quinta-feira, 12 de março de 2015

40 ANOS DE IGNOMÍNIA DO FEMINISMO BURGUÊS (distribuídas 400 folhas às 13h00-14h35 da segunda-feira, 9 de março de 2015 na porta da Bazan rua Taxonera)


A EMANCIPAÇÃO DA MULHER PERFEITAMENTE analisada e definida por Clara Zetkin em termos de classe e de ideologia foi BRUTALMENTE ERRADICADA pela IDEOLOGIA mais reacionária da burguesia, a do fascismo, a do falangismo [a da premiada falangista Meca Arcos], a que NEGA a existência da luta das classes entre as mulheres e proclama a COLABORAÇÃO de classe entre mulheres. A dita perspetiva feminista tem diferentes perspetivas segundo a classe social. Passamos da perspetiva do feminismo de «canhoneira» à de Guerra Mundial Nuclear, a perspetiva feminista da Merkel. A perspetiva feminista das irmãs Koplowitz, a do LUCRO, antagónica com a perspetiva feminista das proletárias desempregadas, despedidas, emigradas, subempregadas, a perspetiva feminista do antagonismo de classe. Embora a burguesa se vista de feminista, burguesa se fica.

O Sermos Galiza informa que o «feminismo toma Compostela: uma MULTITUDE ATEIGA as ruas... com centos de pessoas!» e de três DUROS exemplos do nível de CORRUPÇÃO IDEOLÓGICA em que comemoramos o Dia Internacional da Mulher Proletária de Clara Zetkin proletária rosa fresca no rossio da manhã contra as escuras trevas da noite pecha burguesa. Clara Zetkin, o feminismo da proletária e do proletariado do XXI século com que construiremos a União de Repúblicas Socialistas Europeias e Mundiais sobre o CAOS que o nosso combate, proletárias e proletários UNIDOS, provocará entre os capitalistas e no CAPITALISMO.

Esclarecida Clara afirma: [Temos de] «saber, antes de tudo, que a escravatura social ou a liberdade repousam sobre a dependência ou a independência económica».

«A garantia de igualdade política das mulheres não altera o atual equilíbrio de poder. A mulher proletária acaba como proletária, a mulher burguesa no campo burguês».

«A EMANCIPAÇÃO DA MULHER, como a de todo o género humano, só se tornará realidade no dia em que o trabalho se emancipar do capital. SÓ NA SOCIEDADE SOCIALISTA, as mulheres, como os trabalhadores, tomarão posse plena dos seus direitos».

Clara Zetkin, com 75 anos e quase cega, em 30 de agosto de 1932, desafia os fraudulentamente eleitos nazis no Parlamento alemão com o discurso de que «É PRECISO ABATER O FASCISMO». Ela diz: «a impotência do Parlamento exprime a decadência do liberalismo burguês e o desmoronamento do capitalismo. Esta decadência deve-se à social-democracia, na teoria e na prática, no terreno podre da ordem social burguesa e provocando o pior dos males: HABITUAR AS MASSAS À PASSIVIDADE. É possível utilizar o Parlamento para a luta do operariado mas só se ela se apoiar sobre PODEROSAS AÇÕES DE MASSAS NO EXTERIOR DOS SEUS MUROS.

A queda do governo no Parlamento apenas pode DAR O SINAL DO LEVANTAMENTO EM MASSA DO OPERARIADO no exterior do Parlamento. Nesta batalha trata-se de ABATER O FASCISMO que quer aniquilar as manifestações do proletariado sabendo que a sua força não depende do número de assentos no Parlamento.

A luta das massas trabalhadoras contra a miséria é contra o capitalismo que explora e avilta, é pelo socialismo que resgata e liberta. É contra a brutalidade do capitalismo que procura a sua salvação num NOVO GENOCÍDIO UNIVERSAL, nos assassinatos fascistas e na guerra civil».

Esclarecida Clara, adiantou-se na previsão da II GUERRA MUNDIAL e o genocídio universal das proletárias e do proletariado; as nossas, em Ferrol e Comarcas, violadas, rapadas, torturadas e assassinadas pelos falangistas da premiada Meca Arcos; as soviéticas, sobretudo, as criadoras da Humanidade e dos direitos universais formalmente reconhecidos e violados. Tudo o que os capitalistas e as suas «democracias burguesas» querem que se não saiba acompanhados da IGNOMÍNIA DO FEMINISMO BURGUÊS e madrileno a lhe espoliar às nossas os postos de professora nas nossas Universidades, a matar a nossa ideologia feminista PROLETÁRIA como a da Clara Zetkin e que não conseguem matar na Galiza Sul, em Portugal, onde as nossas irmãs de nação e de classe, Odete Santos e as mulheres do PCP, publicaram na nossa língua um excelente e esclarecedor trabalho acerca da Clara Zetkin em Edições Avante. Recomendamos o seu estudo e difusão, o da ideologia feminista proletária do XXI século, para as massas de proletárias e do proletariado galego-português tomarem o poder a meio da INSURREIÇÃO.                                                            
Em Ferrol, segunda-feira, 9 de março de 2015

COMISSÃO PARA A REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL

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