O 25 de Abril de 1974 foi a data em que a Galiza Sul começou uma revolução socialista, a Revolução dos Cravos, com a derrocada de uma ditadura de carácter nazi-fascista iniciada por Salazar (grande responsável junto com Hitler e Mussolini do extermínio franquista de republicanos, a República e as suas leis) e continuada por Marcelo Caetano.
À derrocada da ditadura Salazarista seguiu-se um período de grandes conquistas da democracia do operariado e do povo português, derrotadas em 25 de Novembro de 1975 pelo general Ramalho Eanes. Durante este tempo a Galiza do além-Minho implementou os princípios da democracia operária inspirados por Lenine relativos à liberdade dos povos: a Independência da Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, e São Tomé e Príncipe para serem instauradas Repúblicas Socialistas da nossa língua. Ficou sem resolver a do Timor Leste com grandes sofrimentos para o povo maubere, massacrado como hoje o povo tâmil perante a indiferença da comunidade internacional e, sobretudo, ficou sem arranjar a Independência da Galiza do aquém-Minho que hoje conta com a alavanca da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa que é obrigado reivindicar e reforçar.
É de significar que durante os meses de Março, Abril, Maio e Julho de 1975, o franquista Arias Navarro pretendia atacar, invadir e ocupar Portugal para conjurar o «perigo comunista»: não foi necessário devido ao golpe de general Ramalho Eanes que com certeza contou com o apoio dos franquistas espanhóis.
Hoje há vozes que reclamam que em Portugal é precisa uma nova Revolução; também há vozes que alertam do perigo de uma explosão social. Nós achamos que Portugal é referente MOBILIZADOR operário porque, ao contrário do que os dirigentes políticos e sindicais da Galiza do aquém-Minho, organizam a imprescindível e imprescritível luta em favor da democracia para os pobres contra os grandes lucros da tirania dos ricos. Exemplos notáveis de mobilização foram contra a subida dos preços do barril de petróleo e as suas consequências e, sobretudo, a manifestação proletária de 200.000 pessoas convocada pela CGTP o passado 13 de Março em Lisboa (em termos relativos como 880.000 pessoas em Madrid).
Amanhã, vinte e cinco anos depois, a comemoração do 25 de Abril em Portugal terá uma especial significância porque o povo da Galiza Sul precisa de uma nova Revolução, a mesma que precisamos na Galiza Norte para a UNIÃO operária galego-portuguesa, para a UNIÃO do povo galego-português, para a UNIÃO das duas Galizas deslocadas, desconjuntadas, na República Federativa da Galiza e Portugal a meio da INSURREIÇÃO.
Em Ferrol, Sexta-Feira, 24 de Abril de 2009
COMISSÃO PARA A REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL
À derrocada da ditadura Salazarista seguiu-se um período de grandes conquistas da democracia do operariado e do povo português, derrotadas em 25 de Novembro de 1975 pelo general Ramalho Eanes. Durante este tempo a Galiza do além-Minho implementou os princípios da democracia operária inspirados por Lenine relativos à liberdade dos povos: a Independência da Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, e São Tomé e Príncipe para serem instauradas Repúblicas Socialistas da nossa língua. Ficou sem resolver a do Timor Leste com grandes sofrimentos para o povo maubere, massacrado como hoje o povo tâmil perante a indiferença da comunidade internacional e, sobretudo, ficou sem arranjar a Independência da Galiza do aquém-Minho que hoje conta com a alavanca da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa que é obrigado reivindicar e reforçar.
É de significar que durante os meses de Março, Abril, Maio e Julho de 1975, o franquista Arias Navarro pretendia atacar, invadir e ocupar Portugal para conjurar o «perigo comunista»: não foi necessário devido ao golpe de general Ramalho Eanes que com certeza contou com o apoio dos franquistas espanhóis.
Hoje há vozes que reclamam que em Portugal é precisa uma nova Revolução; também há vozes que alertam do perigo de uma explosão social. Nós achamos que Portugal é referente MOBILIZADOR operário porque, ao contrário do que os dirigentes políticos e sindicais da Galiza do aquém-Minho, organizam a imprescindível e imprescritível luta em favor da democracia para os pobres contra os grandes lucros da tirania dos ricos. Exemplos notáveis de mobilização foram contra a subida dos preços do barril de petróleo e as suas consequências e, sobretudo, a manifestação proletária de 200.000 pessoas convocada pela CGTP o passado 13 de Março em Lisboa (em termos relativos como 880.000 pessoas em Madrid).
Amanhã, vinte e cinco anos depois, a comemoração do 25 de Abril em Portugal terá uma especial significância porque o povo da Galiza Sul precisa de uma nova Revolução, a mesma que precisamos na Galiza Norte para a UNIÃO operária galego-portuguesa, para a UNIÃO do povo galego-português, para a UNIÃO das duas Galizas deslocadas, desconjuntadas, na República Federativa da Galiza e Portugal a meio da INSURREIÇÃO.
Em Ferrol, Sexta-Feira, 24 de Abril de 2009
COMISSÃO PARA A REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL
Sem comentários:
Enviar um comentário