sexta-feira, 16 de junho de 2006

EXUMAÇÕES NOS CEMITÉRIOS DE FERROL

Ferrol, cidade militar e militarizada tem história, RIGOROSAMENTE CENSURADA; Ferrol foi uma base NAZI durante uma DÉCADA (1936-46); a GESTAPO dirigiu o massacre, o MAIOR da Galiza, perpetrado contra a população trabalhadora; setenta anos depois segue PROIBIDO EXUMAR os restos das pessoas genocidadas NOS CEMITÉRIOS de Serantes, Canido, Cata Bois, São Mateu, O Vale, etc.
Um direito ELEMENTAR e legal é negado; a mim como familiar, à minha família, às famílias dos repressaliados, é-nos negado recuperar as cinças dos nossos, sem que seja mais que um trámite para qualquer outrem.
No movimento de recuperação da MEMÓRIA HISTÓRICA, justamente, está PROIBIDO recuperar NOS CEMITÉRIOS os restos das pessoas genocidadas porque, desculpem a brutalidade, assim poderiamos contar caliveras, saber a que ser humano, com história, pensamento, etc., pertenciam, e, sobretudo, DIMENSIONAR o massacre depois de SETENTA ANOS OCULTO. Isto é uma das singularidades de Ferrol que tem, também, muita trelação com a OCULTA história do enriquecimento de famílias aristocráticas da Armada espanhola, os Nunhez, a conta da trata de escravos, como o M. de Amboage. Tudo isto impede um FERROL LIVRE, JUSTO, DEMOCRÁTICO, PLURAL E ABERTO.

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