segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

TAREFAS PROLETÁRIAS E GOVERNO GREGO DA SYRIZA (distribuídas 400 folhas às 13h30-14h45 da segunda-feira, 26 de janeiro de 2015 na porta da Bazan rua Taxonera)



Convocará Tsipras o proletariado europeu e as suas organizações em Atenas particularmente o dos estaleiros navais para CONSTRUIR BARCOS, para alternativas de combate em favor do emprego? Combate contra as petroleiras e os seus monopólios na Coreia do Sul, na Holanda? Convocará Tsipras ao poletariado galego e as suas organizações particularmente o de ASTANO para amizade e cooperação no esclarecimento do CRIME DE LESA HUMANIDADE CONTRA A GALIZA que foi o Prestige e as suas 70.000 Tm de piche, com certeza cometido pela máfia PP-greco-norte-americana representada por Aurora D'ouro? Abrirá os arquivos secretos do governo grego para sabermos ao respeito? Convocará o governo grego de Tsipras os governos europeus para resolver o principal problema da Europa que não é o resgate aos bancos mas o desemprego, financiando a economia produtiva que crie EMPREGO? Convocará Tsipras o proletariado europeu e as suas organizações para União de Repúblicas Socialistas Europeias? Convocará todas as forças que combateram contra o III Reich e o capitalismo para União de Repúblicas Socialistas Europeias e Mundiais? Haverá Declaração de Atenas a respeito da URSE-URSM? Convocará Tsipras em Atenas o Parlamento Proletário Europeu para confrontar o Parlamento Europeu de CAPITALISTAS? Será Atenas a capital do PROLETARIADO EUROPEU? A capital da luta pela PAZ E O DESARMAMENTO? Convocará Tsipras em Atenas os povos europeus para proclamarem e exercerem o seu direito à autodeterminação, independência e reunificação, a começar pela nação qurda, Chipre, Galiza-Portugal, Irlanda?

Todas questões de vital importância para o proletariado galego-português, europeu e mundial. Em nossa opinião essas são as tarefas com ou sem governo da Syriza na Grécia. E por cima de todas elas a denúncia permanente da FALSIFICAÇÃO, das FALSAS EXPECTATIVAS relativas à TOMADA DO PODER pela via eleitoral. A chegada ao governo de tal ou qual força política NÃO TRARÁ O PODER se não é baseado, alicerçado no PROLETARIADO, na UNIÃO de classe e na UNIÃO sindical. UNIR o proletariado da Europa é o principal DEVER de Tsipras, Syriza ou qualquer outra força política dita anti-capitalista ou em favor do SOCIALISMO, única alternativa no XXI século.

Denunciar a FALSIFICAÇÃO na Galiza tem um particular ensejo porque no 2015 ouvimos o mesmo discurso de CENSURA que há um quarto de século. Francisco Rodríguez na Semana de Filosofia da Ponte Vedra, a conferenciar do Sempre em Galiza e de Castelão, CENSUROU, OCULTOU premeditadamente o pensamento deste a respeito de Portugal, a Galiza Sul, a Galiza do além-Minho e a UNIÃO nacional da Galiza com Portugal. Um quarto de século depois Mª Pilar Garcia Negro discursa na rádio a respeito do Sempre em Galiza e de Castelão: autodeterminação, pacifismo, anti-imperialismo. Relativamente à UNIÃO linguística e nacional da Galiza com Portugal palavra nenhuma embora reivindique o ESPÓLIO TOTAL do pensamento e a obra de Castelão. Não podemos CALAR, nenhuma pessoa pode ficar calada perante TAMANHA ESPOLIAÇÃO do pensamento e a obra de Castelão e da Galiza do PP, BNG ou outro. Isto tem uma importância CAPITAL para o proletariado galego-português. Sem isto assumirmos nada haverá em termos de liberdade nacional e social. Apenas CONFUSÃO E DIVISÃO, o que o capitalista-colonialista quer...

A mesma confusão e divisão que está a produzir o madrilenismo de Pablo Iglesias e Podemos na Galiza. O madrilenismo é fascismo e RACISMO contra nós por muito que se disfarce de leninismo e revolução. O que está a acontecer em Ferrol com Podemos é esclarecedor. Todos queixam-se, unánimes, da TIRANIA do madrilenismo. Não fazem caso da sua realidade, dos seus irmãos e irmãs de classe e de pátria. Não fazem caso das nossas tradições de luta. Das tradições de luta da Galiza. A mais notável, as Assembleias. O que cumpre em Ferrol é a Assembleia Municipal de Ferrol. O que cumpre na Galiza é a Assembleias Nacional da Galiza. O que cumpre é assumirmos os benefícios que as leis nos outorgam, resultado das nossas lutas, e exigirmos o cumprimento das leis. É a Galiza uma nacionalidade histórica em termos legais? É. Uma nacionalidade histórica como a Galiza TEM reconhecido nas leis internacionais, assinadas e ratificadas pelo Reino da Espanha, o direito à autodeterminação e o dever dos governantes a promover este dirteito? Tem. Então por que não exigimos o exercício destes direitos e combatemos UNIDOS na Assembleias Municipal de Ferrol e na Assembleia Nacional da Galiza? Que classe de raro verme nos impede reagir contra o madrilenismo do PI que mata o que nós decidimos e decide por nós? Levamos anos defendendo a Assembleia Municipal de Ferrol e a Assembleia Nacional da Galiza e estamos dispostos sempre a falar para isto organizar como fizemos com a Plataforma Cidadã «Nunca Mais» com os resultados conhecidos e que teriam de ser melhorados mesmo os resultados da Assemblea Nacional Catalana, um remedo do que nos vimos defendendo, sem qualquer resultado na Galiza. No entanto o tempo se passa e se perde reclamando democracia ao TIRÁNICO madrilenismo que não entende, nem quer, nem pode entender. Centos de pessoas galegas, milhares, e a Galiza, perdem-no, embaçadas, sem organizarem o que cumpre, Assembleia Municipal de Ferrol e Assembleia Nacional da Galiza e sem se MOBILIZAREM em favor de ASTANO CONSTRUIR BARCOS porque com o conto da Syriza, o Podemos e outras FANTASIAS, os barcos vão vir voando, grande inovação tecnológica, e Ferrol recuperará o status de Aríete da Galiza na luta contra o colonialismo espanhol porque o seu proletariado numeroso e bem organizado com capacidade para construir a Armada Imbatível do Proletariado da Galiza, assim o determinará. A INSURREIÇÃO MENTAL contra o madrilenismo do PP e de Podemos é a chave para a libertação da Galiza-Portugal e da Europa a meio da INSURREIÇÃO.
Em Ferrol, segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

COMISSÃO PARA A REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL

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