quinta-feira, 13 de maio de 2010

APONTAMENTOS DA LUTA EM FAVOR DA NOSSA LÍNGUA

APONTAMENTOS DA LUTA EM FAVOR DA NOSSA LÍNGUA
Essa luta esteve sempre inserida na luta geral da Galiza pela sua libertação protagonizada pelo operariado e as classes trabalhadoras galegas. Em ASTANO e BAZAN (Ferrol), por exemplo, a luta em favor do galego foi um facto, a nossa era a língua oficial e proletária em assembleias de milhares de pessoas, até 8.000 no Inferninho; na própria Bazan logrou-se oficializar o galego depois de uma ORGANIZADA, decidida, convicta, valente e apupada intervenção em galego de Ruben Ferreiroá Pernas numa Assembleia Geral: FOI UMA VITÓRIA HISTÓRICA. Agora, na nossa opinião, a luta em favor da língua centra-se no Ensino primário e secundário, desprezando uma força de dezenas de milhares do estudantado e professorado das Universidades, dando-se o paradoxo do ANALFABETISMO na nossa língua e cultura em Ciências da Comunicação, mesmo em estudos de Galego, Galego-Português ou Português.
Nós reivindicamos incorporar na luta em favor da língua, o operariado, o campesinato, as trabalhadoras e trabalhadores do mar, o estudantado, professorado e trabalhador@s da Universidade. Os sindicatos e representações sindicais têm o DEVER de fazer assembleias nos centros de trabalho para a defesa da língua e assistência à manifestação de 17 de Maio em Compostela fazendo os Comités das grandes, meãs e pequenas Empresas apelos públicos para acudir à manifestação facilitando o transporte. Na Universidade, nos Campus das sete cidades galegas, assembleias de Faculdade, Escola, etc. para conseguir Assembleia Geral em defesa da língua de estudantado, professorado e trabalhador@s. Outro tanto na Rede de Hospitais públicos e privados. Temos que lograr sermos mais manifestantes que em 1 de Dezembro de 2002 contra a maré negra do Prestige. Concelhos, também portugueses, Deputações, Parlamento têm o DEVER de apelar publicamente na defesa da nossa língua assistindo à manifestação e facilitando transporte para a cidadania. A Assembleia da República, CPLP, outros Parlamentos espanhóis, europeus, o Parlamento Europeu podem e devem SOLIDARIZAR-SE com a língua da Galiza. A própria ONU ou organismos dela. Na nossa opinião, a chave de todo o dito é a organização HORIZONTAL de Queremos Galego, publicando os contactos (e-mail, telefone) das pessoas e entidades que a integram. Se isto continuar secreto IMPEDE-SE a hipótese de muitas outras iniciativas em favor da nossa língua.
O povo galego não tem porque sofrer até às próximas eleições autonómicas em 2013 os DANOS que o governo ladrão de Feijó lhe infringe. É tão democrática a sua derrocada a meio do voto em 2013 como a meio da REVOLTA, DA INSURREIÇÃO em 2010 porque este direito é o primeiro que reconhece aos povos, também ao galego, a Declaração Universal dos Direitos Humanos publicada Genebra em francês, Declaração assinada e ratificada pelo Reino da Espanha, portanto fazendo parte não apenas das leis universais mas também das espanholas. Daí o nosso apelo para criarmos a Assembleia Nacional da Galiza em Compostela, no Parque do Zeca Afonso (diante do Auditório) às 11,30 horas do Sábado, 23 de Maio de 2010, pessoas, entidades e instituições, sem excluir ninguém, A GALIZA UNIDA para a defesa dos seus direitos nacionais derrocando o governo de Feijó a meio da REVOLTA, DA INSURREIÇÃO e novas eleições livres, limpas e democráticas. Se pensas assistir comunica-o em
gzsgalizasolidaria@hotmail.com.
Em Compostela, Sábado, 8 de Maio de 2010
Manuel Lopes Zebral, COMISSÃO PARA A REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL

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