sexta-feira, 30 de maio de 2014

P O D E M O S ? (distribuídas 400 folhas às 13h45-14h35 da sexta-feira, 30 de maio de 2014 na porta da Bazan rua Taxonera)



A classe obreira pode-o tudo como durante mais de um século veu demonstrando em termos de DEMOCRACIA E PROGRESSO porque é a IMENSA MAIORIA da população, porque é a que produz TODA a riqueza a meio do seu TRABALHO, porque desde a Comuna de París é uma classe de poder revolucionário e revolucionária, porque é uma classe que quer acabar com a exploração das pessoas pelas pessoas, porque foi capaz de criar sociedades e estados proletários e socialistas, porque as suas forças armadas derrotaram os projetos mais aberrantes da brutalidade CAPITALISTA, porque foi capaz de acabar com os mais abjetos regimes RACISTAS, colonialistas e imperialistas.

Em termos de DEMOCRACIA E PROGRESSO, as VITÓRIAS da classe obreira propiciaram a Organização dos povos das Nações Unidas, a Declaração UNIVERSAL dos Direitos Humanos e todo o seu desenvolvimento em legalidade internacional e dos estados, vigorante e violada a dia de hoje. Em termos históricos a classe obreira tem demonstrado que tudo pode com a UNIDADE DA CLASSE, a UNIDADE SINDICAL e o seu COMBATE. A gigantesca força da classe obreira só requer a sua organização e UNIDADE para o COMBATE.

Podemos? Sem classe obreira, sem proletariado, NÃO PODEMOS por muito que desde as eleições europeias a muita dirigência se lhe enchera a boca com a palavra UNIDADE. Unidade sim, mas unidade ELEITORAL. Estão a pensar, já somaram votos, nas eleições municipais em 2015 e na hipótese de ACABAR ELEITORALMENTE com o PP mesmo com o VIL-partidismo. Alguns como EH Bildu proclamaram a UNIDADE da esquerda em Euskadi: uma Frente Ampla de esquerda em Euskadi com Bildu, Izquierda Plural e Podemos porque esta defende o direito a decidir. Podemos encontrar muito disto em pouco tempo. O que não encontraremos serão proclamações da urgência e a necessidade da UNIDADE DA CLASSE OBREIRA na Europa [uma palavrinha de SOLIDARIEDADE com o proletariado a combater o nazismo nas Repúblicas populares de Donetsk e Lugansk é que não vimos nem ouvimos, o proletariado combatente e nós], no mundo e sobretudo no mais próximo, na Galiza-Portugal, Canárias, Catalunha, Euskadi, Espanha, nem proclamas para UNIDADE SINDICAL. Ninguém na Galiza nem fora dela falou na urgência de Assembleia Nacional do operariado das empresas submetidas a Expedientes de Regulação de Emprego nem de Extinção de Emprego praticamente a TOTALIDADE. Ninguém está a falar da Conferência de Comités de Empresas submetidas a ERE, a prática TOTALIDADE e/ou outras fórmulas visando à UNIDADE DA CLASSE E A UNIDADE SINDICAL.

Tudo porque «Podemos» e o resto que não podem, não podem porque não são partidos proletários. No caso de «Podemos», partido madrileno que EXPLICITA no seu programa a defesa da Autodeterminação do Saara e da Palestina mas não o que tem mais perto de Valhekas: Euskadi, a Catalunha, a Galiza, Canárias; nem se lhes ocorre a UNIDADE NACIONAL da Galiza e Portugal o qual não é, a falta de ocorrência, património exclussivo «valhekano». IGUALDADE do Pablo Iglesias connosco: Podemos ter um debate televisivo para debater se a Galiza tem de SOLICITAR a Valhekas o exercício do seu direito de Autodeterminação? Não podemos, nós não estamos nem queremos estar em Madrid. Queremos ser LIVRES de Madrid! Queremos que nos deixem em PAZ os colonialistas grandes e pequenos madrilenos, bascos e catalães. Queremos que parem de nos ESPOLIAR tudo o que temos, o que é nosso particularmente a representação POLÍTICA do povo galego.

Na Galiza falaram de UNIDADE eleitoral com Podemos mas não o BNG. O que se passou com o BNG? Pergunta-se Ana Pontão. O de sempre, respondemos nós: «a culpa é da gente mas não da dirigente», «insuficiente consciência nacional nossa [de quem? Da gente ou do dirigente?] Nós não somos nem Euskadi nem a Catalunha». Talvez Portugal? Porque Podemos ultrapassou o BNG e lhe comeu muito a AGE? Nós reiteramos, porque nenhum são proletários. E falsificam o pensamento de UNIDADE NACIONAL da Galiza e Portugal, facilitando assim a penetração do Valhekanismo madrileno. A culpa não é da gente, a culpa é do dirigente! A dirigência só age para MATAR E DIVIDIR as lutas do proletariado, do povo e da Galiza. Ana Miranda e Lídia Senra nada farão para UNIR à classe obreira galega e os sindicatos na luta para ASTANO CONSTRUIR BARCOS. Nada farão para UNIR as lutas da Galiza e Portugal contra os INCÊNDIOS e em todas as IDENTIDADES DO COLONIALISMO QUE ESTAMOS A PADECER o povo galego-português.

Em qualquer caso que Feijó reconheça, em exercício de nazi cinismo, que a ABSTENÇÃO é o jeito de a cidadania manifestar o seu rechaço à CORRUPÇÃO não deixa de ser uma constatação do DANO QUE A ABSTENÇÃO lhes causa porque NÃO LEGITIMA A SUA DITADURA NARCOTRAFICANTE. TIRANIA, lembremos, que dura desde a fraude das eleições autonómicas de 1981, DITADURA, lembremos, NUNCA LEGITIMADA pelo povo galego pela via da ABSTENÇÃO, SEMPRE maior ou cerca do milhão de votantes o qual torna o povo galego em campeão da deslegitimação do franquismo disfarçado de popular e da ignomínia ao nosso povo atribuída tentando explicar a firmeza deslegitimadora do franquismo da parte da Galiza. Eis o que não quer entender a dirigência ainda hoje instalada numa sorte de RACISMO contra o seu próprio povo ao que considera INFERIOR a Euskadi e a Catalunha e NEGAM, com teimosa cegueira, que a força do proletariado galego UNIDO ao proletariado português é mesmo SUPERIOR à de Euskadi e a Catalunha juntos. Podemos? A classe obreira pode-o tudo a meio da INSURREIÇÃO.              
Em Ferrol, sexta-feira, 30 de maio de 2014

COMISSÃO PARA A REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL

Sem comentários: