domingo, 8 de julho de 2012

COMISSÃO PARA A INSURREIÇÃO (distribuídas 250 folhas às 5h30-6h30 da Terça-Feira, 3 de Julho de 2012 na porta da Bazan rua Taxonera)



A Galiza em Estado de Emergência, alerta Guilherme Vazquez do BNG e exige Comissão de Investigação e nós o contrariamos e reiteramos: a Galiza em Estado de Emergência? COMISSÃO DE INSURREIÇÃO; não Comissão de Investigação. A Galiza em Estado de Emergência? INSURREIÇÃO, mais NADA: OCUPAR O ARSENAL. Uma vez a INSURREIÇÃO CONSUMADA, República da Galiza UNIDA a Portugal, Banca Pública galega que financie Plano de Desenvolvimento Industrial da Zona Deprimida de Ferrol e Comarcas baseado em ASTANO CONSTRUIR BARCOS, que levante o veto? Que linguagem! Que rompa a rigorosa PROIBIÇÃO DE CONSTRUIRMOS BARCOS, a Galiza e Portugal, que financie I+D+i, transportes dignos, Educação, Saúde, Serviços Sociais, ALFABETIZAÇÃO MACIÇA DA POPULAÇÃO GALEGA NA SUA PRÓPRIA LÍNGUA E CULTURA, a língua e cultura da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, a começar pelos dirigentes e filiação de BNG-CIG com a nossa própria ORTOGRAFIA, com gramáticas e dicionários portugueses como afirmou João Vicente Biqueira.

O futuro das nossas comarcas, o futuro da Galiza passa por transformarmos a imensa quantidade de energia perdida, empregue no energumenismo futeboleiro e espanholeiro radicalmente contrário à Galiza, passa por transformar a IMENSA HOSTILIDADE contra nós em energia positiva de estudo, trabalho, organização, propaganda e AMOR pela Galiza (a Norte e a Sul) que não são seis letras, são cerca ou mais de três milhões de pessoas, também nós, às que se priva de qualquer direito, emprego, alfabetização...

Para a luta pelo futuro das nossas comarcas, pelo futuro da Galiza SOBEJAM RAZÕES, as que nós aduzimos, que são as razões pelas que durante séculos a Galiza luta, INSURREIÇÃO após INSURREIÇÃO, derrotadas uma e outra vez porque o possante inimigo espanhol sempre consegue EVITAR a luta UNIDA da Galiza e Portugal particularmente a do proletariado galego-português; consegue-o sempre porque entre nós, entre o dito nacionalismo, sobejam pessoas e grupos organizados a combaterem a UNIDADE da Galiza, do proletariado galego, a UNIDADE da Galiza com Portugal, do proletariado galego-português e se nós denunciamos os atos delituosos de Manel Grandal e a CIG e nos respondem com a IMENSA HOSTILIDADE do funcionariado, quadros e dirigentes da CIG, não é uma questão pessoal, é uma questão política ESTRATÉGICA e de primeiro rango. Atos delituosos que duram anos contra os nossos direitos civis e políticos, o nosso direito ao emprego, a nossa liberdade de expressão, de reunião, de associação, o nosso direito a uma imagem e fama digna e muita outra coisa; submetendo-nos no APARTHEID conseguem EVITAR a luta UNIDA do proletariado galego e deste com o português. Estamos a falar nem mais nem menos que da Secretaria Comarcal de Ferrol da CIG cujo cinquenta por cento de representação ostenta Manel Grandal [como é possível entender que haja dois secretários comarcais?] que na Jornada de Luta, Greve Geral de seis horas, recorre a Castelão para nos lembrar que a luta IDEOLÓGICA tem de ser NOBRE E LEAL. Qual NOBREZA E LEALDADE há em, clandestino, suinha, em secreto, que não possamos inteirar-nos, expulsar-nos da Assembleia de Pessoas Desempregadas da CIG ABERTA a todas as pessoas desempregadas para LUTAR! exceto a nós, MENTINDO-NOS E ENGANANDO-NOS? Qual nobreza e lealdade há em ordenar que o autocarro que leva a Compostela a se manifestar contra os incêndios passe sem parar onde nós, só nós, estamos à espera combinada, afirmada e confirmada a paragem no anterior dia? Coisas deste teor repetidas uma e outra vez, durante anos, é a luta ideológica NOBRE E LEAL que se reclama proclamando a Castelão!

Podemo-nos sentir alegres e satisfeitos, «valorar mui positivamente» os resultados de uma greve geral de seis horas em que não sabemos, nem a Secretaria Bicéfala no-lo conta, quanto do operariado convocado de empresas de 22 concelhos parou na Greve? Podemo-nos felicitar ou já é hora de que alguém, nós, conte a VERDADE? É verdade que toda a culpa é de CCOO-UGT?

Cantamos a Internacional com muito ENTUSIASMO, o mesmo que empregamos para CENSURAR o contido político-militar de COMBATE proletário do poema de Eugène Pottier da VITORIOSA Comuna de Paris de 1871 que dá letra ao Hino Internacional do Proletariado, letra que traduzimos do espanhol e pouco?

Um minuto de SILÊNCIO por Iria Garcia assassinada graças ao Comissário Chefe, ao Fiscal Chefe e ao Juiz Decano, todos fascistas, e às feministas que apoiam a metodologia da DENÚNCIA e RENUNCIAM à solidariedade de classe e o apoio mútuo entre as mulheres proletárias, e os homens proletários, promovida e exercida através das organizações autónomas de mulheres dos sindicatos e não só, vejam-se AS MINEIRAS.

Uma situação de EMERGÊNCIA da comarca requer Greve Geral em Ferrol-Vigo, na Galiza, com piquetes, barricadas e lume e não pessoas sem qualquer experiência de trabalho e luta sindical NOS CENTROS DE TRABALHO, na direção da CIG, a lecionar acerca de que «não quisemos piquetes porque queríamos que as pessoas participassem mottu proprio», como se o INIMIGO de classe não tivesse muitos mais piquetes dos que fomos capazes de organizar na VITORIOSA Greve Geral da Galiza convocada pela CIG em «pecado» solitário em 27 de Janeiro de 2011.

Nós somos cada dia mais contrários a multiplicar por dois ou mais o número de pessoas que declaramos participaram nas manifestações proletárias. Achamos que, como neste caso, só servem para perpetuar e justificar dirigentes sindicais que, se tivessem um pouco de honradez, se demitiriam perante um FRACASSO procurado e que nós LAMENTAMOS muito porque é mais um FRACASSO do operariado ferrolano do Naval, da classe obreira galega, nuns tempos que EXIGEM a derrocada dos governos de Feijó-Rajoy.

Não é VERDADE o diagnóstico de que a luta vai durar muito tempo, dito em Ferrol por Suso Seixo em 28 de Junho. O tempo que vai durar a luta determiná-lo-á a própria luta. SÓ QUE HÁ QUE DAR A BATALHA, há que lutar. Não se pode dizer que se vai convocar na primeira quinzena de Junho, Greve Geral na Galiza, a CIG aliada com ELA-STB em Euskal Herria e depois NADA porque a ELA-STB às ordens do racista Urkullu e o PNB atraiçoa o compromisso, justificando-o a seguir com uma queixa CIG-ELA-STB contra ministros e bancos. Não se pode depois do 30 de Maio em Ferrol anunciar mobilizações UNIDAS Ferrol-Vigo e depois NADA. Não se pode deixar passar uma manifestação da CGTP-IN em 9 de Junho num Porto de pobreza INAUDITA sem sequer levar o proletariado galego, viguês ou fronteiriço (uma hora de autocarro), para AJUDAR A UNIÃO OPERÁRIA GALEGO-PORTUGUESA. Não se pode NÃO DAR A BATALHA, a luta, e depois dizer que a luta vai durar muito tempo. O que é verdade é que se não se luta, a luta durará INFINITAMENTE e sempre sobrarão motivos.

LAMENTAMOS E NÃO CALAMOS A VERDADE quer queiram quer não os inimigos da nossa nação. É VERDADE que BNG-CIG e não apenas NÃO DAR CURSOS DE PORTUGUÊS, 76 anos depois de Castelão afirmar que os davam no Instituto de Estudos Galegos em Compostela, é CRIME DE LESA HUMANIDADE contra a parte da Humanidade que constitui a população da Galiza submetida pelo Reino da Espanha ao mais rigoroso ANALFABETISMO na sua própria língua e cultura que não é outra que a língua e cultura da CPLP. Com meio século de NEGATIVA a dar cursos de português contribuíram para o ANALFABETISMO que nos abafa, que impede a nossa liberdade, sermos nós mesmos, o que somos. São contrários à ideologia de Castelão que afirmara a língua, A ALFABETIZAÇÃO EM PORTUGUÊS como o FUNDAMENTO, A BASE DE TODAS AS REIVINDICAÇÕES particularmente as do operariado do Setor Naval de Ferrol, acrescentamos nós e fazemos sem ânimo de mais LUCRO do que o LUCRO de ALFABETIZAR na sua própria língua e cultura o operariado que às 5h30 acede a Bazan SUB INVICTO HISPANORUM DUCHE, duche e descendentes que cumpre derrocar a meio da INSURREIÇÃO.                                                                                                                 
Em Ferrol, Domingo, 1 de Julho de 2012

COMISSÃO PARA A REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL

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