DIA DA CLASSE OPERÁRIA DA GALIZA
Queremos dedicar este Dia da Classe Operária da Galiza ao José Afonso, cantor da nossa língua, cantor proletário, cantor nosso, cantor em favor do Socialismo, cantor contra o Imperialismo e o Colonialismo, porque como cantor nosso, cantor GALEGO, galego-português e/ou português, dois meses depois da INSURREIÇÃO OPERÁRIA DE FERROL e da Galiza, quer dizer, em 10 de Maio de 1972, cantou em Compostela, pela primeira vez em público, GRÂNDOLA, VILA MORENA, o sinal que anunciou o início da Revolução dos Cravos de 25 de Abril de 1974; porque numa Galiza a ferver de INSURREIÇÃO, ele, o Zeca Afonso e a companheira, a Zélia, também quiseram ferver connosco, a Galiza e Portugal juntos a ferver, PELA LIBERDADE, num ano no que a brutal repressão franquista nem sequer paralisou as lutas da Galiza: é só lembrar a insurreição de Vigo que se seguiu em Setembro de 1972, os despedimentos de ASTANO de 1973 e a imbatível mobilização operária que se seguiu na Galiza até enlaçar com o 25 de Abril de 1974 cuja influência por sua vez determinara peças decissivas para derrocar a tirania franquista que hoje assoma o focinho com muita força e perigo das mãos dadas de Bush e Aznar.
A palavra VITÓRIA na boca de Bush e a presença na TV de John Negroponte significou mais de 500 pessoas mortas no Iraque nuns poucos dias numa guerra muito mais suja que a que os próprios EUA iniciaram no país; agora, num desesperançado intento para evitar retirar as tropas, é a guerra dos «esquadrões da morte» contra a população civil, pretendendo confrontâ-la entre si: os atentados contra as mesquitas lembra a queima das igrejas que os golpistas espanhóis encabeçados por Aznar, ainda hoje, atribuem às «hordas marxistas»; as cerca de vinte pessoas mortas, enforcadas, aparecidas num auto-carro num bairro sunita, lembra as ordens de Mola de deixar os cadáveres nas beiras das estradas para render a população republicana pelo «terror», etc. e tudo acompanhado dos criminosos dos média, transformistas do ataque, invasão e ocupação do Iraque por forças militares estrangeiras, numa GUERRA CIVIL que lembra a mal dita guerra civil espanhola a qual, ainda hoje, oculta um ataque, invasão e ocupação militar da Alemanha e a Itália com ajuda de Portugal; e nestes dias, a brutalidade, atrocidade e crimes dos «esquadrões da morte» ianque-sionistas, dirigidos por John Negroponte às ordens de Bush são trasformados pelos nazistas dos média em «VIOLÊNCIA SECTÁRIA»; «esquadrões da morte» integrados por indivíduos como Hanna Parker, ofical da polícia federal de Alabama de permiso de fim de semana abatido pelos sandinistas na Nicarágua: saber a listagem do funcionariado armado ianque-sionista de permiso, com certeza ajudará, determinará, conhecer os assassinos pagos com dinheiro do trabalho da cidadania. E pagas com esse mesmo dinheiro, os ianques anunciaram atacar o Irão com uma dúzia de bombas atómicas para superar as dez que este é capaz de produzir, A MESMA MENTIRA que a das armas de destruição maciça, mentira que vai provocar uma reunião do Conselho de Segurança da ONU para dar cobertura aos ataques ianques contra do Irão, ou da Síria, onde já atribuem ao próprio presidente do país o assassinato de Rafik Hariri, ordenado por John Negroponte e perpetrado pelos «esquadrões da morte» sionistas.
A mesma táctica empregue pelo PP, atribuindo interesseiramente a ETA o atentado do 11 de Março de 2004, para OCULTAR a sua própria responsabilidade: os informes do CNI, enviados quatro meses e cinco dias antes (6/11/2003) do atentado INDICIAM com muita força a CERTEZA da hipotese do manejo por Aznar e equipa (Astarloa, Acebes, Zaplana, Zarzalejos, Rajoy, Rato...) dos fios da marioneta islamita para orientar e perpetrar o grande atentado que atribuido a ETA permitiria a VITÓRIA ELEITORAL NUNCA VISTA bi-anunciada pelo próprio Aznar para implementar um televisado programa GOLPISTA derrotado como sabemos pela INSURREIÇÃO popular dos dias 12, 13 e 14 de Março, vitória popular na actualidade com grande retrocesso, e avanço de Aznar, graças ao COLABORACIONISMO de Zapatero e o PSOE com o golpismo militar, clerical e semi-feudal espanhol, tão bem representado pelo PP, e VITORIOSO, setenta anos depois de ter EXTERMINADO a população republicana, a República espanhola e a não nata República Federativa da Galiza e Portugal. Nós achamos pertinente celebrar a UNIÃO PROLETÁRIA E DOS POVOS OPRIMIDOS em Madrid, na sexta-feira, 14 de Abril de 2006: milhões de pessoas em favor da Livre Determinação e Independência e das Repúblicas territorialmente integradas da Catalunya, de Euskal Herria, da Galiza unida com Portugal e das Ilhas Canárias.
Neste 10 de Março os governantes nada anunciarão porque a causa do proletariado não da votos, o proletariado DA BENEFÍCIOS. Este Dia da Classe Operária da Galiza temos que proclamar o Zeca Afonso como o símbolo da UNIÃO proletária da Galiza com Portugal, que estimule uma NOVA REVOLUÇAÕ que faça dona à Galiza dos seus recursos, livre do colonialismo seja espanhol seja alemão seja europeu: o ESPÓLIO da nossa energia eléctrica, do nosso alumínio, dos nossos estaleiros navais (ASTANO) tem que se acabar com a mobilização da cidadania exercendo o direito de INSURREIÇÃO.
«NA CURVA DA ESTRADA HÁ COVAS FEITAS NO CHÃO, E EM TODAS FLORIRÃO ROSAS DUMA NAÇÃO» (Zeca Afonso)
Em Ferrol, Dia da Classe Operária da Galiza, sexta-feira, 10 de Março de 2006
COMISSÃO PARA A REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL
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