segunda-feira, 23 de novembro de 2015

A UNIÃO DA GALIZA COM PORTUGAL FAZ A FORÇA (distribuídas 1.000 folhas às 12h00 do domingo, 22 de novembro de 2015 no Encontro Nacional de NÓS-Candidatura Galega em Compostela. Também se distribuíram 300 de GALEGO, LÍNGUA DA GALIZA e 100 da UNIÃO FERROVIÁRIA DA GALIZA E PORTUGAL)

A UNIÃO DA GALIZA COM PORTUGAL FAZ A FORÇA
Apelamos para pessoas, entidades e instituições a defenderem o direito a decidir da Galiza, todas as assistentes e a própria NÓS-Candidatura Galega, para acudir a Lisboa em terça-feira, 1 de dezembro caso resposta afirmativa à SOLICITAÇÃO de Audiências na Assembleia da República e na CPLP. Contacto 606 657 967; galizaunidaportugal@sapo.pt; EXPLICAMOS:                             
A Galiza precisa da sua força, da força de Portugal e da força da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, CPLP, para conquistar a sua liberdade nacional e social. A força da Galiza manifesta-se neste Encontro Nacional resultado da batalha pela UNIDADE, pela GALIZA UNIDA na Assembleia Nacional da Galiza, que inevitavelmente se alcançará e derrocará a TIRANIA de Feijó-Rajoy.
A força de Portugal, do proletariado e do povo português, derrocou Passos Coelho e o seu governo às ordens do capital financeiro mundial representado pelo BCE-UE-FMI. «O acordo PS e partidos da esquerda é um FACTO INÉDITO na política portuguesa nas últimas décadas. É o primeiro com IMPACTO NA GOVERNAÇÃO do país e com POTENCIAL para iniciar uma profunda viragem na política portuguesa», escreve João Semedo. Nós, humildemente, contribuímos participando nas campanhas do BE e CDU em Braga e Viana do Castelo. Acompanhamos na Assembleia da República a derrocada de Passos Coelho e participamos na celebração operária em Lisboa convocada pela CGTP perante o Palácio de São Bento com a celebrada mensagem de REPÚBLICA SOCIALISTA DE PORTUGAL E A GALIZA. E continuamos com iniciativas que favorecerão à Galiza e Portugal como é a UNIÃO FERROVIÁRIA, dentre muitas outras.
Temos solicitado AUDIÊNCIAS a diferentes Comissões Parlamentares da Assembleia da República para pessoas da Galiza colocarmos questões relativas ao benefíco COMUM do proletariado, do povo galego e português que entendemos possíveis de implementar pelo imediato governo português de António Costa embora a resistência do Cavaco Silva.
A CPLP hoje não apenas é uma Comunidade de 250 milhões de utentes da nossa língua como também integra o Japão, a Turquia e outros países com a categoria de Observador Associado, isto é, em termos populacionais, a dita Comunidade de utentes ou não da nossa língua DUPLICA o número antedito, com toda a gama POLÍTICA de hipotéticos apoios para a Galiza, para além da CPLP ocupar uma posição de interesse na ONU. A FORÇA DA CPLP É INDISCUTÍVEL. Também temos solicitado encontro com o Secretário-Executivo da CPLP.
SOLICITAMOS, em todos os casos, ser recebidos em terça-feira, 1 de dezembro em Lisboa porque foi esse dia o começo da INDEPENDÊNCIA de Portugal que pretendia ser o da Galiza com Portugal, ficando no Tratado de Lisboa de 13 de fevereiro de 1668 apenas conquistada a INDEPENDÊNCIA de Portugal, sem a Galiza. E nós pretendemos ser esse o dia do começo da INDEPENDÊNCIA da Galiza que em qualquer das hipóteses de futura NEGOCIAÇÃO com a Catalunha e Euskal Herria após o 20 de dezembro, uma Galiza respaldada por Portugal e a CPLP disporia de uma FORÇA PARA NADA DESPREZÁVEL.
Portanto apelamos para pessoas, entidades e instituições a defenderem o direito a decidir da Galiza, todas as assistentes e a própria NÓS-Candidatura Galega, para acudir a Lisboa em terça-feira, 1 de dezembro caso resposta afirmativa à SOLICITAÇÃO de Audiências na Assembleia da República e na CPLP. Contacto 606 657 967; galizaunidaportugal@sapo.pt 

Em Compostela, domingo, 22 de novembro de 2015      
MANUEL LOPES ZEBRAL representante da

COMISSÃO PARA A REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL

quarta-feira, 18 de novembro de 2015

ATENTADO EM PARÍS, GUERRA CONTRA O PROLETARIADO, A DEMOCRACIA E A SÍRIA Distribuídas 400 folhas às 13h00-14h20 da quarta-feira, 18 de novembro de 2015 na porta da Bazan rua Taxonera

ATENTADO EM PARÍS, GUERRA CONTRA O PROLETARIADO, A DEMOCRACIA E A SÍRIA
O capital financeiro, europeu e mundial, necessitava aumentar a intensidade da GUERRA contra o proletariado e a Síria de Bashar al-Assad. E fabricou a excusa com o atentado indiscriminado de París perpetrado pelos seus. Como fizeram com o proletariado da COMUNA DE PARÍS, cerca de 30.000 afuzilados, metralhados, genocídados. Como fizeram com as pessoas da Argélia cujos cadáveres apareciam pendurados das farolas, enforcados ou a boiarem no Sena no mais «chique» de París para a Simone de Beauboir RENEGAR de ser francesa. Atacaram, atacam e atacarão os Senhores da GUERRA representados pelos bandidos Hollande, Cameron, John McCain, Obama, Rajoy… Atacam a Síria e atacam o proletariado e a DEMOCRACIA com medidas DRACONIANAS E FASCISTAS que tornam TERRORISTA qualquer pessoa. Tudo, a GUERRA, para das cem maiores empresas do mundo, cinquenta e quatro serem norte-americanas. Tudo, a GUERRA, para os LUCROS das suas petroleiras e dos seus Estados, Islâmicos ou não, aumentarem até ao delírio: desde a baixada do preço do barril de petróleo e o contrabando do Califato McCain aumentaram os LUCROS em muito mais do 40 %. Para além dos LUCROS político-militares ao reduzir as receitas de países como a Venezuela cujos governos empregam em benefícios para o proletariado e o povo…
Tudo, a GUERRA, para EVITAR que o exemplo da República da Galiza Sul, Portugal, alastre ao resto da Europa. Às 15h00 da terça-feira, 10 de novembro, convocado pela CGTP, uma parte do mais ciente do proletariado português celebrava em Lisboa, perante a Assembleia da República, a VITÓRIA da derrocada do Passos Coelho e do governo da troica, do tripé do capitalismo mundial e celebrou cada um dos mil panfletos que distribuímos, REPÚBLICA SOCIALISTA DE PORTUGAL E A GALIZA, também distribuído na quinta, dia 12 na Bazan. Atentado às 22h00 da sexta-feira, 13 de novembro que OCUPA TUDO nos média e OCULTA mesmo em Portugal tudo o relativo à VITÓRIA da classe operária portuguesa. O alívio de Rajoy, depois da cimeira do G-20 era evidente. De repente tudo se lhe torna «balsa de azeite» graças ao atentado dos seus como o seu do 11 de março de 2004…
Acabar com a GUERRA é acabar com o capitalismo. É o proletarido europeu e mundial acabar com o capitalismo a meio da REVOLUÇÃO SOCIALISTA MUNDIAL. Conseguir a PAZ mundial é as forças do proletariado e do SOCIALISMO dar a batalha para a ONU assumir e proclamar que o SOCIALISMO MUNDIAL é iminente e desmantelar todas e cada uma das monarquias ou repúblicas governadas pelos bandidos do capital financeiro.
Não temos outro caminho que a LUTA PROLETÁRIA para a derrocada do PP e adláteres em 20 de dezembro. Reiteramos: Emprego em ASTANO CONSTRUIR BARCOS, aumento de salários, jornada de 35 horas, fuso horário português, jubilação aos 60 anos (40 pagos) com 100 %... Temos de fazer o esforço que ultrapassar a anti-proletária DIVISÃO das candidaturas ditas galegas: Temos de encher de proletariado o Encontro Nacional Aberto (por que não lhe chamarão Assembleia Nacional da Galiza?) às 12h00 do domingo, 22 de novembro no Palácio de Exposições e Congressos no São Lázaro em Compostela.
Temos de EXIGIR do governo do Concelho de Ferrol que convoque o povo de Ferrol em Assembleia Municipal na Praça de Armas para o INFORMAR E MOBILIZAR POR ASTANO CONSTRUIR BARCOS e por todo o que benefície o proletariado e o povo. EXIGIR-LHE não continuar a política do PP e agir contra eles para serem julgados e condenados particularmente o JMRei.
Reparemos no dito pelo alcaide de A Crunha relativamente à INUTILIDADE do Porto Exterior com imensos investimentos públicos. Comparou-no com o aeroporto dos mafiosos do narcotráfico de Castelhon. Apliquemos o conto ao de Ferrol, à Depuradora, «buque insígnia» do Jorge e o seu governo, para sabermos da UTILIDADE das macro-obras, Cidade da Cultura, para os LUCROS do capital financeiro COLONIALISTA espanhol, catalão ou basco representados pelo Florentino Peres, Entrecanales, Koplovitch, Juan Luis Arregui Ciarsolo e os que Mas-ERC representam…
Que a Deputação Provincial de A Crunha invista mais de dois milhões de Euros na Residência de Estudantes Universitários no Calvo Sotelo (continuam a VIOLAR a lei) só tem um nome: AJUDAR O FEIJÓ ELUDIR AS SUAS RESPONSABILIDADES. Investidos em vastas campanhas de ALFABETIZAÇÃO de massas na nossa própria língua e cultura (quando falarão em público como os de Cee, Zas, Vimianço…?) seria determinante para TIRANIA E TIRANO serem derrocados a meio da INSURREIÇÃO.                                                    
Em Ferrol, quarta-feira, 18 de novembro de 2015

COMISSÃO PARA A REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL

terça-feira, 17 de novembro de 2015


GALEGO LÍNGUA DE CASTELA

Distribuídos 100 exemplares deste trabalho às 10h00 da segunda-feira, 16 de novembro de 2015 em Compostela no Encontro convocado pelas Equipas de Normalização Lingüística e o Concelho de Compostela. 




GALEGO LÍNGUA DE CASTELA

MANUEL LOPES ZEBRAL





MENENDEZ PELAIO EM «HISTORIA DE LA POESIA CASTELLANA»
Cantava, o povo castelhano de Burgos cantava. O povo castelhano de Castro Gerês, de Vila Sandino, de Melgar de Fernão Em Tal cantava. Entoava na língua de Burgos as suas gestas heroicas. Cantava em galego as cantigas de escarnho e maldizer com curiosíssimos versos: «Rey velho que Deus confonda» com que os vassalos de Afonso o Sábio increpavam [ao Catalão] o grão rei de Aragão, Dom Jaime I, segundo conta D. João Manuel no seu «Conde Lucanor». Eis o que conta Menendez Pelaio (MP) na sua «História de la Poesia Castelhana» que, segundo ele, se escreveu em galego: «a primitiva LÍRICA de Castela se escreveu em GALEGO antes de se escrever em Castelhano» e acrescenta «co-existiu durante século e meio com o emprego do castelhano na poesia épica e em todas as manifestações da prosa».
O povo castelhano de Burgos era cantor BILÍNGUE, mesmo escrevedor. Nada nos conta MP se também o povo castelhano de Burgos falava e se também era na fala BILÍNGUE, quer dizer, se era competente em duas línguas, o castelhano e o galego, como lhe atribui ao PATRIARCA DA PROSA CASTELHANA que escreveu TODOS os seus versos em GALEGO. Afonso o Sábio, tão BILÍNGUE, que deixou ORDENADO que se lhe cantasse em GALEGO em Murça, onde mandou ser enterrado. Sabia o Sábio Afonso duas línguas, uma para PROSA, o castelhano, e outra para TODOS os seus versos [aqui  não precisa se versos épicos ou líricos, TODOS], O GALEGO.
É bem certo que denúncia e brada indignado, atribuir-lhe versos em castelhano ao patriarca da prosa castelhana. FALSIFICAÇÃO de algum alquimista de finais do XV século (1492?). E não é obra ISOLADA...  porque é FABLA artificial que não se FABLÓ nunca... concluindo que... não se pode duvidar que sejam mais uma das INÚMERAS FALSIFICAÇÕES DOS GENEALOGISTAS DO XVII SÉCULO.
Numa palavra, para MP, o rigoroso seria denominá-lo Afonso o Sábio BILINGUADO. E para sermos justos com MP temos de significar que ele reconhece: «como desconhecer que o primitivo instrumento do LIRISMO PENINSULAR não foi a língua castelhana nem o catalão mas a língua que indiferentemente...  podemos chamar galega ou portuguesa (dado que as variantes DIALECTAIS tardaram muito em se acentuar e antes na PROSA [comparemos prosa de Fernão Lopes (1440) com Crónica Troiana (1411)] que nos versos) e que em rigor merece o nome de LÍNGUA DOS TROVADORES ESPANHÓIS a qual foi um DIALECTO poético convencional em parte como o provençal clássico e o italiano nos librettos de ópera. Em tal DIALECTO escreveram [não precisa se falaram] à par com reis de Portugal como D. Dionis e príncipes e grandes senhores de aquele reino, grandes reis de Castela como Afonso X e Afonso XI, abades de Vala do Lide como D. Gomez Garcia [outros galegos] misturados com outros de Leão, de Burgos, de Tala Beira e até de Sevilha como Pedro Amigo, um dos mais fecundos e  notáveis do Cancioneiro da Vaticana [fins do século XI até meados do  XIV, 1090-1350].
Também acrescenta MP que a mesma perfeição e ritmo das cantigas é INDÍCIO claro de uma elaboração POÉTICA ANTERIOR [não havia prosa nem épica?] quiçais muito longa cujos primitivos monumentos pereceram. Não se podem aventurar conjeturas acerca da emancipação das línguas VULGARES da latina. Mas acreditamos que o despertar POÉTICO [não da prosa nem épica] coincidiria com aquele BREVE [mais de 150 anos] período de esplendor que desde fins do século XI até à metade do XII pareceu que ia dar à RAÇA HABITADORA DO NOROESTE DA PENÍNSULA O PREDOMÍNIO E A HEGEMONIA sobre as demais gentes da dita península. Durante os reinados de Afonso VI, de dona Urraca e o Imperador Afonso VII, o ESPIRITO GALEGO encarnado na colossal figura do arcebispo Gelmírez... se LEVANTA COM [INCONTRASTÁVEL «EMPUJE»] e cumpre ao seu modo uma missão civilizadora... acelerando a aproximação...
MP afirma um BREVE período que dura mais de 150 anos [o do Galiciense Regnum], desde 1090 até 1150. Em 1147 o cardeal Guido, legado do Papa, dita o Tratado de Paz entre Afonso VII e Afonso Henríquez, presentes os dois em Samora, em que o português desiste das suas pretensões às fronteiras cedidas por Dona Urraca (Samora, Salamanca, Touro e até Vala do Lide com a Terra de Campos) e o galego reconhece a independência do novo reino e o título do seu soberano.
PERÍODO DE ESPLENDOR POÉTICO, apenas POÉTICO; nada escreve acerca de se em mais de um século e meio, com três convulsos reinados, a POESIA ÉPICA e sobretudo a PROSA existiam porque para MP, na sua cabeça espanhola, a épica e a prosa estavam reservadas para o castelhano e assim durante 320 anos (1090-1410): O BILINGUÍSMO HARMÓNICO de Cortes e povos, castelhano para épica e prosa e galego para LÍRICA.
Acrescentemos que Castelão no Sempre em Galiza cópia textualmente de MP a crítica a Teófilo Braga: «de que a lírica passou da Galiza para Portugal com TODOS OS DEMAIS PRIMITIVOS ELEMENTOS DA NACIONALIDADE PORTUGUESA condecorada logo com o pomposo nome de LUSITANA».
MP afirma coisas tais como que «nos LÁBIOS DO POVO continuam a viver as antigas gestas (ÉPICA) e os COMPILADORES HISTÓRICOS seguem EXPLORANDO-AS COMO DOCUMENTOS. Nós podemos afirmar o «RIGOR HISTÓRICO» dos ditos documentos e a FALSIFICAÇÃO dos compiladores...
Continua MP: «No XIV século (sociedade burguesa)... fica relegada quase ao esquecimento a poesia ÉPICA. No XV século, última EFLORESCÊNCIA DO GÉNIO ÉPICO NACIONAL [reparem nos conceitos da linguagem e na própria linguagem], A MAIS SUBLIME, HERÓICA, ELEGANTE, CLÁSSICA E PERFEITA. Os qualificativos são do melhor; tudo o contrário, aquando fala a respeito do galego.
Em contradição com a literatura ÉPICA do XIV século, UM OPULENTO RAUDAL de poesia LÍRICA (sempre o aditivo) desce das comarcas [assim denomina à Galiza e Portugal] ocidentais da península, abrindo-se TRIUNFAL CAMINHO desde a Galiza até à Andaluzia e Murça. As obras do Arcipreste de Fita têm os seus protótipos... na LÍRICA [mais uma vez]... DOS TROVEIROS GALEGOS. Em nossa opinião o Arcipreste de Fita escreveu em GALEGO o «Livro do Bom Amor». Afirma o mesmo, os protótipos dos TROVEIROS GALEGOS, A LÍNGUA GALEGA, para os «GOÇOS E CANTARES» com que salpica o seu Poema o Chanceler Ayala [Pero Lopes de Ayala].
Relativamente ao Marquês de Santilhana de origem basca (1398-1458), nascido em Carrião dos Condes, em Palença, temos de questionar o que, diz-que, deixou escrito: «Nos Reinos da Galiza e Portugal mais do que em nenhumas outras regiões da Espanha (???) o exercício destas ciências (artes) se costumou. Em tanto grau que  não há muito tempo quaisquer dizedores ou troveiros destas partes agora fossem CASTELHANOS, ANDALUZES OU DA ESTREMADURA, TODAS AS SUAS OBRAS COMPUNHAM EM LÍNGUA GALEGA OU PORTUGUESA [Para lhas dizer ou trovar a quem? Ao povo dessas partes? Percebia galego o povo dessas partes?]. Méncia de Cisneros, a sua avô, tinha um volume grande de cantigas portuguesas e galegas, a maior parte de D. Dinis. Ele, o Marquês de Santilhana, o viu «sendo de idade não proveta, mas assaz pequeno moço». O Marquês casou em 1412. Morreu-lhe o pai em 1403, com cinco anos, e foi viver com a avô. Portanto talvez veria o livro das cantigas galego-portuguesas em 1405-1410. Um grande volume cujas obras, as de D. Dinis, AQUELES QUE AS LIAM (podiam perceber e julgar) para LOAR invenções subtis, engraçadas e doces palavras [palavras em galego-português que PERCEBIAM].
Segundo MP, o Padre Sarmento EXAGERA estas  palavras de Santilhana. O Padre Sarmento afirma TODA a poesia dos séculos XIII E XIV SER EM GALEGO. Santilhana apenas a LÍRICA. MP conta-nos que Tomás António Sanchez, bibliotecário montanhês que «habia sacado del polvo» a primeira canção de gesta e os principais instrumentos do mester de clerecia, NEGAVA A INFLUÊNCIA GALEGA na poesia castelhana NARRATIVA toda ela com evidentes signos de ter nascido no CORAÇÃO MESMO DE CASTELA (Burgos) [porque falavam GALEGO].
A referência que temos dos Provérbios do Marquês de Santilhana e das Coplas de Jorge Manrique são de DEZ FOLHAS COPIADAS CERCA DO ANO DE 1500 acrescentadas às 192 copiadas em 1461-62 do Cancioneiro de Baena. Podemos suspeitar ou afirmar que o COPISTA TRADUZIU em concordância com o ORDENADO no Tratado de Gramática que NOVAMENTE fez [teria feito um anterior?] o mestre António de Lebrija sobre a língua CASTELHANA no ano do Salvador de 1492 em 18 de agosto e impresso na muito nobre cidade de Salamanca? Podemos afirmar que um, o Marquês de Santilhana, e outro, Jorge Manrique, ESCREVERAM EM GALEGO porque o falavam eles e os seus respetivos povos?
O CANCIONEIRO DE BAENA
O Cancioneiro de Baena, cancioneiro dito «CASTELHANO» compilado por João Afonso de Baena, POETA GALEGO que «cópia o cancioneiro em CASTELHANO» antes de 1435, data da sua morte. Poeta GALEGO, natural de Baena, a 62 km de Córdova, cópia ou compila o cancioneiro para o rei CASTELHANO João II (1406-1454). Cancioneiro, diz-que, que foi acabado em 1430, sem certeza. João Afonso de Baena dedica MAIOR ESPAÇO no cancioneiro ao «galego-provençal». Cancioneiro de poetas dos reinados castelhanos de Henrique II (1369-1379), João I (1379-1390), Henrique III (1390-1406) e as primeiras décadas de João II (1406-1454). É continuação de um livro de canções do Infante D. Pedro, Conde de Barcelos, que recolhe, compila, a poesia galego-portuguesa desde as origens até meados do século XIV (1350) e o legou ao seu sobrinho, o rei castelhano Afonso XI.
O cancioneiro tem por objetivo escrito e explicitado por João Afonso de Baena entreter Rei, damas, e todos os integrantes da Corte... para a rainha, donas e donzelas da sua casa, ao príncipe D. Henrique (Henrique IV, 1424-1474)  e a todos os grandes senhores dos seus reinos e senhorios, assim os prelados, mariscais, doutores, cavaleiros e escudeiros, e TODOS os fidalgos e gentis-homens, AS SUAS DONCELAS E CRIADOS E OFICIAIS da Casa Real. Livro para ler e escutar, ler e ouvir, lentes e ouvintes, portanto TODOS COMPETENTES EM GALEGO, incluídas as donzelas e os criados para além dos grandes senhores dos seus REINOS E SENHORIOS, um feixe deles que não eram Castela.
João Afonso de Baena afirma que a ESCRITURA É SAGRADA, transmite SABER, conhecimento, contacta uns homens com outros e umas épocas com outras. LER, SABER, ENTENDER. Exercitar o corpo com atividades como lidar touros, jogar à besta, à flecha, à pelota, xadrez, dados, caçando falcões, etc. (GAYA CIÊNCIA, arte de poetar provençal).
O ARTE DA POESIA É UM DOM DIVINO (por graça infusa do Senhor Deus) PARA UM GRUPO DE ELEGIDOS COM UM TÃO ELEVADO ENTENDIMENTO E DE TÃO SUBTIL ENGENHO QUE SE FORJE E SE NUTRE DE MUITOS E DIVERSOS LIVROS E ESCRITURAS. A poesia CORTESANA requer ter  percorrido cortes de reis e grandes senhores [INTERNACIONALIZAÇÃO].
O OBJETIVO DO LIVRO É DO MAIS ALTO: FERRAMENTA DE PODER DE CLASSE, O SABER EM TODOS OS TERMOS DO CONHECIMENTO.
O único códice que se conhece (na Biblioteca Nacional de Paris) NÃO SE CORRESPONDE COM O ORIGINAL. Dá-se como certo que o dito códice parisiense fazia parte da biblioteca da rainha Isabel a Católica Usurpadora (1451-1504) que o herdou do seu pai João II de Castela (nascido em Touro e, diz-que, poeta e músico). Era portanto irmã de pai de Henrique IV; a mãe, Isabel de Portugal ou de Avis. Não sabemos se em presença dela o dito cancioneiro seria lido ou se ela alguma vez o leria. Suspeitamos da sua competência na língua do Baena cujo cancioneiro tem 576 composições de 56 poetas. João Afonso de Baena destaca a Afonso Alvarez de VILA SANDINO com umas cem composições em GALEGO ao que designa com os qualificativos de MESTRE E PATRÃO. Segundo a Tábua ordenada por JA Baena aparece em primeiro lugar o de VILA SANDINO, ali nascido, a 44 km de Burgos e uns poucos menos a norte de Castro Gerês, de onde eram originários os Castro (Inês, Joana, Álvaro e Fernão/Fernando). Seguem-se 17 poetas ao final dos quais o  próprio JA Baena. Só 17 dos 56 aparecem na Tábua. Dentre outros aparece Garci Fernandez de GERENA, ali nascido, a 34 km de Sevilha, perto de Aznalcollar. Também poeta GALEGO. Outros poetas, João Vasques de Tala Beira, Pero Amigo de Sevilha, Pero Garcia Burgalês, todos poetas GALEGOS. Fernão Sanchez de Calavera/ Talavera? poeta da corte de Henrique III. O de VILA SANDINO tem poemas em GALEGO datados em 1409.
O códice parisiense baseia-se numa cópia feita em 1465 [1461-62?] e foi copiado por CINCO COPISTAS. O quinto cópia em diferente papel cerca do ano de 1500 os Provérbios do Marquês de Santilhana e as Coplas de Jorge Manrique: dez folhas acrescentadas às 192 copiadas em 1461-62. Se João II de Castela, poeta e músico, diz-que, morre em 1454, não sabemos se nos seus últimos vinte anos de vida (1435-1454) a prática que descreve JA Baena no seu cancioneiro de ler e ouvir POESIA CORTESANA CONTINUARA NA SUA CORTE [temos de pensar que também cantar os poemas musicados]. Não sabemos se morreu falando como quando aprendeu a falar em Touro em 1406. Não temos certeza de se pertencia ao GRUPO DOS ELEGIDOS, que define JA Baena, temos de pensar que como muitos outros reis castelhanos era notável versejador e músico em galego e que, assim como Afonso X mandou se lhe cantara em galego na sua morte ao ser enterrado em Murça [o que se falaria ali na altura?], o João II ordenasse coisa parecida. A sua filha, Isabel a Católica Usurpadora, nasceu em 1451, três anos antes da sua morte, e também não sabemos se em vida do pai a criancinha assistiu a alguma das sessões cortesanas poético-musicais, caso as houver. Sabemos que a sua mãe foi Isabel de Portugal ou de Avis, portuguesa; o que não sabemos é se a criancinha mamou o leite da mãe e também a sua língua; ou se tudo foi reduzido a leite e língua de ama de cria; criemos todas as elucubrações...
A GRAMÁTICA DE LEBRIJA PARA MATAR O GALEGO EXISTENTE E IMPERAR O CASTELHANO INEXISTENTE
«Podemos suspeitar ou afirmar que o COPISTA TRADUZIU [o Marquês de Santilhana e Jorge Manrique cerca do ano 1500] em concordância com o ORDENADO no Tratado de Gramática que NOVAMENTE fez [teria feito um anterior?] o maestro António de Lebrija sobre a língua CASTELHANA no ano do Salvador de 1492 em 18 de agosto e impresso na muito nobre cidade de Salamanca?» Colocávamos esta questão antes e queremos continuar a razoar a respeito.
Poderia algum copista ou não copista fugir do preceito da Gramática de Lebrija e da muito alta e esclarecida princesa Dona Isabel, a terceira desse nome, a rainha e senhora natural da Espanha e da Ilhas o nosso mar?
Achamos muito difícil, acreditamos que a dita Gramática foi um ato de força sobre o galego existente pelas terras peninsulares e mesmo insulares para o EXTERMINAR porque só assim podia IMPERAR a inexistente, vulgar dita língua castelhana porque segundo Lebrija «SEMPRE a língua foi companheira do Império e de tal jeito o seguiu que JUNTAMENTE COMEÇARAM [o castelhano da Gramática e o Império], cresceram e floriram e depois junta foi a queda de ambos os dois.
Porque a língua castelhana estendeu-se, alastrou depois até Aragão e Navarra e desde ali até a Itália a seguir a companhia dos INFANTES que enviamos IMPERAR em aqueles Reinos: e assim cresceu até a monarquia e PAZ que gozamos... na fortuna e boa dita da qual os MEMBROS E PEDAÇOS DA ESPANHA que estavam por muitas partes derramados se reduziram e AJUNTARAM NUM CORPO E UNIDADE de Reino, as formas e travação do qual, assim está ORDENADA, QUE MUITOS SÉCULOS DE INJÚRIA E TEMPOS A NÃO PODERÃO ROMPER NEM DESATAR... após os inimigos da nossa fé VENCIDOS POR GUERRA E FORÇA DAS ARMAS... não resta já outra coisa senão que floresçam as artes da PAZ...
Após vossa Alteza meter baixo o seu jugo muitos povos bárbaros e nações de peregrinas línguas e com o VENCIMENTO de aqueles teriam necessidade de receber as leis que o VENCEDOR PÕE [IMPÕE] AO VENCIDO e com elas a NOSSA LÍNGUA, então por esta minha Arte  poderiam vir no conhecimento dela... E certo é assim que não somente os inimigos da nossa fé, que têm necessidade de saber a linguagem castelhana, mas os BISCAINHOS, NAVARROS, FRANCESES, ITALIANOS [ISTO PARECE ESCRITO DEPOIS DA TOMADA DE NAVARRA EM 1512]... em cuja mão e poder, não menos está o momento da língua do que o ARBÍTRIO DE TODAS AS NOSSAS COISAS...
Se lerem o Capítulo III, Réguas... acento verbo, da sua Gramática, verão que Lebrija escreve «como diziendo cuando VOS AMARDES» perfeita conjugação do infinitivo do verbo AMAR EM GALEGO!!!
Temos portanto de acreditar em Lebrija e no que nos diz: que a «língua castelhana», melhor dito, a da sua GRAMÁTICA É PARA IMPOR PELA FORÇA DAS ARMAS aos inimigos da fé, aos povos bárbaros, a nações de peregrinas línguas, a Aragão, a Biscaia, a Navarra, a França, a Itália e sobretudo, sobre todas as coisas, aos MEMBROS E PEDAÇOS DA ESPANHA que estavam por muitas partes derramados e que se reduziram [RENDIRAM] E AJUNTARAM num corpo e UNIDADE DE REINO [CUJA LÍNGUA ERA O GALEGO, DESDE ASTÚRIAS ATÉ À ANDALUZIA].
Realcemos que em 4 de setembro de 1479 é assinado o Tratado de Alcobaças em que Afonso V de Portugal [que casara em 12 de maio de 1475 com a filha LEGÍTIMA de Henrique IV, dita Joana a «Beltraneja»], derrotado em Touro em 1 de março de 1476, renunciava às suas pretensões ao trono de Castela (não sabemos se no Tratado explicitava-se à Galiza) embora os reis espanhóis Fernando e Isabel reconhecessem PARA SEMPRE, todas as conquistas dos portugueses em África, até à Índia e no Atlântico com exceção de Canárias que ficaria para Castela.
Realcemos, também, que antes da derrota de Afonso V-Joana a «Beltraneja», mostraram-se partidários de se retirar renunciando à Coroa de Castela RECEBENDO EM TROCA A GALIZA e as cidades de Touro e Samora e uma forte soma de dinheiro. Avinha-se Fernando o Catalão mas a Isabel impediu o acordo.
É para destacar que em 4 de maio de 1493 (nove meses depois de publicada a Gramática), o Papa CATALÃO dos Bórgia, Alexandre VI expediu a bula Inter Caetera, bem pagada pelo compatriota Fernando, e que lhe dava mais da metade do Planeta.
Em 7 de junho de 1494 é assinado o Tratado de Tordesilhas em que Portugal troca à Galiza pela metade do mundo começando assim a ACUMULAÇÃO PRIMITIVA DE CAPITAL, que descreve Marx, e o CAPITALISMO e até hoje. Dezaoito anos depois de reclamar à Galiza, Touro e Samora, Portugal RENÚNCIA.
E assim, deste jeito fica DIMENSIONADA A NECESSIDADE que tinham muitos povos bárbaros e nações de peregrinas línguas sob o jugo da Alteza isabelina de receber as leis que o vencedor IMPÕE ao vencido [As Sete Partidas de Afonso X o Sábio] e da gramática de Lebrija e da língua da dita gramática. A DIMENSÃO É PLANETÁRIA, MUNDIAL, como logo se verificou com Filipe II da Espanha.
Fica DIMENSIONADA A NECESSIDADE QUE TINHA A BURGUESIA [A CATALÃ] DE DOMINAR O MUNDO PARA IMPLANTAR O CAPITALISMO e assim até ao dia de hoje.
Acreditar em Lebrija e no que ele diz? «[A língua] castelhana teve a sua meninice em o tempo dos juízes [1º] e dos reis de Castela [2º] e de Leão [3º]... [Vimos já como os reis de Castela e Leão eram NOTÁVEIS DOMINADORES DA LÍNGUA GALEGA. Mesmo o Henrique IV e tudo induz a pensar que ele e a sua irmã Isabel, a conheciam e DOMINAVAM]... e começou a mostrar as suas forças em o tempo do muito esclarecido e digno de toda eternidade, El-Rei Dom Afonso o Sábio, por cujo mandado se escreveram as SETE PARTIDAS, a GERAL ESTÓRIA e foram transladados muitos livros do latim e arábigo à nossa língua CASTELHANA???...»
Relativamente às SETE PARTIDAS, o desconhecimento é ABSOLUTO antes de 1491 em que se publica a primeira das TRÊS PRINCIPAIS EDIÇÕES com a aparição da imprensa no XV século [1501].
A PRIMEIRA EDIÇÃO, com Glosas de Alonso Diaz de Montalvo, em Sevilha em 1491. Teve OITO REIMPRESSÕES até 1528.
A SEGUNDA EDIÇÃO, com Glosa de Gregório Lopez, em Salamanca em 1555. Teve quinze reimpressões até 1855. RECEBEU SANÇÃO OFICIAL POR REAL CÉDULA de 7 de setembro de 1555. Foi a mais utilizada na América Hispânica.
A TERCEIRA EDIÇÃO DA REAL ACADEMIA DA HISTÓRIA EM 1807. Declarada OFICIAL POR REAL ORDEM DE 8 de março de 1818.
AS SETE PARTIDAS FOI O CORPO JURÍDICO DE MAIS AMPLA E LONGA VIGÊNCIA EM IBERO-AMÉRICA (até o XIX século).
AS SETE PARTIDAS FIZERAM LEGAL A ESCRAVATURA DESDE OS TEMPOS DE AFONSO O SÁBIO ATÉ AO XIX SÉCULO (1880).
«As Sete Partidas», como a Gramática de Lebrija, também acompanha o Império. Dá-se por feito terem sido redigidas em castelhano por Afonso X o Sábio. Se fossem redigidas em GALEGO, como a racionalidade indica, em 1491 teriam de ser redigidas, POR FORÇA, na língua da Gramática que Lebrija estava a escrever para publicar em agosto de 1492. Não havia mais alternativa, qualquer outra seria a fogueira inquisitorial do auto-de-fé ou o exílio. Falaremos depois do Tribunal da Suprema Inquisição e do Tribunal do Santo Ofício.
Relativamente à GERAL ESTÓRIA, Menendez Pidal escreve em 20 de abril de 1906 que os manuscritos da Crónica Geral do Rei Sábio, a ele atribuídos, são de cerca de DOUS SÉCULOS de atividade historiográfica: primeira Crónica por Afonso X, uma outra em 1344, a terceira e quarta Crónica em 1404.
Continua a dizer Lebrija: «[a língua castelhana até agora] solta e fora de toda regra... em poucos séculos muitas mudanças... Se a queremos cotejar com a de hoje a quinhentos anos [1492-992] acharemos tanta diferença e diversidade quanta pode ser maior ENTRE DUAS LÍNGUAS. REDUZIR EM ARTIFÍCIO esta nossa linguagem castelhana para o que agora e de aqui em adiante nela se escrevesse possa ficar em UM TEOR e alastrar em toda a duração dos tempos que estão por vir... Como o grego ou latim... passados muitos séculos ficam em UNIFORMIDADE».
A «LÍNGUA CASTELHANA» DO CÓDICE EMILIANENSE,
Vejamos o «cotejador» Lebrija, pretensioso, a comparar a língua da sua gramática e/ou a «solta e fora de toda regra» [exceto a regra que marcava O GALEGO] de 1492 com a de quinhentos anos atrás, quer dizer, a do ano 992, a «língua castelhana» do CÓDICE EMILIANENSE, escrito em latim em letra visigótica minúscula. A «língua castelhana» do Códice Emilianense é como o mistério da Santíssima Trindade... O que não é mistério é o Império: O Códice do Escorial é um livro em que se reuniu muita coisa dispersa e Felipe II mandou guardar no Mosteiro do Escorial onde está registada a sua entrada em 30 de abril de 1576. Hipótese, não se sabe NADA, o livro ser feito em 1350.
CÓDICE ALBELDENSE
Na biblioteca do Escorial está o CÓDICE EMILIANENSE, datado no ano 992, que procede do Mosteiro de São Milhão da Cogolha, onde no ano 776 começa a ser copiado o CÓDICE ALBELDENSE. Durou a copiação desde o ano 776 até ao ano de 992, dirigida pelo bispo Sisebuto, copista Belasco e notário Sisebuto. O Códice Albeldense finou e a sua cópia, CÓDICE EMILIANENSE, está na biblioteca do Escorial desde o XVI século. Foi Ambrósio de Morales o encomendado por Felipe II para PROCURAR manuscritos antigos por toda a Espanha para «incrementar os fundos da biblioteca». O Ambrósio de Morales obteve o CÓDICE EMILIANENSE de Pedro Ponce de Leão, bispo de Plasença, que ao morrer doou ao Escorial o resto da sua biblioteca.
Nem «Albeldo» nem «Emiliano» dizem NADA relativamente à dita «língua castelhana» ou tão pouco que só podemos qualificar de INVENTO, PATRANHA LEBRIJANA o da «castelhana» língua.
VERDADE DO GALEGO EXISTENTE
MISTÉRIO em São Milhão da Cogolha e VERDADE DO GALEGO em 1098, em tempos do notável versejador em GALEGO, Afonso VI Imperador de Leão, a língua do povo por ele dominado. VERDADE que a Corte [e o povo?] do denominado Ovetenses Regnum (718-914) falou e escreveu GALEGO. VERDADE que os historiadores muçulmanos [de grande cultura greco-latina] denominavam aos reis de Oviedo como reis da Galiza. Denominavam como GALEGOS os seus inimigos do norte. Denominavam como cão GALEGO o dito Cid Campeador, natural de Burgos. Por que seria? Porventura porque falavam todos GALEGO e assim o percebiam os ouvidos e os olhos muçulmanos? Lembremos que em Santa Gadeia de Burgos hu juram os filhos-de-algo, maldizer em GALEGO durou muito tempo...
Numa palavra, temos perante os olhos uma GIGANTESCA VERDADE, A DO GALEGO, que os espanhóis se negam a ver e pretendem, alucinados, na misteriosa e espessa escuridade ver uma «língua castelhana», uma «língua leonesa», uma «língua moçárabe», na que mais nada há do que LÍNGUA GALEGA e as suas variantes DIALECTAIS, situação que perdura durante os quinhentos anos dos que fala Lebrija e depois reproduzem, PATRANHA SOBRE PATRANHA, Menendez Pidal e Lapessa no seu mapa dos DIALECTOS HISPÁNICOS por volta de 950.
Diz Lebrija que «acharemos em quinhentos anos tanta diferença e diversidade quanta pode ser maior entre DUAS LÍNGUAS». Entre o GALEGO e a língua da sua ARTE, da sua Gramática? ARTE em que se lhe esparrama o GALEGO DE «AMARDES»? Tinha Lebrija conhecimentos e DOMINAVA O GALEGO? Nós racionalmente achamos que SIM. Com certeza Lebrija DOMINAVA O GALEGO e fez a sua ARTE para vãmente o MATAR. Podemos dizer que FRACASSOU passados séculos, quinhentos anos. Mas o triunfo imediato não deveu ser muito grande visto que em 1517 António Lebrija publica «Regras de ORTOGRAFIA espanhola»: procurava UNIFICAR A PRONÚNCIA [a fonética] em todo o território de Castela em concordância com a PRESTIGIOSA FORMA de Vala do Lide, abandonando definitivamente o romance de Burgos [GALEGO]  que tinha estado na origem dos primeiros escritos pré-afonsinos.
Ainda em 1523 publica Lebrija «Regras de ORTHOGRAFIA na língua castelhana». A importância que Lebrija dá à ORTOGRAFIA deveria servir-nos hoje para UTILIZARMOS MACIÇAMENTE A NOSSA SECULAR ORTHOGRAFIA, a que Lebrija pretendia MATAR junto com a nossa língua sem o conseguir. A PURA E SIMPLES ORTOGRAFIA DO PORTUGUÊS, hoje concordada, concertada pelas repúblicas que oficializaram a nossa língua e a sua Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, a CPLP.
Isabel I de Castela [não sabemos porque Lebrija escreve «a terceira deste nome»] teve uma grande amizade com Santa Beatriz da Silva, amizade tão grande como para a ajudar a fundar a Ordem da Imaculada Conceição. Já dissemos que Isabel era filha da portuguesa Isabel de Portugal ou de Avis. Também Beatriz da Silva era portuguesa, nascida na vila fronteiriça de Campo Maior em 1424, descendente dos Condes de Ourem [João Fernandez de Andeiro?] e de Barcelos. Foi dama na Corte de Isabel I. Tudo são INDÍCIOS RACIONAIS muito grandes para afirmar que Isabel I de Castela DOMINAVA A LÍNGUA GALEGA OU PORTUGUESA mesmo que era a sua língua materna...
O seu secretário Fernão do Pulgar, nascido em Pulgar, perto de Toledo em 1436? EDUCOU-SE NA CORTE DE JOÃO II DE CASTELA [ouvindo porventura poemas cantados do de Vila Sandino?] e na de Henrique IV que o nomeou SECRETÁRIO REAL, cargo que continuou com Isabel I. Foi embaixador em Roma perante Xisto IV, o papa que dá a BULA para o estabelecimento da Inquisição em novembro de 1478 a pedido de Fernando e Isabel. Em 1481 chamava-se LÍNGUA VULGAR ao dito castelhano. Como se denominava a LÍNGUA CULTA, GALEGO? Nesse ano de 1481 foi nomeado CRONISTA REAL. Escreveu uma Chrónica dos muy altos e esclarecidos reis Catholicos dom Fernando e dona Ysabel. Em que língua? Nós aventuramos que em GALEGO, como escrevera Pero Lopez de Ayala, o Chanceler, do que Fernão Lopes copiara IMENSO ao escrever as suas ESTÓRIAS na Torre do Tombo da Lisboa anterior ao terramoto talvez ouvindo gaiteiras marinhãs, foliadas e moinheiras... A Chronica do Fernão do Pulgar vem até 1490. Continua Lebrija de CRONISTA REAL desde 1490 até 1509. É Lebrija que por encomenda da rainha Ysabel traduz para o latim a Chronica de Fernão do Pulgar, publicando-se TODOS OS CÓDICES E EDIÇÕES DA SUA PRINCIPAL OBRA em 1545 e 1550... DERIVAM DE UMA PRIMEIRA EDIÇÃO BURGALESA E CONTÊM UM TEXTO CENSURADO por conveniência desse primeiro editor.
Vejam qual pode ter sido o destino da GERAL ESTÓRIA de Afonso X o Sábio e os seus seculares continuadores, de uma primeira crónica do Rei Sábio, de uma segunda em 1344, de uma terceira e quarta em 1404, da de Pero Lopez de Ayala, o Chanceler, da de Fernão do Pulgar: A CENSURA LATINA DE LEBRIJA ORDENADA PELA USURPADORA YSABEL. A CENSURA DA HISTÓRIA. A PATRANHA O IMPÉRIO ACOMPANHA.


O TRIBUNAL DA SUPREMA INQUISIÇÃO
E O TRIBUNAL DO SANTO OFÍCIO
A CENSURA DA INQUISIÇÃO
O Secretário da rainha Isabel, Fernão do Pulgar, apresenta o TOTAL DE DOIS MIL (2000) quanto a hereges QUEIMADOS, até 1490.
Zurita CALCULA que antes de 1520 morreram SÓ EM SEVILHA QUATRO MIL CONDENADOS.
TODOS ESTES DADOS E OS QUE CONTINUARÃO ESTÃO TOMADOS, REFERENCIADOS DO LIVRO INTITULADO «A INQUISIÇÃO ESPANHOLA» DE A. S. TURBERVILLE em que NÃO SE DIZ uma palavra da Galiza mas que não será difícil imaginar o acontecido na Nossa Terra sabendo os acontecimentos de outras. Sempre pior no nosso caso, aventuramos... Limitar-nos-emos a continuar com uma CRONOLOGIA:
1474: Isabel acede ao trono de Castela.
1478: Os reis Fernando e Isabel (FI) requerem a Xisto IV o estabelecimento da Inquisição. A bula autorizando-a é de novembro de 1478. Houve um intervalo de dois anos antes de que a bula entrasse em execução.
1480: Começa a Doma e Castração do Reino da Galiza, segundo o aragonês Padre Zurita.
1480, 3 de agosto: Impõe-se na Galiza uma força militar de ocupação denominada a «Santa Hermandad»
1480, 17 de setembro: Foram escolhidos dois dominicanos para inquisidores em Sevilha.
1480,dezembro: Uma força de elite sob o mando do «Mouro Mudarra» chega a Compostela – o «virrei» Acunha e o licenciado Garcia Gomez de Chinchilla chegaram com ela – e o Galego deixou de ser língua oficial do Cabido compostelano.
1481, 6 de fevereiro: Verificou-se a primeira CERIMÓNIA PÚBLICA, UM AUTO-DE-FÊ, da Inquisição em Sevilha; torraram seis indivíduos.
1483, dezembro: Execução de Pardo de Cela.
1486: Reis FI chegam a Compostela TOMAR POSSE do Reino da Galiza.
1490, até: Fernão do Pulgar, secretário da rainha Isabel, cuja crónica chega até 1490 apresenta um total de DOIS MIL (2000) hereges QUEIMADOS.
1490: Torquemada num auto-de-fé queimara seis centos volumes que continham judaísmo e outras heresias.
1492: Ano de expulsão dois judeus (marranos) pelos reis FI. Foram 90.000 para Portugal aceitados pelo monarca João II em residência temporária pela qual PAGARIAM ALTA CAPITAÇÃO.
1501: Invenção da imprensa.
1505: Inquisição em Canárias, sujeita a Sevilha.
1506: Levantamento em Lisboa com chacina de 2000 vítimas de João III.
1512: Reis FI tomam Navarra.
1515: Concílio de Latrão com papa CATALÃO Alexandre VI (Bórgia); CENSURA para livros.
1520: Zurita calcula que só em Sevilha morreram quatro mil (4000) condenados antes de 1520.
1520-22: Guerra civil em Valência onde os «mouros estiveram» muito implicados.
1526: Carlos V chega a Granada. Instaura Tribunal da Suprema Inquisição «não muito severa».
1529: Primeiro auto-de-fé em Granada. Três «mouriscos» sentenciados.
1529-1707: Ducado de Milão pertenceu a Espanha. No século XV a Sicília fazia parte dos domínios da Casa de Aragão. Em 1713 a ilha da Sicília passa a mãos do duque de Saboia. Em 1735 a Áustria cedeu a Sicília e Napoli a D. Carlos, logo Carlos III. Este obteve do Papa um inquisidor próprio para Sicília afastando-se da Inquisição espanhola. A Casa de Aragão introduziu a Inquisição em Sardenha  nos fins do XVI século. Em 1718 a ilha passou para o duque de Saboia.
1534: Juan de Valdés, crítico de Lebrija, perseguido pela Inquisição na campanha contra LUTERANOS.
1534: O mais bem dotado dos protestantes espanhóis pode estabelecer-se em Napoli. Passou ali o resto da sua vida sem ser molestado.
1550: Francisco San Roman, natural de Burgos, tornou PROTESTANTE, LUTERANO, depois de uma visita casual à luterana Antuérpia. Preso em Ratisbona por Carlos V veio para a Espanha onde morreu na fogueira. A multidão para mostrar o seu ódio atingiu-o com espadeiradas.
1559: Índex Librorum Prohibitorum. Editaram-se mais outros em 1612, 1632, 1640, 1707, 1747 e 1790. Este foi chamado Índice Último e não continha a lista de expurgações ao contrário do que sucedera com os anteriores. Não bastava publicar os índices, era preciso verificar se as obras interditas não eram realmente lidas. A Inquisição empregou agentes para investigar nas livrarias e até as bibliotecas particulares. As leis de imprensa eram bastante drásticas.
1559, 24 de setembro: Grandioso auto-de-fé em Sevilha que atraiu milhares de pessoas.
1559, 8 de outubro: Auto-de-fé em Vala do Lide presidido por Felipe II, assistiram 200.000 pessoas; queimados VIVOS, De Seso e Juan Sanchez. Conta-se que ao passar defronte do Rei, De Seso perguntou a Felipe como é que ele podia sancionar semelhantes horrores, ao que o monarca teria respondido: «Eu mesmo traria a lenha para queimar o meu próprio filho se ele fosse tão perverso como tu».
1560, 22 de dezembro: Autos-de-fé contra protestantes desde essa data em 1562, 64, 65 em Sevilha, Vala do Lide, Logronho. Em Navarra em 1568.
1568, dezembro: Grande rebelião de «mouriscos» esmagada depois de três anos de guerra por João de Áustria.
1571: «Mouriscos» removidos para outros pontos da Espanha.
1573: Apenas um dos oitenta penitentes respondia pela acusação de praticar secretamente a religião muçulmana.
1580: Felipe II toma Portugal. Comerciantes judeus passa a Espanha.
1604: Ajuste entre Felipe II e cristãos-novos portugueses.
1604-1630: Os tratados entre Espanha e Inglaterra continham proteção para súbditos ingleses.
1609: Tratado que protege holandeses. Guerra Espanha-Grã-Bretanha, perde-se a proteção.
1621: Com Felipe IV recrudesce em Portugal a perseguição de judeus, fogem para Castela.
1623: Voto nas Cortes de Castela para a Galiza. Real Cédula de 5 de abril de 1625.
1630: Proteção de holandeses. Restaurada.
1632: Certo livro escrito por um inquisidor atribui a decadência portuguesa (devida, na verdade, mais à conquista espanhola) à influência corruptora dos judeus. Continuou com ferocidade a perseguição durante o XVII século, quase todas as vítimas eram portugueses imigrados à Espanha depois de 1580.
1654: A aliança anglo-espanhola falhou porque Cromwell exigia liberdade de culto para ingleses na Espanha e liberdade para comerciar nas Índias espanholas.
1667: Os tratados seguintes continham a mesma proteção de 1604 e 1630. Em 1667, 1713, 1763 e 1783.
1678-1691: Grande perseguição de judeus em Maiorca (confiscação de bens). Três queimados VIVOS e restantes queimados depois de «garrote-vil», «garrotados», dum total de trinta e sete.
A Inquisição perseguiu para além da HERESIA, a feitiçaria, bigamia, instigação no confessionário e opiniões escandalosas e perniciosas. A CENSURA DOS LIVROS. No XVIII século perseguiu o jansenismo, racionalismo, Franco-Maçonaria. Nos fins do XVIII século acreditavam que a feitiçaria implicava contrato real COM SATANÁS. Qualquer desvio da ESTRITA MONOGAMIA (bigamia por exemplo) era capaz de provocar a recaída no islamismo.
Em tempos de Carlos III e do Marquês da Ensenada foram numerosos os casos de bigamia com que ele (o Santo Ofício) lidou. O arquivo do TRIBUNAL DE TOLEDO, no século XVIII e XIX, mostra ter sido o SEGUNDO na ordem de frequência.
A Suprema Inquisição jamais negou categoricamente a possibilidade de haver mulheres dotadas de poderes sobrenaturais devido a um PACTO COM O DEMÓNIO.
Os padres seduzir mulheres no confessionário foi um dos delitos que figura em MAIOR NÚMEROP no arquivo inquisitorial. Afirmar que a fornicação entre pessoas solteiras não era pecado mortal FOI FREQUENTEMENTE PUNIDO pela Inquisição.
Carlos III expulsa os jesuítas em 1767. O Conde de Aranda, ministro de Carlos III, livre-pensador, logrou safar-se do Santo Ofício. Em 1789 Carlos IV ordenou Santo Ofício perseguir os heréticos revolucionários da França.







LÍNGUA GALEGA OU PORTUGUESA (distribuídas 100 folhas às 10h00 da segunda-feira, 16 de novembro de 2015 em Compostela no Encontro convocado pelas Equipas de Normalização Linguística e o Concelho de Compostela)

Distribuídas mais 400 folhas às 13h00-14h05 da terça-feira, 17 de novembro de 2015 na porta da Bazan, rua Taxonera em Ferrol

Desde a criação da «Hirmandade da Fala en Galicia e nas colónias gallegas d’América e PORTUGAL». Desde a Assembleia Nacionalista de Lugo: «A Galiza considera o Português como o Galego nacionalizado e modernizado» ou que «a Galiza forma com Portugal NAÇÃO COMPLETA». Desde que João Vicente Biqueira por encomenda da Irmandade publicara em «A Nosa Terra»: «Estudar galego com gramáticas e dicionários portugueses». Desde que Castelão publicara no Sempre em Galiza: «A nossa língua floresce em Portugal». Desde que Ricardo Carvalho Calero na pre-autonomia orientara 10-20 anos antes de passarmos ao Português. Desde que o REVOLUCIONÁRIO Ernesto Guerra Da Cal publicara em Galaxia em Português, a dia de hoje continuamos IGNORANDO que a nossa língua é o português, «a língua que indiferentemente podemos chamar galega ou portuguesa», Menendez Pelaio dixit. Língua galega ou portuguesa em que fora escrita prosa e poesia desde antes de 1090 até depois de 1409 mesmo nas Cortes castelhanas por castelhanos de Burgos, Vila Sandino, Tala Beira, andaluzes de Sevilha, Baena, Gerena ou estremenhos como descreve o poeta galego João Afonso de Baena antes de 1435 no seu Cancioneiro de Baena para João II de Castela, o da I Revolta Irmandinha.
Na Galiza possuímos o tesouro de mais de CINCO SÉCULOS (XI-XV) de documentos literários, ou não, escritos em língua galega ou portuguesa para IGNORAR que essa língua conformada e regrada POSSUIA ORTOGRAFIA DEFINIDA. ORTOGRAFIA E LÍNGUA que continuou se empregando embora a GRAMÁTICA DE LEBRIJA (1492) para matar o galego EXISTENTE e imperar o castelhano INEXISTENTE PELA FORÇA DAS ARMAS. Embora o Tribunal da Suprema Inquisição (1478) e o Tribunal do Santo Ofício. Embora a «Doma e Castração» (1480). Embora o Index Librorum Prohibitorum (1559). Embora o EXTERMÍNIO (um terço da população em quinze anos, 1628-43) da secular GUERRA das armas espanholas contra o povo galego e a Galiza, a nossa língua e a sua SECULAR ORTOGRAFIA continuou a se empregar. NÃO HOUVE «SÉCULOS ESCUROS». É PATRANHA! HOUVE GUERRA PERMANENTE. É VERDADE! «Já foge a gente hoje» de Pintos em «A Gaita Gallega» de 1853. Os freires Martim Sarmento e Feijó. O Cornide e muitas outras pessoas confirmam a CONTINUIDADE escrita da língua galega ou portuguesa embora o GENOCÍDIO.
O ANALFABETISMO E A REPRESSÃO DA SECULAR ORTOGRAFIA e do idioma galego que não pode ser português porque o PROIBIU O FRANQUISMO de Fraga e até hoje e aqui em que o FRANQUISMO IMPERA PELA FORÇA DAS ARMAS SOBRE A NOSSA SECULAR ORTOGRAFIA, PROIBINDO-A e nós assumindo em pleno XXI século. A DEMOCRACIA E A LIBERDADE na Galiza não existem. Apenas a TIRANIA que continua a PROIBIR o uso da língua galega ou portuguesa proibição REITERADA uma e outra vez como em Jungle World, no Centro Hípico de Casas Novas ou, mais grave todavia, Marta Dacosta PROÍBIR A NOSSA SECULAR ORTOGRAFIA a Vitor Vaqueiro ou infinitos casos que DEMONSTRAM A PROIBIÇÃO DA TIRANIA ESPANHOLA mesmo nas nossas próprias filas…
Os Concelhos, as Deputações, instituições, entidades e pessoas TEMOS DE NOS UNIR na Assembleia Nacional da Galiza para DERROCAR A TIRANIA ESPANHOLA exercida por Feijó-Rajoy-PP e desenvolver VASTAS CAMPANHAS DE ALFABETIZAÇÃO DE MASSAS COM GRAMÁTICAS E DICIONÁRIOS PORTUGUESES. UNIDADES DIDÁCTICAS MOVÉIS por centros de trabalho, fábricas, feiras, festas… Em língua galega ou portuguesa que mostrem e demonstrem que o galego ou português NÃO É UMA LÍNGUA MINORITÁRIA. Tudo o contrário. Tem mais utentes do que o francês. Teria de ser lígua OFICIAL NA ONU. O GALEGO, LÍNGUA OFICIAL NA ONU. O galego tem mais de 250 milhões de utentes na Comunidade dos Países de Língua Portuguesa onde Concelhos, Deputações, organizações e a própria Galiza teriam de estar integrados porque o galego é o berço do português. Nós encorajamos Concelhos e Deputações para solicitar a sua integração e a da Galiza na CPLP.                                                                                 
Em Compostela, segunda-feira, 16 de novembro de 2015
COMISSÃO PARA A REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL

REPÚBLICA SOCIALISTA DE PORTUGAL E A GALIZA (distribuídas 1000 folhas em Lisboa na manifestação da CGTP em São Bento perante a Assembleia da República às 15h00 da terça-feira, 10 de novembro de 2015)

Foram distribuídas mais 400 folhas às 13h00-14h20 da quinta-feira, 12 de novembro de 2014 na porta da Bazam rua Taxonera em Ferrol.

Abrir caminho para uma sociedade socialista para CONSTRUIR um país mais livre, mais justo e mais fraterno. Portugal, uma República empenhada em CONSTRUIR uma sociedade livre, justa e solidária. A República portuguesa visando a realização da democracia ECONÓMICA, social e cultural.
Em duas palavras, CONSTRUIR SOCIALISMO. Eis o mandato do proletariado e o povo português à Assembleia Constituinte em 2 de abril de 1976. Quatro décadas passadas, a necessidade e urgência de o proletariado e o povo português CONSTRUIR SOCIALISMO é peremptória em termos de supervivência e de DEMOCRACIA mesmo sem qualquer outro povo europeu ter a lei da sua parte. O povo português tem o mandato constitucional para CONSTRUIR SOCIALISMO. Eis uma vantagem que lhe dá ao proletariado e ao povo português a categoria de referente para o proletariado e os povos dos países TIRANIZADOS pela União Europeia de CAPITALISTAS, sete monarquias incluídas, de elevados ao governo por Deus...
O potencial DEMOCRÁTICO e revolucionário do proletariado e o povo português pode transformar a Europa e o mundo. CONSTRUIR SOCIALISMO em Portugal é a primeira tarefa proletária. É-o também na União Europeia. O proletariado português tem o dever de UNIR o proletariado europeu a começar pela UNIÃO OPERÁRIA GALEGO-PORTUGUESA. Sem começar por isto, sem priorizar esta tarefa NADA SERÁ POSSÍVEL. Dito de outra maneira, a primeira tarefa DEMOCRÁTICA e revolucionária para CONSTRUIR SOCIALISMO é romper, quebrar, a fronteira que AFASTA A GALIZA DE PORTUGAL imposta pela força das armas espanholas em séculos de GUERRA.
A potência DEMOCRÁTICA e revolucionária deste combate pela UNIÃO operária e nacional da Galiza e Portugal é a chave que abrirá a porta à CONSTRUÇÃO DO SOCIALISMO em Portugal, na Galiza, na Europa e no mundo. Acabará com a União Europeia de CAPITALISTAS para constituir a UNIÃO DE REPÚBLICAS SOCIALISTAS EUROPEIAS e Mundiais, quer dizer, acabará com o CAPITALISMO E AS GUERRAS para a PAZ e a DEMOCRACIA ser a normalidade no mundial.
Abrir caminho para o Alfa-pendular ou o Inter-cidades chegar desde Porto até Viana do Castelo-Vigo-A Crunha-Ferrol é abolir o imperialismo e o colonialismo espanhol que PROÍBE A UNIÃO, mesmo ferroviária, da Galiza e Portugal: Propomos iniciativas para manifestação em sábado, 19 de dezembro.
Ignorar a IDENTIDADE da Galiza e Portugal é viver na FANTASIA contrária à ciência e ao marxismo e aos interesses seculares do povo galego-português e não apenas.
Acabar com o abjeto Tratado de Tordesilhas, o começo do CAPITALISMO SOBRE A ESCRAVATURA, para os direitos das pessoas, os direitos dos povos, a igualdade entre os Estados, a solução pacífica dos conflitos internacionais, a cooperação entre os povos, serem basilares na emancipação e progresso da humanidade.
Não reconhecer e defender que o povo galego tem direito à autodeterminação e independência e ao desenvolvimento bem como o direito à INSURREIÇÃO contra todas as formas de opressão é NEGAR-LHE ao proletariado e ao povo português o direito, o mandato constitucional, a CONSTRUIR SOCIALISMO mesmo a meio da INSURREIÇÃO. 
Em Lisboa, terça-feira, 10 de novembro de 2015
COMISSÃO PARA A REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL


CRIME DE ESTADO E CRETINISMO PARLAMENTAR (distribuídas 400 folhas às 13h00-14h30 da quarta-feira, 4 de novembro de 2015 na porta da Bazan rua Taxonera)


Delinquência «local, periférica e central». Se Rodolfo Lamas é professor da Universidade, Reitor, alunado, familiares e a sociedade TÊM O DEVER de o substituir ipso facto pelo grave perigo de contágio do CRETINISMO EÓLICO E MARINHO INCOMPATÍVEL COM ASTANO CONSTRUIR BARCOS e contrário aos interesses da classe obreira. Na periféria, VIOLADORES, MALTRATADORES, PEDERASTAS, PUTEIROS, INCENDIÁRIOS, LADRÕES, encabeçados por José Manuel Baltar às ordens de Feijó, IMPUNES E PREPOTENTES, elevam a DELINQUÊNCIA à altura da pertinente INSURREIÇÃO para os DERROCAR, ENCARCERAR E ILEGALIZAR. No Hospital Álvaro Cunqueiro de Vigo, a DELINQUÊNCIA dos Mengele ASSASSINA sem acontecer a pertinente INSURREIÇÃO para os DERROCAR, ENCARCER E ILEGALIZAR.
Em Ferrol, o duo Jorge Soares-Beatriz Sestaio a FESTEJAREM A TRATA NEGREIRA continuam a OCULTAR o orçamento das Festas. Ao contrário que em Compostela, prometem FINANCIAR a Semana Santa. Comemorar as atrocidades cometidas nos Autos-de-fé do Tribunal da Suprema Inquisição com a procissão em que os réus e as rés eram TORTURADAS e conduzidas à fogueira. Essa é a «tradição» ferrolana desde 1640, ano do começo da Guerra da Independência de Portugal e a Galiza. A tradição da independência é que não reclamam Cêssar Carrenho e a Santa Companha da DELINQUÊNCIA DA «TRADIÇÃO» FERROLANA a incitarem o ÓDIO, o «Viva la Muerte», o Ku Klux Klan, o III Reich e a ESCRAVATURA. Os 75.000 €, reiteradamente prometidos por Suso Bastarretxea, são mais do que o Concelho dá a TODAS as associações culturais incluído o Ateneu.
E Jorquera promete muito no Parlamento contra o Feijó onde este louvará a CRIME SEXUAL do Baltar. Defenderá «putiférios e putas» dos do PP financiados com dineiro público. Jorquera fazerá mais um exercício de CRETINISMO PARLAMENTAR. Doença que Lenine atribuia aos que consideravam que o Parlamento era OMNIPOTENTE e a atividade parlamentar a ÚNICA E PRINCIPAL forma de luta política em quaisquer condições, quer dizer, os que desconsideravam tratar a INSURREIÇÃO, e tratá-la como uma ARTE. CRETINISMO DELINQUENTE da Iolanda Dias a celebrar a DESAPARIÇÃO DO BNG. Poderia afirmar-se que desde a Aliança Social Galega, ASOGA para negar o direito a decidir da Galiza, na batalha pela GALIZA UNIDA, em muito pouco tempo, ganhamos o reconhecimento PÚBLICO do direito à autodeterminação da Galiza das partes embora não se unirão em CANDIDATURA UNITÁRIA GALEGA justamente porque não há Assembleia Nacional da Galiza para pessoas, entidades e instituições OBRIGAR O CRETINISMO PARLAMENTAR A TRATAR A INSURREIÇÃO COMO UMA ARTE PARA A DERROCADA DO Feijó-Rajoy.
A DELINQUÊNCIA CENTRAL: Os governos de Rajoy-Feijó continuarem a GUERRA contra o direito a decidir dos povos conquistados, dos povos fracos, é o MAIOR CRIME CONTRA A HUMANIDADE. «Se uma qualquer nação [Galiza-Portugal, Canárias, Catalunha, Euskal Herria] é mantida pela força dentro das fronteiras de um dado Estado [do Reino da Espanha], se, apesar do desejo por ela expresso – não importa se este desejo foi expresso na imprensa, em assembleias populares, em decisões de partidos ou em revoltas e insurreições contra a opressão nacional – não lhe é concedido o direito de, por meio de uma votação livre, depois da completa retirada das tropas da nação anexadora ou, em geral, mais forte, decidir sem a menor coação a questão das formas da existência estatal desta nação, a sua incorporação é uma anexação, isto é, UMA CONQUISTA E UMA VIOLÊNCIA». Se depois de Lenine isto escrever no Decreto sobre a Paz de 7 de novembro de 1917. Se depois de as Nações Unidas promulgarem a Carta dos Direitos Humanos com direito à REVOLTA E INSURREIÇÃO. Se depois de ser lei universal o direito dos povos à autodeterminação e independência e o dever dos governantes de promover o exercício desses direitos no Protocolo Internacional dos Direitos Civis e Políticos e no PID Económicos, Sociais e Culturais. Se depois de o Reino da Espanha assinar e ratificar os ditos Protocolos da mão do João Carlos I. Se depois de isto tudo e muito mais o monarca, o Rajoy, o ministro dos negócios estrangeiros, o de interior, a vice-presidenta, o Montoro, PP, PSOE, C's, UpyD, Tribunal Constitucional, Forças Armadas, Igreja Católica, Ignácio Fernándes Tojo, Secretário-geral da NATO, Obama e Ban Ki-moon CONTINUAREM A GUERRA contra o direito à autodeterminação dos povos, é que são uns CONTUMAZES DELINQUENTES aos que haverá que DERROCAR, ENCARCERAR E ILEGALIZAR. Como? A meio da REVOLUÇÃO PROLETÁRIA MUNDIAL exercendo o direito e o dever da INSURREIÇÃO.                         
Em Ferrol, quarta-feira, 4 de novembro de 2015

COMISSÃO PARA A REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL

TEXTO LIDO NO PLENÁRIO DO CONCELHO DE FERROL ÀS 23H00 DA QUINTA-FEIRA, 29 DE OUTUBRO DE 2015. QUANDO O ALCAIDE NOS DEU A PALAVRA OPUSERAM-SE OS DO PP. O ALCAIDE RESPONDEU QUE O REGULAMENTO DE PARTICIPAÇÃO CIDADÃ ESTABELECIA DEZ MINUTOS.

O MEU NOME É MANUEL LOPES ZEBRAL, representante da COMISSÃO PARA A REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL
  1. Manifestar a minha solidariedade com a mulher trabalhadora precária na Deputação Provincial de Ourense, vítima do engano, chantagem e violência sexual (direito de pernada) do atual presidente da dita Deputação José Manuel Baltar e solicitar deste Plenário a sua solidariedade para com ela.
  2. A mesma solidariedade com a marinheira da armada Olga O.C.C. cujo chefe, tenente de navio António del Real Pasquin tentou com força violá-la nea Ilha de Alborão, 90 km da costa Almeria e solicitar a solidariedade do Plenário do Concelho em que está a Base Naval de Ferrol.
  3. Apelar para as mulheres trabalhadoras para serem denunciados casos como estes particularmenta às desempregadas e marinheiras.
  4. Todas as questões que estão em debate neste Plenário e muitas outras que determinam a vida da classe obreira e povo de Ferrol e Comarcas põem de relevo a falta de democracia, a tirania que padecemos durante décadas, o governo de uma minoria que neste caso se concreta o alcaide ter um voto de cada oito votantes. A solução para isto é fácil: é só o alcaide, Jorge Soares convocar o povo em Assembleia Municipal de Ferrol na Praça de Armas para INFORMAR DE TUDO, debater e aprovar, com voz e voto para todas as pessoas, o que cumpre, sobretudo a mobilização obreira e popular que obrigue os governos espanhol e galego 1.- A financiar as necessidades orçamentárias do Concelho de Ferrol. 2.- A financiar ASTANO CONSTRUIR BARCOS e um Plano de Desenvolvimento Industrial baseado nos estaleiros navais da Ria de Ferrol construir barcos primeiramente ASTANO.
  5. Isto é válido para Ferrol e os 314 concelhos da Galiza que padecem a ESPOLIAÇÃO de Florentino Perez e outro vampiros a sugarem o nosso sangue como é o caso da depuradora que não depura, o financiamento desta (100 % corresponde-lhe a o governo espanhol, portanto DERROGAÇÃO da taxa da água imposta pelo PP). Jorge tu te manifestas-te em 19 de fevereiro de 2015 com cerca de 1.500 pessoas demandando dentre outras coisas DERROGAR A TAXA DE AÁGUA. DERROGA-A! REMUNICIPALIZAR? Todos os concelhos da Galiza, a cidadania dos concelhos está a ser espoliada por empresas privadas como EMAFESA dirigida por Alexandre Pisa que envenena a água que bebemos e pagamos para pagar, mais uma vez, água engarrafada a proprietários do PP. Todos os concelhos da Galiza têm de coordenar-se e unir-se para convocar a cidadania galega a se mobilizar contra esta espoliação, contra o dito recibo da água que pagamos (ÁGUA, SOGAMA, URBASER). Podemos e devemos clamar contra o recibo da electricidade.
  6. Álvaro, tu és concelhal de Participação Cidadã e eu tenho de dizer que o Regulamento de Participação Cidadã serve para IMPEDIR a participação cidadã. Quem primerio VIOLA o RPC é o próprio concelho. Beatriz Sestaio, continuo à espera do orçamento das Festas para LOAR A TRATA NEGREIRA de Ramón Plá, Marquês de Amboage. Solicitei-o de palavra e por escrito reiterandamente. Jorge, aqui tenho um escrito avaliado por 3000 pessoas, assinaturas, uma delas a tua, em que se reclama o Direito de Iniciativa Popular para serem informadas e escutadas acerca da Remunicipalização do Serviço, Taxas, Gestão do Ciclo da Água, Saneamento, etc. e uma Consulta Popular para a vizinhança TER O DIREITO A DECIDIR LIVREMENTE. No escrito, os qualificativos relativos à Depuradora são para concluir que as obras da dita depuradora nunca deveriam de ter sido iniciadas e procurar alternativas que impedissem chegar à Ria nada do que sai das moradas de cada um. O mesmo que temos máquina de lavar podemos ter máquina de depurar.
  7. O principal problema de Ferrol é o desemprego. A ruína da cidade, a ruína das pessoas, causada pelo Decreto de Reconversão Naval dado por Felipe González e El-Rei João Carlos I que provocou milhares de despedimentos, dentre eles o meu, de ASTANO e a sua prática desaparição. Durante um terço de século ASTANO não construiu barcos. Era-lhe PROIBIDO pela UE e os governos do Reino da Espanha. Agora são os governos espanhol e galego os que PROÍBEM com o concurso de sindicatos, todos, partidos políticos, todos, e alcaides de Ferrol e Comarcas. Levo desde o mês de março SÓZINHO enfrente de Abanca, na rua Galiano, reclamando ASTANO CONSTRUIR BARCOS, distribuindo panfletos e com uma faixa. Jorge, em 5 de agosto solicitei-te por escrito um encontro para REUNIRES os alcaides das comarcas Ferrol-Eume-Ortegal para manifestação em favor de ASTANO CONSTRUIR BARCOS e continuo à espera de qualquer tua resposta. Sabes por que Jorge? Porque tu como os partidos e os sindicatos, todos, sodes contrários a ASTANO CONSTRUIR BARCOS. Sodes contrários a criar 10.000 empregos, a metade para mulheres, em ASTANO A CONSTRUIR BARCOS. Sodes contrários a uma Lei de Fomento do Sector Naval da Galiza que eu publiquei e apresentei ao governo BNG-PSOE da Junta da Galiza e a outros do PP, lei focada em Ferrol, baseada em ASTANO CONSTRUIR BARCOS que criaria dezenas de milhares de empregos. Em 1 de dezembro de 2008 apresentei essa lei CONTRA uma apresentada pelo BNG cuja INUTILIDADE fica para a história. Jorge, REUNE os alcaides das comarcas para manifestação em favor de ASTANO CONSTRUIR BARCOS, convoca Assembleia Municipal de Ferrol na Praça de Armas para mobilização em favor de ASTANO CONSTRUIR BARCOS.
  8. Jorge, na Pç do Obradoiro disseste-me que tu não querias o que aconteceu depois de me despejaram do Plenário. Jorge, PODES-MO DIZER AQUI, AGORA? Jorge, peço a tua DEMISSÃO por ordenares aos sem-nome polícias locais nº 104.150 e 104.148 me despejarem do plenário com VIOLÊNCIA E HUMILHAÇÃO e me levarem preso à Esquadra da Polícia por DEFENDER O DIREITO INERENTE A QUALQUER PESSOA DE TER VOZ NO PLENÁRIO e solicito uma investigação para esclarecer se violaram a lei, mesmo tu, criando uma comissão municipaol na que estaria eu e/ou o meu representante.
  9. Senhora Masafret, o seu apelido é catalão? Deixe-me dizer-lhe uma coisa: «como desconhecer que o primitivo instrumento da LIRICA PENINSULAR não foi o castelhano nem o catalão mas a língua que indiferentemente podemos chamar GALEGA OU PORTUGUESA». Isto não lho digo eu. Quem o disse foi Menendez Pelaio de reconhecida AUTORIDADE. Um tipo chamado João Afonso natural de Baena, 60 km de Côrdova, poeta GALEGO, compilou o dito Cancioneiro de Baena em 1430. Conta que Afonso Alvárez, natural de Vila Sandino, 44 km de Burgos, era o mestre e patrão dos poetas GALEGOS, com cem composições em GALEGO, uma datada em 1409; também aparecem os poemas em GALEGO do de Baena, do Garci Fernandez, natural de Gerena, 34 km de Sevilha, e outros. Numa palavra, temos DOCUMENTOS em que a certeza do GALEGO É DE RIGOR CIENTÍFICO, na Galiza, em Portugal, em Castela, em Andaluzia, na Estremadura durante CINCO SÉCULOS (XI-XV). E que a língua da Gramática de António Lebrija (1492) É PARA IMPOR PELA FORÇA DAS ARMAS aos inimigos da fé, aos povos bárbaros, a nações de peregrinas línguas, a Aragão, a Biscaia, à Navarra, à França, à Itália e SOBRETUDO, SOBRE TODAS AS COISAS, aos membros e pedaços da Espanha que estavam por muitas partes derramados e que se reduziram (rendiram) e AJUNTARAM num corpo e UNIDADE DE REINO [cuja língua era o galego, desde Astúrias até a Andaluzia e Murça]. Eu não sei se pode haver um texto mais esclarecido em IDENTIDADE com o seu RACISMO, IGNORÂNCIA E ÓDIO CONTRA A GALIZA, os seus habitantes e a sua cultura e língua. Senhora Rodrígues Masafret NÃO TEM DIREITO NENHUM PARA AGIR CONTRA NÓS. Está possuida pelo DEMONIO DO RACISMO. EXORCISSE-SE. Em Portugal e nos países da Comunidade de Língua Portuguesa encontrará a CALMA E A PAZ que o seu espirito precisa.

Em Ferrol, quinta-feira, 29 de outubro de 2015

ASSDO: MANUEL LOPES ZEBRAL