segunda-feira, 17 de setembro de 2012

ASSEMBLEIA NACIONAL DA GALIZA E DIADA (distribuídas 500 folhas às 5h30-7h10 da Segunda-Feira, 17 de Setembro de 2012 na porta da Bazan rua Taxonera)


 
Durante anos vimos reivindicando CONSTITUIRMOS, CRIARMOS a Assembleia Nacional da Galiza, um ponto de encontro sem excluir ninguém em que pessoas, entidades e instituições puderam falar e agir, se assim fosse acordado, em defesa dos interesses do povo galego e da Galiza cujo status legal é o de NACIONALIDADE HISTÓRICA, quer dizer, uma nação com muita história, tanta que mesmo abrange o nascimento de Portugal, a Galiza Sul INDEPENDENTE, a lutar pelo Republicanismo, o Federalismo e o Socialismo, a lutar pela REUNIFICAÇÃO DAS DUAS GALIZAS DESLOCADAS. Os nossos apelos apenas tiveram resultados efémeros, conjunturais, a Plataforma Cidadã «Nunca Mais», a Plataforma da Defesa do Galego, nascidas e fenecidas porque os interesses eleitoreiros REBENTARAM a hipótese da GALIZA UNIDA na Assembleia Nacional da Galiza criada e a perdurar no tempo e sempre pronta a organizar e responder às inúmeras agressões contra o proletariado, o povo galego e a Galiza.
Eis que na Catalunha criaram a Assemblea Nacional Catalã, cientes da potência MOBILIZADORA da ideia que continuamos a defender, e os resultados, em muito pouco tempo, deram a volta ao mundo pela sua imensa importância política e significância universal mesmo com a falta de contidos proletários, anticapitalistas e de SOLIDARIEDADE internacionalista particularmente connosco da dita Assemblea Nacional Catalã. A manifestação da Diada abre um novo tempo em favor da Independência e o Socialismo e no nosso contexto, em favor da República Socialista da Galiza e Portugal.
Contidos que a nossa Assembleia Nacional da Galiza desbordaria pelo facto da Galiza em si que ultrapassa qualquer limite. A brutal agressão colonial que está a sofrer o proletariado galego e a Galiza com mais de três décadas de rigorosa PROIBIÇÃO DE ASTANO CONSTRUIR BARCOS, e agora TODOS os estaleiros navais galegos, PÚBLICOS OU PRIVADOS, com a Assembleia Nacional da Galiza teria a resposta nacional que se merece a dita agressão e não uma fenecida, dividida, dispersa e lastimeira luta que produz o desânimo endémico que padecemos só roto aquando, como com a Plataforma Cidadã «Nunca Mais», a potência MOBILIZADORA da Galiza rompe águas para nascer uma nova vida que dura pouco tempo antes de ser matada. Alguém pensou em mais de 800.000 pessoas a se manifestarem em Compostela convocadas pela Assembleia Nacional da Galiza, não por um Novo Estado na Europa como a manifestação da Catalunha, mas por uma VELHA República e galego-portuguesa? Nós não paramos de trabalhar essa realidade.
Temos que realçar factos do que nos acontece para serem vistos na sua justa dimensão: o Tribunal Europeu dos Direitos Humanos de Estrasburgo acordou por UNANIMIDADE que o Reino da Espanha está a VIOLAR os direitos de Inês del Rio por diferentes condenas relacionadas com a sua pertença a ETA. O juiz holandês Myjer foi um dos UNÂNIMES. Esse mesmo juiz holandês Myjer, sozinho, um 23 de Fevereiro, em espanhol, NEGOU admitir a trâmite uma nossa queixa em favor de ASTANO CONSTRUIR BARCOS com nós no estaleiro naval readmitidos. Conclusão: nos tratam como se fôssemos mais terroristas do que ETA.
Daí os nossos apelos permanentes à UNIDADE da luta proletária do Setor Naval de Ferrol e Vigo. Não chega com que o Comité de Empresa de Navantia se encerre no Concelho de Ferrol, é preciso OCUPAR O ARSENAL porque nem o operariado de Navantia nem os que estão dentro do Arsenal cobrarão a paga do Natal: eis uma óbvia e contundente razão para a ocupação. AUDÁCIA, mais AUDÁCIA e sempre AUDÁCIA contra os lugar-tenentes da classe capitalista que mobilizam em 15 de Setembro contra a greve geral do 26 de Setembro. Mobilização fracassada se se comparar com a Diada.
Em Ferrol somos o centro de gravidade da luta proletária da Galiza, daí o plus de repressão e agressão que padecemos. Nesse quadro é onde temos que colocar a agressão que sofreu uma mulher integrante de APRES FERROL TERRA, da parte de um energúmeno ajudado pela polícia aquando estávamos a reivindicar o NOSSO DINHEIRO perante NGB na rua Galiano, também como o intento de identificação e a detenção, incomunicação, brutalidade no tratamento, golpes, roupa rachada, roubo de dinheiro, ameaças, insultos, intimidações dos nazis fardados de Polícias Nacionais. E um juiz asturiano a falar galego, Alexandre Morão Lhordens, que ameaça coima porque não lhe firmamos NADA e afirma «SE NEGA A DECLARAR» e não recolhe a nossa declaração aquando «PROCLAMAMOS que um poder político como o de Rajoy ou Feijó a se LUCRAR, DIRIGIR E PROTEGER a delinquência estadual do Reino da Espanha tem de ser DERROCADO exercendo o direito e do DEVER À INSURREIÇÃO».
Em Ferrol, Segunda-Feira, 17 de Setembro 2012
COMISSÃO PARA A REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL

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