quinta-feira, 12 de março de 2015

DIA DA CLASSE OPERÁRIA DA GALIZA (distribuídas 400 folhas às 13h00-14h30 da terça-feira, 10 de março de 2015 na porta da Bazan rua Taxonera)


Mais um ano comemoramos o acontecido em Ferrol em 10 de março de 1972, o começo de uma INSURREIÇÃO PROLETÁRIA que alastrou a Vigo e à Galiza toda. Que esteve a ponto de ser INSURREIÇÃO ARMADA PARA DERRUBAR A TIRANIA FRANQUISTA na altura exercida pelo vice-presidente almirante Carrero Blanco, ajustiçado por ETA menos de dois anos depois. Os crimes cometidos esse dia em Ferrol nunca ninguém os levou a um julgado e a IMPUNIDADE dos culpáveis continua. Nós apenas nos dirigimos à juíza Servini para que investigara. Os resultados foram que investigará os crimes de Gasteiz-Vitória, os de Ferrol NÃO! Em qualquer caso nós insistimos e gostaríamos adesão para um abaixo-assinado a reiterar investigação à juíza argentina.

UMA INSURREIÇÃO PROLETÁRIA acontecida exatamente sete anos depois do assassinato em Chantada de José Castro Veiga, «o Piloto», General-Chefe de Estado Maior do Exército Guerrilheiro da Galiza que dispunha de cento e cinco casas de apoio e que passara armas à ETA em 1965 de uma cova que, dizque, tinha em Arouça. Vejam o filme de «O Piloto», 90 minutos, financiado pela Deputação de Lugo.

Relacionamos INSURREIÇÃO PROLETÁRIA e guerrilha porque foram a expressão do proletariado, o campesinato e do povo galego organizado e em COMBATE CONTRA A TIRANIA pela sua liberdade nacional e social. As Comissões Obreiras e as Comissões Labregas organizaram o proletariado apoiante ou integrado mesmo na Exército Guerrilheiro da Galiza, João Vazquez Loureda, «Anido», Paco Felgueiras e outros e os centos do campesinato organizados num dia por Afonso Eyré em Chantada que faziam parte dos apoios do José Castro Veiga, «o Piloto». A força política hegemónica, o PCE e depois PCG, tem nas suas origens (Congresso Sevilha, 1932) o pressuposto ESTRATÉGICO de «União Livre de Repúblicas Federadas: a República da Galiza e Portugal, UMA, FEDERADA com a Catalunha, Bascônia, Espanha». O referente é a União de Repúblicas Socialistas Soviéticas.

E a guerra do Banditismo Capitalista Internacional começada em 1936 e que na Galiza dura até ao assassinato de «o Piloto» em 1965 faz ESQUECER os princípios fundacionais ESTRATÉGICOS. A própria ditadura tinha como objetivo central ERRADICAR o «separatismo, rojo e maçon», quer dizer, ERRADICAR NA GALIZA [e Portugal] a ideia de REUNIFICAR A GALIZA E PORTUGAL [Vence do BNG «afota-se» com Gerry Adams para defender REUNIFICAR A IRLANDA e nós convidamos, exigimos mesmo Vence e o BNG defender nos factos REUNICAR A GALIZA E PORTUGAL]

O 10 de março de 1972 não houve uma INSURREIÇÃO ARMADA porque não se quis organizar mas NÃO PORQUE NÃO HOUVESSE ARMAS E CONDIÇÕES. Porque o PCG tinha abandonado e rejeitado a ação armada, porque imperava a denominada política de RECONCILIAÇÃO NACIONAL que significou nos factos outros 40 anos (1975-2015) de ditadura do franquismo narcotraficante que aninha no PP [é só ver a falangista Meca Arcos, orgulhosa filha de seu pai falangista Alfredo Arcos, dos mais assanhados violadores, torturadores, fuziladores e assassinos, PREMIADA pelos delinquentes nazis que TIRANIZAM E ROUBAM Ferrol encabeçados pelo JMRei renegado]

As condições laborais neste 10 de março de 2015 são parecidas às de aquele de há 43 anos. Se quiserdes, piores. Convénio próprio negado. ASTANO SEM CONSTRUIR BARCOS. Desemprego a milhares ou dezenas de milhares. Há alguém em Ferrol e Comarca não estar afetado pelo desemprego? E na Galiza? Salários que não chegam à quarta parte do Salário Mínimo e um DRAMÁTICO sem-fim que mesmo aborrece por REPETITIVO. O que não nos cansamos de REPETIR é que numa situação como a que estamos há mais razões, justas razões, para o proletariado, o campesinato, os pobres da Galiza, mais de 300.000 dos 900.000 com salário, se INSURRECIONAREM PARA A TOMADA DO PODER E ACABAR DE IMEDIATO com a banda de LADRÕES NAZIS QUE TIRANIZAM E ESPOLIAM A GALIZA desde concelhos, deputações e governo, todos encabeçados por Feijó e Rajoy.

Acabar com a banda dos LADRÕES DO PP e com as bandas dos que os ajudam encabeçados por Rafael Pilhado Liste, os de TAXAS NÃO mas PAGA SIM! Como quer JMRei, para financiar Feijó percorrer Almeria, Argentina, Uruguai e o Rajoy Guatemala. PAGARMOS os ferrolanos e as ferrolanas a campanha eleitoral andaluza do PP. Neste Dia da Classe Operária da Galiza nos apelamos para TOMARMOS O CONCELHO E EXPULSAR OS HITLERIANOS QUE O HABITAM e os que os ajudam, apelamos para UNIR à Galiza sob a égide proletária na Assembleia Nacional da Galiza e ERRADICAR o nacional-socialismo do PP a meio da INSURREIÇÃO.
Em Ferrol, terça-feira, 10 de março de 1972

COMISSÃO PARA A REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL

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