terça-feira, 29 de julho de 2008

«AO INTRÉPIDO SONIDO DAS ARMAS DE BREOGÃO» (distribuídas duas mil folhas no Dia da Pátria, Sexta-Feira, 25 de Julho de 2008, em Compostela)

«Estima não se alcança / com um vil gemido brando; / qualquer requer rogando / com voz que esquecerão; / mas com um rumor gigante, / sublime e parecido / ao INTRÉPIDO SONIDO / DAS ARMAS DE BREOGÃO» cantou em louvor da Galiza O Bardo Eduardo Pondal com a NOSSA UNIVERSAL ORTOGRAFIA. Temos o dever de cantar, escrever e agir em concordância com a Galiza e com O Bardo Eduardo Pondal contra os que ESPOLIAM A NOSSA RIQUEZA QUANTIFICADA, CONTADA, OCULTADA SOB A PATRANHA DA ESPANHA E A SUA UNIDADE. Armas há muitas: ligeiras, pesadas, atómicas, balísticas, climatológicas, etc. mas nós temos uma, a Galiza tem uma, da que outras nações carecem: Portugal, o seu, nosso, 25 de Abril, e a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, países experientes em Independências, em VITÓRIAS sobre o COLONIALISMO E A NATO, Amílcar Cabral, Eduardo Mondlane, Agostinho Neto, Samora Machel: a Galiza Sul, a Revolução dos Cravos e a Comunidade da sua, nossa, língua; arma que para a Independência do Timor Leste foi decisiva, como o seria para a Galiza se a utilizarmos com a decisão e a contundência pertinentes. Tudo sabe-o muito bem o inimigo, personificado em Juan Rodríguez Garat a dirigir a Frota aeronaval da NATO de manobras nas costas galego-portuguesas desde o 13 até ao 27 de Junho de 2008 para IMPEDIR A UNIDADE DAS DUAS GALIZAS DESLOCADAS, da Galiza Norte e da Galiza Sul na República Federativa da Galiza e Portugal, proclamada perante El-Rei espanhol na porta da Bazan desde as 6 horas do 10 de Março de 2008, Dia da Classe Operária da Galiza e Dia do seu Derrotado «Banho de Massas Rojigualdas» em Ferrol: VITÓRIA DE SIGNIFICATIVA IMPORTÂNCIA PELA PRETENSA DIMENSÃO DO ACTO! Uma das fantasias, um dos mitos em que assenta a argumentação do colonialismo espanhol destinado a justificar, a legitimar a ESPOLIAÇÃO DAS RIQUEZAS DA GALIZA É O DA CONVIVÊNCIA, A HARMONIA, A SOLIDARIEDADE INTERTERRITORIAL, A SOLIDARIEDADE DO ESTADO «BENFEITOR» COM A GALIZA, O «CAFÉ PARA TODOS» pago com as riquezas roubadas à Galiza pelo Madrid do PP e não apenas: a golpista corrupta Esperança Aguirre preside uma «Autonomia» que produz menos da quinta parte do PIB do Reino embora arrecade cerca da METADE dos impostos da monarquia num dos exercícios de convivência, harmonia e solidariedade mais «EXEMPLARES»!
A primeira e fundamental REALIDADE É O RIGOROSO SECRETO DAS CONTAS DO ESTADO encabeçado por El-Rei que faz IMPOSSÍVEL precisar a dimensão da espoliação TOTAL das riquezas da Galiza ou o facto de estarmos um lustro (2003-2008) sem o Estado liquidar nem publicar os balanços (fiscal, financeiro, energético, comercial, etc.) devido a que ZP e Solbes, sujeitos aos militares monárquicos golpistas da UNIDADE da Espanha, CENSURAM O FULCRO DELA: A BRUTAL ESPOLIAÇÃO DAS RIQUEZAS DA GALIZA EM TERMOS DEMOGRÁFICOS, DEMOCRÁTICOS, LINGUÍSTICOS, CULTURAIS, COMUNICACIONAIS, INFRA-ESTRUTURAIS, INDUSTRIAIS, MINEIROS, AGRÍCOLA, GANADEIRO, DAS PESCAS, etc. tudo inter-relacionado para ESTABILIZAR A UNIDADE da Espanha que assenta sobre a DOMA E CASTRAÇÃO DA GALIZA: hoje e durante séculos é que só domando e castrando a Galiza as forças armadas da monarquia lograram a UNIDADE da Espanha; o domínio COLONIAL da Galiza é o centro de gravidade da estrutura económica, política, militar, etc. da UNIDADE da Espanha, do Estado colonial espanhol. Estado Colonial Espanhol ao que a Galiza, segundo fontes OFICIAIS, entregou apenas em impostos desde o ano 2003 MAIS do que 46.000 milhões de Euros (7662,3 multiplicado por 6), Pepe Dias dixit, embora «deixe para outros DETERMINAR QUAIS OS RECURSOS TRIBUTÁRIOS GALEGOS numa Galiza soberana ou independente» (e financeiros, acrescentamos nós!): RECURSOS TRIBUTÁRIOS GALEGOS equivalentes a QUATRO vezes o alegado custo da OPA A FENOSA (11.000 milhões de €), DUAS vezes o pagamento da dívida que libertaria da PROIBIÇÃO de construir barcos em ASTANO e ainda sobraria para o Sector Lácteo! Tudo GALEGO, PÚBLICO E DO OPERARIADO! A conclusão é mais velha do que os ossos de Ramom Da Sagra que deixou escrito: «a Galiza tem recursos para ser transformada a sua situação precária em a MAIS PRÓSPERA E OPULENTA DA PENÍNSULA»; imaginem UNIDA a Portugal... (ver
http://galizaunidaportugal.blogspot.com)
Portanto a actividade actual no sector energético de Florentino Peres, Botin, a Comissão Europeia, a velha proposta golpista do PSOE-CiU (ZP-Durão i Lheida) de financiamento das «Autonomias» resgatada e publicitada por Solbes e governo ZP, sectores financeiro e energético, ESTRATÉGICOS, têm como alvo, MAIS UMA VEZ, ACRESCENTAR A ESPOLIAÇÃO COLONIAL DA GALIZA e o direito, reconhecido na legalidade internacional e na Constituição portuguesa, de a Galiza se DEFENDER «AO INTRÉPIDO SONIDO DAS ARMAS DE BREOGÃO», a principal das quais, Portugal e a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, do colonialismo e o imperialismo espanhol, da UE e da NATO, criando UMA FRENTE UNIDA do proletariado, os povos e as nações peninsulares e insulares para a LUTA COMUM que determine a ACÇÃO DIRECTA E SIMULTANEAMENTE CONTRA O DOMÍNIO COLONIAL E O IMPERIALISMO: A TOMADA DOS CENTROS DE PODER A MEIO DA INSURREIÇÃO.
Na Galiza, DIA DA PÁTRIA, Sexta-Feira, 25 de Julho de 2008.
COMISSÃO PARA A REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL

quinta-feira, 10 de julho de 2008

ESPANHA PATRANHA: IDÊNTICA DOUTRINA DE ZP E VIDAL QUADRAS (distribuídas 300 folhas às 13,00 h. da Quarta-Feira, 9 de Julho de 2008 na porta da Bazan)

ZP: «Esta España como la conocemos de hace cientos y cientos de años (...) El castellano es la lengua de todos».
Vidal Quadras (VQ): «La Nación española (...) tiene su raiz plural en los Reinos cristianos medievales, pero se basa ANTE TODO en la herencia de la Hispania romana y visigoda (...) y en la UNIDAD POLÍTICA establecida desde hace quinientos años por la integración de esos Reinos en la Monarquia de España mediante la unión de las Coronas de Castilla y Aragón y el Reino de Navarra; esta unión quedó DEFINITIVAMENTE consolidada a partir de 1516 con (...) Carlos I; tres siglos después, en la Guerra de la Independência, la Nación adquirió (...) conciencia de su soberania proclamandola por vez primera en la Constitución de 1812».
A Espanha que conhece ZP desde há centos e centos de anos é a que descreve Vidal Quadras (VQ) em GROSSAS PATRANHAS com que o presidente do governo se IDENTIFICA: ESPANHA PATRANHA para melhor queimar, roubar e assassinar a nome de Deus (como a definiu Castelão). Nós dizemos, ESPANHA PATRANHA PARA RAPINA E ESPOLIAÇÃO DA GALIZA MAIS E MELHOR.
A origem do nome de Espanha é a palavra fenícia Spania cujo significado era OCULTA, COELHO que politicamente NUNCA NADA significou.
A herança das Hispânias romanas (foram CINCO, não UMA como MENTEM VQ e ZP), foi a ESCRAVATURA: «OS CAPITALISTAS DE ROMA (e os espanhóis) contavam entre as suas ESPECULAÇÕES MAIS RENDOSAS o armamento de navios para a CAÇA DE ESCRAVOS»; e a primeira em se INDEPENDIZAR DE ROMA FOI A GALLAECIA designada em Latim pelos historiadores vaticanos como GALLICIENSE REGNUM, independente desde o ano 411 até ao 585, com território mais estenso do que o da actual Comunidade Autónoma e Portugal, integrado e organizado como se descreve no Paroquiale Suevorum.
A herança visigoda foi a perda da independência, submetido o Galliciense Regnum à hegemonia ideológico-religiosa vaticana de Roma sob o eufemismo de «catolicismo da monarquia goda» cujos domínios territoriais abrangiam a península Sudpirenaica, uma parte da actual França e do Norte de África.
Os Reinos cristãos medievais na PATRANHA de VQ-ZP oculta, sobretudo, o Reino da Galiza, independente e territorialmente INTEGRADO antes e depois de se DESLOCAR NAS DUAS GALIZAS, se romper, se dividir com a independência do Reino de Portugal que DERROTA sistematicamente os exércitos castelhanos para manter a sua independência mas não pode REUNIFICAR AS DUAS GALIZAS DESLOCADAS, uma vez perdida a independência da Galiza Norte pela força das armas, não castelhanas, mas de exércitos europeu-internacionais de mercenários, como as Companhias Brancas que massacraram a Galiza em 1371 para roubar mais e melhor como Fernão Peres de Andrade, «o Bóo», face o seu irmão Nuno Freire de Andrade, «o Mau», a militar em favor da UNIÃO das duas Galizas deslocadas, da união de Portugal e a Galiza.
A PATRANHA DE VQ-ZP DA UNIDADE POLÍTICA da Monarquia de Espanha (sic) é dupla: 1) Porque durante séculos, até 1833, a monarquia foi CASTELHANA, «Corona de Castilla» que reinava sobre «sus Reinos e províncias», peninsulares, insulares e continentais; 2) Porque no caso do Reino da Galiza «A DOMA E CASTRAÇÃO» NÃO É UNIDADE POLÍTICA, É GENOCÍDIO E MASSACRE para roubar mais e melhor, aliás, crime que nunca prescreve para julgar e condenar os Reis Católicos, a Corona de Castilla, a monarquia espanhola e os seus apologistas, ZP-VQ-PSOE-PP.
Outra das grandes PATRANHAS DE ZP-VQ, dos grandes OCULTAMENTOS históricos, tão grande como a metade do mundo, foi a VERDADE de lhe dar a metade do mundo à Galiza Sul para que renunciasse à Galiza Norte a meio do Tratado de Tordesilhas: Brasil, África, Ásia, Oceânia e mar oceano circundante foi entregue a Portugal em troca da Galiza: o preço pago pelo Vaticano e os Reis Católicos a Portugal pela Galiza. Portanto, duas condições para acabar com a nossa liberdade, independência e REUNIFICAÇÃO: A DOMA E CASTRAÇÃO E PAGAR A PORTUGAL A METADE DO MUNDO POR NÓS. E como antano, os da PATRANHA ESPANHA, hogano, estão prontos a fazer o mesmo COM AJUDA DA NATO.
Mais PATRANHA ZP-VQ: Carlos I consolida a união; NÃO! Carlos I, Imperador sediado em Bruxelas declara-lhe a GUERRA à Europa e à Humanidade que continua Felipe II atacando, invadindo e ocupando Portugal e todo o Planeta: O GENOCÍDIO E O MASSACRE MUNDIAL É UM FACTO QUE PERDURA ATÉ OS NOSSOS DIAS.
«Armada Invencible»? NÃO! ataque, invasão, ocupação e espoliação da Galiza e galegos desarmados de «carne de canhão»; a capitalidade para A Crunha reivindicada pelos nazis encabeçados por Francisco Vázquez baseia-se na «prosperidade» que dá à cidade un exército invasor pronto a zarpar para a Europa cujo número superava os habitantes das duas províncias nas que assentava, A Crunha e Betanços! Isso reivindicam ZP-VQ-PSOE-PP: o extermínio de UM TERÇO da população galega desde o ano 1628 até ao 1643.
A PATRANHA da consciência da «Nación en la Guerra de la Independência» é de tal grossura que não penetra a VERDADE de que em A Crunha, em 1808, a Galiza (integrada pelo território das províncias de Portugal a norte de Douro, Oviedo, Leão e actual) assinou um tratado de FEDERAÇÃO PERDURÁVEL COM CASTELA; porque a Galiza foi a primeira em se livrar da invasão francesa, VERDADE PERMANENTEMENTE NEGADA PELOS PATRIOTAS DA ESPANHA PATRANHA.
TANTA PATRANHA DE ZP-VQ-PSOE-PP TEM UM ÚNICO OBJECTIVO: OCULTAR A RAPINA, A ESPOLIAÇÃO E O ROUBO QUE PERPETUAM NA GALIZA: por exemplo que as pessoas galegas pagamos cerca do DUPLO de impostos dos OFICIALMENTE reconhecidos; que desde o ano 2003, depois do «Prestige», até hoje, a Galiza «regalou-lhe» ao benfeitor Estado espanhol, cerca de 6.000 milhões de Euros para, por exemplo, ZP financiar, à nossa conta, a PATRANHA dos 400 € menos no IRPF ou que muitas mais de 385.000 pessoas galegas EMIGRANTES sem direito ao voto na Galiza financiam outras «Comunidades Autónomas» com as rendas do seu trabalho nelas e quando tornam reformados as pensões que lhes correspondem paga-as EXCLUSIVAMENTE A GALIZA! etc.
ZP-VQ-PSOE-PP reivindicam a GUERRA, a interior e a exterior, não defendem nem querem a PAZ, não querem o respeito entre todos, não são um projecto de convivência, não defendem a IGUALDADE, discriminam, silenciam, marginam as mulheres galegas e à Galiza, não defendem a dignidade das pessoas galegas, não são solidários com a Galiza, não cooperam com a Galiza, IMPEDEM o desenvolvimento da Galiza, não defendem os mais desfavorecidos, nem às classes trabalhadoras, negam o direito político básico de centenas de milhares de pessoas galegas, o direito ao voto, são contrários à liberdade e democracia da Galiza e estão prontos a apelar à NATO para IMPEDIR o direito da Galiza para livre determinar se UNIR com Portugal na República Federativa da Galiza e Portugal.
Em Ferrol, Quarta-Feira, 9 de Julho de 2008
COMISSÃO PARA A REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL

quinta-feira, 3 de julho de 2008

TEREIXA DE PORTUGAL, PERSONALIDADE MODERNA? (publicado em LUSA em Quinta-Feira, 3 de Julho de 2008)

2008 LUSA - Agência de Notícias de Portugal, S.A.
História: Historiador defende que mãe de D. Afonso Henriques é "uma personalidade moderna" C/Foto
2008-07-03 10:30:00
Lisboa, 03 Jul (Lusa) - O historiador argentino Marsilio Cassotti defende que Dona Teresa, mãe de D. Afonso Henriques, é "uma personalidade absolutamente moderna" e uma "das mais interessantes" na Europa medieval.
Marsilio Cassotti é o autor da primeira biografia da filha de Afonso VI de Leão e Castela, que casou com D. Henrique de Borgonha e foi mãe do primeiro Rei português.
"Dona Teresa é uma personalidade absolutamente moderna. Uma mulher independente que toma nas suas mãos as rédeas da sua própria vida", disse o autor.
Em declarações à Lusa, o historiador sublinhou que a condessa "decidia sobre as suas próprias acções sem ter em conta a opinião dos bispos, da Igreja ou da família. Seguia as suas ideias, que podiam ser equivocadas ou acertadas".
O historiador assenta esta sua opinião na documentação consultada das chancelarias régias de Portugal e de Leão e Castela, assim como de vários notários.
"Pelo que há na documentação foi sempre Dona Teresa quem movimentou o jogo, sempre. E isto numa mulher na Idade Média é quase impossível", sublinhou.
O historiador realçou igualmente a faceta de "estratega" de Dona Teresa no xadrez político, tanto interno como externo.
Segundo o autor, a ideia de Portugal como um reino independente "germinava já" na cabeça de Dona Teresa, que foi quem estabeleceu relações diplomáticas com a Santa Sé.
Portugal torna-se independente 70 anos depois de Dona Teresa iniciar relações com os sucessores de S. Pedro que se dirigem a si, em documentos oficiais, como "Rainha Dª. Teresa", explicou.
A ideia de independência, observou, terá surgido "principalmente quando não conseguiu os territórios de Leão e Castela e tentou incorporar as terras galegas com as quais havia uma tradição linguística e cultural comuns".
Por outro lado, em termos internos, a condessa tanto se alia "aos grandes magnatas de Leão e Castela e aos da Galiza, cujas famílias têm origens nos condados de Coimbra e Portucale, como às classes emergentes".
"Enquanto mulher política e estratega, sabe que, se não dá e distribui o seu poder em pessoas com poderes pequenos, tão pouco ela o vai ter", sustentou.
Para Marsilio Cassotti, no caso de Dona Teresa "a História contrasta com a lenda", pois a condessa "foi uma mulher fulcral para a História de Portugal", não se explicando porque não foi praticamente estudada e é "vista como um malévola".
A figura de Dona Teresa tem sido investigada a partir da "História de Santiago de Compostela", uma fonte documental eclesiástica, do arcebispo de Compostela, que tinha rivalidades com o de Braga, "reflectindo o seu tratamento essa rivalidade", explicou Cassotti.
O historiador investigou em arquivos portugueses da chancelaria real, mas também de Espanha, designadamente da corte leonesa, "que é bastante crítica de Dona Teresa, que lhe retira território".
No plano familiar, as relações tempestuosas com o filho dever-se-ão ao facto de "poder surgir um filho varão da sua relação com o nobre galego Fernando Pérez de Trava, de quem tivera uma filha, Dona Sancha, que se chegou a intitular 'infanta de Portugal'".
Dona Teresa, após a morte do marido, tem uma ligação sentimental com Trava, que era casado, mas afasta-se mais tarde, "voltando quando precisa para conquistar a Galiza".
"D. Afonso reage é contra o risco de surgir um filho varão", frisou.
Relativamente ao local de nascimento de D. Afonso Henriques, sobre o qual surgiu a hipótese de Viseu, e não Guimarães como afirma a tradição, o historiador admitiu essa "possibilidade", pois no Verão de 1109 Dona Teresa se encontrava em Viseu de facto.
"Os documentos que falam de Viseu têm muita veracidade e é possível o nascimento de D. Afonso Henriques em Viseu, mas não se pode afirmá-lo com segurança, pois há datas desencontradas nos documentos, nomeadamente quando se refere que D. Afonso Henriques tinha dois para três anos quando morreu o seu pai, cuja data é também incerta", assinalou o historiador.
Quanto à acção de Dona Teresa como senhora do Condado Portucalense, Cassoti salientou que foi por seu intermédio que entraram na Europa os Templários.
"D. Teresa foi quem trouxe para Portugal os Templários, que, graças ao seu poder económico, político e social, eram uma das forças estabilizadoras do poder político, às quais entregou a educação do seu filho", referiu.
Marsilio Cassotti estudou na Universidade Católica de Buenos Aires e no Instituto Católico de Paris. O ano passado lançou "Infantas de Portugal, Rainhas em Espanha", também editado pela Esfera dos Livros, e prepara um novo livro "sobre uma personalidade da época dos Descobrimentos".
"É um período fascinante - qualificou -, especialmente em Portugal, que tece relações com todos os continentes, enquanto Espanha é fundamentalmente com as Américas".

ARRIBA ESPANHA, VIVA FRANCO E ZP, VIVA EL-REI, O PSOE E O PP (distribuídas 300 folhas às 13 h. da Quarta-Feira, 2 de Julho de 2008 na porta da Bazan)

«Por Dios, por la Patria y el Rey fusilaron nuestros padres, por Dios por la Patria y el Rey, Zapatero fusila también». Espanha inteira AMORFINADA! Um morto por bebedeira Çapateira a causa do nacional-socialismo dos media injectado por ZP e governo a acirrarem a violência dos perros do fascismo espanhol «rojigualdo» mais abjecto contra «el separatismo rojo y masón» apenas para OCULTAREM a subida dos preços do combustível, dos alimentos, das hipotecas, da energia eléctrica, da inflação, etc. para EVITAREM a mobilização operária e cidadã que baixe tudo, mesmo o governo monárquico. O mesmo que Hitler utilizou as Olimpíadas de Berlim de 1933, contestadas desde as Olimpíadas de Barcelona e o Campeonato Mundial de Futebol foi «comprado» por Videla para proclamar a Argentina campeã e SILENCIAR o genocídio que estava a perpetrar com cumplicidade universal, assim ZP e El-Rei «compraram» com cumplicidade europeia o título da Espanha campeã de futebol da Europa num vão intento de ocultar o terror que lhes inspira um presente INSURRECCIONAL e um futuro DEMOCRÁTICO, REPUBLICANO E SOCIALISTA governado pelos povos e as nações submetidas pelo Reino da Espanha.
Escrevia o PCP em Sexta-Feira, 27 de Junho de 2008: «Portugal vive, acelerada pela escalada dos preços dos combustíveis e bens alimentares, uma situação de brutal agravamento das condições de vida dos trabalhadores e da generalidade da população. O aumento do custo da vida associado ao continuado aumento das taxas de juro está-se a traduzir numa crescente perda do poder de compra e uma acelerada desvalorização dos salários e pensões de reforma, na asfixia de milhares de pequenas e médias empresas, no aumento das desigualdades sociais e da pobreza no nosso País. Ao mesmo tempo que os mais importantes grupos económicos e financeiros continuam a acumular volumosos lucros em chocante contradição com as crescentes dificuldades que atingem a generalidade da população». Esta análise, válida para todo o mundo, descreve os efeitos de uma causa que não é outra que a GUERRA dos magnates petroleiros contra a Humanidade; isto é que é DEFINITÓRIO, a palavra «crise» não define nada e muito menos depois do estabelecido pelo Tribunal Militar Internacional de Nuremberga: a guerra imperialista, a guerra de classe, A GUERRA COMERCIAL, É CRIME DE LESA HUMANIDADE; e contra toda forma de opressão a legalidade universal reconhece o direito e, sobretudo, O DEVER DA INSURREIÇÃO quer queiram quer não os magnates petroleiros a chulearem o mundo reunidos em Madrid, com nada menos que 3.000 conferencistas e 30 ministros da Energia, no XIX Congresso Mundial do Petróleo; será o ministro Sebastião, da mesma opinião dos magnates petroleiros, um dos chulos organizadores?
Brent e Texas igualados a 140 $/barril, nove horas depois de distribuirmos panfleto em Quinta-Feira, 26 de Junho e Irisarri cambia a hora do Pleno ordinário para ver o futebol; DEMISSÃO do reconversor da FENYA! No seguinte dia, Sexta-Feira, petróleo a 142 $ e a CIG, através de Jesus Seijo anuncia MOBILIZAÇÃO... Em Novembro! Pode um tipo assim ser Secretário-geral de um sindicato dito de classe! de uma nação colonizada? Às 14,20 horas RNE informa que o presidente da OPEP anuncia petróleo a 170 $ em pouco tempo, que a Líbia vai reduzir a produção e que a Bolsa de Madrid sobe a causa da subida do petróleo a 142 $.
Esse mesmo dia o Senado dos EUA aprova 150.000 milhões de Euros para guerras do Iraque e o Afeganistão.
O Ministro da Indústria, Sebastião, anuncia Plano VIVE para trocar de automóvel com 1260 milhões de Euros, sabendo como sabe que com 840 milhões de Euros ou menos, livraria ASTANO DA PROIBIÇÃO DA UE de construir barcos, obteria benefícios, criaria emprego, aumentaria a população de Ferrol e da Galiza, diminuiria a EMIGRAÇÃO, etc. O que lhe importamos a Sebastião e ZP e o mesmo que lhe importávamos a Aznar, preferem financiar luxos espanhóis privados com perdas que financiar o público galego com ganhos! Já sabem: «y a los gallegos, NO!»
Às 23 horas desse dia anunciam que o petróleo se estabiliza em 140,5 $/barril Brent-Texas.
Às 7,40 horas da Terça-Feira, 1 de Julho, RNE anuncia petróleo a 143,9 $/barril e que Solbes afirma que a inflação continuará subindo. No mês de Junho a inflação no Reino da Espanha foi do 5 % e na UE do 4 % o que dimensiona e confirma o que vimos reclamando: a necessidade da MOBILIZAÇÃO local, nacional, europeia e mundial, sobretudo, até ao 4 de Novembro, data das eleições nos EUA porque os magnates petroleiros não querem que Obama cangue com taxas de impostos os benefícios da EXXON MOBIL para financiar rede de saúde pública para pobres índios, negros, «chicanos» e o quer que lhe quer!
Por que a inflação sobe em Junho até ao 5 %? Quanto subiu na Galiza? Porque os Pascual do leite, os latifundiários do trigo de Valhadolid, os intermediários, as grandes áreas comerciais, etc. sob o olho benevolente do governo ZP, com a escusa das mobilizações contra a subida dos preços do petróleo e, sobretudo, devido às facilidades dadas pelos sindicatos IMPEDINDO a mobilização operária e cidadã para que subam os salários e baixem os preços (CRIME DE LESA HUMANIDADE), aproveitaram para, de mãos dadas com o PP e o fascismo «rojigualdo», disparar o custo da vida até atingir o 5 % dum FALSO E MINIMIZADO indicador de inflação; e isto vai continuar MULTIPLICADO até fim de ano, sobretudo em Julho e Agosto, se é que não se remedeia IMPEDINDO que os sindicatos IMPEÇAM a mobilização operária e cidadã, o que é aplicável a toda Europa.
A mobilização operária e cidadã para que subam os salários e baixem os preços não favorece o PP e o fascismo «rojigualdo», tudo o contrário, IMPEDIR a mobilização operária e cidadã DESATA, como estamos a ver, Montoros e mobilizações nacional-socialistas como as 150.000 de Madrid convocadas por ZP que deixam Hitler «chiquito».
Reiteramos que a luta é UNIVERSAL nomeadamente nos EUA, onde tudo tem dimensão planetária, a EXXON MOBIL, as bases militares norte-americanas, os «cuáqueros» e o quer que lhe quer; daí que Obama, o Partido Democrata, uma parte dele, o voluntariado do P. Democrata se envolver na luta contra os magnates petroleiros e a sua subida dos preços do petróleo, achamos de muita importância para acabar com a sua TIRANIA nesta batalha que vai durar pelo menos até ao 4 de Novembro. Apelamos o povo de Madrid para BOICOTAR, SABOTAR o XIX Congresso dos «Mangantes» Magnates Petroleiros.
Em Ferrol, Quarta-Feira, 2 de Julho de 2008
COMISSÃO PARA A REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL