quarta-feira, 15 de abril de 2015

O OCASO DOS SINDICATOS (distribuídas 400 folhas às 13h00-14h30 da segunda-feira, 13 de abril de 2015 na porta da Bazan rua Taxonera)


O que são os sindicatos? Divisão sindical. O que é a divisão sindical? Divisão da Classe Obreira. Eis o que querem os capitalistas: Divisão da Classe Obreira. Eis o que os capitalistas querem: Divisão Sindical. Eis o que os capitalistas promovem: Divisão Sindical para DIVIDIR à classe obreira, para melhor a DOMINAR, EXPLORAR, ESPOLIAR e garantirem os maiores LUCROS para financiar mais e mais GUERRAS DE RAPINA. Vejam o caso da anglo-holandesa Shell, a segunda no mundo, a primeira contra ASTANO CONSTRUIR BARCOS, contra a Galiza. Qual o COMBATE ESTRATÉGICO dos capitalistas: DIVIDIR a classe obreira organizando, financiando, penetrando, comprando, corrompendo sindicatos mesmo criando sindicatos, a DIVISÃO SINDICAL. Os capitalistas para o seu COMBATE ESTRATÉGICO contra a classe obreira, GUERRA DE CLASSE, contam com o aparelho do Estado, com os seus corpos COERCITIVOS, hoje muito acrescentados e eficazes: os média e mesmo os sindicatos. Desde o Estatuto dos Trabalhadores de 1980 até à Reforma Laboral de 2012, os sindicatos existentes são o resultado dos Pactos da Moncloa em que o PCE e o resto entregaram tudo ao franquismo, entregaram particularmente à classe obreira e à nação galega com todo o seu património organizativo e de combate DERROTADOR DO FRANQUISMO: A UNIDADE DA CLASSE EM COMBATE organizado pela pertinente e DEMOCRÁTICA COMISSÃO OBREIRA integrada pelas obreiras e obreiros mais honrados e combativos ELEITOS diretamente na Assembleia Operária e à representar.

A UNIDADE DA CLASSE EM COMBATE e a sua organização foi entregue em troca da DIVISÃO SINDICAL com a PATRANHA da Liberdade Sindical, Sindicatos Livres, a legalização dos sindicatos. Eis a origem e a contradição dos sindicatos no Reino da Espanha. Estamos a falar de UGT, CCOO, ELA-STB. E o resto? No ronsel do navio... Willy Brandt em fevereiro de 1972 defendia SINDICATOS LIVRES para a Espanha de Franco com o ronsel de obreiros assassinados em Granada (3), Erándio (2), Eibar, Barcelona, Madrid (1) depois Ferrol (2), Gasteiz (5) e o interminável ronsel de assassinatos ditos «acidentes» de trabalho sempre IMPUNES, a paralisia da sentença relativa as quatro pessoas assassinadas há uns anos.

Perdemos a UNIÃO DA CLASSE EM COMBATE para nos perdermos na DIVISÃO da Classe Obreira SEM COMBATE. O I, II, III e IV Convénios de Navantia são, em nossa opinião, um esclarecido exemplo da IMENSA PERDA para a classe obreira de entregar a UNIDADE DA CLASSE EM COMBATE em troca da DIVISÃO SINDICAL SEM COMBATE. Estamos a falar de UMA DÉCADA ou de três lustros se referenciarmos no XXI Convénio da Bazan no BOE de 17 de outubro de 2000.

Faz-se tudo muito mais INDIGNANTE se compararmos o de hoje com o do berço da UNIDADE DA CLASSE EM COMBATE organizado pela pertinente e DEMOCRÁTICA COMISSÃO OBREIRA integrada pelas obreiras e obreiros mais honrados e combativos ELEITOS diretamente pela Assembleia Operária e à representar: 10 de Março de 1972. A nosso ver a leitura do livro de Rosa Cal acerca dos sucessos em 10 de março de 1972 é obrigada para o operariado, para saber que a situação que estamos a viver hoje nos estaleiros navais da Ria de Ferrol é parecidíssima à que se viveu naquela altura e que a SOLUÇÃO para sair desta gaiola é simplesmente elaborarmos uma tabela ou caderno reivindicativo para UNIR, organizar e mobilizar à classe obreira seja qual for a sua situação [emprego, desemprego, precariedade, pensionista, mulheres, jovens] cujo primeiro ponto tem de ser 1. ASTANO A CONSTRUIR BARCOS, EMPREGO (10.000 empregos), 2. Fuso horário que nos pertence, o de Portugal, 3. Salário SUFICIENTE, 800 €; ninguém [pensionistas, pessoas desempregadas...] cobrará menos, 4. Aumentos linhais de 200 €/mês [consultado economista responde, «por muito que reivindiqueis sempre será muito menor do que o resgate dos bancos»], 5. Jornada de 35 horas, 6. Jubilação voluntária aos 60 anos com 100 % do salário real; adequar horários e trabalho depois dos 60 anos com 100 % do salário real, 7. Caso doença ou acidente, 100 % do salário real, 8. Comedor e economato, 9. Um mês de férias em julho-agosto, etc.

É responsabilidade, sobretudo, do operariado de Bazan MOTORIZAR a defesa deste caderno reivindicativo realizando assembleias PREVIAMENTE ANUNCIADAS fora da porta da rua Taxonera à entrada ao trabalho, dentro nos vestiários, por trabalho, grémios, etc. Assembleias com voz e voto para todo o mundo para debate e mobilização. URGE A MOBILIZAÇÃO porque a monarquia e os seus governos afundam-se no oceano da CORRUPÇÃO e pretendem MANTER O PODER A MEIO DA FRAUDE ELEITORAL COM FINANCIAMENTO DO QUE NOS ROUBAM (Taxa da água), pretendem ANULAR COM AS ELEIÇÕES, AS MOBILIZAÇÕES que os derrocariam, com o concurso dos sindicatos submetidos todos à armadilha ELEITORAL. Exigir responsabilidades pelos crimes franquistas IMPUNES contra a classe obreira é um nosso dever. Pedimos assineis escrito para a juíza argentina SERVINI investigar, julgar e condenar os responsáveis pelos crimes do franquismo desde 1936 até ao dia de hoje, os cometidos o 10 de março de 1972 e o que ainda causa vítimas, o GENOCÍDIO DO AMIANTO. Tudo fazendo parte da nossa causa, a causa obreira e da Galiza cuja liberdade nacional unida a Portugal triunfará com a INSURREIÇÃO.                 
Em Ferrol, sexta-feira, 10 de abril de 2015

COMISSÃO PARA A REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL






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