segunda-feira, 11 de março de 2013

PROPOMOS ASSEMBLEIA NACIONAL DA GALIZA (distribídas 1000 folhas às 12h00 do Domingo, 3 de Março de 2013 em Compostela na manifestação soberanista convocada por 14 organizações)


Aquando estamos a propor criarmos a Assembleia Nacional da Galiza, julgamos estar em concordância com a tradição democrática e de luta do proletariado, do povo galego e da Galiza pela sua liberdade NACIONAL. Desde a Assembleia Nacionalista de Lugo iniciada em 17 de Novembro de 1918, a um ano do remate dos DEZ DIAS que abalaram o mundo, a revolução soviética, as diferentes assembleias durante a República espanhola (1931-36) e as duas experiências mais recentes a dita Plataforma Cidadã «Nunca Mais», onde o cheiro ao alcatrão tornou a palavra «assembleia» em «plataforma» e a Plataforma «Queremos Galego», onde foi imposto o pagamento de uma quota que excluía pobres estabelecendo mais votos para as entidades que tiverem mais dinheiro, o princípio foi a UNIÃO do povo galego, a GALIZA UNIDA para a luta. Lograva-se a UNIÃO, organizavam-se pessoas (qualquer pessoa), entidades (qualquer organização, associação) e entidades (concelhos, deputações). Esta UNIÃO, a GALIZA UNIDA em 21 de Novembro de 2002 foi a alavanca da resposta combativa do povo galego em 1 de Dezembro de 2002 que dou a volta ao mundo e mudou o RACISTA conceito que se tinha e se tem, ainda hoje, de nós, perpetuado em «gallegos en la escalera» de El País de Jurjo Lobato.

Proletariado e povo galego, classes trabalhadoras galegas e mesmo burguesia que estão a sofrer uma GUERRA DE EXTERMÍNIO como nunca nestas últimas décadas; o segmento do capital financeiro mundial e europeu mais nacional-socialista, racista, chauvinista tem à Galiza como alvo, singular alvo, numa GUERRA DE EXTERMÍNIO contra o proletariado mundial e os povos TODOS, UMA GUERRA DE EXTERMÍNIO MUNDIAL E NUCLEAR.

Nesta horrorosa expectativa, lograrmos a GALIZA UNIDA na Assembleia Nacional da Galiza não é só possível, necessário e urgente, a sua criação será uma possante alavanca para, a meio da mobilização, atingir a sua liberdade nacional, a independência para governar os seus recursos financeiros e energéticos, a riqueza produzida pelo trabalho proletário, os seus recursos naturais, num quadro onde é o proletariado o que tem mais interesse objetivo na existência das empresas do que os seus proprietários, os amos, os patrões, a sabotarem a produção e as suas próprias empresas ajudados pelos governos do PP. Contribuirá para EVITAR A GUERRA MUNDIAL NUCLEAR na medida em que, com o proletariado mundial e os povos das nações UNIDAS, derrotemos os «quatro milionários norte-americanos» representados pelo Bush com a Bíblia e o Corão numa mão e um míssil nuclear na outra; contribuirá, como o povo galego, virando-lhe as costas ao Papa hitleriano, «desolada Compostela», contribuiu para a histórica derrota da Monarquia Vaticana, suportada e financiada por Mussolini, Hitler e a CIA. Para isso contribuímos alguns e algumas com o nosso humilde combate. Combate proclamado há 95 anos em Lugo, em Assembleia em que ser nacionalista significava estar dispostos a pegar em armas para defender a Independência de Portugal como se fosse a nossa própria Independência. Combate, luta que continua, como aconteceu ontem na Galiza Sul, militares incluídos, e acontecerá no Dia da Classe Operária da Galiza Norte em que nos mobilizaremos as duas Galizas UNIDAS e com toda a Europa unidas. Apenas nos resta dar os parabéns às entidades convocantes desta manifestação e apelar para constituirmos a Assembleia Nacional da Galiza seguindo o modelo de «Nunca Mais» para a defesa mobilizadora do direito a decidir do proletariado e o povo galego, da nacionalidade histórica. Nós desde a nossa pouquidade contribuímos e contribuiremos para o socialismo e a liberdade nacional da Galiza a meio da INSURREIÇÃO. Em Compostela, Domingo, 3 de Março de 2013

COMISSÃO PARA A REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL

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