terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

ASSEMBLEIA NACIONAL DA GALIZA (distribuídas mil folhas Domingo, 17 de Fevereiro de 2008 em Compostela, manifestação Galiza não se vende)

Achamos que é uma URGENTE necessidade e que a Galiza está madura para criar um ponto de encontro onde falar para determinar e mobilizar: isso seria a ASSEMBLEIA NACIONAL DA GALIZA (ANGZ) que, sem excluir ninguém, integraria pessoas, entidades e instituições, ultrapassando a Plataforma Cidadã «Nunca Mais», o referente unânime, o mais possante, o mais eficaz que a meio da mobilização forçou o «Plano Galicia» ao governo de Aznar e o Parlamento Europeu para instar a Comissão Europeia a implementar a Resolução do 23 de Setembro de 2003, nada menos! até que o BNG, e a não existência da ANGZ, a «encauzou» e matou: «letargo» activo!
A Comissão de Estudo de Reforma do Estatuto de Autonomia criada pelo Parlamento Galego evidenciou um significativo e maioritário apoio para legalizar a nação que a Galiza é e, mais uma vez, o BNG, o PSOE, e a não existência da ANGZ, não mobilizaram a cidadania contra os inimigos da Galiza, os nazistas do PP que sabotaram, sabotam e sabotarão, legalizar a nação que a Galiza é.
Quando o Parlamento Espanhol discrimina gravemente à Galiza negando-lhe ao BNG formar grupo parlamentar, cumprindo-se o rigor racista espanhol «y a los gallegos no!», o BNG não mobiliza e a Galiza não pode responder porque não conta com uma Assembleia Nacional da Galiza.
Quando a Galiza é espoliada da sua representação no Parlamento Europeu, o espoliado não é Camilo Nogueira nem o BNG, é a Galiza, através da contagem fraudulenta dos votos da extrema-direita para lhos atribuir, votos e deputado, ao PP, o BNG não responde e a Galiza também não porque não existe uma Assembleia Nacional da Galiza. Mayor Oreja estabeleceu o rango da Galiza no PE: é uma questão de Estado, ao que nós acrescentamos que a questão da Galiza ultrapassou o estado espanhol para se tornar uma questão europeia e mesmo mundial, depois da Resolução do PE do 23 de Setembro de 2003, apenas por isso: porque nós levamos desde 1995 colocando a questão da Galiza nos foros internacionais particularmente na ONU desde 1995 e tentando integrar a Galiza na Comunidade dos Países de Língua Portuguesa desde 1996 para, doze anos depois, em 25 de Janeiro de 2008, o Secretário-Geral de Relações Internacionais da Junta da Galiza, se reunir em Lisboa com o Secretário Executivo da CPLP para integrar a Galiza... Sob licença do governo espanhol!
Quando à cidadania da Galiza se lhe espolia nas próprias leis espanholas do seu direito a eleger a sua representação política, e isto acontece desde 1812, com fraude e trampa permanente e actual, a Assembleia Nacional da Galiza pode e deve exercer a genuína representação democrática da Galiza cara ao interior e cara ao mundo, sobretudo porque são o BNG e outras forças galegas à sua esquerda as espoliadas em benefício das forças espanholas PP-PSOE e a muita distância, EU cuja coordenadora nacional, Iolanda Dias, milionária tenenta de alcaide de Ferrol com mais de 50.000 €/ano, vereadora de Cultura, conseguiu os brados de VITÓRIA do nacional-catolicismo espanhol ao aumentar o financiamento a 70.000 € para a sua grande celebração do genocídio republicano galego: a Semana Santa de Ferrol; o falangista fuzilador Alfredo Arcos, no céu, e a sua filhinha Meca Arcos toleiam de contentes com Iolanda Dias e apoiantes de EU-PSOE. O poder do fascismo espanhol que determina tudo na Galiza reside em Ferrol que é onde a população galega recebe as estratégicas maiores agressões porque preso Ferrol, presa a Galiza; e Ferrol recebe muitas mais agressões que a de REGANOSA e a Galiza muitas mais das que se denunciam na «Rede a Galiza não se Vende» e muitas mais das que se denunciam no «Foro Social Galego»; à Galiza, à sua população, nega-se-lhe o direito a trabalhar, a produzir, estratégico exemplo: ASTANO, forçando ao exílio a muitas mais de 25 pessoas/dia nos últimos dois anos, ao seu bem-estar, saúde e VIDA; espoliam os seus recursos naturais, ENDESA-FENOSA-EÓLICA, manipula-se drasticamente a sua climatologia para tortura colectiva da população e um sem fim de coitas que apenas a GALIZA UNIDA E SOLIDÁRIA na Assembleia Nacional da Galiza pode DIAGNOSTICAR E REMEDIAR, pondo em primeiro plano a reivindicação POLÍTICA NACIONAL que é a que tudo determina, a Livre Determinação, a Independência, o Desenvolvimento e contra toda opressão CONCENTRAR O VOTO NO BNG para exercermos, a GALIZA UNIDA COM PORTUGAL, o direito de INSURREIÇÃO.

Na Galiza, Domingo, 17 Fevereiro 2008
COMISSÃO PARA A REUNIFICAÇÃO NACIONAL DA GALIZA E PORTUGAL

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