domingo, 11 de novembro de 2012

GREVE GERAL PARA DEMOCRACIA NO ARSENAL (distribuídas 100 folhas às 7h20-8h00 na porta do Arsenal Pç Velha e 400 folhas às 13h00-14h25 na porta da Bazan rua Taxonera a 6ª F, 9/11/12)



 

Da degradação das condições de vida a que estão a ser forçadas as massas trabalhadoras, perda de emprego, redução de salário, sistema de saúde e ensino e uma interminável lista, não podem ser excluídos os militares particularmente as classes mais baixas, sem se puderem reunir nas dependências, quartéis, bases, arsenais, barcos atracados ou a navegar para, simplesmente, falar das questões que lhes afetam como militares e como cidadãos ou cidadãs em exercício dos seus direitos democráticos que lhes são negados ou limitados. Estamos a falar da liberdade sindical incluindo o direito à greve, liberdade de expressão, reunião, manifestação, eleição democrática dos mandos e muita outra coisa.

A ELIMINAÇÃO da paga do Natal reduz o salário anual na sua catorzeava parte; catorzeava parte que não lhe é reduzida nem aos bancos nem aos banqueiros, tudo o contrário; ao funcionariado e ao quadro de pessoal de Navantia, sem pertencerem ao funcionariado, a esses é que se lhes REDUZ O SALÁRIO ANUAL. Nisso, como em muita outra coisa, sem negarmos as contradições existentes, a sorte dos militares particularmente os das classes de mais baixa economia, é muito parecida à das massas trabalhadoras e, na nossa opinião, tinham que reagir UNIDOS contra os poderes políticos e financeiros que estão em guerra aberta e declarada contra tudo e contra tod@s para ACUMULAR CAPITAL E FINANCIAR MAIS GUERRAS.

A convocatória para dia 14 de Novembro de Greve Geral, que tinha que alastrar a toda Europa, está forçada pela intensa e acelerada degradação das condições de vida das massas trabalhadoras da que não estão excluídos os militares nomeadamente as classes de mais baixa economia; daí a necessidade de participarem na dita Greve Geral em dia 14. Nós apelamos para paralisar atividades no Arsenal Militar de Ferrol em dia 14 para que haja, bem-haja, DEMOCRACIA dentro dos muros da VERGONHA que dividem a cidade de Ferrol.

Nós, desde a Galiza, marcamos como referente as atividades, associações e as mobilizações que estão a desenvolver em Portugal os militares organizados na Associação de Praças (www.apracas.pt), na Associação Nacional de Sargentos (www.ans.pt) e na Associação de Oficiais das Forças Armadas (www.aofa.pt) porque o relacionamento da Galiza com Portugal teve em geral, e o dos militares em particular uma grande significância em Ferrol e na Marinha e não apenas. É só lembrar a influência do Movimento das Forças Armadas e a Revolução dos Cravos no nosso dito câmbio democrático.

A aliança, a união de marinheiros e soldados com obreiros e camponeses tem significado IMENSOS avanços democráticos para a Humanidade sempre exercendo o direito reconhecido no artigo 7.3 da Constituição portuguesa, o direito à INSURREIÇÃO. Apelamos para participar na Greve Geral em 14 de Novembro exercendo o direito à INSURREIÇÃO.

Em Ferrol, Sexta-Feira, 9 de Novembro de 2012

COMISSÃO PARA A REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL

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