terça-feira, 17 de novembro de 2015

LÍNGUA GALEGA OU PORTUGUESA (distribuídas 100 folhas às 10h00 da segunda-feira, 16 de novembro de 2015 em Compostela no Encontro convocado pelas Equipas de Normalização Linguística e o Concelho de Compostela)

Distribuídas mais 400 folhas às 13h00-14h05 da terça-feira, 17 de novembro de 2015 na porta da Bazan, rua Taxonera em Ferrol

Desde a criação da «Hirmandade da Fala en Galicia e nas colónias gallegas d’América e PORTUGAL». Desde a Assembleia Nacionalista de Lugo: «A Galiza considera o Português como o Galego nacionalizado e modernizado» ou que «a Galiza forma com Portugal NAÇÃO COMPLETA». Desde que João Vicente Biqueira por encomenda da Irmandade publicara em «A Nosa Terra»: «Estudar galego com gramáticas e dicionários portugueses». Desde que Castelão publicara no Sempre em Galiza: «A nossa língua floresce em Portugal». Desde que Ricardo Carvalho Calero na pre-autonomia orientara 10-20 anos antes de passarmos ao Português. Desde que o REVOLUCIONÁRIO Ernesto Guerra Da Cal publicara em Galaxia em Português, a dia de hoje continuamos IGNORANDO que a nossa língua é o português, «a língua que indiferentemente podemos chamar galega ou portuguesa», Menendez Pelaio dixit. Língua galega ou portuguesa em que fora escrita prosa e poesia desde antes de 1090 até depois de 1409 mesmo nas Cortes castelhanas por castelhanos de Burgos, Vila Sandino, Tala Beira, andaluzes de Sevilha, Baena, Gerena ou estremenhos como descreve o poeta galego João Afonso de Baena antes de 1435 no seu Cancioneiro de Baena para João II de Castela, o da I Revolta Irmandinha.
Na Galiza possuímos o tesouro de mais de CINCO SÉCULOS (XI-XV) de documentos literários, ou não, escritos em língua galega ou portuguesa para IGNORAR que essa língua conformada e regrada POSSUIA ORTOGRAFIA DEFINIDA. ORTOGRAFIA E LÍNGUA que continuou se empregando embora a GRAMÁTICA DE LEBRIJA (1492) para matar o galego EXISTENTE e imperar o castelhano INEXISTENTE PELA FORÇA DAS ARMAS. Embora o Tribunal da Suprema Inquisição (1478) e o Tribunal do Santo Ofício. Embora a «Doma e Castração» (1480). Embora o Index Librorum Prohibitorum (1559). Embora o EXTERMÍNIO (um terço da população em quinze anos, 1628-43) da secular GUERRA das armas espanholas contra o povo galego e a Galiza, a nossa língua e a sua SECULAR ORTOGRAFIA continuou a se empregar. NÃO HOUVE «SÉCULOS ESCUROS». É PATRANHA! HOUVE GUERRA PERMANENTE. É VERDADE! «Já foge a gente hoje» de Pintos em «A Gaita Gallega» de 1853. Os freires Martim Sarmento e Feijó. O Cornide e muitas outras pessoas confirmam a CONTINUIDADE escrita da língua galega ou portuguesa embora o GENOCÍDIO.
O ANALFABETISMO E A REPRESSÃO DA SECULAR ORTOGRAFIA e do idioma galego que não pode ser português porque o PROIBIU O FRANQUISMO de Fraga e até hoje e aqui em que o FRANQUISMO IMPERA PELA FORÇA DAS ARMAS SOBRE A NOSSA SECULAR ORTOGRAFIA, PROIBINDO-A e nós assumindo em pleno XXI século. A DEMOCRACIA E A LIBERDADE na Galiza não existem. Apenas a TIRANIA que continua a PROIBIR o uso da língua galega ou portuguesa proibição REITERADA uma e outra vez como em Jungle World, no Centro Hípico de Casas Novas ou, mais grave todavia, Marta Dacosta PROÍBIR A NOSSA SECULAR ORTOGRAFIA a Vitor Vaqueiro ou infinitos casos que DEMONSTRAM A PROIBIÇÃO DA TIRANIA ESPANHOLA mesmo nas nossas próprias filas…
Os Concelhos, as Deputações, instituições, entidades e pessoas TEMOS DE NOS UNIR na Assembleia Nacional da Galiza para DERROCAR A TIRANIA ESPANHOLA exercida por Feijó-Rajoy-PP e desenvolver VASTAS CAMPANHAS DE ALFABETIZAÇÃO DE MASSAS COM GRAMÁTICAS E DICIONÁRIOS PORTUGUESES. UNIDADES DIDÁCTICAS MOVÉIS por centros de trabalho, fábricas, feiras, festas… Em língua galega ou portuguesa que mostrem e demonstrem que o galego ou português NÃO É UMA LÍNGUA MINORITÁRIA. Tudo o contrário. Tem mais utentes do que o francês. Teria de ser lígua OFICIAL NA ONU. O GALEGO, LÍNGUA OFICIAL NA ONU. O galego tem mais de 250 milhões de utentes na Comunidade dos Países de Língua Portuguesa onde Concelhos, Deputações, organizações e a própria Galiza teriam de estar integrados porque o galego é o berço do português. Nós encorajamos Concelhos e Deputações para solicitar a sua integração e a da Galiza na CPLP.                                                                                 
Em Compostela, segunda-feira, 16 de novembro de 2015
COMISSÃO PARA A REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL

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