quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

URGÊNCIA, EXIGÊNCIA DEMOCRÁTICA (distribuídas 400 folhas às 13h00-15h00 da segunda-feira, 21 de dezembro de 2015 na porta da Bazan rua Taxonera de Ferrol)

URGÊNCIA, EXIGÊNCIA DEMOCRÁTICA
URGE Pedro Sánchez ANUNCIAR hoje formar governo com Podemos, ERC, DiL, PNB, Bildu, IU, CC, 187 deputados e deputadas. URGE evitar Rajoy-El-Rei adiarem a sua queda um só dia. URGE acabar com a monarquia e ILEGALIZAR O PP-C’s por CORRUPTOS E NARCOTRAFICANTES (Pedro Gomez de la Serna eleito não pode tomar posse como deputado). URGE esse novo governo encabeçado por Pedro Sanchez com os apoios pertinentes ANUNCIAR que DERROGARÁ todas as atrocidades cometidas pelo PP contra a classe obreira e as nações submetidas pela monarquia espanhola.
URGE DERROGAR a dita Reforma Laboral e criar emprego em ASTANO CONSTRUIR BARCOS (a metade para mulheres). O acontecido com o Tax-Lease nos estaleiros navais de Vigo e os 32 anos de ASTANO SEM CONSTRUIR BARCOS demonstra até que extremo chega a SANHA DO COLONIZADOR contra a Galiza: PROIBIR POR CAPRICHO COLONIAL CONSTRUIR BARCOS NA GALIZA quer nos estaleiros navais PRIVADOS (Vigo) quer nos estaleiros navais PÚBLICOS (Ferrol). Demonstra até que extremo os sindicatos, TODOS, se entregaram ao COLONIZADOR. Na própria campanha DENUNCIAVAMOS Comités de Empresa, sindicatos, partidos por não reivindicarem ASTANO CONSTRUIR BARCOS.
URGE que o novo governo tome posse e aumente os salários, decrete jornada de 35 horas e fuso horário português, jubilação aos 60 anos (40 pagos) com 100 %, baixa por doença com 100 %... Educação, Sanidade…
URGE em primerio lugar, o novo governo se dirigir ao governo português e à CPLP para a Galiza se UNIR a Portugal sob a supervisão da ONU. O novo governo tem de reconhecer e defender o direito à autodeterminação e independência e ao desenvolvimento bem como à INSURREIÇÃO contra todas as formas de opressão da Galiza, Canárias, Catalunha e Euskal Herria.
URGE, sobretudo URGE ORGANIZAR A MOBILIZAÇÃO do proletariado e o povo galego na Assembleia Nacional da Galiza. Esta mensagem é particularmente necessária para «Nós, candidatura galega» e Iniciativa Pela União (IPU) visto ficar sem representação, a impossibilidade da luta eleitoral. Só resta a LUTA DE MASSAS. URGE IPU tomar a iniciativa para reatar processo de UNIDADE com Encontro Cidadão por Maré Galega vista a representação de «En Marea» e o CRIME que cometeram ao UTILIZAR na campanha em Ferrol cartazes com grande foto do candidato NÃO GALEGO Pablo Iglesias. URGE relação política e não apenas da Galiza com Portugal.
URGE A MOBILIZAÇÃO DE MASSAS particularmente na Galiza, mas também nas nações submetidas pelo Reino da Espanha para OBRIGAR os partidos, sindicatos, alcaides, assumir e defender o que cumpre à classe obreira e os direitos das nações.
URGE IPU convocar Assembleia Nacional em Compostela em domingo, 27 de dezembro para fazer balanço da campanha e constituirmos a Assembleia Nacional da Galiza para ORGANIZAR A MOBILIZAÇÃO do proletariado e o povo galego. É de especial importância a MOBILIZAÇÃO DO PROLETARIADO UNIDO dos estaleiros navais de Ferrol e Vigo para além das pescas, agro-ganadeiro, soldad@s e marinheir@s.
URGE assumirmos MANIFESTAÇÃO NACIONAL contra os INCÊNDIOS, anunciados por nós para o inverno, PROVOCADOS POR BANDAS ORGANIZADAS FRANQUISTAS EM O FRANCO com 143 simultâneos. Quantas pessoas intervieram? Isso só na Galiza asturiana. Em Donosti, o alcaide a OCULTAR a intencionalidade política do fogo no Monte Igeldo que se repite noutros lugares. Deixar passar as mal ditas Festas SEM AGIR, é favorecer o franquismo narcontraficante e corrupto do PP-C’s-El-Rei. É dar-lhes tempo para se recuperarem da derrota e reorganizarem as suas forças que serão desbaratadas a meio da INSURREIÇÃO. 
Em Ferrol, segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

COMISSÃO PARA A REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL

sábado, 19 de dezembro de 2015

REVOLUCIONÁRIO ERNESTO GUERRA DA CAL (distribuídas 400 folhas às 13h30-14h45 da sexta-feira, 18 de dezembro de 2015 na porta da Bazan rua Taxonera em Ferrol)

REVOLUCIONÁRIO ERNESTO GUERRA DA CAL
Amanhã, sábado, 19 de dezembro, cumprir-se-ão cento e quatro anos do nascimento em Ferrol de ERNESTO GUERRA DA CAL. Ferrolano, galego e português, proclamou-se e ORGULHOU-SE durante muitos anos da sua vida. A vida de um REVOLUCIONÁRIO que mesmo defendeu com as armas na mão o ideal de uma Galiza unida a Portugal [a sua PORTUGALIZA] como Castelão, Jaime Quintanilha e muitas outras pessoas galeguistas, republicanas, comunistas e socialistas.
Assiste ao assalto ao Quartel de Montanha no Madrid de 1936. Alista-se como voluntário nas Milícias Galegas combatendo na frente de Toledo. Passa para o Serviço de Investigação Militar (Secção Exterior) do Ministério da Guerra com a encomenda de tarefas de responsabilidade fora de Espanha. O combate ao nazi-fascismo franquista ocupa-lhe a vida desde 1936 até ao fim da Guerra que o surpreende em Nova Iorque aonde tinha sido enviado antes da derrocada da frente do Ebro em missão oficial.
Um REVOLUCIONÁRIO que em 1959 publicou em Galaxia «LUA de alén MAR» proclamando: «Empregamos a GRAFIA portuguesa...seguindo o conselho venerável do patriarca Murguia, que já recomendou a UNIFICAÇÃO LINGUÍSTICA [DA GALIZA] COM PORTUGAL».
UNIFICAÇÃO INADIÁVEL, INELUDÍVEL que ele em REVOLUCIONÁRIO ATO PROCLAMA E PRATICA. O ato REVOLUCIONÁRIO é de tal dimensão que rompe uma prática de INCOERÊNCIA permanente que dura um século se contarmos desde 1853 [até 1959], em que Pintos publicou «A Gaita Gallega». Pratica INCOERENTE da maioria que defendia escrever com a nossa secular ORTOGRAFIA, a do português, e publicaram e escreveram as suas obras com ORTOGRAFIA espanhola.
INCOERÊNCIA ou ANALFABETISMO CAMPEADOR presente, passado e futuro embora o venerável conselho de Murguia, que ele não praticou, nem Rosalia, ou o conselho mais prático de João Vicente Biqueira de estudarmos galego com gramáticas e dicionários portugueses, há cerca de um século e por encomenda da «Irmandade da Fala en Galicia e nas colonias gallegas d’Ámerica e en Portugal». Reparem no tempo perdido e nas gerações de PESSOAS, crianças, ANALFABETIZADAS por não fazermos caso do venerável Murguia ou do revolucionário psicólogo Biqueira.
O ato REVOLUCIONÁRIO DE ERNESTO GUERRA DA CAL não é apenas um ato, é uma vida e uma obra de estudo e conhecimento da língua, literatura e cultura da Galiza, Portugal, Brasil e os países africanos da nossa língua, TÃO VASTO, tão extraordinário, que o tornam um MONSTRO GIGANTESCO com tanta força e poder que os seus inimigos na Espanha e na Galiza fogem apavorados só de ouvir o seu nome. Daí a BRUTAL CENSURA à que está submetido em Ferrol e na Galiza. CENSURA que alastra à imensa maioria do dito nacionalismo e independentismo que não fazem caso do seu REVOLUCIONÁRIO EXEMPLO e continuam a cultura da ORTOGRAFIA espanhola ou a ORTOGRAFIA do mal dito REINTEGRACIONISMO integrada no XVI século para DESINTEGRAR A ALFABETIZAÇÃO do povo galego do XXI século.
E a perda para o povo galego é de tal DIMENSÃO que não seria possível a definir em termos económicos, sociais e culturais e ainda menos em termos civis e políticos, sabem por quê? Porque se o proletariado e o povo galego tivessem CONSCIÊNCIA DA INFINITA PERDA, já teriam exercido o seu direito à autodeterminação e independência e ao desenvolvimento bem como o direito à INSURREIÇÃO contra todas as formas da opressão espanhola e a Galiza UNIDA a Portugal a CONSTRUIR SOCIALISMO não precisaria como precisa agora, o domingo à noite se triunfar a FRAUDE ELEITORAL DO PP-C’s, de INSURREIÇÃO. Em Ferrol, sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

COMISSÃO PARA A REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL

A FORÇA DO NOSSO POVO (distribuídas 400 folhas às 13h30-15h00 da quinta-feira, 17 de dezembro de 2015 na porta da Bazam rua Taxonera em Ferrol)

A FORÇA DO NOSSO POVO
Nós votamos e votaremos pela FORÇA DO NOSSO POVO porque foi capaz de RESISTIR DURANTE CINCO SÉCULOS a invasão e ocupação PELA FORÇA DAS ARMAS para fazê-lo desaparecer. Não foi assimilado no Castelhano de Lebrija. Foi capaz de RESISTIR DURANTE CINCO SÉCULOS ser sacrificado para PORTUGAL GENOCIDAR a metade do mundo junto com a Catalunha-Castela, a outra metade, com o Tratado de Tordesilhas que iniciou a ACUMULAÇÃO DE CAPITAL sobre a ESCRAVATURA e começou o CAPITALISMO até hoje. COM FORÇA, O POVO GALEGO RESISTIU um Império que chegou a dominar o mundo. E um sistema, CAPITALISMO-IMPERIALISMO-COLONIALISMO, que hoje domina no mundo. A Galiza nem foi assimilada nem desapareceu. Tá viva e bem viva!
Votaremos pela FORÇA DO NOSSO POVO TRABALHADOR na indústria, nas pescas, no agro-ganadeiro. Votaremos pela Galiza, uma nação PROLETÁRIA. Votaremos pela UNIÃO nacional da Galiza, Portugal, O Berço e as áreas orientais de Lugo e Ourense. Votaremos pela UNIÃO dos territórios da NAÇÃO PROLETÁRIA.
Votaremos pela FORÇA DA GALIZA UNIDA, pela UNIDADE de classe e a UNIDADE SINDICAL. Votaremos pela Aliança Social Galega a defender o direito à autodeterminação e o socialismo. Votaremos para EXIGIR continuar o processo de UNIDADE paralisado pela DIVISÃO ELEITOREIRA da monarquia narcotraficante. EXIGIREMOS de Iniciativa Pela União o cumprimento e melhora do seu programa. EXIGIREMOS do Encontro Cidadão para Maré Galega tudo o preciso para a GALIZA UNIDA na Assembleia Nacional da Galiza. Para pessoas eleitas e não eleitas nos juntarmos milhares no Palâcio dos Congressos em Compostela o domingo, dia 27 de dezembro e decidir constituirmos a Assembleia Nacional da Galiza que defenda o direito à autodeterminação. EXIGIREMOS dos candidatos e candidatas de Nós, candidatura galega e de Em Maré CONVOQUEM já Assembleia Nacional em Compostela para domingo, dia 27, O MELHOR DIA! EXIGIREMOS funcionamento democrático baseado na Assembleia. Sabem por quê?
Porque Felipe González chuleia-se ORGULHOSO do que tem feito. Sequestro, tortura e assassinato monárquico da dissidência republicana, socialista, livredeterminista. ORGULHA-SE do Decreto de Reconversão Naval que acabou com o aríete da classe obreira galega, a classe obreira de ASTANO, um exército proletário de 10.000 pessoas. ORGULHA-SE de, a nome da classe obreira, MASSACRAR a classe operária, ele, Aznar, Zapatero e Rajoy acompanhados de CiU e PNB e mais algum a reboque. ORGULHA-SE da AMNÉSIA reinante que OCULTA O MASSACRE a que durante 32 anos se submeteu à classe obreira de ASTANO e que continua. Exemplo: todos querem criar emprego, mas não reivindicam ASTANO CONSTRUIR BARCOS, dez mil empregos! Ficam contentes com Eólica Marinha e cursos em Astúrias…
Carlos Calhão: «Defesa do Naval em Ferrol». Carmo Adão: «Estaleiros navais sem atividade». A agressão mais intensa e duradoura contra a Galiza é ASTANO trinta e dois anos sem construir UM barco, portanto ASTANO CONSTRUIR BARCOS! Isto e a ligação ferroviária Galiza-Portugal, Porto-Vigo não se reivindica nem por um nem por outra na TV com audiência milionária… Com funcionamento democrático, assembleário, achamos que isto podia ter sido corrigido… Nós votaremos por eles. Advertimos contra entusiasmos desmesurados que o compromisso de Anjo Quintana-BNG, ASTANO, galego, público, do operariado foi TRAÍDO ao ano de governo. Eis porque exigimos DEMOCRACIA ASSEMBLEÁRIA. Todas as punhadas que recebemos da PN-GC ás ordens de Rajoy foram «toleráveis», «culpa nossa» e não houvera exame psiquiátrico para PN-GC…
A FRAUDE ELEITORAL DE FRANKESTEIN RAJOY começou o caminho com a PROIBIÇÃO DO VOTO EMIGRANTE. Centenas de milhares de pessoas jovens galegas ou não, que não votariam PP-C’s, NÃO PODERÃO VOTAR. Daí o nosso reiterado apelo para o COMBATE À FRAUDE ELEITORAL PP-C’s e à INSURREIÇÃO caso VITÓRIA DOS NARCOTRAFICANTES. Votaremos «Nós, candidatura galega» no intuito de continuar a luta pela GALIZA UNIDA na Assembleia Nacional da Galiza que derroque os governos narcotraficantes e com Portugal CONSTRUIR SOCIALISMO a meio da INSURREIÇÃO.
Em Ferrol, quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

COMISSÃO PARA A REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL

POLÍTICO HONRADO? (distribuídas 400 folhas às 13h00-14h20 da terça-feira, 15 de dezembro de 2015 na porta da Bazan rua Taxonera)

POLÍTICO HONRADO?
Rajoy honrado, decente, CORRUPTO? Isso, num debate como o de ontem, Rajoy-Pedro Sanchez, não chega. Rajoy desde os começos da sua corrida política aparece SEMPRE associado com o narcotráfico e com os narcotraficantes. Com Rosón, com Fraga, com «Terito», com «Nené» Barral, os Sito Minhanco e toda a laida laia de verdugos da Galiza para aniquilar a meio da droga a população galega mais significativa, a juventude.
Rajoy aparece integrado no franquismo narcotraficante que FINANCIA Fraga e AP. Rajoy preside o narcotráfico político na Deputação Provincial da Ponte Vedra, as Festas do Alvarinho «enfarinhado». Até chegarmos ao Naseiro, narcotraficante IMPUNE, A FINANCIAR O PP desde a tesouraria do partido que ele ocupava ajudado pelo Pedro Crespo, José Cuinha, Baltares, Diz Guedes, Carminha Burana, Feijó… Tesouraria que ocuparam Bárcenas e Romay Beccaria, este atual presidente do Conselho do Reino narcotraficante. Seguindo essa linha de conhecimento se pode AFIRMAR que durante quarenta anos e partindo da Galiza, o Reino da Espanha foi, é e será o Reino do NARCOTRÁFICO, aqui e em Kabul, no Afeganistão, com Rajoy, Feijó e Marcial Dorado à cabeça. Com dinheiro do narcotráfico AP-PP financiou, financia e financiará a FRAUDE ELEITORAL que lhe dá as VITÓRIAS e os GOVERNOS, na Galiza e no Reino.
O governo do PP, a TIRANIA FRANQUISTA, continua durante quarenta anos porque a LEAL OPOSIÇÃO, A LEAL INFANTARIA, assim lho CONSENTE, assim o AJUDA a se perpetuar. O governo do PP, a TIRANIA FRANQUISTA do capital financeiro espanhol, basco, catalão exerce-se contundentemente contra o proletariado galego e a Galiza para ESPOLIAR-NOS TODA A NOSSA RIQUEZA.
Pedro Sanchez ganhou o debate? Não se façam ilusões se votarem por ele. A LEAL OPOSIÇÃO, A LEAL INFANTARIA encabeçada pelo Felipe González já anunciou SOMAREM deputad@s PP-PSOE para ESTABILIDADE e outros requisitos que o CAPITAL FINANCEIRO espanhol, basco, catalão precisa para ELIMINAR a Galiza da face da Terra. Porque tudo começa e acaba na Galiza, sabem? No proletariado da Galiza, no proletariado MASSACRADO E SILENCIADO DE ASTANO. Todos SILENCIAM O MASSACRE do proletariado de ASTANO. Comités de Empresa, sindicatos, partidos políticos. Nenhum reivindica ASTANO CONSTRUIR BARCOS. Assistimos ao inaudito espetáculo de representantes do operariado NÃO reivindicarem CONSTRUIR BARCOS nos estaleiros navais. Essas duas palavras, «construir» e «barcos» é que NUNCA aparecem…
Avião especial a Kabul, medalhas de ouro, «quão gritam esses malditos…», silêncio sideral da tua morte, triste e anónimo PROLETÁRIO das canteiras do xisto: El-Rei não carpirá nem pedirá o voto para o proletariado. Pedi-lo-á para o capitalista financeiro Dezcalharado que tão bem o serve na Índia, em Kabul ou no Iraque, onde sonham um troço no futuro reparto do território ocupado e das riquezas ESPOLIADAS pelo seu Estado Islâmico.
A cinco dias das eleições El-Rei CARPIRÁ para encorajar as suas hostes para VITÓRIA ELEITORAL NUNCA VISTA a meio de atentados e FRAUDE ELEITORAL em sábado, distribuindo «papeletas» e domingo, introduzindo-as e contando-as FRAUDULENTAMENTE. Daí a importância do exército proletário para IMPEDIR A FRAUDE ELEITORAL e se levantar em INSURREIÇÃO operária, camponesa, soldad@s e marinheir@s caso VITÓRIA DA FRAUDE ELEITORAL de El-Rei-PP-C’s. Votaremos «Nós, candidatura galega» no INTUITO DE CONTINUAR A LUTA PELA GALIZA UNIDA na Assembleia Nacional da Galiza que derroque os governos narcotraficantes e com Portugal CONSTRUIR SOCIALISMO a meio da INSURREIÇÃO. 
Em Ferrol, terça-feira, 15 de dezembro de 2015

COMISSÃO PARA A REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL

segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

RAJOYIHADISTA PRESÉPIO ELEITORAL OU ASTANO CONSTRUIR BARCOS? (distribuídas 1000 folhas às 12h00 do domingo, 13 de dezembro de 2015 na manifestação dos Comités de Empresa de Navantia em Ferrol)

RAJOYIHADISTA PRESÉPIO ELEITORAL OU ASTANO CONSTRUIR BARCOS?
Um novo e por nós predito atentado «Rajoyihadista» contra a Embaixada Espanhola em Kabul, acobilho de narcotraficantes norte-americanos e outras laidas laias, para atribuído a QUALQUER TERRORISMO RAJOY TER UMA VITÓRIA ELEITORAL NUNCA VISTA, como Aznar com o do 11-M. O mundo Dezcalharado quer na Índia quer no Afeganistão, CORROMPIDO, aparece DIVIDIDO: Atentado Embaixada Espanhola SIM, atentado Embaixada NÃO! As vítimas são espanholas. O que querem OCULTAR? Nós predizemos mais atentados antes e mesmo o 20-D e apelamos para nos levantar em INSURREIÇÃO caso VITÓRIA DA FRAUDE ELEITORAL PP-C’s para a sua DERROCADA e a da CORRUPÇÃO NARCOTRAFICANTE.
ASTANO CONSTRUIR BARCOS continua a ser a OBRIGADA REIVINDICAÇÃO porque os governos galego e espanhol PROÍBEM CONSTRUIR BARCOS EM ASTANO. Primeira obviedade depois de cerca de UM TERÇO de século de PROIBIÇÃO. Agora sem a EXCUSA da UE. Os sindicatos, Comités de Empresa, partidos políticos reivindicam «carga de trabalho», «solucions» empregando qualquer palavra exceto «BARCOS». Nesta manifestação os alegados representantes operários NÃO REIVINDICAM ASTANO CONSTRUIR BARCOS. A pancarta de cabeça não expressa isso. E nós perguntamos ao operariado. Querem fazer barcos? Queremos, SIM! Então por que é qjue não escrevem nas parcartas que querem CONSTRUIR BARCOS? As respostas dadas indíciam o grau de CORRUPÇÃO IDEOLÓGICA à que temos chegado, sobretudo, os alegados representantes do operariado, sindicatos, Comités de Empresa, partidos políticos que levam anos NÃO reivindicando com a palavra «BARCOS» porventura porque rima com «NARCOS» e seria muito fácil desmascar os que PROÍBEM CONSTRUÍ-LOS, Feijó-Rajoy, com a palavra de ordem «MENOS NARCOS E MAIS BARCOS», perfeitamente definidora da situação. Pode ser presidente da Galiza um tipo SUSPEITO DE NARCOTRAFICANTE? Pode! Pode ser presidente de uma Deputação Provincial um tipo que dá emprego em troca de sexo, o JMBaltar? Pode! Por que pode? Porque tem mais força do que nós, proletariado dos estaleiros navais e povo galego? Não! Nós temos, a GALIZA UNIDA na Assembleia Nacional da Galiza, muita mais força do que eles que são minoria, NÓS SOMOS MAIORIA. A explicação está em que a alegada oposição face os delinquentes organizados em PP para delinquir, contra nós, AJUDA-OS A DELINQUIR.
Decreto de Reconversão Naval contra ASTANO, não contra Bazan. Fundos de Promoção de Emprego contra ASTANO, não contra Bazan. Despedimentos de muitas mais de 3.414 pessoas de ASTANO, não da Bazan. A palavra «ASTANO» É REVOLUCIONÁRIA. Daí a sua PROIBIÇÃO. Aznar e outras bandas a PROIBIRAM ASTANO com Izar e agora Navantia. E sindicatos, Comités de Empresa, partidos políticos ASSUMEM A PROIBIÇÃO e NUNCA pronunciam a palavra ASTANO [minha mãe tinha vergonha da gente que vem da feira]. Daí que haja que reivindicar SEMPRE com estas palavras «ASTANO CONSTRUIR BARCOS». Porque os inimigos da classe obreira e do SOCIALISMO são muito arteiros, ENGANADORES. Felipe González a nome classe obreira MASSACROU a classe obreira. O ZP foi à Venenzuela para AJUDAR NA DERROCADA DO SOCIALISMO BOLIVARIANO. E um e outro presumem da obra feita. Gacio Caeiro (UGT) presume do massacre contra ASTANO e vai connosco nesta manifestação… Não vai? Não é tolerável que forças como Em Maré (Podemos, Anova, Esquerda Unida) ou «NÓS, candidatura galega» não coloquem ASTANO CONSTRUIR BARCOS EM PRIMEIRO E DESTACADO LUGAR DA REIVINDICAÇÃO. Continuam mergulhados na CONFUSÃO para confundir a classe obreira e à Galiza. Votaremos «NÓS, candidatura galega» sabendo que não pronunciam a palavra ASTANO porque continuam a OCULTAR O CRIME COM ASTANO em que estão envolvidos alguns dos integrantes-apoiantes. E OCULTAM que Rafa Cuinha é o herdeiro do que nos ROUBOU o seu pai. É só que em 21 de dezembro a LUTA CONTINUA em favor de GALIZA UNIDA na Assembleia Nacional da Galiza para UNIDOS COM PORTUGAL CUMPRIR A SUA CONSTITUIÇÃO E CONSTRUIR SOCIALISMO A MEIO DA INSURREIÇÃO.                               
Em Ferrol, domingo, 13 de dezembro de 2015

COMISSÃO PARA A REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL

sábado, 5 de dezembro de 2015

MILITARES MARCAM A LINHA DE FRONTEIRA QUE DIVIDE A GALIZA E PORTUGAL (distribuídas 400 folhas às 13h00-14h20 da sexta-feira, 4 de dezembro de 2015 na porta da Bazan rua Taxonera)

MILITARES MARCAM A LINHA DE FRONTEIRA QUE DIVIDE A GALIZA E PORTUGAL
Portanto a primeira linha a acabar é a que marca a fronteira da Galiza com Portugal. Eis o objetivo que tem de marcar a atuação dos comunistas, patriotas e democratas da Galiza e o Portugal do XXI século. Aliás, a linha marcada por Teófilo Braga [Plano Político de UNIÃO], a linha marcada pela Assembleia Nacionalista de Lugo, a linha marcada por Castelão no Sempre em Galiza. A linha esquecida e negada pela dita esquerda independentista galega-esquerda nacionalista galega. Eis a causa da impossibilidade da «reconstrução do movimento de libertação nacional»: CONFUNDIR, ESQUECER, NEGAR A UNIÃO NACIONAL DA GALIZA COM PORTUGAL. Confundir, esquecer, negar que o galego é português. Que o comum das pessoas na Galiza precisa com urgência ALFABETIZAÇÃO na sua própria língua e cultura, isto é, ALFABETIZAÇÃO em português.
Pode-se ser comunista e patriota galego NEGANDO uma e outra vez a IDENTIDADE nacional e linguística da Galiza e Portugal? Pode-se ser nacionalista galego negando uma e outra vez Portugal (a Galiza de alem-Minho)? Pode-se ser independentista galego sem afirmar a UNIÃO da Galiza com Portugal? Pode na Galiza qualquer pessoa informada NEGAR o futuro da Galiza em UNIÃO com Portugal?
Após um século da Assembleia Nacionalista de Lugo, após 70 anos do Sempre em Galiza de Castelão, após mais de um século de luta de classes na Galiza e Portugal, de luta política e MILITAR, como é possível a persistente NEGAÇÃO da identidade nacional e linguística da Galiza e Portugal? Em primeiro lugar, pelo IMPÊRIO ideológico espanhol pela força das armas. Em segundo lugar, pela complexidade e duração secular do afastamento da Galiza de Portugal. Em terceiro lugar, pelo desconhecimento e falta de estudo das causas dessa DIVISÃO. Em quarto lugar, pela FALTA DE PLANO POLÍTICO para resolver a questão e porfim pela FALTA na Galiza e Portugal das forças políticas pertinentes. Em soma, pela FALTA DE COERÊNCIA das pessoas a integrarem as forças ou grupos políticos a norte e sul do Minho.
Carlos Morais, comunista e patriota galego, «luita de massas e luita eleitoral», nem pronuncia Portugal com ORTOGRAFIA do XVI século. Francisco Rodrigues, nacionalista galego, com ORTOGRAFIA espanhola escreve Portugal-NATO, só isso, com um governo de esquerdas. Manuel Mera, Fundación Moncho Reboiras, com ORTOGRAFIA espanhola escreve Portugal «país irmão que tanto reivindicamos e que tão pouco conhecemos». E assim por diante num Sermos Galiza que continua CENSURANDO-NOS o trabalho que decididamente estamos a fazer para UNIR as partes dividicas da NAÇÃO, quer dizer, a Galiza, Portugal, O Berço e as comarcas limitrofes de Lugo e Ourense. Trabalho na Galiza, em Portugal, na CPLP e na ONU. Vejam que falta O Berço e comarcas a norte.
Em Portugal o MEDO à Espanha é dominante. Nem PCP nem BE nem PS consideram à Galiza fazendo parte da nação, como muito reconhecem o seu direito à autodeterminação. Uma submisão INAUDITA exprimida no «não queremos questões com a Espanha» [por causa da Galiza na CPLP] embora noutras questões reajam diferente [Douro, Tejo]. Tudo o qual não impede a batalha para UNIR as duas Galizas deslocadas: UNIÃO linguística, UNIÃO ferroviária [PCP: Porto-Viana-Valença em uma hora]… Censuram, negam o pensamento político dos seus vultos a respeito da UNIÃO da Galiza e Portugal. Querem desconhecer, e o reconhecem, o século XIX em que o melhor das suas cabeças, Alexandre Herculano, Antero de Quental, Oliveira Martins, Teófilo Braga e muitos outros consideravam a UNIÃO nacional e linguística da Galiza e Portugal como tarefa democrática a resolver.
Na batalha eleitoral portuguesa foi derrotado Portugal à Frente do FMI-EU-BCE graças à luta proletária encabeçada pela CGTP que exige CUMPRIR a Constituição. Na batalha pela GALIZA UNIDA não ganhou a Candidatura Unitária Galega, mas ganhou reivindicar o direito à autodeterminação. Como em Portugal IMPEDIR o triunfo de PP-C’s, derrotar o PP-C’s é PRIORITÁRIO. É prioritário combater, denunciar e impedir o FINANCIAMENTO ILEGAL DA FRAUDE ELEITORAL: mais de 7.000 milhões de Euros acaba de tirar o Rajoy-PP do fundo das pensões com esse objetivo. Alertamos da hipótese de atentados para VITÓRIA NUNCA VISTA. A batalha eleitoral terá a sua maior intensidade sábado e, sobretudo domingo, dia 20: Exército para IMPEDIR VOTO FRAUDULENTO ao PP-C’s. NÓS-Candidatura galega é o nosso voto para continuar e ganhar a batalha pela GALIZA UNIDA na Assembleia Nacional da Galiza que derroque Feijó ou qualquer outro poder colonial espanhol para a Galiza e Portugal UNIDOS CONSTRUIR SOCIALISMO a meio da INSURREIÇÃO.
Em Ferrol, sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

COMISSÃO PARA A REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL

TEMPO DE PERROS, PERROS TEMPOS (distribuídas 400 folhas às 13h00-14h30 da terça-feira, 1 de dezembro de 2015 na porta da Bazan rua Taxonera)

TEMPO DE PERROS, PERROS TEMPOS
O perrito negro a descer do helicóptero na Casa Branca simboliza a consideração do seu amo: Amo perro, borracho Bush, massacra centernas de milhares na GUERRA contra o Iraque. A ideologia dominante é a ideologia da classe dominante. Perro Bush, perros tod@s. Tod@s querem mais o perro do que filh@s. Resultado: Tempo de perros. Perros tempos. O proletariado dominado e dividido pelos perros.
Os perros dos serviços secretos turcos por ordem de Erdogan fornecem armas ao Estado Islâmico (EI). Erdogan recebe ordens de John Stoltenberg através de um general espanhol para abater um caça russo a atacar o petróleo do Erdogan fornecido pelo EI. A NATO a defender o enriquecimento do Erdogan com o petróleo fornecido pelo EI. A NATO às ordens dos EUA-EU e aliados. O EI fornecido com armas dos perros dos serviços secretos turcos atacou o Bataclan parisino. Atacou o proletariado e a democracia. Hollande atacou o proletariado francês e a democracia. Atacou a Carta dos Direitos Humanos. Atacou o proletariado e os povos das nações unidas, portanto o proletariado e os povos das nações unidas têm de derrocar todos e cada um dos Estados, islâmicos ou não, que coligados servem o capital financeiro causante de todas as GUERRAS, ataques terroristas e VIOLÊNCIA particularmente contra a mulher proletária na sua dupla condição de mulher e proletária.
Quem fornece armas aos serviços secretos turcos? Os outros serviços secretos? Os cento e tantos mil que dirigia John Negroponte? Os mercenários que implementaram a doutrina Richard Perle-Bush-Aznar-Blair-Barroso no Iraque, na Líbia, na Síria? Os que estão às ordens do John McCain e republicanos variados? Quanto somarão os integrantes das SS israelitas, sauditas, qataritas e os franceses, ingleses, espanhóis dezcalharados? Ao serem secretos é difícil controlá-los? Quanto custará manté-los? O Califa da Guarda Civil, Arsénio o «Desparecido», estará na Síria, na Sharia ou no EI? Os efeitos do Bataclan parisino foram demolidores. Hollande sobe muito em popularidade. Rajoy e o ministro do interior nunca tal viram. Prendem jihadistas na Catalunha e JMBaltar NÃO! Hollande prende centos em París. PROÍBE as manifestações à classe obreira francesa que tinha de se manifestar em massa pela PAZ e contra a GUERRA IMPERIALISTA do seu governo. Os benefícios políticos para os capitalistas da sequência de atentados París-Mali-Colorado-Caça russo (13-30 novembro) são de tal dimensão que nós prognosticamos mais antes do 20-D para atribuídos a ETA ou a qualquer jihadita das SS ter uma VITÓRIA NUNCA VISTA Aznar-Rajoy-Ribera no 20-D.
Os mais de 400 milhões de pessoas do proletariado europeu e os povos não têm outro remédio que se manifestar pela PAZ e pela DEMOCRACIA, pela LIBERDADE. A GUERRA E A TIRANIA vão da mão. Dessa mão virá o FASCISMO, o nacional-socialismo e o IV Reich mundial. Da mão da GUERRA E A TIRANIA o proletariado europeu e mundial está a sofrer as mesmas políticas que descrevia o secretário da CGT ou da CGTP. Portanto MOBILIZAR-SE o proletariado europeu e mundial, por aumento de salários, jornada de 35 horas, jubilação aos 60 anos (40 pagos) com 100 % e outras pertinentes reivindicações é a PAZ, acaba a GUERRA, a TIRANIA porque acaba o capitalismo para CONSTRUIR SOCIALISMO a meio da INSURREIÇÃO.
A juiza Pilar de Lara não investiga as contas do Concelho de Ferrol espoliado pelo PP de JMRei e mesmo o BNG não convoca em assembleia o povo ferrolano para informá-lo e DENUNCIAR montes e moreas de FACTURAS DUVIDOSAS, quer dizer, garantir IMPUNIDADE AO ROUBO DO PP particularmente a taxa da água e tudo o relativo à Depuradora que NÃO DEPURA e que o Jorge INAUGURARÁ pedindo-nos votar Em Maré antes do 20-D. Dito pelo Bruno Diaz: «Em mês e meio avançaram mais as obras da Depuradora do que num ano com o PP», todo um alarde para NÃO DEPURAR a Depuradora…
No 1 de dezembro de 1640 começou a Guerra de Independência de Portugal da Coroa de Castela de Felipe IV. A Catalunha levantada em armas pela sua independência ficou abafada. Portugal alcançou a independência SEM A GALIZA em 13 de fevereiro de 1668 no Tratado de Lisboa. Há 204 anos (1811) forças encabeçadas por Bolívar começaram a Guerra de Independência da Coroa de Castela de um vasto território (Guiana, a Venezuela, Colômbia, Equador, Peru e a Bolívia de Bolívar). O próximo 6 de dezembro a Revolução Bolivariana encabeçada por Hugo Rafael Chavez Frias REAFIRMARÁ, mais uma vez, que CONSTRUIR SOCIALISMO é o que cumpre à Humanidade a meio da INSURREIÇÃO. 
Em Ferrol, terça-feira, 1 de dezembro de 2015

COMISSÃO PARA A REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL

O FUTURO DE NAVANTIA, ASTANO CONSTRUIR BARCOS (LIDO NO PLENÁRIO ORDINÁRIO DO CONCELHO DE FERROL ÀS 11H00 DA QUINTA-FEIRA, 26 DE NOVEMBRO DE 2015) (distribuídas 300 folhas em quinta-feira, 3 de dezembro de 2015, 200 na rua Galiano e 100 na manifestação dos fachos de Navantia)

O FUTURO DE NAVANTIA, ASTANO CONSTRUIR BARCOS
O meu nome é MANUEL LOPES ZEBRAL representante da COMISSÃO PARA A REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL cujo objetivo é a defesa da Livre Determinação, Independência e Soberania da Galiza.
1.       Manifestar a nossa solidariedade com as VÍTIMAS particularmente as mulheres da GUERRA imperialista encabeçada pelos EUA-UE e os seus aliados, a Turquia, Israel, Arábia Saudita e Qatar e condenar os desmesurados esforços que estão a fazer Hollande, para envolver na GUERRA contra a Síria de Bashar al-Assad a mais países, e sobretudo o Erdogan da Turquia para provocar uma GUERRA MUNDIAL NUCLEAR ao abater às ordens de um general espanhol, diz-que, um caça da Rússia com a que manifestamos a nossa solidariedade particularmente com os pilotos do caça abatido.
2.       Encorajamos para convocar Plenário Extraordinário para proclamar que a luta em favor da PAZ, contra a GUERRA imperialista, requer a mobilização do proletariado e dos povos das nações unidas particularmente agora em que com a excusa dos atentados do Estado Islâmico, criado e às ordens dos EUA-UE e aliados, Hollande está a desenvolver uma grande ofensiva contra o proletariado e contra as liberdades democráticas na França, na Bélgica e mesmo no Reino da Espanha que só benefíciam o fascismo.
3.       ASTANO CONSTRUIR BARCOS é uma reivindicação resultado de uma GUERRA contra o proletariado da Galiza e Portugal, encerrando ASTANO e LISNAVE, para hegemonia e MONOPÓLIO da Coreia do Sul, aliada dos EUA em GUERRA desde 1950 contra a Coreia do Norte.
4.       Os danos dessa GUERRA podem ser quantificados na perda de dezenas de milhares de postos de trabalho, só em ASTANO, dez mil. A ruína de Ferrol que perdeu população como se duma GUERRA CRUENTA se tratar. Uma imensa degradação e pobreza do modo de vida particularmente o derrotismo em que sumiu a capacidade de combate do proletariado ferrolano graças aos sindicatos e os seus «liberados» vagos.
5.       Tudo começou com o Decreto de Reconversão Naval de El-Rei João Carlos I e Felipe González com o concurso de Gácio Caeiro da UGT. Culpáveis primeiros PSOE-UGT. A resistência proletária produziu três greves gerais na Galiza durante o ano de 1984. A derrota veu porque CCOO, segundo culpável, entregou-se à indignidade de recomendar se solicitasse a rescisão/suspensão do contrato. Indignidade também da INTG-CIG, terceira culpável. Eu próprio fui despedido por El-Rei e Felipe González por me negar a solicitar se me rescindisse o contrato, aliás, franquista: obrigava a deixarmos o emprego em favor de qualquer «caballero mutilado de guerra». Deixem-me que lhes conte que para emporcar a dignidade da minha negativa a solicitar ser despedido, Dongil a representar a CCOO proclamava que eu não fora despedido, que «pedira a conta», que «me fora voluntário»…
6.       Foram anos de mobilização e de luta pela readmissão das pessoas despedidas, milhares, com vitórias, dentro da imensa derrota, como a dos ditos «seis despedidos», readmitidos em ASTANO depois de 150 dias encerrados no local do Comité de Empresa, ou a dos de AUXINI. Eram tempos em que a luta era aberta contra os sindicatos e os seus «liberados» vagos, do lado dos capitalistas contra os seus próprios companheiros de trabalho e de classe. Foram os tempos da grande indignidade e da imensa corrupção dos dirigentes sindicais, do «salve-se quem puder». Nesse quadro nos organizáramos até mais de duzentas pessoas para a luta e conseguirmos o reingresso em ASTANO e a mim me fora encomendada no SMAC a representação até atingir o ingresso em ASTANO. Eu ainda hoje conservo legalmente essa representação. Nessa luta que dura anos, tinhamos os sindicatos como primeiros e mais próximos inimigos que mesmo violavam os seus Estatutos contra nós sem nos fornecer a assistência jurídica à que tinhamos direito ou com afuzilamentos mediáticos como o de Afonso Telhado Sande a representar a INTG-CIG que através de «La Voz de Galicia» acusa Zebral de «levar os trabalhadores a um calexon sem saída» ou as insídias da corrupção da INTG-CIG de Emílio Cagião nos ouvidos das vítimas combatentes de QUEGALSA: «se deixares Zebral terás trabalho de por vida nas Companhias Auxiliares».
7.       Chegou Aznar em 1996 para intensificar a GUERRA contra nós. Decreta a desaparição de ASTANO mudando-lhe o nome e os demandantes, nós, ficamos sem a quem demandar. Continua a proibição de ASTANO CONSTRUIR BARCOS. Desde Aznar até 1 de dezembro de 2008 é uma permanente proibição mesmo com o governo PSOE-BNG na Galiza. Nessa data tinhamos apresenado queixa no Tribunal Europeu dos Direitos Humanos e apresentamos a nossa Proposição de Lei de Fomento do Sector da Construção Naval da Galiza contra outra apresentada pelo BNG e aprovada para continuar a proibição de ASTANO CONSTRUIR BARCOS. O BNG não apoiou a queixa apresentada no TEDH para ASTANO CONSTRUIR BARCOS, queixa que não foi admitida porque o juiz holandês foi comprado pelo Reino da Espanha.
8.       Desde 1 de janeiro de 2015, tivemos cerca de um ano para sabermos que o governo espanhol e galego continuam a proibir ASTANO CONSTRUIR BARCOS com o concurso de partidos, sindicatos, Comités de Empresa de Navantia e alcaides que não reivindicam ASTANO CONSTRUIR BARCOS. Estão conformes com que ASTANO, ocupado pela eólica marinha que impede construir barcos em ASTANO, continue a ser uma insignificante oficina auxiliar de Bazan. ReivindicamCARGA DE TRABALHO, dique flutuante… tudo exceto o que importa ASTANO CONSTRUIR BARCOS e mobilizam, o mínimo, para tudo continuar a pior, o pior para o operariado. Não temos nem III nem IV Convénio, carchuto do Natal, sim, nem convénio só para a Ria de Ferrol, temos o salário reduzido porque a lei orçamentária proibe aumentar o salário, não temos jornada de 35 horas, nem fuso horário português, nem jubilação aos 60 anos (40 cotizados) com o 100 %... A conclussão é óbvia: em termos democráticos, temos o direito e o dever de exercermos o direito à INSURREIÇÃO para a derrocada dos governos do PP de Feijó e Rajoy que enviam os seus representantes, Revuelta, Conde, de Guindos a Ferrol, à Galiza a escarnecer-nos…

9.       Jorge, tu te atribues a representação do povo de Ferrol, representação maior do que a dos presidentes dos Comités de Empresa de Navantia. Como te dizia em 5 de agosto, reune os alcaides de Ferrol-Eume-Ortegal para grande mobilização em favor de ASTANO CONSTRUIR BARCOS. Exerce a tua representação para defender os intesses de Ferrol e a Galiza, reune os alcaides de Vigo, a Ponte Vedra, A Crunha, Compostela e mais, reune os presidentes das Deputações Provinciais, A Crunha, a Ponte Vedra, Lugo, reune-os na terça-feira, 1 de dezembro para grande mobilização na Galiza em sábado, 19 de dezembro para a derrocada do PP em dia 20, nesse domingo dando a batalha que derrote a fraude eleitoral do PP e adláteres. Pensa que Portugal tem proibido construir barcos e que tem um governo de esquerdas do PS, BE, PCP, PA que deverias convidar para virem a Ferrol no Alfapendular em cinco horas desde Lisboa. Na França e na Europa acontece parecido. Lembra que o dirigente da CGT francesa proclamou que o operariado da Europa está a sofrer as mesmas políticas para ter desemprego, redução de salário, etc. que a luta contra o capital é europeia e a coordenação dos sindicatos urgente para mobilização unida do proletariado europeu. Em vez de empregar dinheiro em financiar a Semana Santa, emprega-o em celebrar em Ferrol a Semana da Democracia, dos direitos civis e políticos, dos direitos económicos, sociais e culturais, da Carta dos Direitos Humanos em cujo preámbulo se reconhece o direito à INSURREIÇÃO.                   
Em Ferrol, quinta-feira, 26 de Novembro de 2015

segunda-feira, 23 de novembro de 2015

A UNIÃO DA GALIZA COM PORTUGAL FAZ A FORÇA (distribuídas 1.000 folhas às 12h00 do domingo, 22 de novembro de 2015 no Encontro Nacional de NÓS-Candidatura Galega em Compostela. Também se distribuíram 300 de GALEGO, LÍNGUA DA GALIZA e 100 da UNIÃO FERROVIÁRIA DA GALIZA E PORTUGAL)

A UNIÃO DA GALIZA COM PORTUGAL FAZ A FORÇA
Apelamos para pessoas, entidades e instituições a defenderem o direito a decidir da Galiza, todas as assistentes e a própria NÓS-Candidatura Galega, para acudir a Lisboa em terça-feira, 1 de dezembro caso resposta afirmativa à SOLICITAÇÃO de Audiências na Assembleia da República e na CPLP. Contacto 606 657 967; galizaunidaportugal@sapo.pt; EXPLICAMOS:                             
A Galiza precisa da sua força, da força de Portugal e da força da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, CPLP, para conquistar a sua liberdade nacional e social. A força da Galiza manifesta-se neste Encontro Nacional resultado da batalha pela UNIDADE, pela GALIZA UNIDA na Assembleia Nacional da Galiza, que inevitavelmente se alcançará e derrocará a TIRANIA de Feijó-Rajoy.
A força de Portugal, do proletariado e do povo português, derrocou Passos Coelho e o seu governo às ordens do capital financeiro mundial representado pelo BCE-UE-FMI. «O acordo PS e partidos da esquerda é um FACTO INÉDITO na política portuguesa nas últimas décadas. É o primeiro com IMPACTO NA GOVERNAÇÃO do país e com POTENCIAL para iniciar uma profunda viragem na política portuguesa», escreve João Semedo. Nós, humildemente, contribuímos participando nas campanhas do BE e CDU em Braga e Viana do Castelo. Acompanhamos na Assembleia da República a derrocada de Passos Coelho e participamos na celebração operária em Lisboa convocada pela CGTP perante o Palácio de São Bento com a celebrada mensagem de REPÚBLICA SOCIALISTA DE PORTUGAL E A GALIZA. E continuamos com iniciativas que favorecerão à Galiza e Portugal como é a UNIÃO FERROVIÁRIA, dentre muitas outras.
Temos solicitado AUDIÊNCIAS a diferentes Comissões Parlamentares da Assembleia da República para pessoas da Galiza colocarmos questões relativas ao benefíco COMUM do proletariado, do povo galego e português que entendemos possíveis de implementar pelo imediato governo português de António Costa embora a resistência do Cavaco Silva.
A CPLP hoje não apenas é uma Comunidade de 250 milhões de utentes da nossa língua como também integra o Japão, a Turquia e outros países com a categoria de Observador Associado, isto é, em termos populacionais, a dita Comunidade de utentes ou não da nossa língua DUPLICA o número antedito, com toda a gama POLÍTICA de hipotéticos apoios para a Galiza, para além da CPLP ocupar uma posição de interesse na ONU. A FORÇA DA CPLP É INDISCUTÍVEL. Também temos solicitado encontro com o Secretário-Executivo da CPLP.
SOLICITAMOS, em todos os casos, ser recebidos em terça-feira, 1 de dezembro em Lisboa porque foi esse dia o começo da INDEPENDÊNCIA de Portugal que pretendia ser o da Galiza com Portugal, ficando no Tratado de Lisboa de 13 de fevereiro de 1668 apenas conquistada a INDEPENDÊNCIA de Portugal, sem a Galiza. E nós pretendemos ser esse o dia do começo da INDEPENDÊNCIA da Galiza que em qualquer das hipóteses de futura NEGOCIAÇÃO com a Catalunha e Euskal Herria após o 20 de dezembro, uma Galiza respaldada por Portugal e a CPLP disporia de uma FORÇA PARA NADA DESPREZÁVEL.
Portanto apelamos para pessoas, entidades e instituições a defenderem o direito a decidir da Galiza, todas as assistentes e a própria NÓS-Candidatura Galega, para acudir a Lisboa em terça-feira, 1 de dezembro caso resposta afirmativa à SOLICITAÇÃO de Audiências na Assembleia da República e na CPLP. Contacto 606 657 967; galizaunidaportugal@sapo.pt 

Em Compostela, domingo, 22 de novembro de 2015      
MANUEL LOPES ZEBRAL representante da

COMISSÃO PARA A REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL

quarta-feira, 18 de novembro de 2015

ATENTADO EM PARÍS, GUERRA CONTRA O PROLETARIADO, A DEMOCRACIA E A SÍRIA Distribuídas 400 folhas às 13h00-14h20 da quarta-feira, 18 de novembro de 2015 na porta da Bazan rua Taxonera

ATENTADO EM PARÍS, GUERRA CONTRA O PROLETARIADO, A DEMOCRACIA E A SÍRIA
O capital financeiro, europeu e mundial, necessitava aumentar a intensidade da GUERRA contra o proletariado e a Síria de Bashar al-Assad. E fabricou a excusa com o atentado indiscriminado de París perpetrado pelos seus. Como fizeram com o proletariado da COMUNA DE PARÍS, cerca de 30.000 afuzilados, metralhados, genocídados. Como fizeram com as pessoas da Argélia cujos cadáveres apareciam pendurados das farolas, enforcados ou a boiarem no Sena no mais «chique» de París para a Simone de Beauboir RENEGAR de ser francesa. Atacaram, atacam e atacarão os Senhores da GUERRA representados pelos bandidos Hollande, Cameron, John McCain, Obama, Rajoy… Atacam a Síria e atacam o proletariado e a DEMOCRACIA com medidas DRACONIANAS E FASCISTAS que tornam TERRORISTA qualquer pessoa. Tudo, a GUERRA, para das cem maiores empresas do mundo, cinquenta e quatro serem norte-americanas. Tudo, a GUERRA, para os LUCROS das suas petroleiras e dos seus Estados, Islâmicos ou não, aumentarem até ao delírio: desde a baixada do preço do barril de petróleo e o contrabando do Califato McCain aumentaram os LUCROS em muito mais do 40 %. Para além dos LUCROS político-militares ao reduzir as receitas de países como a Venezuela cujos governos empregam em benefícios para o proletariado e o povo…
Tudo, a GUERRA, para EVITAR que o exemplo da República da Galiza Sul, Portugal, alastre ao resto da Europa. Às 15h00 da terça-feira, 10 de novembro, convocado pela CGTP, uma parte do mais ciente do proletariado português celebrava em Lisboa, perante a Assembleia da República, a VITÓRIA da derrocada do Passos Coelho e do governo da troica, do tripé do capitalismo mundial e celebrou cada um dos mil panfletos que distribuímos, REPÚBLICA SOCIALISTA DE PORTUGAL E A GALIZA, também distribuído na quinta, dia 12 na Bazan. Atentado às 22h00 da sexta-feira, 13 de novembro que OCUPA TUDO nos média e OCULTA mesmo em Portugal tudo o relativo à VITÓRIA da classe operária portuguesa. O alívio de Rajoy, depois da cimeira do G-20 era evidente. De repente tudo se lhe torna «balsa de azeite» graças ao atentado dos seus como o seu do 11 de março de 2004…
Acabar com a GUERRA é acabar com o capitalismo. É o proletarido europeu e mundial acabar com o capitalismo a meio da REVOLUÇÃO SOCIALISTA MUNDIAL. Conseguir a PAZ mundial é as forças do proletariado e do SOCIALISMO dar a batalha para a ONU assumir e proclamar que o SOCIALISMO MUNDIAL é iminente e desmantelar todas e cada uma das monarquias ou repúblicas governadas pelos bandidos do capital financeiro.
Não temos outro caminho que a LUTA PROLETÁRIA para a derrocada do PP e adláteres em 20 de dezembro. Reiteramos: Emprego em ASTANO CONSTRUIR BARCOS, aumento de salários, jornada de 35 horas, fuso horário português, jubilação aos 60 anos (40 pagos) com 100 %... Temos de fazer o esforço que ultrapassar a anti-proletária DIVISÃO das candidaturas ditas galegas: Temos de encher de proletariado o Encontro Nacional Aberto (por que não lhe chamarão Assembleia Nacional da Galiza?) às 12h00 do domingo, 22 de novembro no Palácio de Exposições e Congressos no São Lázaro em Compostela.
Temos de EXIGIR do governo do Concelho de Ferrol que convoque o povo de Ferrol em Assembleia Municipal na Praça de Armas para o INFORMAR E MOBILIZAR POR ASTANO CONSTRUIR BARCOS e por todo o que benefície o proletariado e o povo. EXIGIR-LHE não continuar a política do PP e agir contra eles para serem julgados e condenados particularmente o JMRei.
Reparemos no dito pelo alcaide de A Crunha relativamente à INUTILIDADE do Porto Exterior com imensos investimentos públicos. Comparou-no com o aeroporto dos mafiosos do narcotráfico de Castelhon. Apliquemos o conto ao de Ferrol, à Depuradora, «buque insígnia» do Jorge e o seu governo, para sabermos da UTILIDADE das macro-obras, Cidade da Cultura, para os LUCROS do capital financeiro COLONIALISTA espanhol, catalão ou basco representados pelo Florentino Peres, Entrecanales, Koplovitch, Juan Luis Arregui Ciarsolo e os que Mas-ERC representam…
Que a Deputação Provincial de A Crunha invista mais de dois milhões de Euros na Residência de Estudantes Universitários no Calvo Sotelo (continuam a VIOLAR a lei) só tem um nome: AJUDAR O FEIJÓ ELUDIR AS SUAS RESPONSABILIDADES. Investidos em vastas campanhas de ALFABETIZAÇÃO de massas na nossa própria língua e cultura (quando falarão em público como os de Cee, Zas, Vimianço…?) seria determinante para TIRANIA E TIRANO serem derrocados a meio da INSURREIÇÃO.                                                    
Em Ferrol, quarta-feira, 18 de novembro de 2015

COMISSÃO PARA A REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL

terça-feira, 17 de novembro de 2015


GALEGO LÍNGUA DE CASTELA

Distribuídos 100 exemplares deste trabalho às 10h00 da segunda-feira, 16 de novembro de 2015 em Compostela no Encontro convocado pelas Equipas de Normalização Lingüística e o Concelho de Compostela. 




GALEGO LÍNGUA DE CASTELA

MANUEL LOPES ZEBRAL





MENENDEZ PELAIO EM «HISTORIA DE LA POESIA CASTELLANA»
Cantava, o povo castelhano de Burgos cantava. O povo castelhano de Castro Gerês, de Vila Sandino, de Melgar de Fernão Em Tal cantava. Entoava na língua de Burgos as suas gestas heroicas. Cantava em galego as cantigas de escarnho e maldizer com curiosíssimos versos: «Rey velho que Deus confonda» com que os vassalos de Afonso o Sábio increpavam [ao Catalão] o grão rei de Aragão, Dom Jaime I, segundo conta D. João Manuel no seu «Conde Lucanor». Eis o que conta Menendez Pelaio (MP) na sua «História de la Poesia Castelhana» que, segundo ele, se escreveu em galego: «a primitiva LÍRICA de Castela se escreveu em GALEGO antes de se escrever em Castelhano» e acrescenta «co-existiu durante século e meio com o emprego do castelhano na poesia épica e em todas as manifestações da prosa».
O povo castelhano de Burgos era cantor BILÍNGUE, mesmo escrevedor. Nada nos conta MP se também o povo castelhano de Burgos falava e se também era na fala BILÍNGUE, quer dizer, se era competente em duas línguas, o castelhano e o galego, como lhe atribui ao PATRIARCA DA PROSA CASTELHANA que escreveu TODOS os seus versos em GALEGO. Afonso o Sábio, tão BILÍNGUE, que deixou ORDENADO que se lhe cantasse em GALEGO em Murça, onde mandou ser enterrado. Sabia o Sábio Afonso duas línguas, uma para PROSA, o castelhano, e outra para TODOS os seus versos [aqui  não precisa se versos épicos ou líricos, TODOS], O GALEGO.
É bem certo que denúncia e brada indignado, atribuir-lhe versos em castelhano ao patriarca da prosa castelhana. FALSIFICAÇÃO de algum alquimista de finais do XV século (1492?). E não é obra ISOLADA...  porque é FABLA artificial que não se FABLÓ nunca... concluindo que... não se pode duvidar que sejam mais uma das INÚMERAS FALSIFICAÇÕES DOS GENEALOGISTAS DO XVII SÉCULO.
Numa palavra, para MP, o rigoroso seria denominá-lo Afonso o Sábio BILINGUADO. E para sermos justos com MP temos de significar que ele reconhece: «como desconhecer que o primitivo instrumento do LIRISMO PENINSULAR não foi a língua castelhana nem o catalão mas a língua que indiferentemente...  podemos chamar galega ou portuguesa (dado que as variantes DIALECTAIS tardaram muito em se acentuar e antes na PROSA [comparemos prosa de Fernão Lopes (1440) com Crónica Troiana (1411)] que nos versos) e que em rigor merece o nome de LÍNGUA DOS TROVADORES ESPANHÓIS a qual foi um DIALECTO poético convencional em parte como o provençal clássico e o italiano nos librettos de ópera. Em tal DIALECTO escreveram [não precisa se falaram] à par com reis de Portugal como D. Dionis e príncipes e grandes senhores de aquele reino, grandes reis de Castela como Afonso X e Afonso XI, abades de Vala do Lide como D. Gomez Garcia [outros galegos] misturados com outros de Leão, de Burgos, de Tala Beira e até de Sevilha como Pedro Amigo, um dos mais fecundos e  notáveis do Cancioneiro da Vaticana [fins do século XI até meados do  XIV, 1090-1350].
Também acrescenta MP que a mesma perfeição e ritmo das cantigas é INDÍCIO claro de uma elaboração POÉTICA ANTERIOR [não havia prosa nem épica?] quiçais muito longa cujos primitivos monumentos pereceram. Não se podem aventurar conjeturas acerca da emancipação das línguas VULGARES da latina. Mas acreditamos que o despertar POÉTICO [não da prosa nem épica] coincidiria com aquele BREVE [mais de 150 anos] período de esplendor que desde fins do século XI até à metade do XII pareceu que ia dar à RAÇA HABITADORA DO NOROESTE DA PENÍNSULA O PREDOMÍNIO E A HEGEMONIA sobre as demais gentes da dita península. Durante os reinados de Afonso VI, de dona Urraca e o Imperador Afonso VII, o ESPIRITO GALEGO encarnado na colossal figura do arcebispo Gelmírez... se LEVANTA COM [INCONTRASTÁVEL «EMPUJE»] e cumpre ao seu modo uma missão civilizadora... acelerando a aproximação...
MP afirma um BREVE período que dura mais de 150 anos [o do Galiciense Regnum], desde 1090 até 1150. Em 1147 o cardeal Guido, legado do Papa, dita o Tratado de Paz entre Afonso VII e Afonso Henríquez, presentes os dois em Samora, em que o português desiste das suas pretensões às fronteiras cedidas por Dona Urraca (Samora, Salamanca, Touro e até Vala do Lide com a Terra de Campos) e o galego reconhece a independência do novo reino e o título do seu soberano.
PERÍODO DE ESPLENDOR POÉTICO, apenas POÉTICO; nada escreve acerca de se em mais de um século e meio, com três convulsos reinados, a POESIA ÉPICA e sobretudo a PROSA existiam porque para MP, na sua cabeça espanhola, a épica e a prosa estavam reservadas para o castelhano e assim durante 320 anos (1090-1410): O BILINGUÍSMO HARMÓNICO de Cortes e povos, castelhano para épica e prosa e galego para LÍRICA.
Acrescentemos que Castelão no Sempre em Galiza cópia textualmente de MP a crítica a Teófilo Braga: «de que a lírica passou da Galiza para Portugal com TODOS OS DEMAIS PRIMITIVOS ELEMENTOS DA NACIONALIDADE PORTUGUESA condecorada logo com o pomposo nome de LUSITANA».
MP afirma coisas tais como que «nos LÁBIOS DO POVO continuam a viver as antigas gestas (ÉPICA) e os COMPILADORES HISTÓRICOS seguem EXPLORANDO-AS COMO DOCUMENTOS. Nós podemos afirmar o «RIGOR HISTÓRICO» dos ditos documentos e a FALSIFICAÇÃO dos compiladores...
Continua MP: «No XIV século (sociedade burguesa)... fica relegada quase ao esquecimento a poesia ÉPICA. No XV século, última EFLORESCÊNCIA DO GÉNIO ÉPICO NACIONAL [reparem nos conceitos da linguagem e na própria linguagem], A MAIS SUBLIME, HERÓICA, ELEGANTE, CLÁSSICA E PERFEITA. Os qualificativos são do melhor; tudo o contrário, aquando fala a respeito do galego.
Em contradição com a literatura ÉPICA do XIV século, UM OPULENTO RAUDAL de poesia LÍRICA (sempre o aditivo) desce das comarcas [assim denomina à Galiza e Portugal] ocidentais da península, abrindo-se TRIUNFAL CAMINHO desde a Galiza até à Andaluzia e Murça. As obras do Arcipreste de Fita têm os seus protótipos... na LÍRICA [mais uma vez]... DOS TROVEIROS GALEGOS. Em nossa opinião o Arcipreste de Fita escreveu em GALEGO o «Livro do Bom Amor». Afirma o mesmo, os protótipos dos TROVEIROS GALEGOS, A LÍNGUA GALEGA, para os «GOÇOS E CANTARES» com que salpica o seu Poema o Chanceler Ayala [Pero Lopes de Ayala].
Relativamente ao Marquês de Santilhana de origem basca (1398-1458), nascido em Carrião dos Condes, em Palença, temos de questionar o que, diz-que, deixou escrito: «Nos Reinos da Galiza e Portugal mais do que em nenhumas outras regiões da Espanha (???) o exercício destas ciências (artes) se costumou. Em tanto grau que  não há muito tempo quaisquer dizedores ou troveiros destas partes agora fossem CASTELHANOS, ANDALUZES OU DA ESTREMADURA, TODAS AS SUAS OBRAS COMPUNHAM EM LÍNGUA GALEGA OU PORTUGUESA [Para lhas dizer ou trovar a quem? Ao povo dessas partes? Percebia galego o povo dessas partes?]. Méncia de Cisneros, a sua avô, tinha um volume grande de cantigas portuguesas e galegas, a maior parte de D. Dinis. Ele, o Marquês de Santilhana, o viu «sendo de idade não proveta, mas assaz pequeno moço». O Marquês casou em 1412. Morreu-lhe o pai em 1403, com cinco anos, e foi viver com a avô. Portanto talvez veria o livro das cantigas galego-portuguesas em 1405-1410. Um grande volume cujas obras, as de D. Dinis, AQUELES QUE AS LIAM (podiam perceber e julgar) para LOAR invenções subtis, engraçadas e doces palavras [palavras em galego-português que PERCEBIAM].
Segundo MP, o Padre Sarmento EXAGERA estas  palavras de Santilhana. O Padre Sarmento afirma TODA a poesia dos séculos XIII E XIV SER EM GALEGO. Santilhana apenas a LÍRICA. MP conta-nos que Tomás António Sanchez, bibliotecário montanhês que «habia sacado del polvo» a primeira canção de gesta e os principais instrumentos do mester de clerecia, NEGAVA A INFLUÊNCIA GALEGA na poesia castelhana NARRATIVA toda ela com evidentes signos de ter nascido no CORAÇÃO MESMO DE CASTELA (Burgos) [porque falavam GALEGO].
A referência que temos dos Provérbios do Marquês de Santilhana e das Coplas de Jorge Manrique são de DEZ FOLHAS COPIADAS CERCA DO ANO DE 1500 acrescentadas às 192 copiadas em 1461-62 do Cancioneiro de Baena. Podemos suspeitar ou afirmar que o COPISTA TRADUZIU em concordância com o ORDENADO no Tratado de Gramática que NOVAMENTE fez [teria feito um anterior?] o mestre António de Lebrija sobre a língua CASTELHANA no ano do Salvador de 1492 em 18 de agosto e impresso na muito nobre cidade de Salamanca? Podemos afirmar que um, o Marquês de Santilhana, e outro, Jorge Manrique, ESCREVERAM EM GALEGO porque o falavam eles e os seus respetivos povos?
O CANCIONEIRO DE BAENA
O Cancioneiro de Baena, cancioneiro dito «CASTELHANO» compilado por João Afonso de Baena, POETA GALEGO que «cópia o cancioneiro em CASTELHANO» antes de 1435, data da sua morte. Poeta GALEGO, natural de Baena, a 62 km de Córdova, cópia ou compila o cancioneiro para o rei CASTELHANO João II (1406-1454). Cancioneiro, diz-que, que foi acabado em 1430, sem certeza. João Afonso de Baena dedica MAIOR ESPAÇO no cancioneiro ao «galego-provençal». Cancioneiro de poetas dos reinados castelhanos de Henrique II (1369-1379), João I (1379-1390), Henrique III (1390-1406) e as primeiras décadas de João II (1406-1454). É continuação de um livro de canções do Infante D. Pedro, Conde de Barcelos, que recolhe, compila, a poesia galego-portuguesa desde as origens até meados do século XIV (1350) e o legou ao seu sobrinho, o rei castelhano Afonso XI.
O cancioneiro tem por objetivo escrito e explicitado por João Afonso de Baena entreter Rei, damas, e todos os integrantes da Corte... para a rainha, donas e donzelas da sua casa, ao príncipe D. Henrique (Henrique IV, 1424-1474)  e a todos os grandes senhores dos seus reinos e senhorios, assim os prelados, mariscais, doutores, cavaleiros e escudeiros, e TODOS os fidalgos e gentis-homens, AS SUAS DONCELAS E CRIADOS E OFICIAIS da Casa Real. Livro para ler e escutar, ler e ouvir, lentes e ouvintes, portanto TODOS COMPETENTES EM GALEGO, incluídas as donzelas e os criados para além dos grandes senhores dos seus REINOS E SENHORIOS, um feixe deles que não eram Castela.
João Afonso de Baena afirma que a ESCRITURA É SAGRADA, transmite SABER, conhecimento, contacta uns homens com outros e umas épocas com outras. LER, SABER, ENTENDER. Exercitar o corpo com atividades como lidar touros, jogar à besta, à flecha, à pelota, xadrez, dados, caçando falcões, etc. (GAYA CIÊNCIA, arte de poetar provençal).
O ARTE DA POESIA É UM DOM DIVINO (por graça infusa do Senhor Deus) PARA UM GRUPO DE ELEGIDOS COM UM TÃO ELEVADO ENTENDIMENTO E DE TÃO SUBTIL ENGENHO QUE SE FORJE E SE NUTRE DE MUITOS E DIVERSOS LIVROS E ESCRITURAS. A poesia CORTESANA requer ter  percorrido cortes de reis e grandes senhores [INTERNACIONALIZAÇÃO].
O OBJETIVO DO LIVRO É DO MAIS ALTO: FERRAMENTA DE PODER DE CLASSE, O SABER EM TODOS OS TERMOS DO CONHECIMENTO.
O único códice que se conhece (na Biblioteca Nacional de Paris) NÃO SE CORRESPONDE COM O ORIGINAL. Dá-se como certo que o dito códice parisiense fazia parte da biblioteca da rainha Isabel a Católica Usurpadora (1451-1504) que o herdou do seu pai João II de Castela (nascido em Touro e, diz-que, poeta e músico). Era portanto irmã de pai de Henrique IV; a mãe, Isabel de Portugal ou de Avis. Não sabemos se em presença dela o dito cancioneiro seria lido ou se ela alguma vez o leria. Suspeitamos da sua competência na língua do Baena cujo cancioneiro tem 576 composições de 56 poetas. João Afonso de Baena destaca a Afonso Alvarez de VILA SANDINO com umas cem composições em GALEGO ao que designa com os qualificativos de MESTRE E PATRÃO. Segundo a Tábua ordenada por JA Baena aparece em primeiro lugar o de VILA SANDINO, ali nascido, a 44 km de Burgos e uns poucos menos a norte de Castro Gerês, de onde eram originários os Castro (Inês, Joana, Álvaro e Fernão/Fernando). Seguem-se 17 poetas ao final dos quais o  próprio JA Baena. Só 17 dos 56 aparecem na Tábua. Dentre outros aparece Garci Fernandez de GERENA, ali nascido, a 34 km de Sevilha, perto de Aznalcollar. Também poeta GALEGO. Outros poetas, João Vasques de Tala Beira, Pero Amigo de Sevilha, Pero Garcia Burgalês, todos poetas GALEGOS. Fernão Sanchez de Calavera/ Talavera? poeta da corte de Henrique III. O de VILA SANDINO tem poemas em GALEGO datados em 1409.
O códice parisiense baseia-se numa cópia feita em 1465 [1461-62?] e foi copiado por CINCO COPISTAS. O quinto cópia em diferente papel cerca do ano de 1500 os Provérbios do Marquês de Santilhana e as Coplas de Jorge Manrique: dez folhas acrescentadas às 192 copiadas em 1461-62. Se João II de Castela, poeta e músico, diz-que, morre em 1454, não sabemos se nos seus últimos vinte anos de vida (1435-1454) a prática que descreve JA Baena no seu cancioneiro de ler e ouvir POESIA CORTESANA CONTINUARA NA SUA CORTE [temos de pensar que também cantar os poemas musicados]. Não sabemos se morreu falando como quando aprendeu a falar em Touro em 1406. Não temos certeza de se pertencia ao GRUPO DOS ELEGIDOS, que define JA Baena, temos de pensar que como muitos outros reis castelhanos era notável versejador e músico em galego e que, assim como Afonso X mandou se lhe cantara em galego na sua morte ao ser enterrado em Murça [o que se falaria ali na altura?], o João II ordenasse coisa parecida. A sua filha, Isabel a Católica Usurpadora, nasceu em 1451, três anos antes da sua morte, e também não sabemos se em vida do pai a criancinha assistiu a alguma das sessões cortesanas poético-musicais, caso as houver. Sabemos que a sua mãe foi Isabel de Portugal ou de Avis, portuguesa; o que não sabemos é se a criancinha mamou o leite da mãe e também a sua língua; ou se tudo foi reduzido a leite e língua de ama de cria; criemos todas as elucubrações...
A GRAMÁTICA DE LEBRIJA PARA MATAR O GALEGO EXISTENTE E IMPERAR O CASTELHANO INEXISTENTE
«Podemos suspeitar ou afirmar que o COPISTA TRADUZIU [o Marquês de Santilhana e Jorge Manrique cerca do ano 1500] em concordância com o ORDENADO no Tratado de Gramática que NOVAMENTE fez [teria feito um anterior?] o maestro António de Lebrija sobre a língua CASTELHANA no ano do Salvador de 1492 em 18 de agosto e impresso na muito nobre cidade de Salamanca?» Colocávamos esta questão antes e queremos continuar a razoar a respeito.
Poderia algum copista ou não copista fugir do preceito da Gramática de Lebrija e da muito alta e esclarecida princesa Dona Isabel, a terceira desse nome, a rainha e senhora natural da Espanha e da Ilhas o nosso mar?
Achamos muito difícil, acreditamos que a dita Gramática foi um ato de força sobre o galego existente pelas terras peninsulares e mesmo insulares para o EXTERMINAR porque só assim podia IMPERAR a inexistente, vulgar dita língua castelhana porque segundo Lebrija «SEMPRE a língua foi companheira do Império e de tal jeito o seguiu que JUNTAMENTE COMEÇARAM [o castelhano da Gramática e o Império], cresceram e floriram e depois junta foi a queda de ambos os dois.
Porque a língua castelhana estendeu-se, alastrou depois até Aragão e Navarra e desde ali até a Itália a seguir a companhia dos INFANTES que enviamos IMPERAR em aqueles Reinos: e assim cresceu até a monarquia e PAZ que gozamos... na fortuna e boa dita da qual os MEMBROS E PEDAÇOS DA ESPANHA que estavam por muitas partes derramados se reduziram e AJUNTARAM NUM CORPO E UNIDADE de Reino, as formas e travação do qual, assim está ORDENADA, QUE MUITOS SÉCULOS DE INJÚRIA E TEMPOS A NÃO PODERÃO ROMPER NEM DESATAR... após os inimigos da nossa fé VENCIDOS POR GUERRA E FORÇA DAS ARMAS... não resta já outra coisa senão que floresçam as artes da PAZ...
Após vossa Alteza meter baixo o seu jugo muitos povos bárbaros e nações de peregrinas línguas e com o VENCIMENTO de aqueles teriam necessidade de receber as leis que o VENCEDOR PÕE [IMPÕE] AO VENCIDO e com elas a NOSSA LÍNGUA, então por esta minha Arte  poderiam vir no conhecimento dela... E certo é assim que não somente os inimigos da nossa fé, que têm necessidade de saber a linguagem castelhana, mas os BISCAINHOS, NAVARROS, FRANCESES, ITALIANOS [ISTO PARECE ESCRITO DEPOIS DA TOMADA DE NAVARRA EM 1512]... em cuja mão e poder, não menos está o momento da língua do que o ARBÍTRIO DE TODAS AS NOSSAS COISAS...
Se lerem o Capítulo III, Réguas... acento verbo, da sua Gramática, verão que Lebrija escreve «como diziendo cuando VOS AMARDES» perfeita conjugação do infinitivo do verbo AMAR EM GALEGO!!!
Temos portanto de acreditar em Lebrija e no que nos diz: que a «língua castelhana», melhor dito, a da sua GRAMÁTICA É PARA IMPOR PELA FORÇA DAS ARMAS aos inimigos da fé, aos povos bárbaros, a nações de peregrinas línguas, a Aragão, a Biscaia, a Navarra, a França, a Itália e sobretudo, sobre todas as coisas, aos MEMBROS E PEDAÇOS DA ESPANHA que estavam por muitas partes derramados e que se reduziram [RENDIRAM] E AJUNTARAM num corpo e UNIDADE DE REINO [CUJA LÍNGUA ERA O GALEGO, DESDE ASTÚRIAS ATÉ À ANDALUZIA].
Realcemos que em 4 de setembro de 1479 é assinado o Tratado de Alcobaças em que Afonso V de Portugal [que casara em 12 de maio de 1475 com a filha LEGÍTIMA de Henrique IV, dita Joana a «Beltraneja»], derrotado em Touro em 1 de março de 1476, renunciava às suas pretensões ao trono de Castela (não sabemos se no Tratado explicitava-se à Galiza) embora os reis espanhóis Fernando e Isabel reconhecessem PARA SEMPRE, todas as conquistas dos portugueses em África, até à Índia e no Atlântico com exceção de Canárias que ficaria para Castela.
Realcemos, também, que antes da derrota de Afonso V-Joana a «Beltraneja», mostraram-se partidários de se retirar renunciando à Coroa de Castela RECEBENDO EM TROCA A GALIZA e as cidades de Touro e Samora e uma forte soma de dinheiro. Avinha-se Fernando o Catalão mas a Isabel impediu o acordo.
É para destacar que em 4 de maio de 1493 (nove meses depois de publicada a Gramática), o Papa CATALÃO dos Bórgia, Alexandre VI expediu a bula Inter Caetera, bem pagada pelo compatriota Fernando, e que lhe dava mais da metade do Planeta.
Em 7 de junho de 1494 é assinado o Tratado de Tordesilhas em que Portugal troca à Galiza pela metade do mundo começando assim a ACUMULAÇÃO PRIMITIVA DE CAPITAL, que descreve Marx, e o CAPITALISMO e até hoje. Dezaoito anos depois de reclamar à Galiza, Touro e Samora, Portugal RENÚNCIA.
E assim, deste jeito fica DIMENSIONADA A NECESSIDADE que tinham muitos povos bárbaros e nações de peregrinas línguas sob o jugo da Alteza isabelina de receber as leis que o vencedor IMPÕE ao vencido [As Sete Partidas de Afonso X o Sábio] e da gramática de Lebrija e da língua da dita gramática. A DIMENSÃO É PLANETÁRIA, MUNDIAL, como logo se verificou com Filipe II da Espanha.
Fica DIMENSIONADA A NECESSIDADE QUE TINHA A BURGUESIA [A CATALÃ] DE DOMINAR O MUNDO PARA IMPLANTAR O CAPITALISMO e assim até ao dia de hoje.
Acreditar em Lebrija e no que ele diz? «[A língua] castelhana teve a sua meninice em o tempo dos juízes [1º] e dos reis de Castela [2º] e de Leão [3º]... [Vimos já como os reis de Castela e Leão eram NOTÁVEIS DOMINADORES DA LÍNGUA GALEGA. Mesmo o Henrique IV e tudo induz a pensar que ele e a sua irmã Isabel, a conheciam e DOMINAVAM]... e começou a mostrar as suas forças em o tempo do muito esclarecido e digno de toda eternidade, El-Rei Dom Afonso o Sábio, por cujo mandado se escreveram as SETE PARTIDAS, a GERAL ESTÓRIA e foram transladados muitos livros do latim e arábigo à nossa língua CASTELHANA???...»
Relativamente às SETE PARTIDAS, o desconhecimento é ABSOLUTO antes de 1491 em que se publica a primeira das TRÊS PRINCIPAIS EDIÇÕES com a aparição da imprensa no XV século [1501].
A PRIMEIRA EDIÇÃO, com Glosas de Alonso Diaz de Montalvo, em Sevilha em 1491. Teve OITO REIMPRESSÕES até 1528.
A SEGUNDA EDIÇÃO, com Glosa de Gregório Lopez, em Salamanca em 1555. Teve quinze reimpressões até 1855. RECEBEU SANÇÃO OFICIAL POR REAL CÉDULA de 7 de setembro de 1555. Foi a mais utilizada na América Hispânica.
A TERCEIRA EDIÇÃO DA REAL ACADEMIA DA HISTÓRIA EM 1807. Declarada OFICIAL POR REAL ORDEM DE 8 de março de 1818.
AS SETE PARTIDAS FOI O CORPO JURÍDICO DE MAIS AMPLA E LONGA VIGÊNCIA EM IBERO-AMÉRICA (até o XIX século).
AS SETE PARTIDAS FIZERAM LEGAL A ESCRAVATURA DESDE OS TEMPOS DE AFONSO O SÁBIO ATÉ AO XIX SÉCULO (1880).
«As Sete Partidas», como a Gramática de Lebrija, também acompanha o Império. Dá-se por feito terem sido redigidas em castelhano por Afonso X o Sábio. Se fossem redigidas em GALEGO, como a racionalidade indica, em 1491 teriam de ser redigidas, POR FORÇA, na língua da Gramática que Lebrija estava a escrever para publicar em agosto de 1492. Não havia mais alternativa, qualquer outra seria a fogueira inquisitorial do auto-de-fé ou o exílio. Falaremos depois do Tribunal da Suprema Inquisição e do Tribunal do Santo Ofício.
Relativamente à GERAL ESTÓRIA, Menendez Pidal escreve em 20 de abril de 1906 que os manuscritos da Crónica Geral do Rei Sábio, a ele atribuídos, são de cerca de DOUS SÉCULOS de atividade historiográfica: primeira Crónica por Afonso X, uma outra em 1344, a terceira e quarta Crónica em 1404.
Continua a dizer Lebrija: «[a língua castelhana até agora] solta e fora de toda regra... em poucos séculos muitas mudanças... Se a queremos cotejar com a de hoje a quinhentos anos [1492-992] acharemos tanta diferença e diversidade quanta pode ser maior ENTRE DUAS LÍNGUAS. REDUZIR EM ARTIFÍCIO esta nossa linguagem castelhana para o que agora e de aqui em adiante nela se escrevesse possa ficar em UM TEOR e alastrar em toda a duração dos tempos que estão por vir... Como o grego ou latim... passados muitos séculos ficam em UNIFORMIDADE».
A «LÍNGUA CASTELHANA» DO CÓDICE EMILIANENSE,
Vejamos o «cotejador» Lebrija, pretensioso, a comparar a língua da sua gramática e/ou a «solta e fora de toda regra» [exceto a regra que marcava O GALEGO] de 1492 com a de quinhentos anos atrás, quer dizer, a do ano 992, a «língua castelhana» do CÓDICE EMILIANENSE, escrito em latim em letra visigótica minúscula. A «língua castelhana» do Códice Emilianense é como o mistério da Santíssima Trindade... O que não é mistério é o Império: O Códice do Escorial é um livro em que se reuniu muita coisa dispersa e Felipe II mandou guardar no Mosteiro do Escorial onde está registada a sua entrada em 30 de abril de 1576. Hipótese, não se sabe NADA, o livro ser feito em 1350.
CÓDICE ALBELDENSE
Na biblioteca do Escorial está o CÓDICE EMILIANENSE, datado no ano 992, que procede do Mosteiro de São Milhão da Cogolha, onde no ano 776 começa a ser copiado o CÓDICE ALBELDENSE. Durou a copiação desde o ano 776 até ao ano de 992, dirigida pelo bispo Sisebuto, copista Belasco e notário Sisebuto. O Códice Albeldense finou e a sua cópia, CÓDICE EMILIANENSE, está na biblioteca do Escorial desde o XVI século. Foi Ambrósio de Morales o encomendado por Felipe II para PROCURAR manuscritos antigos por toda a Espanha para «incrementar os fundos da biblioteca». O Ambrósio de Morales obteve o CÓDICE EMILIANENSE de Pedro Ponce de Leão, bispo de Plasença, que ao morrer doou ao Escorial o resto da sua biblioteca.
Nem «Albeldo» nem «Emiliano» dizem NADA relativamente à dita «língua castelhana» ou tão pouco que só podemos qualificar de INVENTO, PATRANHA LEBRIJANA o da «castelhana» língua.
VERDADE DO GALEGO EXISTENTE
MISTÉRIO em São Milhão da Cogolha e VERDADE DO GALEGO em 1098, em tempos do notável versejador em GALEGO, Afonso VI Imperador de Leão, a língua do povo por ele dominado. VERDADE que a Corte [e o povo?] do denominado Ovetenses Regnum (718-914) falou e escreveu GALEGO. VERDADE que os historiadores muçulmanos [de grande cultura greco-latina] denominavam aos reis de Oviedo como reis da Galiza. Denominavam como GALEGOS os seus inimigos do norte. Denominavam como cão GALEGO o dito Cid Campeador, natural de Burgos. Por que seria? Porventura porque falavam todos GALEGO e assim o percebiam os ouvidos e os olhos muçulmanos? Lembremos que em Santa Gadeia de Burgos hu juram os filhos-de-algo, maldizer em GALEGO durou muito tempo...
Numa palavra, temos perante os olhos uma GIGANTESCA VERDADE, A DO GALEGO, que os espanhóis se negam a ver e pretendem, alucinados, na misteriosa e espessa escuridade ver uma «língua castelhana», uma «língua leonesa», uma «língua moçárabe», na que mais nada há do que LÍNGUA GALEGA e as suas variantes DIALECTAIS, situação que perdura durante os quinhentos anos dos que fala Lebrija e depois reproduzem, PATRANHA SOBRE PATRANHA, Menendez Pidal e Lapessa no seu mapa dos DIALECTOS HISPÁNICOS por volta de 950.
Diz Lebrija que «acharemos em quinhentos anos tanta diferença e diversidade quanta pode ser maior entre DUAS LÍNGUAS». Entre o GALEGO e a língua da sua ARTE, da sua Gramática? ARTE em que se lhe esparrama o GALEGO DE «AMARDES»? Tinha Lebrija conhecimentos e DOMINAVA O GALEGO? Nós racionalmente achamos que SIM. Com certeza Lebrija DOMINAVA O GALEGO e fez a sua ARTE para vãmente o MATAR. Podemos dizer que FRACASSOU passados séculos, quinhentos anos. Mas o triunfo imediato não deveu ser muito grande visto que em 1517 António Lebrija publica «Regras de ORTOGRAFIA espanhola»: procurava UNIFICAR A PRONÚNCIA [a fonética] em todo o território de Castela em concordância com a PRESTIGIOSA FORMA de Vala do Lide, abandonando definitivamente o romance de Burgos [GALEGO]  que tinha estado na origem dos primeiros escritos pré-afonsinos.
Ainda em 1523 publica Lebrija «Regras de ORTHOGRAFIA na língua castelhana». A importância que Lebrija dá à ORTOGRAFIA deveria servir-nos hoje para UTILIZARMOS MACIÇAMENTE A NOSSA SECULAR ORTHOGRAFIA, a que Lebrija pretendia MATAR junto com a nossa língua sem o conseguir. A PURA E SIMPLES ORTOGRAFIA DO PORTUGUÊS, hoje concordada, concertada pelas repúblicas que oficializaram a nossa língua e a sua Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, a CPLP.
Isabel I de Castela [não sabemos porque Lebrija escreve «a terceira deste nome»] teve uma grande amizade com Santa Beatriz da Silva, amizade tão grande como para a ajudar a fundar a Ordem da Imaculada Conceição. Já dissemos que Isabel era filha da portuguesa Isabel de Portugal ou de Avis. Também Beatriz da Silva era portuguesa, nascida na vila fronteiriça de Campo Maior em 1424, descendente dos Condes de Ourem [João Fernandez de Andeiro?] e de Barcelos. Foi dama na Corte de Isabel I. Tudo são INDÍCIOS RACIONAIS muito grandes para afirmar que Isabel I de Castela DOMINAVA A LÍNGUA GALEGA OU PORTUGUESA mesmo que era a sua língua materna...
O seu secretário Fernão do Pulgar, nascido em Pulgar, perto de Toledo em 1436? EDUCOU-SE NA CORTE DE JOÃO II DE CASTELA [ouvindo porventura poemas cantados do de Vila Sandino?] e na de Henrique IV que o nomeou SECRETÁRIO REAL, cargo que continuou com Isabel I. Foi embaixador em Roma perante Xisto IV, o papa que dá a BULA para o estabelecimento da Inquisição em novembro de 1478 a pedido de Fernando e Isabel. Em 1481 chamava-se LÍNGUA VULGAR ao dito castelhano. Como se denominava a LÍNGUA CULTA, GALEGO? Nesse ano de 1481 foi nomeado CRONISTA REAL. Escreveu uma Chrónica dos muy altos e esclarecidos reis Catholicos dom Fernando e dona Ysabel. Em que língua? Nós aventuramos que em GALEGO, como escrevera Pero Lopez de Ayala, o Chanceler, do que Fernão Lopes copiara IMENSO ao escrever as suas ESTÓRIAS na Torre do Tombo da Lisboa anterior ao terramoto talvez ouvindo gaiteiras marinhãs, foliadas e moinheiras... A Chronica do Fernão do Pulgar vem até 1490. Continua Lebrija de CRONISTA REAL desde 1490 até 1509. É Lebrija que por encomenda da rainha Ysabel traduz para o latim a Chronica de Fernão do Pulgar, publicando-se TODOS OS CÓDICES E EDIÇÕES DA SUA PRINCIPAL OBRA em 1545 e 1550... DERIVAM DE UMA PRIMEIRA EDIÇÃO BURGALESA E CONTÊM UM TEXTO CENSURADO por conveniência desse primeiro editor.
Vejam qual pode ter sido o destino da GERAL ESTÓRIA de Afonso X o Sábio e os seus seculares continuadores, de uma primeira crónica do Rei Sábio, de uma segunda em 1344, de uma terceira e quarta em 1404, da de Pero Lopez de Ayala, o Chanceler, da de Fernão do Pulgar: A CENSURA LATINA DE LEBRIJA ORDENADA PELA USURPADORA YSABEL. A CENSURA DA HISTÓRIA. A PATRANHA O IMPÉRIO ACOMPANHA.


O TRIBUNAL DA SUPREMA INQUISIÇÃO
E O TRIBUNAL DO SANTO OFÍCIO
A CENSURA DA INQUISIÇÃO
O Secretário da rainha Isabel, Fernão do Pulgar, apresenta o TOTAL DE DOIS MIL (2000) quanto a hereges QUEIMADOS, até 1490.
Zurita CALCULA que antes de 1520 morreram SÓ EM SEVILHA QUATRO MIL CONDENADOS.
TODOS ESTES DADOS E OS QUE CONTINUARÃO ESTÃO TOMADOS, REFERENCIADOS DO LIVRO INTITULADO «A INQUISIÇÃO ESPANHOLA» DE A. S. TURBERVILLE em que NÃO SE DIZ uma palavra da Galiza mas que não será difícil imaginar o acontecido na Nossa Terra sabendo os acontecimentos de outras. Sempre pior no nosso caso, aventuramos... Limitar-nos-emos a continuar com uma CRONOLOGIA:
1474: Isabel acede ao trono de Castela.
1478: Os reis Fernando e Isabel (FI) requerem a Xisto IV o estabelecimento da Inquisição. A bula autorizando-a é de novembro de 1478. Houve um intervalo de dois anos antes de que a bula entrasse em execução.
1480: Começa a Doma e Castração do Reino da Galiza, segundo o aragonês Padre Zurita.
1480, 3 de agosto: Impõe-se na Galiza uma força militar de ocupação denominada a «Santa Hermandad»
1480, 17 de setembro: Foram escolhidos dois dominicanos para inquisidores em Sevilha.
1480,dezembro: Uma força de elite sob o mando do «Mouro Mudarra» chega a Compostela – o «virrei» Acunha e o licenciado Garcia Gomez de Chinchilla chegaram com ela – e o Galego deixou de ser língua oficial do Cabido compostelano.
1481, 6 de fevereiro: Verificou-se a primeira CERIMÓNIA PÚBLICA, UM AUTO-DE-FÊ, da Inquisição em Sevilha; torraram seis indivíduos.
1483, dezembro: Execução de Pardo de Cela.
1486: Reis FI chegam a Compostela TOMAR POSSE do Reino da Galiza.
1490, até: Fernão do Pulgar, secretário da rainha Isabel, cuja crónica chega até 1490 apresenta um total de DOIS MIL (2000) hereges QUEIMADOS.
1490: Torquemada num auto-de-fé queimara seis centos volumes que continham judaísmo e outras heresias.
1492: Ano de expulsão dois judeus (marranos) pelos reis FI. Foram 90.000 para Portugal aceitados pelo monarca João II em residência temporária pela qual PAGARIAM ALTA CAPITAÇÃO.
1501: Invenção da imprensa.
1505: Inquisição em Canárias, sujeita a Sevilha.
1506: Levantamento em Lisboa com chacina de 2000 vítimas de João III.
1512: Reis FI tomam Navarra.
1515: Concílio de Latrão com papa CATALÃO Alexandre VI (Bórgia); CENSURA para livros.
1520: Zurita calcula que só em Sevilha morreram quatro mil (4000) condenados antes de 1520.
1520-22: Guerra civil em Valência onde os «mouros estiveram» muito implicados.
1526: Carlos V chega a Granada. Instaura Tribunal da Suprema Inquisição «não muito severa».
1529: Primeiro auto-de-fé em Granada. Três «mouriscos» sentenciados.
1529-1707: Ducado de Milão pertenceu a Espanha. No século XV a Sicília fazia parte dos domínios da Casa de Aragão. Em 1713 a ilha da Sicília passa a mãos do duque de Saboia. Em 1735 a Áustria cedeu a Sicília e Napoli a D. Carlos, logo Carlos III. Este obteve do Papa um inquisidor próprio para Sicília afastando-se da Inquisição espanhola. A Casa de Aragão introduziu a Inquisição em Sardenha  nos fins do XVI século. Em 1718 a ilha passou para o duque de Saboia.
1534: Juan de Valdés, crítico de Lebrija, perseguido pela Inquisição na campanha contra LUTERANOS.
1534: O mais bem dotado dos protestantes espanhóis pode estabelecer-se em Napoli. Passou ali o resto da sua vida sem ser molestado.
1550: Francisco San Roman, natural de Burgos, tornou PROTESTANTE, LUTERANO, depois de uma visita casual à luterana Antuérpia. Preso em Ratisbona por Carlos V veio para a Espanha onde morreu na fogueira. A multidão para mostrar o seu ódio atingiu-o com espadeiradas.
1559: Índex Librorum Prohibitorum. Editaram-se mais outros em 1612, 1632, 1640, 1707, 1747 e 1790. Este foi chamado Índice Último e não continha a lista de expurgações ao contrário do que sucedera com os anteriores. Não bastava publicar os índices, era preciso verificar se as obras interditas não eram realmente lidas. A Inquisição empregou agentes para investigar nas livrarias e até as bibliotecas particulares. As leis de imprensa eram bastante drásticas.
1559, 24 de setembro: Grandioso auto-de-fé em Sevilha que atraiu milhares de pessoas.
1559, 8 de outubro: Auto-de-fé em Vala do Lide presidido por Felipe II, assistiram 200.000 pessoas; queimados VIVOS, De Seso e Juan Sanchez. Conta-se que ao passar defronte do Rei, De Seso perguntou a Felipe como é que ele podia sancionar semelhantes horrores, ao que o monarca teria respondido: «Eu mesmo traria a lenha para queimar o meu próprio filho se ele fosse tão perverso como tu».
1560, 22 de dezembro: Autos-de-fé contra protestantes desde essa data em 1562, 64, 65 em Sevilha, Vala do Lide, Logronho. Em Navarra em 1568.
1568, dezembro: Grande rebelião de «mouriscos» esmagada depois de três anos de guerra por João de Áustria.
1571: «Mouriscos» removidos para outros pontos da Espanha.
1573: Apenas um dos oitenta penitentes respondia pela acusação de praticar secretamente a religião muçulmana.
1580: Felipe II toma Portugal. Comerciantes judeus passa a Espanha.
1604: Ajuste entre Felipe II e cristãos-novos portugueses.
1604-1630: Os tratados entre Espanha e Inglaterra continham proteção para súbditos ingleses.
1609: Tratado que protege holandeses. Guerra Espanha-Grã-Bretanha, perde-se a proteção.
1621: Com Felipe IV recrudesce em Portugal a perseguição de judeus, fogem para Castela.
1623: Voto nas Cortes de Castela para a Galiza. Real Cédula de 5 de abril de 1625.
1630: Proteção de holandeses. Restaurada.
1632: Certo livro escrito por um inquisidor atribui a decadência portuguesa (devida, na verdade, mais à conquista espanhola) à influência corruptora dos judeus. Continuou com ferocidade a perseguição durante o XVII século, quase todas as vítimas eram portugueses imigrados à Espanha depois de 1580.
1654: A aliança anglo-espanhola falhou porque Cromwell exigia liberdade de culto para ingleses na Espanha e liberdade para comerciar nas Índias espanholas.
1667: Os tratados seguintes continham a mesma proteção de 1604 e 1630. Em 1667, 1713, 1763 e 1783.
1678-1691: Grande perseguição de judeus em Maiorca (confiscação de bens). Três queimados VIVOS e restantes queimados depois de «garrote-vil», «garrotados», dum total de trinta e sete.
A Inquisição perseguiu para além da HERESIA, a feitiçaria, bigamia, instigação no confessionário e opiniões escandalosas e perniciosas. A CENSURA DOS LIVROS. No XVIII século perseguiu o jansenismo, racionalismo, Franco-Maçonaria. Nos fins do XVIII século acreditavam que a feitiçaria implicava contrato real COM SATANÁS. Qualquer desvio da ESTRITA MONOGAMIA (bigamia por exemplo) era capaz de provocar a recaída no islamismo.
Em tempos de Carlos III e do Marquês da Ensenada foram numerosos os casos de bigamia com que ele (o Santo Ofício) lidou. O arquivo do TRIBUNAL DE TOLEDO, no século XVIII e XIX, mostra ter sido o SEGUNDO na ordem de frequência.
A Suprema Inquisição jamais negou categoricamente a possibilidade de haver mulheres dotadas de poderes sobrenaturais devido a um PACTO COM O DEMÓNIO.
Os padres seduzir mulheres no confessionário foi um dos delitos que figura em MAIOR NÚMEROP no arquivo inquisitorial. Afirmar que a fornicação entre pessoas solteiras não era pecado mortal FOI FREQUENTEMENTE PUNIDO pela Inquisição.
Carlos III expulsa os jesuítas em 1767. O Conde de Aranda, ministro de Carlos III, livre-pensador, logrou safar-se do Santo Ofício. Em 1789 Carlos IV ordenou Santo Ofício perseguir os heréticos revolucionários da França.