domingo, 30 de maio de 2010

UNIÃO OPERÁRIA GALEGO-PORTUGUESA (distribuídas duas mil folhas em Sábado, 29 de Maio de 2010 na manifestação de 300.000 pessoas em Lisboa da CGTP)

Foi o proletariado que começou o caminho da UNIÃO da Galiza e Portugal criando a UNIÃO GALAICO PORTUGUESA em Tui, em 1901, continuando-a em Viana do Castelo em 1902 e em Braga em 1903. O previsto Congresso para 1904 não chegou a realizar-se. Tudo num contexto europeu de emergência das lutas operárias particularizado pela criação da UNIÃO DE LUTA PELA EMANCIPAÇÃO DA CLASSE OPERÁRIA que Vladimir Ilich Ulianov, Lenine, determina em 1902 no «Que Fazer?» e de agitada atividade e confronto ideológico na II Internacional dominada por uma aristocracia operária a apanhar as migalhas da exploração colonial.
Foi o calor das lutas operárias na Galiza e Portugal que criou a NECESSIDADE E URGÊNCIA DA UNIÃO OPERÁRIA GALEGO-PORTUGUESA, UNIÃO apresentada como um exemplo de «Internacionalismo Proletário» que, na nossa opinião, foi um exemplo de UNIÃO NACIONAL GALEGO-PORTUGUESA motorizada pela classe operária do além e do aquém-Minho, rio que NÃO É FRONTEIRA.
Durante mais de três anos de luta operária COMUM galego-portuguesa, onde os exemplos de solidariedade recíproca, de celebração comum e ardoroso combate unido com ferozes represálias dos patrões, dos empreiteiros e das monarquias espanhola e portuguesa, determinou a necessidade de uma ÚNICA ORGANIZAÇÃO OPERÁRIA: A UNIÃO GALAICO PORTUGUESA, união operária, união proletária que o CAPITALISMO E O COLONIALISMO espanhol e europeu não podiam tolerar porque perdiam a «galinha dos ovos d’ouro» em termos de exploração operária e obtenção de LUCROS.
Eis, na nossa opinião, o que, antes e agora, determina o futuro. Um futuro que não pode ser outro que a REVOLUÇÃO E O SOCIALISMO em Portugal e na Galiza, na Galiza e Portugal. Eis o nosso futuro, eis o futuro da UNIÃO OPERÁRIA GALEGO-PORTUGUESA: a República Federativa e SOCIALISTA da Galiza e Portugal.
A UNIÃO FAZ A FORÇA
Num contexto de acelerada e aniquiladora GUERRA DE CLASSE dos Capitalistas Europeus UNIDOS dirigidos por Trichet, BCE (360.000 €/ano), Dominique Strauss Khan, FMI, e outros cães da guerra contra o operariado e as classes trabalhadoras para abafar o SOCIALISMO na Europa e defenderem JUNTOS a espoliação das colónias, a Galiza e Portugal em primeiro lugar, A FORÇA que dá A UNIÃO OPERÁRIA galego-portuguesa é imprescindível para os DERROTAR, para substituir a UNIÃO EUROPEIA DE CAPITALISTAS pela UNIÃO DE REPÚBLICAS SOCIALISTA EUROPEIAS, uma das quais a República Socialista da Galiza e Portugal, afirmada no ideal de Teófilo Braga e no pensamento do indissolúvel Republicanismo, Federalismo e Socialismo português com Antero de Quental e não apenas.
Na mentalidade dos canibais-vampiros-corvos-abutres-parasitas CAPITALISTAS, Portugal, a Irlanda, a Grécia, Spain (PIGS), os porcos são para matá-los e comê-los sem que sacie a sua sede de sangue a espoliação do proletariado e os povos desses países, precisam da espoliação dos de toda a Europa e do mundo para a ACUMULAÇÃO DE CAPITAL que lhes permita financiar mais GUERRAS.
O proletariado, o campesinato, o soldado, o povo português, o da Revolução dos Cravos, o que se rege pela vigorante Constituição portuguesa, o que está aqui a se manifestar, tem que assumir a tarefa UNIVERSAL de tomar e exercer o poder para implementar tudo o que a Constituição que se deram RECONHECE COMO LEI, a começar exercendo o direito de INSURREIÇÃO contra todas as formas de opressão do CAPITALISMO E O COLONIALISMO espanhol e europeu construindo uma SOCIEDADE SOCIALISTA e abrindo caminho para a União de Repúblicas Socialistas Europeias. A União Proletária Galego-Portuguesa e a das Repúblicas que integram a CPLP abrirá caminho para a União de Repúblicas Socialistas Mundiais: o progresso da Humanidade e a PAZ, o sonho do símbolo da UNIÃO operária galego-portuguesa, o ZECA AFONSO.
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Em Lisboa, Sábado, 29 de Maio de 2010
COMISSÃO PARA A REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL

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