sexta-feira, 24 de setembro de 2010

GREVE GERAL EM 29 DE SETEMBRO

A greve geral na Galiza deve ter o contido próprio determinado pela especificidade da obra do operariado galego e português no combate pela sua libertação nacional e social, quer dizer, a unidade nacional da Galiza e Portugal e a UNIÃO proletária mundial para o socialismo, a começar pela UNIÃO operária Gallaico Portuguesa para tornar realidade a máxima de Carlos Marx: «Proletários de todos os países, UNI-VOS!» Acabar com as fronteiras que dividem o proletariado, a começar pela fronteira galego-portuguesa.
Se em 1902 Vladimir Illich Ulianov, LENINE, publicava «O QUÊ FAZER?» o operariado galego-português FAZIA, fundando a UNIÃO OPERÁRIA GALLAICO PORTUGUESA em 1901 em Tui, em 1902 em Viana do Castelo e em 1903 em Braga para «o afastamento da Galiza de Portugal [que] provem do esquecimento da TRADIÇÃO nacional e da FALTA DE PLANO POLÍTICO dos que nos têm governado» [Teófilo Braga] SER REMEDIADO como exprimiu o dirigente operário português José LENHA ao «saudar os camaradas do paiz visinho (...) a que andam LIGADOS PELAS TRADIÇÕES» ou que «as federações operárias do Porto e Braga promovessem um melhor conhecimento do passado do país vizinho e das demais nações para que possam AUXILIAR-SE MUTUAMENTE» ou Bernardo Silva, da União de Tipógrafos do Porto, em favor da PAZ, IGUALDADE E VERDADEIRA FRATERNIDADE, a saudar «a vós gallaicos companheiros que vindes dessa parte da Hespanha que é como que a CONTINUAÇÃO do meu querido Portugal» em sintonia com as palavras do vosso-nosso companheiro Segundo Vila Boi, tubeiro na Bazan, «a minha amada Galiza pela que dou a minha vida» e com a ideia PRIMEIRA, PRIMÁRIA, PRINCIPAL do Sempre em Galiza de Castelão: A UNIÃO NACIONAL GALEGO-PORTUGUESA, ideia que é um DEVER DESTACAR sobre o tudo, NÃO OCULTAR baixo o tudo, SEMPRE EM GALIZA.
Qual a importância de resgatar o passado, a nossa tradição operária, coisas que aconteceram há mais de um século? Na nossa opinião, a importância reside hoje na FALTA DE PLANO POLÍTICO para acabar com o «afastamento da Galiza de Portugal», quer dizer, no século XXI, o socialismo proletário na Galiza e Portugal só será possível com o alvo da UNIÃO NACIONAL galego-portuguesa. E só a luta do proletariado UNIDO é que pode, na Galiza e Portugal, na Europa, no mundo, a meio da greve geral INSURRECIONAL. Eis o que nós propugnamos para 29 de Setembro: INSURREIÇÃO.
Em Ferrol, Segunda-Feira, 20 de Setembro de 2010

COMISSÃO PARA A REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL

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