terça-feira, 25 de setembro de 2012

O AVANÇO INSURRECIONAL (distribuídas 500 folhas às 5h30-7h10 da Terça-Feira, 25 de Setembro de 2012 na porta da Bazan rua Taxonera)



A sequência de mobilização INSURRECIONAL do 11-15 de Setembro com dous milhões de pessoas a reclamarem a Independência da Catalunha, um milhão em Portugal para a derrocada do governo de Passos Coelho e centenas de milhares em Madrid contra o governo de Rajoy tem a maior importância política, não porque o diga o Financial Times mas porque demonstra os avanços e as carências da luta proletária e popular INSURRECIONAL na Península Sud-pirenaica e na Europa.

Em termos relativos a manifestação de Barcelona é como se se tivessem manifestado mais de treze milhões de pessoas nos territórios do Reino da Espanha e nós apenas colocamos a questão de quais seriam os efeitos políticos em termos democráticos, livredeterministas e proletários, para acrescentarmos que a quimera é pensar que SÓS podemos, que Euskal Herria e a Catalunha, apenas os dois hem! Porque esse pensamento é PERFEITA E RIGOROSAMENTE CONTRÁRIO ao que a história das lutas de libertação nacional e das classes da Península e das Ínsulas REITERA com a exceção de Portugal, a Galiza Sul. Podemos afirmar que o poder monárquico espanhol sempre utilizou a força das nações submetidas para DERROTAR a nação rebelde, umas nações contra as outras, bem enfrentadas, divididas e fracas para imperar o Reino da Espanha. E o contrário, a mais AMPLA UNIDADE livredeterminista e proletária DERROTA irremissivelmente a FALSIFICAÇÃO histórica do constructo nacional denominado Espanha e as classes que o sustentam, sejam espanholas, bascas, catalãs ou andaluzas, CAPITAL FINANCEIRO, que sempre recorrem à força MILITAR, bem protegido pelo CAPITAL FINANCEIRO MUNDIAL, para abafar a liberdade nacional e a democracia proletária. E é uma quimera não pensar em quais os objetivos políticos das manobras navais da NATO em águas galego-portuguesas ou da CPLP, no Mediterrâneo ou nas frequentes manobras militares em território de Euskal Herria. É uma quimera não pensar que nos pode acontecer como na Líbia, na Síria, etc.

É uma quimera perigosa. Daí nós acharmos exigível da Assemblea Nacional Catalana, de Bildu, particularmente de bascos e catalães, uma política de SOLIDARIEDADE INTERNACIONALISTA com as outras nações, as Ilhas Canárias e particularmente a Galiza contra a que praticam um RACISMO que se tem que acabar de uma vez. É intolerável que António Alvárez-Solís e Gara estejam em exercício permanente de RACISMO contra os galegos, o último e o mais INDIGNANTE foi considerar «CULTURAL» (ALUCINEM!) E NÃO INDEPENDENTISTA, portanto INFERIOR ao basco e catalão, o nacionalismo de Castelão e Rosália. Nós suspeitamos que António Alvárez-Solís e mesmo em Gara, ninguém tenha lido o «grão Castelão», daí Gara não publicar a VERDADE de que o «Sempre em Galiza» é um TRATADO POLÍTICO DE UNIÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL. Gara contribuindo para inferiorizar, espanholizar e desorientar as dezenas de milhares de galegos que em Eukal Herria e nas próprias fileiras abertzales contribuem para a liberdade basca: nós apelamos para se manifestarem contra Gara exigindo peça perdão e retifique. Gara contribuindo para o RACISMO institucional espanhol suporte da ESPOLIAÇÃO da Galiza da parte do capital financeiro espanhol-basco-catalão. Nós apelamos para que desde a Galiza se lhe exija a Gara pedir perdão e retificar. Apelamos mesmo para a Laura Mintegui.

E se o Parlament da Catalunha não fizer um apelo EXPLÍCITO À SOLIDARIEDADE INTERNACIONALISTA de reciprocidade com a Galiza-Portugal, Ilhas Canárias, Euskal Herria e outras nações da Europa e do mundo, ter-se-á perdido uma ocasião histórica. Nós apelamos para a Assemblea Nacional Catalana e o Parlament fazer um são exercício de SOLIDARIEDADE INTERNACIONALISTA.

Sabendo como sabemos que os lugar-tenentes da classe capitalista Tojo e Mendez, como Rubalcabra, estão e estarão enfrente da Independência da Catalunha e da liberdade dos povos. Só que Tojo-Mendez-Rubalcabra não representam nem defendem os interesses do proletariado e a sua DEMOCRACIA, O SOCIALISMO. Representam e defendem os interesses do CAPITALISMO FINANCEIRO ESPANHOL que o que quer é adiar a GREVE GERAL INSURRECIONAL em Portugal, no Reino e na Europa. Daí uma e outra vez ADIAREM A CONVOCATÓRIA DE GREVE GERAL EUROPEIA ATÉ O MÊS DE DEZEMBRO.

É neste adiamento permanente que se insere a luta proletária na Galiza: a CIG não foi a Madrid o dia 15 de Setembro e também não foi a Portugal nem convocou na Galiza, no entanto em Portugal, GREVE GERAL IBÉRICA é palavra de ordem PROCLAMADA. Os dirigentes da CIG, perdido o referente basco de ELA-STB, não lhes queda Portugal; «menos mal», suspira aliviado o CAPITAL FINANCEIRO ESPANHOL-BASCO-CATALÃO A COLONIZAR A GALIZA E PORTUGAL. A mesma coisa para a luta proletária em Ferrol: aquando o que faz falta é barricada com lume cada dia, o Comité de Empresa e os sindicatos encerram-se no Concelho para que os do PP casem sem problemas na Colegiata da Sar e na Concatedral de São Gião, em «atos pessoais», NÃO POLÍTICOS (ALUCINEM!), um PP de Rajoy-Feijó que trata os galegos, pelo facto de o ser, como TERRORISTAS, sem que ninguém se queira inteirar do GOLPE DE ESTADO permanente e sequenciado em que o PP avança para na Galiza e no Reino se garantir o poder a meio da FRAUDE ELEITORAL E OS MÉTODOS MAFIOSOS o qual só se pode EVITAR COM A SUA DERROCADA exercendo o direito e o dever da INSURREIÇÃO.                                                            
Em Ferrol, Terça-Feira, 25 de Setembro de 2012

COMISSÃO PARA A REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL

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