quarta-feira, 15 de abril de 2015

TEMOS UMA BOA POSIÇÃO PARA O COMBATE COM ÊXITO (distribuídas 400 folhas às 13h00-14h30 da sexta-feira, 27 de março de 2015 na porta da Bazan rua Taxonera)



Qualquer pessoa proletária sabe que o SISTEMA CAPITALISTA é culpável das mortes nos mal ditos «acidentes» de trabalho. Falar de CAUTELA (I. Naveiras) e de PRECARIEDADE SIM mas na segurança NÃO! (Lito) é dar aços aos do IV Reich, os que NEGOCIARAM e assinaram o IV Convénio, para bradarem que eles e elas CUMPREM A LEI DE SEGURANÇA, porque a culpa é do trabalhador. Presidente e secretário do Comité de Empresa tinham de se DEMITIREM. O valor da vida do operariado é como o valor dos milhões de vidas perdidas nas guerras do capital contra o Iraque, a Líbia, a Síria: minuto de silêncio do Pata e do renegado Parrulo pelas vidas dos do Airbus e silêncio sem minuto pela morte de dous operários galegos, um de perto, outro mineiro do Berço.

Os do IV Reich e do IV Convénio NÃO NATO, mas aplicado de facto, cujo não-nascimento dura desde o 17 de março de 2010, sabem bem como embaçar a classe obreira para durante mais de CINCO ANOS, um lustro, IMPEDIR qualquer melhora, melhor dito, SUMIR à classe obreira numa perda de direitos IMENSA em todos os terrenos.

E a culpa de quem é? Dos e das quase paritárias (4 mulheres, 5 homens) representantes da Direção de Navantia SA, da SEPI, do Mº da Defesa e do governo do franquismo narcotraficante do PP encabeçado por Rajoy. PP que continua sem ser ILEGALIZADO graças ao Poder Judicial às suas ordens como fica de relevo na Galiza.

E da representação dos trabalhadores (nenhuma mulher)? José António Oliva Gomez provocou a INDIGNAÇÃO geral ao ser elevado pelo IV Reich à categoria dos e das do Reich, Chefe de Pessoal dos estaleiros navais da Baía de Cádis. Temos muitos mais casos de «PREMIADOS», Carlos Pinheiro Freire, Inácio Fernández Tojo (presidente da CES) e poderíamos continuar mas a questão não é como a conta Rafael Pilhado Liste cuja AMNÉSIA lhe leva a «esquecer» as suas responsabilidades pessoais e políticas para chegarmos ao nível de CORRUPÇÃO SINDICAL que padecemos. A política de Reconciliação Nacional que, segundo ele, não era para RECONCILIAR-SE COM O FRANQUISMO. Os Pactos da Moncloa para lhe entregar ao franquismo, ele, o seu partido, o seu sindicato, TUDO o que a classe obreira, a Comissão Obreira da Bazan, da que ele fazia parte, conquistaram em 10 de março de 1972 e durante décadas com as vidas e as mortes de muitas e muitos dos nossos melhores. Os Acordos da Castelhana com I. Marim de CCOO. O Decreto de Reconversão Naval do PSOE contra ASTANO apoiado pela UGT e CCOO com ele dentro e dentro do PSOE depois. AS TRÊS GREVES GERAIS de 1984 em que CCOO determinou em 12 de abril de 1985 entregar o operariado de ASTANO e Ferrol ao aniquilamento e a ruína de hoje, também a Bazan. Ano a ano, década a década o espírito de Rafael Pilhado Liste, o seu partido, os seus partidos, o seu sindicato e tudo ele foram determinantes como lugar-tenentes da classe capitalista, lugar-tenentes do franquismo, para a classe obreira ROERMOS mais quarenta anos de franquismo sem Franco, mais quarenta anos de TIRANIA CAPITALISTA, de entregar Ferrol e à Galiza inteira ao mais feroz e desapiedado COLONIALISMO, como o português na África, colonialismo madrileno, basco, catalão, europeu e mundial.

A mesma entrega, a mesma ajuda ao PP, que estão a fazer os da dita Plataforma contra as TAXAS da água encabeçados por A. Carro-de-Éguas, grandes e com ÊXITO organizadores do FRACASSO DA MOBILIZAÇÃO OBREIRA, sempre contra nós, contra a organização e mobilização de 30.000 contratantes da água. O JMRei e PP são LADRÕES, ROUBAM AS TAXAS. Portanto NÃO PAGAR e apelar para NÃO PAGAR é o primeiro DEVER e acompanhando esse, O DEVER DE MOBILIZAR milhares para EXPULSAR DO CONCELHO os que ESPOLIAM o que é de todos e governarmos nós o que nos pertence. Isso significa que todas e cada uma das pessoas temos de assumir a nossa responsabilidade e nos organizar e mobilizar quer no caso das taxas quer no caso de Bazan e ASTANO.

É precisa, perentória, a reivindicação ESPECÍFICA, permanente, de ASTANO CONSTRUIR BARCOS. São precisas assembleias por grémios, lugares de trabalho, no interior dos estaleiros navais para elaborar entre todos uma tabela reivindicativa que contemple todas as situações da classe obreira no seu conjunto, a nossa classe obreira. Tem de haver assembleias ANUNCIADAS nas portas dos estaleiros navais para a participação das pessoas de fora. Têm de ser eleitos as companheiras e os companheiros mais honrados e combativos para representação, uma COMISSÃO OBREIRA. Têm de ser tomadas iniciativas para forçar a demissão deste Comité de Empresa e forçar novas eleições sindicais. Tem de haver mobilização, iniciativas para acabar com o Oliva, para exigir do IV Reich não agir contra as pessoas afetadas pelo amianto, a retirada do recurso no Tribunal Supremo, aplicar de imediato o III Convénio e negociar um outro sem se sujeitar às leis que constrangem à classe obreira mais do que no franquismo, CONFRONTAMOS diretamente com o governo, para conquistarmos a DEMOCRACIA OPERÁRIA, o que nós decidirmos em assembleias sem qualquer autolimitação porque por muito que reivindiquemos em investimentos para ASTANO CONSTRUIR BARCOS, salário mínimo grego, redução de jornada, 35 horas semanais, subsídio de desemprego e pensões não menos de 750 €, por muito que reivindiquemos SEMPRE SERÁ MUITO MENOR DO QUE O RESGATE AOS BANCOS, OS LUCROS das grandes empresas que como ENDESA ou Telefónica pagam salários com fundos do INEM...

Temos de denunciar a repressão franquista que continua: carro matrícula 7944 faz amago de nos atropelar aquando estamos a distribuir panfletos na porta da rua Taxonera. Perseguição policial: desde o dia 27 de maio de 2012 que começamos a luta das «preferentes», cada semana nos apareciam os dous de sempre e mais, o dito Cainços e outro de camisa azul, até ontem mesmo perante ABANCA, na rua Galiano com pancarta ASTANO CONSTRUIR BARCOS. O assédio sexual é DELITO. O policial NÃO!

São tempos de assumirmos responsabilidades, não utilizarmos escusas e participarmos no INEVITÁVEL combate contra o capitalismo que o tem muito mal, daí a grande atividade dos lugar-tenentes da classe capitalista para inatividade da classe obreira; em Bazan, em ASTANO, em Ferrol temos uma boa posição para o combate com ÊXITO, para o COMBATE PELO SOCIALISMO que chegará a meio da INSURREIÇÃO.
Em Ferrol, sexta-feira, 27 de março de 2015

COMISSÃO PARA A REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL

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