva e em ativo, e o apoio à Revolução, «se houver condições», e para que as haja, torna imperioso o trabalho em Ferrol com os militares nomeadamente soldad@s e marinheir@s para a causa da DEMOCRACIA, para a causa da INSURREIÇÃO, para estarem do lado do proletariado e do campesinado galego nesta GUERRA DE EXTERMÍNIO contra nós e contra a Galiza que estão a perpetrar os «quatro milionários norte-americanos» através de Olli Rehn-Goldman Sachs, Durão Barroso-Bush, TODA a Comissão Europeia e o Partido Popular do Rajoy-Feijó. GUERRA DE EXTERMÍNIO tão acentuada como o facto de perdermos população ou o facto de TRIPLICAREM as pessoas desempregadas desde 2008 até hoje: mulheres e homens galegos CONDENADOS À MORTE por fome e inanição. GUERRA DE EXTERMÍNIO praticada contra o proletariado e o povo galego por Olli Rehn-Rajoy-Feijó em que cada segundo que se passa tomam medidas mais e mais LETAIS contra nós portanto quanto antes os derroquemos, antes EVITAREMOS os danos com resultado de morte aos que, sem piedade, nos submetem.

Nós estamos a falar claramente de o proletariado e o povo galego TOMAREM O PODER com a derrocada do Feijó e seus LADRAS, tomarem o poder para GOVERNAR a Galiza, proletariado e povo galego representados por Comités de Empresa (Conferência Nacional de Comités de Empresa JÁ!), sindicatos, cooperativas, sindicatos e organizações campesinas, Confrarias e sindicatos de pescadores, associações da vizinhança, sindicatos e organizações de soldad@s e marinheir@s, representações das paróquias e comarcas, concelhos, quer dizer, pessoas, entidades e instituições, TUDO organizado EM CONFERÊNCIA DEMOCRÁTICA que criaria a Assembleia Nacional da Galiza para a INSURREIÇÃO.                                              
Em Ferrol, Domingo, 10 de Março de 2013

COMISSÃO PARA A REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL

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