quarta-feira, 20 de junho de 2012

A GALIZA INCENDIADA OU GUERRA CONTRA A GALIZA? (distribuídas cento e cinquenta folhas na manifestação da SEAGA em Compostela às 11h00 da Quarta-Feira, 20 de Junho de 2012, 850 folhas foram para Verim, Lalim, Ponte Vedra, A Crunha, Ourense, etc.)

Segundo EFFI (http://effis.jrc.ec.europa.eu/reports/fire-reports), desde 1980 até ao 2010 foram queimados no território do Reino da Espanha, 53.000 km. Se a maior parte dos incêndios acontecem na Galiza poderemos afirmar com rigor que nas últimas quatro décadas cerca de duas vezes a superfície da Comunidade Autónoma da Galiza, 60.000 km, foi devastada pelos PROVOCADOS, ORGANIZADOS E DESTRUTIVOS lumes? Exageramos?


Segundo EFFI, na Galiza do além-Minho, em Portugal, foram queimados 34.000 km, nos ditos trinta anos, concentrados os lumes nos distritos de Viana do Castelo, Braga, Vila Real e Bragança, a fronteira que não é fronteira.


Nos últimos anos o alvo das bandas incendiárias são os espaços protegidos por lei para a sua conservação, quer dizer, Parques «Nacionais», o das Ilhas Atlânticas, Parques Naturais, Ilhas Cíes, Monte Aloia, Dunas de Corrubedo, Serra da Encinha-Lastra, Fragas do Eume, Baixa Lima-Serra do Gerês (Xurés, Jerez, Castro Geriz, e outras variantes), outras figuras legais recolhidas em Rede Natura e, sobretudo, o bem-estar, a segurança, a saúde e a vida da população galega.


Em termos de PREVENÇÃO, VOLUNTARIADO E MANIFESTAÇÃO NACIONAL contra os incêndios, as bandas incendiárias e quem as organiza e protege, a Galiza é um deserto porque a governam INCENDIÁRIOS, LADRAS E ASSASSINOS, como os definiu Castelão «queimam, roubam e assassinam a nome de Deus», e a Galiza UNIDA na Assembleia Nacional da Galiza não os COMBATE como combatemos a maré negra do Prestige, porque os que governam organizam as bandas incendiárias, as protegem e desorganizam o eficaz voluntariado para ROUBAR mais e melhor e aniquilar à Galiza, a Portugal e à sua UNIDADE, no que poderíamos definir pelos seus efeitos como uma autêntica GUERRA que dura décadas.


Acrescentemos à destruição da flora e a fauna INCENDIADA com os pertinentes danos à população, a destruição de uma e outras produzida pelos agentes químicos. Não estamos a falar do agente «laranja» profusamente largado pelos norte-americanos na sua GUERRA contra o Viet Nam mas poderíamos. Aos milhares de toneladas de furanos procedentes da Holanda e da mão do PP deitados de tal jeito que, o oitavo veneno, o primeiro o arsénico, vão para a Ria de Ferrol podemos acrescentar o flufenoxurão com que ASPAPEL nos está a fumigar a Nossa Terra, à terra e a nós; e agora podemos comparar a Guerra contra o Viet Nam e a Guerra contra a Galiza porque não exageramos nada ao dizer que a fórmula química do agente «laranja» e a do flufenoxurão têm muito parecido, tanto, que apenas se diferenciam em que o primeiro produzia dioxinas (cancro de fígado e malformações genéticas) e o segundo não sabemos. Os do Viet Cong, os vietnamitas, denunciavam perante a opinião pública internacional os incêndios do fósforo branco e do napalm, os danos na flora e na fauna, a mortandade e desaparição das abelhas e o cancro de fígado nas pessoas, produzido pela guerra química das clandestinas forças armadas alemãs ao serviço dos ianques, o agente «laranja» e outros compostos de bromo, cloro e o quer-que-lhe-quer; parecido, só parecido, ao que está a denunciar a Plataforma (por que não Assembleia?) contra as Fumigações. Só parecido porque teríamos que colocar e responder a questão de qual é a incidência do cancro na Galiza, o letal e o não letal e produzido por que?, particularmente nas áreas de Ferrol e a Ponte Vedra, para, com certeza, concluir que a mortandade, produzida por que? EVITÁVEL, constitui GENOCÍDIO.


Quem nos está a fumigar com flufenoxurão, agente «laranja»?, para salvar os seus eucaliptos, extensas áreas de mono cultivo na Galiza e Portugal, combustível dos INCÉNDIOS e outros danos no paraíso galego? A Asociacion de Fabricantes de Pasta de Papel e Papel, ASPAPEL, que está integrada por cinquenta empresas das quais vinte e quatro sediadas na Catalunha, cinco no País Valenciá, as vinte e nove que se levam o LUCRO do produto elaborado, dez no País Basco-Navarra, quatro em Madrid uma das quais ENCE com celulosas em Navia, Ponte Vedra e Huelva, presidida pelo basco-alavês Juan Luis Arregi Ciarsolo, no ano 2007 número trinta e cinco das cem pessoas mais ricas no Reino da Espanha e Vice-presidente de Iberdrola; ENCE no ano 2011 pese embora a crise apresenta balanço positivo, tem LUCROS. Vejam quão «galego-português» o Juan Luis é: Iberfloresta de ENCE é a empresa que em Portugal, a Norte do Douro, na Serra de Monchique e arredores, no Algarve e nos últimos tempos no Centro da Galiza Sul, eucaliptos planta, curta, transporta e controla o mercado da madeira para FORNECER MATÉRIA-PRIMA a sua celulosa, e não apenas, e gasear a população da Ponte Vedra. Nós consideramos a conveniência de criarmos antes de acabar Junho a Assembleia Nacional da Galiza Contra os Incêndios para PREVENÇÃO, VOLUNTARIADO E MANIFESTAÇÃO NACIONAL contra os incêndios para promovermos a derrocada dos governos de Feijó-Rajou a meio da INSURREIÇÃO.                                       

Em Compostela, Quarta-Feira, 20 de Junho de 2012.
COMISSÃO PARA A REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL

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