sexta-feira, 17 de outubro de 2008

RACISMO E ACADEMIA GALEGA DA LÍNGUA PORTUGUESA (distribuídas 200 folhas às 13 h. da Quarta-Feira, 15 de Outubro de 2008 na porta Taxonera da Bazan)

A identidade espanhola RACISTA de dois notáveis alegados «nacionalistas galegos», Xesús Alonso Montero (RAG) e Xosé Carlos Caneiro (pag. 48 e 16 de «La Voz de Galicia» de 7 e 8 de Outubro respectivamente) fica de relevo nos qualificativos NEGATIVOS de jornalista «escreve-barato-cobra-caro» do desprezo indignado do «Gusê Carlos»: «grotesco e escandaloso (segunda e terceira palavra), desaparición do galego, dano imenso, pérfida, lapidados ideologicamente, lamentável, funesto, etc.» ou do mais fino do «Gasús» afirmando em Ferrol perante a tarefa de Fontenla Leal [verbo do grão Camões igual a fala de Breogão] ser melhor a ORTOGRAFIA do inglês para o galego do que a tradicional e/ou portuguesa.
A constituição da Academia Galega da Língua Portuguesa (AGLP) produz reacções de RACISMO desbocado contra a nossa própria língua porque a sua ORTOGRAFIA, LÉXICO E FONÉTICA são IDÊNTICAS às do português de 230 milhões de seres humanos no mundo integrados na Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, identidade linguística galego-portuguesa que permaneceu durante séculos até hoje embora o intuito do imperialismo espanhol sempre coligado com o internacional de EXTERMINAR essa identidade da Galiza com Portugal a meio de genocídios, linguicídio, colonização e colonos exteriores e interiores como Alonso Montero, Caneiro e muitos outros, bem pagos pela «FE NOSA EM FRANCO» para elaborar a doutrina que justifique a meio de grandes PATRANHAS A ESPOLIAÇÃO DA GALIZA, caso do Ramón Lorenzo e Cia, a mais daninha das quais é NEGAR A IDENTIDADE linguística do galego e o português desde o século XIV invertendo, como bóos nazistas, a realidade das dificuldades que cria não a milhares e milhares de crianças obrigadas pela força a receber aulas em ESPANHOL mas também a toda a população galega, A CENSURA BRUTAL E MENTIRA de tudo o relativo à nossa idiossincrasia, por exemplo a ORTOGRAFIA tradicional, secular da nossa língua que não é outra que na que estás a ler. A morte súbita do galego leva séculos produzindo-se pela via do genocídio e o linguicídio, de eliminar à força a sua ortografia, léxico e fonética para a substituir pela do castelhano e/ou espanhol para as tornar «diferentes» do português e a erigir em «entidade desde a que há que construir o idioma culto e escolar» [como se o idioma culto e escolar do galego não levara séculos construído por exemplo na Universidade de Salamanca], quer dizer, a morte súbita do galego como paradigma culto e escolar: a necrofilia linguística, «o Viva la Muerte», como catão das nossas crianças e não apenas; a resultante actual do linguicídio, «o galego existente», como norma culta para os nossos letrados e literatas. Com a IDENTIDADE do galego e o português, «com essa medida o que se salva na Galiza é o português mas não não para uma dúzia de eruditos, os que se salvam são os utentes de português de Baio, Vimianço, Finisterra, do bairro de Figueiras em Compostela, etc. os do dito «galego seseante» que conservam o léxico e a fonética do português nomeadamente os denominados sibilantes que veriam e ouviriam OFICIALIZADA E IDENTIFICADA a sua fala e reconhecidos os seus direitos linguísticos particularmente o de se ALFABETIZAR e com a ORTOGRAFIA da sua própria língua.
Jesus Alonso Montero MENTE quando afirma que ele não é nacionalista, É NACIONALISTA ESPANHOL como os franquistas e portanto RACISTA contra si próprio e contra a sua gente, infelizmente: RECTIFICAR-É-DE-SÁBIOS-FELIZMENTE! E nós queremos que 4,2 milhões de pessoas galegas onde quer que estejam e seja qual for a sua condição VEJAM RECONHECIDA NA LEI A SUA IDENTIDADE E OS SEUS DIREITOS TODOS, o de viver e trabalhar na terra onde nasceram e o de serem ALFABETIZADOS na sua própria língua, quer dizer, aceder SEM QUALQUER CENSURA ao conhecimento da língua e a história COMUM da Galiza e Portugal questão extensível embora diferente aos galegos do sul nomeadamente às pessoas portuguesas na emigração e aos 230 milhões das que integram a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, a imensa maioria pobres.

Colocados os RACISTAS no seu lugar, cumpre agora analisar a Academia Galega da Língua Portuguesa e os seus objectivos dentre os quais não encontramos os que mais interessam à população galega particularmente a trabalhadora como sujeito de direitos: ALFABETIZAÇÃO na sua própria língua idêntica do português, contribuir para que o presidente da Junta solicite o ingresso da Galiza na CPLP com Estatuto de Observador Associado e a própria AGLP solicitar o seu ingresso na CPLP com Estatuto de Observador Consultivo porque a Lusofonia [7 vezes no Editorial] tem felizmente a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa. Se estas tarefas não forem priorizadas de imediato, coisa que vimos reiterando durante mais de um decénio, a Galiza estará mais um outro a mercê do RACISMO espanhol e não só para continuar a sua ESPOLIAÇÃO E ANALFABETIZAÇÃO. Para além disso se a AGLP não rectifica o velho labor de excluir e anatemizar, do que foram vítimas alguns dos que a integram, nasce sem a fortaleza precisa para VENCER numa luta na que é necessária a maior UNIÃO na Galiza e na CPLP constituída em Lisboa com representação operária galega; eis outro dos objectivos não marcados, explicitados; uma Academia Galega da Língua Portuguesa precisa da força e a iniciativa do operariado e as classes trabalhadoras galegas quer no campo quer no mar; que a AGLP seja a Academia do operariado, os homens e as mulheres camponesas e pescadoras galegas é PRIMORDIAL. Se não erguemos a bandeira do nosso Paulo Freire e a sua Pedagogia para as Pessoas Oprimidas [da nossa língua, NÓS] para ALFABETIZAR e não apenas; se o abraço FRATERNAL do vice-presidente da Junta, Anjo Quintana, não se torna na ALFABETIZAÇÃO dos próprios Conselheiros do BNG e o resto do governo galego; se a militância do BNG E AS SUAS ENTIDADES não abraçam FRATERNALMENTE A ORTOGRAFIA secular do galego e não apenas para a estender ao resto da população [ALFABETIZAR]; se (...) continuaremos na necrofilia linguística, no «Viva la Muerte» da nossa língua; há anos que nós nos propusemos demonstrar aos «amigos» que o operariado de ASTANO e a Bazan, ferrolano e não só, leria em português num exercício de ALFABETIZAÇÃO quotidiano com cada panfleto distribuído a pessoas SATURADAS E CANSAS pelo excesso de trabalho porque confiávamos, confiamos e confiaremos no operariado e no Povo galego como Castelão; feita a demonstração, hoje os tempos requerem MULTIPLICAR esse nosso TRABALHO para que a Galiza VIVA e a VIDA da Galiza, com certeza, está na Comunidade dos Países de Língua Portuguesa: AMIZADE E COOPERAÇÃO FRATERNA PARA A VIDA.
Em Ferrol, Quarta-Feira, 15 de Outubro de 2008
COMISSÃO PARA A REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL



Sem comentários: