sexta-feira, 29 de janeiro de 2016


TEXTO LIDO NO PLENÁRIO DO CONCELHO DE FERROL ÀS 21H30 DA QUINTA-FEIRA, 28 DE JANEIRO DE 2016
GALIZA SOLIDÁRIA existe registada no Ministério do Interior e no Concelho de Ferrol desde 1999, ano em que solicitáramos local municipal para a nossa entidade. Aznar tentou ILEGALIZAR-NOS sem o conseguir. Em 2 de março de 2005 continuavamos LEGAIS. Nos anos 2008-2010 tivemos que continuar o trabalho contra a ILEGALIZAÇÃO desta feita do Concelho de Ferrol e do concelhal Sr. Galan ao que por escrito e verbalmente lhe explicamos os nossos objetivos e atividades e lhe reiteramos a solicitação de LOCAL. Passaram-se cerca de duas décadas e o Concelho de Ferrol continua sem nos conceder LOCAL embora a nossa atividade pública, conhecida e muito superior à de outras entidades às que se lhes concedeu local como a SAF, por exemplo.
De GALIZA SOLIDÁRIA foi a iniciativa para ERNESTO GUERRA DA CAL, um dos maiores vultos ferrolanos, galego, português, norte-americano e universal, ter em Ferrol uma das ruas mais ruins e cativas. Daí a SOLICITAÇÃO para este Concelho lhe dar o nome de ERNESTO GUERRA DA CAL à Praça de Armas. ERNESTO GUERRA DA CAL permanece ABAFADO e absolutamente CENSURADO, como a Galiza, por ser e se PROCLAMAR PORTUGUÊS. ERNESTO GUERRA DA CAL foi um REVOLUCIONÁRIO que teve a ousadia de publicar em 1959 um livro de poemas galegos com a NOSSA SECULAR ORTOGRAFIA, A DO PORTUGUÊS. Apenas esse facto o torna a dia de hoje, em pleno XXI século, tão revolucionário que o Concelho de Ferrol não pode financiar uma pequena biografia dele em português, com a secular ortografia do galego, porque lho PROÍBE A LEI. PROIBE-O a mesma ideologia que impedia uma pessoa negra ir à escola de pessoa branca: O RACISMO. Neste caso, O RACISMO INSTITUCIONAL OU ESTADUAL ESPANHOL que produziu o insulto «GALHEGO EN SENTIDO PEYORATIVO» e que cada segundo da nossa vida regista mais um caso de pessoa galega agridida, proibida, repressaliada, censurada, burlada por utilizar a NOSSA SECULAR E UNIVERSAL LÍNGUA que não é oficial ou de trabalho na ONU por pura e dura DISCRIMINAÇÃO face o francês. Somos mais utentes de galego no mundo do que de francês. E nós queremos IGUALDADE para o Concelho de Ferrol financiar a biografia de ERNESTO GUERRA DA CAL na sua língua portuguesa sem lho proibir a lei como NÃO lho proíbe em espanhol, ou em galego com ORTOGRAFIA espanhola. Queremos igualdade entre as línguas. Queremos igualdade entre as mulheres e os homens. Queremos igualdade entre as pessoas pobres e as ricas, entre o proletariado e os capitalistas, queremos como Marx, a desaparição das classes sociais. Queremos igualdade entre a Galiza, nação proletária, e o Reino da Espanha, império imposto pela força das armas. Defendemos a VIDA, não proclamamos «Viva la Muerte». Não queremos sete mulheres assassinadas por serem mulheres. Não queremos 60 pessoas «perderem a VIDA durante a jornada laboral» por serem PROLETÁRIAS. Não queremos 91 pessoas morrerem nas estradas galegas. Queremos IGUALDADE no direito à VIDA. Não queremos Amables Dopico Freire, Almúnias e outros desde 1965 IMPOREM pela força o operariado trabalharmos com AMIANTO para produzir GENOCÍDIO proletário por asbestose, mesotelioma, cancro de pulmão ou outros cancros e morte. Queremos saber o número de pessoas mortas por AMIANTO que OCULTAM os Mengele do Hospital A. Marcide e os governos galego e espanhol. Queremos justiça e que se julgue e condene os culpáveis do GENOCÍDIO por AMIANTO.
Não queremos GENOCÍDIOS nem as GUERRAS ou as PAZES que os provocam. Não queremos as GUERRAS DE AGRESSÃO dos MALANDROS da Arábia Saudita, às ordens dos EUA, contra o Iemem, contra o Irão ou contra a Humanidade. Não queremos construir fragatas, armas, para GENOCÍDIO. Queremos PAZ E DESARMAMENTO como a Constituição portuguesa. Queremos empregado todo o exército de reserva do capitalismo, as pessoas desempregadas. Empregadas em desmantelar todo o armamento nuclear e não nuclear, a começar pelo de Arábia Saudita, EUA, Israel e a NATO. Desmantelar os porta-aviões nucleares dos EUA e não só acabará o desemprego, aumentará o crescimento, o PIB, desaparecerá o defice e ASTANO A CONSTRUIR BARCOS PARA A PAZ empregará em Ferrol-Eume-Ortegal dez mil pessoas.
Queremos igualdade de ASTANO com Bazan. Queremos igualdade dos estaleiros navais galegos (ASTANO) e portugueses (Lisnave) com os da Coreia do Sul e do Reino da Holanda.
E para defender os estaleiros navais galegos e portugueses CONSTRUIREM BARCOS há que ir à Assembleia da República da Galiza do alem-Minho, Portugal, como fomos nós em 19 de janeiro de 2016 para ali colocar a questão. Essa questão e todas as outras que os governos galego e espanhol NÃO QUEREM resolver. A ligação ferroviária Vigo-Porto leva décadas, desde 1997, sabotada da parte espanhola embora o alfa-pendular percorre em 3h25 a distância Braga-Lisboa e poderia percorrer Ferrol-Lisboa em 4h30 ou Ferrol-Faro em 7h30. Os governos espanhol e galego querem encher de eucaliptos a Galiza e Portugal para Juan Luis Arregui Ciarsolo e ENCE continuar a GASEAR a Ponte Vedra e arrasar com INCÊNCIOS Portugal e a Galiza.
O primeiro-ministro português anunciou a electrificação da linha ferroviária Porto-Valença do Minho. Ana Pastor anunciou mais entravamentos espanhóis à linha Vigo-Tui. A TAP quer voar Vigo-Lisboa e o RACISMO ASSASSINO DA RENFE nos tira um ligação Ferrol-A Crunha e a ligação Lugo-Bilbo.
Ricardo Rio, presidente da Câmara Municipal de Braga e autoridade do Eixo Atlântico qualifica de VERGONHA a situação ferroviária da Galiza-Norte de Portugal. E nós, Jorge, mais uma vez, dizemos por EXIGÊNCIA DEMOCRÁTICA que convoques, reconheças, legalizes no Regulamento de Participação Cidadã a ASSEMBLEIA MUNICIPAL DE FERROL para MOBILIZAR a população em favor de ASTANO CONSTRUIR BARCOS e tudo o pertinente em termos de DEMOCRACIA do XXI século: O direito da Galiza à Autodeterminação. Muito obrigado
Em Ferrol, quinta-feira, 28 de janeiro de 2016
MANUEL LOPES ZEBRAL, presidente de GALIZA SOLIDÁRIA.
Representante da COMISSÃO PARA A REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL


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