(Esse mesmo dia assistiram 4.000 pessoas em Vigo a manifestação em defesa do Setor Naval: falaram de Vigo e Ferrol)
O número de pessoas desempregadas nas comarcas de Ferrol, Eume e Ortegal leva mais de de um quarto de século sendo superior ao de muitas outras desde que ASTANO foi praticamente encerrado, quer dizer, desde que o quadro de pessoal do estaleiro naval passou de mais de 6.500 empregos [não contabilizamos companhias auxiliares] a um terço nos anos 90 e hoje, MILITARIZADO, a 300 empregos. O mesmo ou parecido sofreu a Bazan cujo quadro de pessoal ficou reduzido a um terço, MILITARIZADO e os seus dirigentes sindicais submetidos a um processo de CORRUPÇÃO, para a empresa lhes eliminar o prestígio, que poucos resistiram. Defendermos o emprego e a comarca é, SOBRETUDO, reivindicar e, SOBRETUDO, reiteramos, MOBILIZAR PERMANENTEMENTE para recuperar ASTANO para a construção naval convencional e/ou transporte marítimo. Isto não tem nada a ver, comparem com a convocatória de Vigo, e mesmo colide com reivindicar «Centro Tecnológico Naval, Decreto do Carvão, Derrogação do Concurso Eólico, Centrais de Biomassa, Empresas de Biodiesel, saneamento da Ria, infraestruturas, AVE, corredor da costa, parque empresarial, etc. e mesmo privatizações de serviços públicos que eliminam postos de trabalho», reivindicações mais empresariais do que sindicais, porque OCULTAM ASTANO e porque o estaleiro naval recuperado criaria muitos mais de 18.000 empregos apenas aplicando as competências estatutárias para um Plano de Desenvolvimento para a Zona Deprimida que Ferrol é, como já mostramos, demonstramos, publicamos e propagandeamos ao BNG e RUMBO 21, de rumo espanhol e contrário ao compromisso público com a comarca de Ferrol do Anjo Quintana e o BNG, quer dizer, ASTANO PÚBLICO, GALEGO E DO OPERARIADO. É mais, o BNG e RUMBO 21 preferiram como representante um TNT da Bazan que concorrera às eleições municipais com o «Pata», um dos maiores inimigos do operariado de ASTANO, do que qualquer trabalhador ou trabalhadora do estaleiro naval, e tinham muito onde escolher, milhares; e preferiram uma proposição de lei para privatizar e romper ASTANO em vez de obrigar os governos galego, espanhol e europeu, a meio da mobilização operária, a romper a PROIBIÇÃO à construção naval só para favorecer o MONOPÓLIO MUNDIAL de contratação e construção de transporte marítimo que os EUA, FMI, etc. determinaram para três estaleiros navais da Coreia do Sul, Hyundai, Daewoo e Samsung. È mais, BNG e RUMBO 21 foram contra a queixa que tínhamos apresentado no Tribunal Europeu dos Direitos Humanos de Estrasburgo que obrigaria a RECUPERAR ASTANO caso sentença favorável que não aconteceu porque temos o inimigo na casa. E isso não é novo porque historicamente podemos encontrar a firma de Cordero Novo a representar a CIG, acompanhada da de CCOO, UGT e USO, em inúmeros acordos que limitaram a capacidade produtiva das factorias da Ria, contrários à recuperação de ASTANO, ao operariado, ao emprego e à comarca enquanto outros organizávamos pessoas despedidas para lutar pelo reingresso e recuperar ASTANO e fomos denunciados por Telhado Sandez a nome da CIG em La Voz de Galicia porque levávamos os «trabalhadores a um beco». Favorecer Cádis contra Ferrol já o fazia Franco construindo o estaleiro naval de Puerto Real para acabar com ASTANO. Hoje podemos-lhe acrescentar o favorecer Vigo contra Ferrol e mesmo As Pontes impedir o desenvolvimento de Ferrol, particularmente recuperar ASTANO. Tudo, não é mais do que a velha, permanente e nova política contra a Galiza e o seu proletariado dos capitalistas espanhóis, os seus governos, os seus partidos e os seus lugar-tenentes sindicais, a política do DIVIDE ET IMPERA, enfrentar um operariado com outro, as nações entre si e dentro da Galiza, A Crunha contra Vigo e Ferrol, Vigo contra Ferrol e os de Carril contra os de Rianjo. A questão é que fazer? O que temos nós que fazer? Na nossa opinião, contra o DIVIDE ET IMPERA, o que nós temos de fazer é UNIDADE E IMPERARMOS nós a meio do combate permanente; não é paralisar toda luta e tocar a corneta justo antes dos processos eleitorais e só antes; não é a luta ISOLADA duma empresa ou centro de trabalho, não, é a LUTA UNIDA SOLIDÁRIA do operariado de todas as empresas ou centros de trabalho de toda Galiza e não apenas submetidas a EREs, a despedimentos maciços, quadros de pessoal inteiros; é a luta por que o operariado se apropria das empresas para continuar a produzir EXIGINDO, lutando, o financiamento pertinente dos governos galego, espanhol, europeu, etc. É a luta UNIDA SOLIDÁRIA E ORGANIZADA das pessoas desempregadas, em precariedade, das que lhes reduzem os salários e as pensões, das que lhes sobem os preços do combustível, das que lhes reduzem o poder de compra, das que esperam para serem operadas enquanto Fraga e Esperança Aguirre não passam pelas listagens de espera, das mulheres às que Ferro e outros ginecólogos objetores dirigidos por Perez de Mendanha lhes ESPOLIAM com danos psicofisicos o seu direito a abortar em Arquiteto Marcide. A comarca de Ferrol leva mais de um quarto de século em estado de EMERGÊNCIA porque o operariado de ASTANO era a coluna vertebral que garantia DEMOCRACIA na Galiza, só que agora o estado de EMERGÊNCIA NACIONAL em que está a Galiza é devido a uma imponente ofensiva do exército de mercenários pagados com verbas públicas pelo PP para, a meio da FRAUDE ELEITORAL, terem mais poder para ESCRAVIZAR-NOS a nós e DESTRUIR a Nossa Terra e perante isso só cabe organizar o povo galego UNIDO na Assembleia Nacional da Galiza, pessoas, entidades e instituições, sem excluir ninguém, para a derrocada do governo de Feijó a meio da INSURREIÇÃO.
Em Ferrol, a oitenta anos da proclamação da República, Quinta-Feira, 14 de Abril de 2011 COMISSÃO PARA A REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL
2 comentários:
Dejese de mentir¡¡¡,dejese de mentir sr Zebral,firme sus escritos si aún le queda algo de verguenza,porque lo que no tiene es verguenza para escribir toda esa traca de zarandajas.
Galicia no es portugal,sr Zebral,por mucho que le pese,si quiere vivr como un portugues vayase para allá.
Ni sus costumbres ni su gastronomía son iguales a la nuestra,que manía tiene.
mucho critica al bloque y a la cig,pero simepre anda revoloteando alredeor de ellos,como las moscas...
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