sábado, 2 de novembro de 2013

VITÓRIA DEMOCRÁTICA (distribuídas 500 folhas às 5h30-7h00 da quinta-feira, 24 de outubro de 2013 na porta da Bazna rua Taxonera)



A Carta dos Direitos Humanos (a criação da ONU) foi uma das muitas conquistas DEMOCRÁTICAS da Humanidade graças ao proletariado soviético, as suas organizações e instituições que derrotaram, a meio do Exército Vermelho, os mais de 10 milhões de combatentes das forças armadas de Hitler.

Direitos individuais e coletivos ficaram fazendo parte da legalidade UNIVERSAL. O direito à vida, ao emprego, a uma vivenda, educação, sanidade... O direito de INSURREIÇÃO, de autodeterminação dos povos, os direitos linguísticos...

A Carta foi assinada e ratificada pelo Reino da Espanha, portanto faz parte da legalidade espanhola, particularmente o Protocolo Internacional dos Direitos Civis e Políticos e o Protocolo Internacional dos Direitos Económicos, Sociais e Culturais também assinados e ratificados pelo Reino que mesmo obriga aos integrantes dos poderes públicos a promoverem os direitos reconhecidos nos ditos protocolos.

O Reino da Espanha integrante do Conselho da Europa esta sujeito e obrigado a cumprir a sua legalidade particularmente a Convenção Europeia dos Direitos Humanos por cujo cumprimento vela o Tribunal Europeu dos Direitos Humanos sediado em Estrasburgo.

A sentença que livrou Inês del Rio foi dada porque o Reino da Espanha está a VIOLAR a Convenção Europeia dos Direitos Humanos, uma violação no meio de muitas outras que permite afirmar que o Reino da Espanha VULNERA permanente e reiteradamente os direitos humanos, como Israel com os palestinianos, nomeadamente na Galiza: o direito à vida, ao emprego, à educação, à saude... o direito à INSURREIÇÃO, autodeterminação, direitos linguísticos, o direito dos povos a não ser privados dos seus próprios meios de subsistência (ASTANO).

O acontecido com a sentença põe de relevo que o Reino da Espanha está OBRIGADO a cumpri-la, a cumprir a Convenção Europeia dos Direitos Humanos o mesmo que teria acontecido se a queixa que nós apresentaramos no Tribunal Europeu dos Direitos Humanos em favor do reingresso das pessoas despedidas num ASTANO público, galego e recuperado para CONSTRUIR BARCOS, fosse admitida a trâmite e houvesse uma sentença favorável. Se assim não foi deveu-se à vergonhenta NEGATIVA a apoiar a queixa dos que levam mais de trinta anos a se encherem a boca com a defesa de ASTANO para deixa-lo ir pelo rio em baixo, como Ferrol, como a Galiza.

Ficou demonstrado como o trabalho de recorrer às instâncias europeu-internacionais é EFICAZ. O Caso de ASTANO é paradigmático porque não se pode PRIVAR ao povo galego dos seus próprios meios de subsistência. O caso da Galiza é referencial porque na Constituição espanhola e no Estatuto de Autonomia está reconhecida como NACIONALIDADE portanto tem o direito de Autodeterminação reconhecido nos Protocolos Internacionais Civis, Políticos, Económicos, Sociais e Culturais e o povo galego tem reconhecidos os direitos linguísticos, o direito a ser ALFABETIZADO na sua própria e SECULAR língua, o português, e cultura; os chefes de estado e de governo estão OBRIGADOS, eles próprios a PROMOVEREM estes direitos. El-Rei, Rajoy, Feijó e os seus governos estão OBRIGADOS a promoverem TODOS estes direitos. O PP, partido governante, está OBRIGADO. A realidade mostra que VIOLAM E VULNERAM permanente e reiteradamente, inasequibles al desaliento, OS DIREITOS HUMANOS e a própria Carta dos Direitos Humanos estabeleceu o direito de INSURREIÇÃO para acabar com a TIRANIA resgatando a DEMOCRACIA, os direitos dos povos e das pessoas.

VÍTIMAS.... que VÍTIMAS? Seis milhões de pessoas desempregadas, sem vivenda, sem educação, sem saude, infetados nos quirófanos e hospitais, mortos por falta de atenção médica ou medicamentos... Que VÍTIMAS? Outorgaram-lhe esse título, categoria e SALÁRIO aos descendentes dos julgados e condenados pelo Tribunal Militar Internacional de Nuremberga? E as VÍTIMAS do franquismo durante décadas e agora? E as VÍTIMAS do 23-F, e as pessoas que iamos ser fuziladas pelos que hoje ocupam ou ocuparam cargos públicos pelo PP que ainda saudam braço em alto ou fazem apologia do franquismo? VÍTIMA o povo galego TODO, PROIBIDO de ser o que é por um fato de falangistas e franquistas a aninharem no PP ou disfarçados de «VÍTIMAS» para melhor roubar, queimar e assassinar a nome de Deus e do Francisco que «nunca foi de direitas» embora canonice o nazi-fascismo clerical. VÍTIMA a Galiza, à que TUDO se lhe ESPOLIA, sobretudo a sua IDENTIDADE com Portugal e o seu direito de pertença à Comunidade dos Países de Língua Portuguesa. Acabar com os VITIMÁRIOS da Galiza, resgatar a DEMOCRACIA, os direitos do povo galego e das pessoas galegas requer empregar o direito reconhecido no Preâmbulo da Carta dos Direitos Humanos e no artigo 7.3 da Constituição da Galiza Sul: O DEVER DA INSURREIÇÃO.
 
Em Ferrol, quinta-feira, 24 de outubro de 2013

COMISSÃO PARA A REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL

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