sábado, 23 de julho de 2011

A INTELIGÊNCIA DE FEIJÓ (Distribuídas 400 folhas ás 5h30 da Terça-Feira, 12 de Julho de 2001 na porta da Bazan, rua Taxonera)

O coeficiente intelectual de Feijó e o dos integrantes do seu governo «acreedor» pode ser medido pelos 800 M€ que «a nome da Galiza» lhe reclamam ao governo do Reino da Espanha que nem reconhece a dívida nem paga, «mor(r)oso». Mor(r)oso e milionário como Carlos Negreira e os seus 76.000 M€/ano de salário a conta dos impostos que pagam as pessoas desempregadas cobrem ou não subsídio cujo direito é recuperarem o seu, em posse deles dois. Desde a TVG (Três Vezes Governamental) Feijó ilustra o prodígio diário da sua divina comédia em austera esmorga à que não se convida 240.000 pessoas desempregadas, gente ao longe, galeg@s no mundo, de cujo nome as memórias de um menino labrego não se querem lembrar. «Ninguém se lembra de ti», cantavam-lhe ao Alentejo queimado da Galiza Sul, tão a Sul que ninguém se lembra dela na Galiza Norte embora essa amnésia coletiva, partidária, política, sindical e cidadã não tenha a sua correspondência na prodigiosa inteligência de Feijó e o seu governo, na não menor de ZP, o seu governo e oposição, sem deixarmos esquecidos os políglotas encabeçados por Durão Barroso com o seu BCE, o seu FMI e agências de notação financeira cujas viagens, vida afetivo-sexual e outros pormenores e miudezas NÃO SÃO DESTE MUNDO (reparem no desenvolvimento da ferrovia Porto-Vigo que teria chegado até a A Crunha como a lancha desde Ferrol). O que é deste mundo, do nosso mundo, da Galiza, são os 7.000 M€ que lucrou Florentino Perez com a compra (regalo de Botin)-venda de FENOSA a Gás Natural, quer dizer, «Galicia, muladar de Espanha» a financiar empresas como o Real Madrid ou o Barça cujo principal produto é lembrar-se de ti, Galiza Sul, e de ti, Galiza Norte, para vos incomunicar, confrontar, dividir, enfraquecer, exaurir, depauperar, sangrar, colonizar e espoliar; tudo com Mourinhos, Ronaldos, Kakás, Coentrões e muita outra lusofonia e muita mais galegofobia. A mesma FÓBIA, o mesmo ÓDIO que inspirou o roubo da cruz do rei Afonso III e a sua Corte de Oviedo a falarem galego; como a toledana Corte e povo visigodo e mesmo as Cortes e povos leonês e castelhano a falarem também galego. A mesma FÓBIA, o mesmo ÓDIO que inspirou e inspira o ROUBO do Códice Calixtino; registarão a morada do Conde Roa e pios adláteres? (o espólio histórico da nação, da Galiza, em posse, sequestrado e espoliado pela Igreja Católica como no FEUDALISMO). O mesmo ÓDIO que inspira a inteligência de Feijó e governo aquando, a nome da população galega que paga impostos (pagam eles?), a nome da Galiza, NÃO lhe reclama ao governo monárquico espanhol os mais de 40.000 M€ que nos ROUBARAM durante a última década cujo investimento na Galiza obraria o milagre de acabar com o desemprego e multiplicar por dous a nossa população para além de outros induzidos efeitos. O coeficiente intelectual de Feijó inspirado pelo AMOR compulsivo à PATRANHA fica de relevo na subida, sempre OCULTA, do 30 % dos impostos que pagamos na Galiza, assim abrochando as folhas novas da PRODIGIOSA década vindoura em que em vez de nos roubar dos impostos pagados 4.000 M€/ano roubar-nos-ão 5.200 M€/ano e 52.000 M€ na década com um jeitinho tal que ao chegar a Galiza ao 2020 o índice demográfico madrileno terá significativamente aumentado e a natalidade galego-portuguesa embora a superioridade seminal e leiteira sobre a Catalunha que nos atribui o sofisticado racismo institucional mediático, será «maronda», será a maninhez da castração.
A Castração como consequência da DOMA no XXI século não se faz com a escravatura, com levas, carne de canhão, guerras contra Flandres e contra Portugal, com Tribunal da Suprema Inquisição ou com o Santo Ofício; abater, amansar, avassalar, debelar, dominar, render, reprimir, senhorear, subjugar, submeter, sufocar, sujeitar, vencer, apoderar-se da Galiza e Portugal requer uma sofisticada, local, nacional, peninsular, insular, europeia e internacional actuação da parte do Reino da Espanha e os seus aliados, o capitalismo mundial na sua cruzada contra pobres.
Se na Galiza e em Portugal não fizermos o diagnóstico adequado; se o diagnóstico é equivocado, o remédio, também. Na Galiza o Partido Popular é um partido pra ROUBAR, diagnóstico certo; remédio: derrocar o Partido Popular, ilegalizar o Partido Popular. Se em Portugal o PSP, PSD e CDS-PP estão a violar o mandato do povo português exprimido na Constituição, o remédio é aplicar-lhes a própria Constituição (artigo 7.3). Tudo é uma questão de força e a UNIÃO é que FAZ A FORÇA. O que faz falta é UNIR a malta galega na Assembleia Nacional da Galiza, o que faz falta é UNIR a malta galego-portuguesa na União Operária Galaico-Portuguesa; o que faz falta é a malta exercer o seu direito à INSURREIÇÃO.

Em Ferrol, Terça-Feira, 12 Julho 2011
COMISSÃO PARA A REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL

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